2020 foi um ano muito difícil, com esta pandemia que virou o mundo pelo avesso, trazendo sofrimento, restrições, polarizações e, especialmente, perdas significativas.
Um ótimo 2021 para todos os frequentadores
do “Saudades do Rio”.
Um ótimo 2021 para todos os frequentadores
do “Saudades do Rio”.
Acervo “Saudades do Rio –
O Clone”: foto de 15/12/1938 mostrando o Posto Texaco que ficava na Rua das
Laranjeiras nº 79, na esquina da Travessa Euricles de Matos, pertinho do
Mercado São José.
Atualmente no endereço,
ainda funciona um posto de gasolina, agora com a bandeira Ipiranga. O posto
atual é bem maior do que o terreno ocupado pelo posto da foto. É possível que
os imóveis adjacentes tenham sido comprados para a expansão do posto.
Além dos próprios
quiosques de sapê foram instalados brinquedos, tentou-se recuperar as
vegetações rasteiras típicas de Ipanema, melhorou-se a iluminação e foram
plantados coqueiros.
O projeto foi do
urbanista Azevedo Neto, da Prefeitura do Distrito Federal.
Nos últimos anos
tentou-se a recuperação da vegetação e algumas áreas da Praia de Ipanema têm um
pouco de vegetação, protegida por cerca de arame. Mas são iniciativas pequenas
que nem sempre contam com a colaboração do público em sua preservação.
Acervo Rouen. Foto de 1967 no MAM, mostrando o modelo "top" da Willys Overland no Brasil. O Itamaraty pretendia se colocar numa categoria acima do prosaico Aero-Willys. Apesar de sua indiscutível robustez, os carros da linha Aero já chegaram ao Brasil defasados.
Vemos um Opala na Rua
(Ladeira) Mundo Novo. Tive um desses nos anos 80, da mesma cor deste da foto.
Era um carro muito bom.
Estacionado irregularmente no Arpoador, talvez o pouco tempo que o Galaxie 500 ficou ali já tenha servido para enferrujar algumas partes. Seria o de propriedade de obiscoitomolhado?
Incluíam, mais tarde, passear nos cavalos que ficavam no Jardim de Alá, perto do Hotel Ipanema.
Oito cavalinhos de
chumbo, com as cores das mais tradicionais fardas do Jockey Club, disputavam
páreos "sensacionais". Havia sorteio para ver a raia de cada um.
Modificávamos, com cuidado para não quebrar, a posição das patas dos cavalinhos
de chumbo para ganhar mais estabilidade e, ao mesmo tempo, deslizar melhor.
Às vezes se passava um pedaço
de vela embaixo para reduzir o atrito entre a pata do cavalo e a superfície da
pista. Girava-se uma manivela que ficava junto ao "partidor", a
"pista" emborrachada começava a vibrar e os cavalinhos se
movimentavam em direção ao "disco de chegada".
A cada "páreo"
um dos participantes girava a manivela. Conforme a velocidade com que se
girava, uma das raias era privilegiada - era preciso conhecer bem a raia em que
o próprio cavalo estava e tirar proveito do giro da manivela.
Os cavalinhos eram
guardados dentro de caixas metálicas de cigarrilhas importadas forradas de
algodão ou em cocheiras de madeira, pintadas de verde escuro. Aliás, as pistas
também eram verdes, para imitar grama, com listras brancas separando as raias.
O barulho era
inconfundível, mas não sei como descrevê-lo. Muita gente comprou a pista e as
caixas com os cavalinhos na "Lá em Casa Brinquedos", na Av. N.S. de
Copacabana ou na Casa Paes.
Naquela época, anos 50 e 60, o turfe
vivia uma época gloriosa: o Hipódromo da Gávea vivia cheio, os jornais tinham
páginas inteiras dedicadas ao turfe, todo mundo curtia. Era o tempo de cavalos
inesquecíveis como Adil, Quiproquó, Timão, Narvik, Escorial, Farwell, Xaveco,
Canavial, Royal Game, Bar, Major´s Dilemma, Leigo, Endymion, Zenabre, Fiapo,
Fólio, Sabinus, Viziane, El Trovador e tantos outros.
