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sábado, 11 de março de 2023

DO FUNDO DO BAÚ - AS PRIMEIRAS TVs DO RIO

Se hoje temos centenas de opções de canais de TV, até 1963 só tínhamos 4 canais de televisão no Rio.


O primeiro deles foi a TV Tupi, canal 6, inaugurada em 1951, 
com sede na Urca.

A foto é do programa "O céu é o limite", com J. Silvestre como condutor e Ilka Soares como ajudante. Fez grande sucesso.


Em 1955 foi inaugurada a TV Rio, canal 13, com sede no Posto 6, em Copacabana.

Logo no seu início fez a cobertura do Congresso Eucarístico Internacional, realizado no Aterro do Flamengo.


A TV Continental, canal 9, com sede em Laranjeiras, foi inaugurada em 1959. Na foto vemos uma cobertura jornalística desta emissora, em frente à Central do Brasil, provavelmente do último comício no Rio de João Goulart.

O dono da Continental, Rubens Berardo, foi assassinado há 50 anos durante um assalto à sua residência.


Vemos a flâmula comemorativa do 1º aniversário da TV Excelsior, canal 2, inaugurada em 1963, com sede na Rua Visconde de Pirajá, no local onde funcionou o Cinema Astória.

A Excelsior, à época de sua inauguração, contratou muitos artistas da TV Rio.


quinta-feira, 9 de março de 2023

CINEMAS ANTIGOS


O Cinema Centenário ficava na Rua Senador Eusébio nº 188 (renomeada e renumerada Praça Onze de Junho nº 212). Foi inaugurado em 1920, tinha 910 lugares e funcionou até 1954. O prédio foi desapropriado para as obras do metrô.

"Vingança de Budha" é um filme de 1932 com Edward G. Robinson (grande ator) e Loretta Young.



O Cinema Paris, ficava na Praça Tiradentes nº 42, no Centro. Tinha 518 lugares e funcionou de 1921 a 1941.

Esta versão de "A viúva alegre" é de 1934 e foi estrelada por Maurice Chevalier e Jeanette MacDonald.


O Cinema Sport da Péla funcionou em 1933, na Praça da República nº 69, no Centro. Era vizinho de um salão de Ping-Pong, Tiro ao Alvo e Bilhares. Devia ser um local interessante. 


Neste local da Tijuca, na Rua Conde de Bonfim, funcionou o Cinema Eskye, de 1956 a 1964. Tinha 1702 lugares. Em 1964 transformou-se no Tijuca Eskie e, depois, em 1988, no Tijuca 1 e Tijuca 2. O Lino e o Menezes devem ter frequentado...



O Cine Star Ipanema funcionou onde era o Cinema Bruni-Ipanema, na Rua Visconde de Pirajá nº 371, em Ipanema (na mesma calçada do Cinema Pax). Foi inaugurado em 1963 com 556 lugares, em 1971 passou a chamar-se Cine Roma Bruni, voltou a ser Cine Bruni Ipanema em 1980, transformou-se no Cine Star Ipanema em 1988. Hoje já não existe, mas a entrada da galeria mantém este mesmo aspecto da fotografia.

Fonte: "Palácios e Poeiras", de Alice Gonzaga.

quarta-feira, 8 de março de 2023

CASA HERMANNY

 

Vemos o prédio do Clube de Engenharia, que ficava na esquina 

da Av. Central com a Rua Sete de Setembro.

A loja com toldos brancos é a Casa Hermanny.

Esta foto e as abaixo foram enviadas pelo prezado Francisco 

Patricio. Mostram a "Casa Hermanny", uma loja que já era 

comentada nos jornais desde a primeira década do século XX e 

por muitas décadas depois.


A foto mostra um aspecto do interior da loja, com um aspecto 

formal. Combinava com as vestimentas dos cariocas daquela 

época.

Nesta foto podemos ter ideia da diversidade de artigos 

disponíveis. Um anúncio que se repetia nos jornais era o das 

"fundas  Brooks", importadas, para hérnias. Na vitrine uma 

série de estojos com navalhas e canivetes.


Outro ramo da loja era vender de tudo para consultórios 

dentários. Podemos imaginar o que sofreram os que se sentaram 

nessas cadeiras de dentista, com aquela aparelhagem de 100 

anos atrás.

Com as fotos veio o seguinte comentário do Francisco Patricio:

"Em minha opinião este foi um dos edifícios, em termos 

arquitetônicos, mais originais da Av. Central.

