A história da Fundação
Oswaldo Cruz começou em 25 de maio de 1900, com a criação do Instituto
Soroterápico Federal, na então bucólica Fazenda de Manguinhos, Zona Norte do
Rio de Janeiro. Inaugurada originalmente para fabricar soros e vacinas contra a
peste bubônica, após mais de 100 anos de grandes serviços prestados à Ciência, a Fundação Oswaldo Cruz muito vem contribuindo no combate à pandemia do Covid.
Uma vista aérea do
Instituto Oswaldo Cruz, em 1920. Podemos ver o núcleo arquitetônico da Fundação
Oswaldo Cruz formado pelo Pavilhão Mourisco, o Quinino, a Cavalariça, o
Pavilhão do Relógio (ou Pavilhão da Peste) e o Aquário (este já destruído).
Segundo G. Sanglard, a arquitetura neomourisca singulariza o castelo não apenas
em relação às demais construções do conjunto, mas como um dos mais destacados
edifícios civis construídos para a Saúde no início do século XX no Rio de
Janeiro.
O Pavilhão Mourisco, como
é mais conhecido o prédio central da Fiocruz, começou a ser construído em 1905,
pelo arquiteto português Luiz Moraes Júnior, com base em desenhos do próprio
Oswaldo Cruz. O elevador do prédio central da Fundação Oswaldo Cruz é o mais
antigo ainda em funcionamento no Rio de Janeiro. Foi instalado em 1909 pela
Companhia Brasileira de Eletricidade Siemens-Schuckert Werke, a um custo total
de 63.544 marcos. Com estrutura em ferro fabricada pela metalúrgica alemã
Krupp, com cerca de 28,4m de altura de elevação, foi projetado para fazer
quatro paradas.
Próximos ao Pavilhão
Mourisco, erguem-se dois outros prédios em puro e sóbrio estilo inglês: o
Pavilhão do Relógio, de 1904, e o da Cavalariça para Animais Inoculados, de
1904. O primeiro destaca-se pelo relógio de quatro faces, que ainda funciona. O
segundo, pela beleza das janelas com sacadas e gradeamento art-nouveau.