Tempo de jóqueis que se
tornaram lendas como Rigoni, Irigoyen, Marchant, Bolino, Dendico, Leguisamo,
Ricardo, Oraci, Paulo Alves, Portilho, Albenzio Barroso e outros. Tempo de
treinadores como Ernani de Freitas, Gonçalino Feijó, Paulo Morgado, João
Maciel, João Limeira, os irmãos Morales. Tempo de jornalistas especializados
como o Teofilo Vasconcelos, o Haroldo "Pangaré" Barbosa, o Luiz
"Cabeleira" Reis, o Bolonha (pai), o Domingos Pontes Vieira, o Oscar
Griffiths, Oscar Vareda, o Ernani Pires Ferreira.
Velhos tempos!
Dia de Natal era dia de brincar com os presentes que Papai Noel tinha deixado. Nos início dos anos 60 esta Monark, estacionada na calçada da Avenida Epitácio Pessoa, perto do Corte do Cantagalo, na Lagoa, foi um dos melhores de todos os tempos.
Era uma das "tops" da época - super-confortável, sem marchas. Tinha os acessórios clássicos: espelho retrovisor, buzina a pilha, selim acolchoado com o escudo do time preferido (com franjinhas!). Com amigos, nas saudosas e longas férias de verão, fazíamos "O CIRCUITO", em muitas tardes. Saindo da Lagoa, subíamos a Rua Montenegro (atual Vinicius de Morais) até a Praia de Ipanema. Ali, pela calçada deserta (não havia a febre de caminhar como hoje), até o final do Leblon. Dobrávamos na Avenida Visconde de Albuquerque, indo até o Jockey Clube (não havia a avenida que margeia a Lagoa, entre o Jardim de Alá e o Piraquê). Começávamos a voltar pela Rua Jardim Botânico, costeando o muro do Jockey, até a Rua General Garzon. Ali dobrávamos à direita para pegar a Lagoa até a Igreja de Santa Margarida Maria. Virávamos para o Humaitá, descíamos a Rua Voluntários da Pátria (perigosíssima), pegávamos a Rua Real Grandeza, ao lado do cemitério, para atravessar o Túnel Velho (ainda com uma só galeria, mão e contra-mão). Neste trecho às vezes dava para "pegar uma carona" com o bonde (logo, logo o trocador vinha nos expulsar pois aquela manobra era perigosa). Vinha, então, a melhor parte do circuito, que era descer a ladeira da Rua Santa Clara. Como ainda não havia sido feito o Túnel Major Rubens Vaz, dobrávamos na Rua Cinco de Julho, depois na Pompeu Loureiro, até a famosa Praça Eugênio Jardim. Subíamos o Corte do Cantagalo e voltávamos ao ponto inicial na Lagoa. Dava para fazer tudo isso numa hora e meia.
A foto nos mostra minha
amiga Beth, em 25/12/1948, toda feliz com o presente que Papai Noel deixou. Mal
podia se mexer dentro do vestido engomado que não podia ficar sujo até terminar
o almoço de Natal. Segundo ela conta a foto é da casa onde morava, na Rua
Alberto de Campos, entre as ruas Gorceix e Farme de Amoedo. Como as mamães
vestiam bem suas filhas naquela época.
Esta fotografia foi enviada
em 2011 pelo prezado Renato Libeck, um grande colaborador do “Saudades do Rio”
naquela época. O texto que acompanha a foto é o seguinte: "O garoto no
carrinho amarelo é meu sobrinho e afilhado. Os outros 3 são meus filhos. A mais
velha hoje está com 25 anos e é Biomédica em Ribeirão Preto. Caríssimo amigo
Luiz, caso você queira postar a foto, sinta-se à vontade. Revirando os meus
arquivos encontrei esta foto feita por mim em 1991. Este quarteto era conhecido
como os BATUTINHAS. A alegria deles inspira e nos conclama a entrarmos no clima
de Natal. Afinal o Natal é um dia muito esperado e compartilhado pelas
crianças. Desde já eu e minha família, desejamos a você e aos seus, um
maravilhoso Natal e um Ano Novo repleto de felicidades e alegrias. Os
BATUTINHAS estão aqui do meu lado e desejam o mesmo a todas as crianças do Rio
de Janeiro e do Brasil. Um abraço cordial do amigo mineiro Renato Libeck."