Os toldos de cor clara na esquina com Sete de Setembro, 

pertenciam à "Casa Hermanny". Curiosamente tenho um 

frasco  de perfume da Guerlain (L´Heure Bleu) que tem o selo 

desta firma."

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Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Fica aqui esta lembrança como uma pequena homenagem às mulheres que, em pleno século XXI, ainda têm que lutar muito pelos seus direitos.

terça-feira, 7 de março de 2023

AS ELEGANTES DO GP BRASIL DE TURFE

O 1º GP Brasil de turfe foi corrido em 1933 no Hipódromo da Gàvea e teve como vencedor o cavalo brasileiro “Mossoró”. Desde então e até os anos 70 do século passado as corridas de cavalos atraíam grande público, especialmente na primeira quinzena de agosto, quando se realizava a maior prova turfística nacional.

Era a ocasião em que as elegantes da época desfilavam seus vestidos pela “pelouse”.

Hoje em dia tudo mudou. As corridas de cavalos quase não levam público à Gávea, sendo o movimento de apostas feito em agentes credenciados externos ou pela internet. Se foi o “glamour”, acompanhando a tal de modernidade.

Os jornais diários mantinham páginas inteiras dedicadas ao turfe, as rádios transmitiam as corridas, jornalistas como Haroldo Barbosa, o “Pangaré”, e Luiz Reis, o “Cabeleira” (curiosamente ambos eram também compositores de música popular), Heitor Lima e Silva, o “Bolonha”, Teófilo de Vasconcelos, Ernani Pires Ferreira, Oscar Vareda, Oscar Griffths, eram conhecidíssimos. Os programas sobre turfe nas rádios JB, Eldorado e uma outra que não lembro, faziam sucesso.

O Jockey Club, que se fundiria com o Derby Club em 1932, tinha suas atividades no Prado Fluminense no bairro São Francisco Xavier. Em 1919, começou a estudar a hipótese de construir um novo hipódromo para substituir o Prado Fluminense. A opção foi um terreno pantanoso, em frente ao Jardim Botânico, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, que vinha sendo aterrado com resíduos do desmonte do Morro do Castelo, no centro da cidade.

O arquiteto francês André Raimbert, associado a seu colega Louis Lefranc, e por encomenda de Linneo de Paula Machado, fez o projeto original do Hipódromo da Gávea, depois alterado. As obras foram concluídas em 1926. 


Foto de Kurt Klagsburn, publicada por AJ Caldas, colorização de Christiane Wittel.

Foto de Kurt Klagsburn, publicada por AJ Caldas, colorização de Christiane Wittel.


Foto de Kurt Klagsburn, publicada por AJ Caldas, colorização de Christiane Wittel.


Foto  da revista "Manchete".


Foto  da revista "Manchete".



segunda-feira, 6 de março de 2023

OLHANDO PARA BAIXO

 Em 2013 o prezado amigo Rouen fez uma série no seu "Arqueologia do Rio" sobre as tampas de ferro fundido existentes no Rio.

Hoje em dia elas são objeto de interesse de ladrões, que as vendem para ferros-velhos.

Apresentamos algumas tampas fotografadas pelo Roeun e outras por mim. Duas ou três vi na Internet.

Solicito a colaboração dos comentaristas para identificar e/ou corrigir alguma identificação. O desafio é não consultar o Google.


Homenagem ao Maracanã

Águas do Imperador


C.Waller&Co. London - Aguas Pluviaes


Força e Luz



Homenagem à Prefeitura do Rio


Global Crossing - o que seria?


Cia. Telefônica Brasileira


Estado da Guanabara - SURSAN - Águas Pluviais


Óleo - F.R. Moreira&Cia - Rio


Da CTB?


Telemar


CTB


Esgoto Sanitário


L&P - Light and Power, provavelmente


CTB - falta de capricho de quem recolocou no lugar.


CTB
 


CTB


Que sigla é esta? Não vale ir no Google


Departamento de Água e Esgoto?


Companhia Estadual de Energia?


Companhia Municipal de Eletricidade?


Que sigla é esta?


CEDAE


Esgoto Pluvial


Curiosamente esta tampa de bueiro está na ciclovia da Lagoa, do lado de Ipanema. 
Estado Guanabara - Fund. Ibero-Brasileira


Telefonica


Aguas Pluviais