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sábado, 21 de novembro de 2020

DO FUNDO DO BAÚ: FILMES


 Esta semana o prezado Helio Ribeiro deu uma sugestão: por que não exibir filmetes por aqui? Achei interessante e hoje vamos fazer um teste de como funciona.

Agradeço a sugestão do Helio.

Abaixo nova tentativa enviada pelo Helio para ver se funciona no iPhone.



sexta-feira, 20 de novembro de 2020

TIJUCA TÊNIS CLUBE

Fundado em 11/06/1915 o Tijuca Tênis Clube ocupa toda a área compreendida numa extensa faixa entre a Rua Conde de Bonfim e a Rua Desembargador Isidro. Na foto acima vemos o Tijuca Tênis Clube em 1950, o que pouca gente conheceu haja vista a grande transformação ocorrida nos anos 60 com a construção da nova sede.  Em primeiro plano a torre da igreja dos Sagrados Corações na Rua Conde de Bonfim. À esquerda a Rua Desembargador Isidro e, no alto e mais ou menos no meio da foto, um prédio na esquina com a Rua Enes de Souza. No meio e no alto vê-se o Convento e Igreja Bom Pastor. 


Vemos as instalações do Tijuca Tênis Clube já depois das reformas dos anos 60 e, ao fundo, a igreja dos Sagrados Corações, inaugurada em 1936.

Foto de 1972 mostrando a  construção do parque aquático do Tijuca Tênis Clube.


                                    Aspecto da piscina do Tijuca Tênis Clube em 1958.

                  As candidatas ao título de "Rainha do Tijuca", Marília e Déia, no ano de 1958.

Segundo o Correio da Manhã este seria um dos projetos para a reforma dos anos 60.

Segundo um comentarista tijucano a Rua Conde de Bonfim se chamava "Estrada do Andaraí Pequeno"; a região do Tijuca Tênis Clube se incluía na "chácara do Portão Vermelho"; a região da Barão de Mesquita próximo ao Sesc era chamada de "Andaraí"; a região da Pereira Nunes era chamada de "Aldeia Campista"; e a Tijuca propriamente dita se iniciava na Conde de Bonfim a partir da Rua Uruguai, e era um bairro bem menor do que é atualmente.

 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

IGREJINHA DE COPACABANA




 

Recebi um lote de fotos do prezado Ricardo Galeno, a quem o “Saudades do Rio” agradece. São fotos com uma tal qualidade que merecem ser revistas.

Vemos a “igrejinha”, Igreja de N.S. de Copacabana, erguida em torno de 1745 e demolida em 1918, para a construção do Forte de Copacabana.

O nome Copacabana aparece pela primeira vez no Plan de la Baye et du Port de Rio de Janeiro, de 1730, impresso em 1751, com acréscimos. Dele consta "Saco Penapan" (Sacopenapã = caminho dos socós, em tupi), para a orla e "Nossa Senhora de Copacabana" para a ponta da praia.  Mas em 1767, numa planta feita por Manoel Vieyra Leão, importante documento do período colonial, Copacabana era já toda a praia.

A devoção a N.S. de Copacabana vem do Peru onde os espanhóis substituíram o fetiche aborígine numa ilha de nome Copacabana, por uma Nossa Senhora de Copacabana. Não se sabe quem trouxe a imagem para o Brasil, nem quando, a não ser que a devoção remonta ao séc. XVI e que a imagem, mais tarde levada para Copacabana, esteve muito tempo na Igreja de N.S. de Bonsucesso, no Centro.

Em 1918, a igrejinha foi demolida. Segundo o jornal A Cidade, "Copacabana vai perder a sua poética igrejinha porque Marte, como Júpiter tonante, cheio de vontades assim o exige. Que os reliquiaristas recolham as lendas romanescas do pobre santuário, erguido muito próximo das ondas e um pouco distante dos homens, quando, outr´ora, no dobrar dos anos, conservavam n´alma - repleta de suave misticismo - a ilusão das primeiras crenças" (24/04/1918).

A imagem da padroeira acabou transferida para a Matriz da Praça Serzedelo Correia, como conta C.B.Gaspar.

O Posto 6 (que nem existe mais) deu o nome a esta extremidade de Copacabana, mas a região era anteriormente conhecida como “Praia da Igrejinha”.