Postal da Praça Paris, na
década de 1950, mostrando a tradicional e bela iluminação da Mesbla. A esteira
de luz que saía do alto da torre do relógio era uma atração para todos.
O blog "Saudades do
Rio" deseja a todos que por aqui passam um final de ano com muita saúde e
tranquilidade.
Cuidem-se!
Teve origem na Ermida de Santa
Luzia, em 1592, na Praia da Piaçava. No século XVIII a igreja foi edificada em terreno
próximo. Foi remodelada com a construção de duas altas torres em
meados do século XIX.
A igreja era tão junto ao mar que D. João VI, ao ir pagar uma promessa, não pôde passar com a carruagem até a porta da igreja, o que o levou a mandar alargar a via de acesso.
Com os
sucessivos aterros, está hoje no centro da cidade e é procurada pelos devotos
de Santa Luzia que buscam remédio para os males dos olhos.
Em 2014 recebi da
Tia Alcyone o seguinte email: “Estou lhe enviando a minha primeira tentativa de
colorir uma foto no Photoshop. Não mostre para ninguém." Entretanto, como
a considerei estupenda, achei melhor publicá-la. Vemos o Cine Ipanema, em foto
do acervo do Arquivo Nacional. Este cinema, que terminou seus dias como um
"poeira" da Praça General Osório, tinha quase 2.000 lugares e foi
inaugurado em 17/10/1934. Em estilo "art-déco", era projeto de Rafael
Galvão. Funcionou até 30/04/1967 na Rua Visconde de Pirajá nº 86. Fez grande
sucesso na época da inauguração como podemos ler no livro "Palácio e
Poeiras", de Alice Gonzaga: "Fachada imponente, obedecendo a linhas
simples, retas, de agradável visual, o Ipanema convida o transeunte a
conhece-lo internamente. Observamos, na tarde em que o visitamos, o interesse
dos moradores de Ipanema pelo "seu" cinema, como já o chamam, por
isso que diversos eram os automóveis estacionados à frente da construção, deles
descendo pessoas que solicitavam permissão para percorrê-la".
Como veremos a
seguir o Rouen fez uma série excepcional sobre o Cine Ipanema, uma das
postagens mais completas que já vi. Que todos se juntem a mim para aplaudir de
pé o trabalho “arqueológico” de Monsieur Claude Fondeville.
Quando da
inauguração "Cinearte" registrou da seguinte forma: "O
espetáculo de estreia marcou um legítimo acontecimento social naquele elegante
bairro da cidade, afluindo ao Ipanema, muito maior número de pessoas que o
admitido por sua lotação. Foi mister suspender a venda de localidades, pois o
público insistindo em visitar a nova casa de espetáculos nessa mesma noite,
provocou um início de invasão, espatifando-se os vidros da bilheteria".
Conta o Rouen: “Estamos
nos anos trinta, em Ipanema, onde a Companhia Brasileira de Cinemas ergueu o
Cine Ipanema, em frente a praça General Osório. Dentro do mais puro estilo Art-Déco,
usando e abusando de formas totalmente geométricas, obra do arquiteto Rafael
Galvão. Com o tempo o Cine Ipanema transformou-se num grande
"poeira", não tendo ar-condicionado ou poltronas estofadas (eram de
madeira).
Foi edificado sobre
um terreno de 27,30m de frente por 50m de fundos situado na Rua Visconde de
Pirajá nº 86 e como diz um texto de época sobre a localização: Esta escolha foi
bastante feliz, porque naquela praça podem estacionar, sem atropelo, mais de
uma centena de automóveis e o local, embora bastante próximo dos bonds, está
livre do barulho desses veículos.
Naquele dia em
cartaz, como podemos ver anunciado no canto direito, o filme “Hi Nelli!”, de
1934, um filme de detetive da Warner Brothers com o ator Paul Muni como Brad
Bradshaw. Porém notamos que a sala de espetáculos também apresenta o museu de
cera Wax Museum, como se pode ler no grande cartaz no canto esquerdo.
