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sábado, 21 de julho de 2018

PRAIA DA LAGOA




 
Em fotos de Peter Fuss, Jean Manzon e do acervo do Correio da Manhã vemos a "praia da Lagoa".
 
Sim, havia areia e os moradores das vizinhanças iam com esteiras e barracas de praia tomar banho de sol na margem da Lagoa Rodrigo de Freitas. Infelizmente, como a água sempre foi imprópria para banho, raros eram os que mergulhavam.
 
O trecho em que havia mais areia ficava entre o Jardim de Alá e o Corte do Cantagalo, embora houvesse também outro trecho com areia nas vizinhanças do Clube Piraquê.
 
Eram comuns os passeios a cavalo pela orla da Lagoa, bem como competições de motonáutica, até o final dos anos 60. Na década de 70, com a duplicação das pistas da Av. Epitácio Pessoa e o aumento do tráfego por conta da abertura do Túnel Rebouças no final dos anos 60, tudo isto desapareceu.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

RIO

MANGUE

MONROE

AVENIDA

GLÓRIA

IATE

IATE

CASSINO ATLÂNTICO

IPANEMA/LEBLON

Fotogramas do filme https://www.youtube.com/watch?v=HMsj0k09eOE garimpados pelo Nickolas. Um passeio por uma cidade maravilhosa.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

PARC ROYAL







 
As fotos são do magazine Au Parc Royal, o mais "chic" da época no Rio de Janeiro do final do século XIX e início do século XX. As colorizadas, estupendas, são do Conde di Lido e do Reinaldo Elias.
Os anúncios diziam: “Armazens do Parc Royal - Os mais vastos do Brazil - Artigos de uso - Para senhoras, homens e crianças.  Exposições - Preços marcados - Entrada franca nos armazens-galerias e oficinas. Salões de descanço. Elegantes toilettes.”
No Largo de São Francisco havia dois prédios da Parc Royal que funcionaram juntos, provavelmente com departamentos distintos. Na atual Rua Ramalho Ortigão ficava a sede, em um prédio imponente. A filial funcionava onde é hoje o Edifício Patriarca.
Uma das fotos é de outra filial, a loja erguida em 1906 na Av. Central, chamada "Armazéns Au Parc Royal". Funcionava no prédio do “O Paiz”, onde depois foi construído o prédio da Generalli.
As instalações da Vasco Ortigão & Cia. Parc Royal estiveram instaladas desde 1875 (ano de sua fundação) no Largo de São Francisco, passando para um outro edificio bem na sua frente onde comportava 32 secções e perto de 500 funcionários (ao lado da Igreja de S. Domingos) até ao fatídico dia do incêndio que o destruiu. Foi em 09/07/1943. Cinco bombeiros morreram quando uma parte do prédio desmoronou no momento em que apagavam o incêndio e a loja acabou por encerrar as atividades.
Chegou a ter uma filial em Paris, na Rue Trevise. O total de seu efetivo superava um milhar de pessoas por volta de 1912.
Vasco Ortigão, proprietário da casa comercial "Parc Royal", era filho do escritor Ramalho Ortigão.
Numa das fotos vemos o interior de uma loja em 1911. A quantidade de seções era imensa, como se pode ver pelas placas de "miudezas de armarinho", "rendas, bordados, galões, guarnições", "fitas, luvas, leques", "cintos, ligas, bolças (sic), carteiras", "calçados senhoras", "galões, lenços", "vestidos criança", etc. Devia ser o programa da época visitar alguma dessas grandes lojas, num tempo bem diferente do estilo de um "shopping-center" de hoje.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

IGREJA DE SANTA RITA

A Igreja de Santa Rita de Cássia, no Largo de Santa Rita, em 1915.
A igreja em estilo barroco jesuítico, com decoração interna em estilo rococó, está localizada no Largo de Santa Rita, entre a Av. Marechal Floriano e a Rua Teófilo Otoni. As primeiras notícias de uma capela no local datam de 1710, tendo sido feita uma reforma da fachada em 1904 (logo após quase ter sido a igreja posta abaixo quando se alargou a Av. Marechal Floriano). Os cinco altares internos foram esculpidos entre 1753 e 1759. Há dois lampadários em prata atribuídos ao cinzel de Mestre Valentim. A imagem de Santa Rita data de 1765 e a de São José (ou Santo André) Avellino é de 1801. As obras de pintura da nave foram executadas pelo artista Comte no século XIX (descreveu M. Teixeira).
Segundo A. Mauricio, havia na sacristia, cavado na parede, um poço cuja água continha virtudes especiais contra doenças dos olhos. E, também ali ocorreu um fato inusitado: durante muitos anos foi uso enterrarem-se corpos nas igrejas. Um dia morreu um macaco de grande porte, a quem o dono dedicava grande estima. A peso de ouro comprou o sacristão e o sineiro e o animal foi sepultado na igreja. Descoberto o engodo, o povo se revoltou contra o dono do macaco, que teve que fugir. O macaco foi desenterrado e tomou destino conveniente...
Contam que foi Pereira Passos que poupou a igreja, pois já não lhe agradara ter que demolir a Igreja de São Joaquim para fazer a Marechal Floriano, mas não havia jeito. Já a de Santa Rita, que também deveria ser demolida, o Prefeito conseguiu flexionar a calha da rua e poupar o belo templo da destruição.
As torres ao fundo são da Igreja de São Pedro dos Clérigos, na esquina da Rua dos Ourives (atual Miguel Couto) com São Pedro, arrasada para a construção da Presidente Vargas.
PS: os que acompanharam o “Saudades do Rio” no Terra desfrutaram dos comentários do grande AG, um iconoclasta, grande publicitário, o “Barão de Santa Teresa”. Aí vai um deles, num “post” sobre a Igreja de Santa Rita:
“Luizíssima e consagradíssima figura,