A igrejinha foi demolida no Governo Hermes da Fonseca para a construção do Forte de Copacabana, que tomou todo o promontório. Com a indenização dada pelo Governo a Cúria construiu a igreja de N.S. da Paz, em Ipanema.

A vegetação que se nota na areia era característica das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, riquíssimas em siris e tatuís. Dos siris, duas espécies: a dos azuis e outra, de porte menor, de cor cinza, chamada maria-farinha. Era esta vegetação rasteira, à primeira vista insignificante, que impedia que a areia, pelo trabalho do vento, invadisse as poucas casas ali existentes, contam M.Rebelo e A. Bulhões.

PS: Armando Cavalcanti fez uma simpática música, nos tempos da Bossa Nova, homenageando a igrejinha e cantada pelo Wilson Simonal em seu primeiro LP e que pode ser ouvida em https://www.ouvirmusica.com.br/wilson-simonal/1530797/

"A noite já se foi / O dia já se fez / O sol iluminou / Manhã no Posto 6 / No altar da capelinha / O sino tilintou / Um toque de clarim / O forte despertou / Queimado pelo sol / No inverno e no verão / Recolhe o arrastão / O velho pescador / E a moça tão bonita / À sombra se deitou / Do guarda-sol multicor / Um milagre assim / Só pode ser Copacabana / Que consegue ter o seu jardim / Em plena areia à luz do sol".


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

CASA MAUÁ

Há pouco tempo o “Saudades do Rio” fez uma postagem sobre a Casa Mauá. Hoje, aproveitando a pesquisa de Rafael Bokor, complementamos aquela postagem.

A Casa Mauá, localizada na Avenida Rio Branco, nº 1, foi por cerca de sete décadas uma das mais belas construções do Centro do Rio de Janeiro.

Foi inaugurada na mesma época da Praça Mauá (1910) por isso, recebeu o nome de Casa Mauá. Tanto a construção quanto a praça receberam esse nome em homenagem a Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, pioneiro em várias áreas e um dos responsáveis pela criação do Banco do Brasil.

A Casa Mauá foi por décadas um edifício comercial com quatro andares de propriedade do Mosteiro de São Bento. Na década de 1970 o imóvel estava visivelmente deteriorado e os monges queriam um melhor aproveitamento comercial do terreno da Casa Mauá. Foi então demolida e em seu lugar foi erguido o enorme e espelhado Edifício RB1(Rio Branco 1), concluído em 1990, depois de sete anos de obras.

No lugar da fachada eclética da Casa Mauá surgiu uma torre pós-moderna de concreto e vidro só de escritórios e com 28 andares, dos quais 10 pavimentos são de garagem.














 

terça-feira, 17 de novembro de 2020

AV. NIEMEYER




O prezado Carlos Paiva garimpou as fotos de hoje, mas há poucas informações sobre o assunto.

 O ano do projeto é 1928, o local seria na Av. Niemeyer, proprietário A. Cordeiro e Silva, projeto de J. Baerlein.

Aparentemente não houve a construção do prédio e nem encontramos um terreno assim na Av. Niemeyer. Poderia ser perto do antigo Colégio Anglo-Brasileiro, ali onde funcionou o Colégio Stella Maris?

A planta indica dois apartamentos, um de 128m2 e outro de 152m2, com 4 quartos e grande sala, um só banheiro, como era típico da época.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

ARMEILLA

A coluna de ontem do Lauro Jardim n´O Globo tem a seguinte nota: “Existe um fotógrafo que retratou de forma deslumbrante o Rio do início do século XX, mas que passou em branco em todas as pesquisas até aqui. Parece algo impossível.

Mas é disso que trata o livro "Armeilla – um mestre esquecido da paisagem carioca" (Ed. Capivara), que tem lançamento previsto para este mês. Descoberta do colecionador Pedro Corrêa do Lago. Trata-se de A.C. Armeilla, um francês que Corrêa do Lago afiança ser o “elo perdido” entre Marc Ferrez e Augusto Malta.”

Pois o José Alberto C. Maia, grande conhecedor do Rio, me mandou as fotos  abaixo, de Armeilla, que ele já encontrou.

Aguardemos o livro.







 

domingo, 15 de novembro de 2020

ELEIÇÕES







Hoje é dia de votar. É a chance, ainda que pequena, de tentar mudar para melhor. 

O Rio merece bons administradores.