Andar térreo: Os locais estão mapeados para melhor
conhecimento:
1. Estamos no andar
térreo, que vem a ser uma grande sala de espera e por este local temos acesso à
sala de espetáculos da plateia por meio de um sistema de portas que vedam a luz
exterior.
2. Esta é a plateia,
que possuía cerca de 60% da lotação total do local, número este que era de
2.000 espectadores.
3. Orquestra, pois
nos antigos cinemas esse local era reservado para os músicos na época do cinema
mudo (que já não é mais o nosso caso) e para os shows ou apresentações que
viriam a ter.
4. A tela.
5. Caixa dos
fundos, suficientemente espaçosa para a representação de pequenas comédias e
revistas.
6. Bombonière
7. Bilheteria.
8. WC – Senhoras.
9. WC – Homens.
10. Depósitos
diversos.
11. Saletas
(camarins e instalações sanitárias para os artistas.)
12. Saída de
balcões
13. Saída da plateia.
Estamos na sala de
espera do andar térreo, na extrema direita uma ponta do balcão da bombonière e
bem em frente uma escadaria com construção geométrica e mármore rajado como era
comum nas construções Art-Déco.
Para melhor
conhecermos este pavimento vamos ver:
1. Sala de espera
dos balcões.
2. Guarda roupa (para
guardar chapéus e sobretudos, guarda-chuvas).
3. Balcões.
4. Camarotes.
5. Vazio (Dando
visão para a plateia).
6. Caixa.
7. Confecção de
cartazes
8. Terraço externo.
9. Escritórios.
10. W.C.
11. W.C. Senhoras.
12. W.C. Homens.
13. Refrigerador.
14. Bombonière.
15. Vitrines
(Talvez para locação de espaço para reclames).
16. Depósito
Estamos agora no
primeiro andar, na sala de espera dos balcões. Ao contrário do que esperamos
vendo o aspecto externo do prédio com uma arquitetura Déco profundamente
geométrica, aqui neste espaço encontramos uma decoração simples onde somente
alguns elementos nos remetem à decoração em moda nesta época como os lustres, o
apara-corpo em tubos.
Esta foto foi
tomada no ponto assinalado como W na planta baixa deste pavimento como marcado
na foto anterior.
Agora estamos no
segundo e último andar, que possuía dois amplos terraços ao ar livre, pois não
esqueçam que havia a hora do intervalo para poder consumir na bombonière, fumar
e, principalmente, trocar as bobinas da película para que a sessão pudesse
continuar.
Para melhor
conhecermos este pavimento vemos que:
1. Cabine com todo
o equipamento.
2. Os Balcões.
3. Vazio.
4. Caixa.
5. Camarote.
6. Depósito.
7. Banheiro (talvez
dos funcionários ).
8. Terraço externo.
Deste ponto
(marcado em W no post anterior) podemos apreciar todo o esplendor desta sala de
espetáculos. A visibilidade é ótima, a acústica perfeita e a decoração no
estilo Art-Déco é simples e sóbria.
No lado esquerdo
desenhado o aparelho de projeção situado no 2º andar.
As franjas
limitadoras nas paredes no estilo marajoara , tipo de desenho bastante
utilizado no Art-Déco brasileiro. O desenho das franjas também acompanha de
forma vertical o facho de luz que jorra pelos 16 vasos divididos em cada
lateral. Estas luzes eram de várias cores o que dava um belíssimo efeito.
Devemos dar uma especial atenção ao formato dos vasos. Na literatura pesquisada
verifiquei a informação de que os dutos para o ar-condicionado achavam-se
embutidos nas paredes e pisos da plateia e balcões, porém, por motivos
independentes da vontade do arquiteto Raphael Galvão, porém este equipamento nunca
foi instalado.
Vemos o Edifício
Sabará, na Urca, que tem o endereço de Av. João Luiz Alves nº 136, esquina com
a Rua Almte. Gomes Pereira, em colorização do Nickolas.
É um dos prédios
art-déco da Urca, construído pela Bastos & Pareto Ltda. A data desta foto
está entre 1935 (construção do prédio) e 1938 (saída de circulação do ônibus
jacaré que aparece na foto).
Esta imagem é parte
de uma foto que foi feita por um tripulante do SS Josephina 'S', em 1938, como
escrito no verso da foto. O SS Josephina 'S' era um cargueiro de bandeira
argentina. O que um cargueiro estaria fazendo aí tão próximo da costa e longe
do porto, correndo o risco de encalhar?