Santa Rita de Cassia (Cascia) é daquelas figuras católicas que contando ninguém acredita. A moça por vontade do pai casou com um criminoso. Mas tanto rezou que o cara se converteu. Com ele teve dois filhos. Um dia mataram o marido da Rita e os filhos, juraram vingança. Mas Rita de novo agarrou-se com os santos e pediu: prefiro perder os filhos a ganhar dois vingadores na família. Não deu outra, logo depois os filhos morreram.
Aí ela resolveu se tornar freira mas não foi aceita porque não era mais virgem (?). Inconformada, ajoelhou-se na porta do convento rezou, rezou, rezou, e quando as freirinhas foram à missa de manhã, encontraram a Rita ajoelhada ao pé do altar com a porta da igreja ainda trancada. Será que o marido arrombador a ensinou...bem deixa prá lá.
Um dia pediu a Jesus que a acompanhasse na sua paixão. Jesus então mandou-lhe um espinho de sua coroa que se cravou na testa dela e daí aconteceu uma ferida pútrida (argh!). Nossa Rita, então, rejeitada por causa da ferida pútrida (argh!) resolveu ir a Roma (estamos falando de mil quatrocentos e alguma coisa) pedir ao Papa a indulgência dos seus pecados. Mas as freirinhas, mui amigas, não deixaram por causa da sua ferida pútrida (argh!).
Mais uma vez, Ritinha agarrou-se aos santos que lhe sararam a ferida do dia para noite e ela pode ir a Roma ver o Papa.
Deitada no leito de morte, pediu a uma freirinha amiga que ela fosse até sua casa pegar uma bela rosa que estava no jardim. A amiga pensou que Rita enlouquecera de vez, pois era alto inverno na Itália e estava tudo congelado. Mas foi assim mesmo e, para seu espanto, havia mesmo uma bela rosa no jardim.
Dias depois Rita de Cascia morreu e seu corpo permanece incorrupto até hoje no seu santuário em Cascia.
De quem ouvi essa história? De minha mãe. Que, diga-se de passagem, ficava fula da vida quando eu dizia que não existe religião mais espírita que a Católica...”

terça-feira, 17 de julho de 2018

ONDE É?

 
Um "onde é?" sem muita dificuldade.
 
Aquele prédio lá atrás, na esquina, que parece um bar, hoje é uma farmácia.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

COLÉGIO SION


A primeira foto (dos anos 50?) mostra o Colégio Sion, que fica na Rua Cosme Velho nº 98.
Na segunda foto, que lembra até uma cidade europeia, vemos alunas do Colégio Sion próximas ao famoso e belíssimo relógio do bairro da Glória, quando se preparavam para tomar o bonde em direção ao Largo dos Leões, em 1920. Certamente não conseguiram pegar o bonde que está parado pois já não havia lugares. Ou estariam aguardando um bonde especial?
As primeiras religiosas de Sion chegaram ao Brasil em outubro de 1888 e logo fundaram um colégio feminino no Rio de Janeiro, transferindo-se, em seguida, para Petrópolis. Em 1908, retornaram ao Rio de Janeiro e se estabeleceram à Rua São Salvador. O Colégio começou com dez alunas, mas em 1912 o prédio do bairro do Flamengo já não era suficiente para acomodar o número crescente de estudantes. Em novembro de 1925, a superiora do Rio transferiu a sede do externato para o Cosme Velho, onde permanece até hoje.
O Colégio, que já contava com muitas alunas, ganhou, então, novo impulso. Iniciou-se o sistema dos bondes especiais que traziam e levavam as alunas, bem como o regime de semi-internato, das 8h às 17h. É um dos mais tradicionais colégios do Rio.
O relógio da Glória é um "Krussman", de quatro mostradores. Conta Dunlop que, como não havia eletricidade no bairro ainda, quando o relógio foi instalado no início do século XX, a Prefeitura apelou para a Cia. Ferro Carris do Jardim Botânico. Entretanto, a Companhia verificou que todo o dispositivo do relógio foi estabelecido de maneira a receber subterraneamente a corrente, o que diferia do modo pelo qual a eletricidade chegava aos bondes. Querendo colaborar com a Prefeitura, mas resguardando seus interesses, mandou a seguinte comunicação: "Para não atrapalhar a inauguração a Empresa fará uma exceção, em caráter provisório, uma vez que fique estabelecido que se houver algum transtorno na nossa linha, resultante da derivação subterrânea de energia elétrica para aquele ponto, reserva-se a Companhia o direito de desligar a corrente, avisando-vos, oportunamente, para que vos digneis providenciar a fim de que seja feita de outra qualquer maneira a iluminação do referido relógio".

domingo, 15 de julho de 2018

FUTEBOL







 
Mais uma final de Copa do Mundo hoje. Quantos milhões ou talvez bilhões de pessoas assistirão a mais uma partida de futebol?
 
Será a 16ª que acompanho, primeiro pelo rádio, depois pela TV e ao vivo a de 2014.
 
É difícil explicar a paixão pelo futebol, mas começou cedo, inclusive com o interesse despertado por estas revistas aí de cima.
 
Quem ganhará hoje? A França, que tem um time com grandes destaques individuais e que é mortífera nos contra-ataques, ou a Croácia, com uns poucos craques, mas com uma busca incessante pela vitória?