Aqui, em foto do
acervo do Rouen, vemos o Edifício Sabará em uma foto do final dos anos 40, reinando
em meio a terrenos ainda vagos atrás dele e com a Av. João Luiz Alves ainda sem
árvores. Foi em 1935 que José Bastos de Oliveira entregou o Ed. Sabará
construído pela Bastos & Pareto Ltda tendo como primeiro proprietário (ou
encomenda) a Sociedade Imobiliária União Ltda.
1-
Interpol Calling – nem sei se passou no Brasil,
pois nunca tinha ouvido falar desta série.
2-
Jim das Selvas – com Johnny Weissmuller fez
sucesso por aqui. Era uma espécie de Tarzan.
3-
Os Invasores: não me lembro também desta série de
ficção-científica.
4-
Peter Gunn: criada e dirigida pelo ótimo Blake
Edwards, tinha Craig Stevens no papel principal. Desta não perdia um capítulo.
5-
Ratos do Deserto – série de guerra totalmente
desconhecida por mim.
6-
O Homem de Seis Milhões de Dólares – com Lee Majors,
lembro de ter visto alguns capítulos.
1-
77 Sunset Strip: lembro bem. O nome do ator
principal, Efren Zimbalist Jr, ficou gravado na memória. Era uma boa série de
detetives.
2-
Águias de Fogo: desta nunca ouvi nem mesmo falar.
Só o Prof. Jaime deve ter assistido.
3-
Guilherme Tell: lembro vagamente de ter visto algum
episódio no final dos anos 50, mas não era muito apreciada.
4-
Jet Jackson: não perdia um capítulo desta série. De
memória me lembrei do nome de Ikky, o ajudante de Jet Jackson.
5-
Cidade Nua: outra boa série de detetives. Acho que
era estrelada por James Franciscus.
6-
Quinta Dimensão: confundo com a série Além da
Imaginação. Não lembro bem das diferenças
LEME - a moça, cujo nome desconheço, fazendo propaganda de meias na antiga calçada da Avenida Atlântica.
LEME - aqui vemos Terezinha Morango, recém-eleita Miss Brasil, num comportado maiô também na antiga calçada da Avenida Atlântica.
IPANEMA - em foto enviada pelo Conde di Lido, vemos propaganda de moda no Panorama Palace Hotel.
IPANEMA - em foto enviada pelo Conde di Lido, vemos propaganda de moda no Panorama Palace Hotel.
IPANEMA - em frente ao Castelinho, esta foto que achei na Internet, mostra Hildegard Angel em propaganda em frente ao Bar Castelinho.
Revendo
meus arquivos encontrei informações preciosas sobre estas pipas no “Arqueologia
do Rio”, do Rouen. Foi um comentário do Sergio Lopes, neto do criador destas
pipas, tipo águia, que foram um símbolo das praias do Rio durante uma época,
principalmente em Copacabana.
A
primeira foto é de Fulvio Roiter, um italiano que aqui esteve nos anos 50 e 60.
A segunda foi publicada pelo Decourt. As demais em P&B são do acervo do
Correio da Manhã.
As
pipas eram confeccionadas por um espanhol, Miguel Lopes Ibanez, com tecido,
arames, cordonê (uma linha pouco mais fina que um barbante e mais grossa que
linha convencional ou a famosa linha 10) e madeira.
Tudo
era feito de forma artesanal, desde o corte do tecido, corte da madeira e do
alumínio. Eram fabricadas mais de 20 mil por ano. Tudo começou na década de
1940, quando o Sr. Ibanez fabricava aviões de isopor e bolas de pano. Na década
seguinte começou a fazer as primeiras pipas, tendo a tipo águia ficado na linha
de produção até o fechamento da fábrica em 1991.
Estas
pipas fabricadas na Fábrica Dolores Domingues Moreno E, além de encontradas por
todo o Brasil, foram artigo de exportação para o Japão, Ilhas Canárias, Estados
Unidos, etc. Havia também outros modelos de pipas, tais como a estrela,
peixinhos, Superman, águias de plástico, etc...