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sábado, 20 de fevereiro de 2021

DO FUNDO DO BAÚ: MOTÉIS






As fotos são de acervos de ilustres comentaristas do “Saudades do Rio”, que certamente se identificarão e se lembrarão dos velhos tempos em algum dos motéis abaixo relacionados:

Playboy, Mayflower, Serramar, Hollwood, Pink, Joy, Oklahoma, Playtime, Praia Linda, Scorpios, Sayonara, Playtime, Rainbow.

Xa-Xa-Xa, Dunas, King´s, Barra Tourist, Summertime, Elmo, Tokyo, Holiday, White House, Jomar, Praiamar.

Shalimar, Calipso, Vip´s, Havaí, Recreio da Gávea, Colonial, Viña del Mar, Orly, Seventy Seven e por aí vai.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

RUA BARÃO DE GUARATIBA

A bela casa da Rua Barão de Guaratiba nº 229. 

Vista dos fundos da casa. 

Vista lateral. 


Varanda interna. 

Sala de almoço. 

O terraço com a bela vista para a Baía, a escadaria e a sala de jantar. 

A biblioteca. 

Vista áerea atual pelo Google Maps. 

Vista parcial da atual frente da casa. 

Fotos enviadas pelo prezado Carlos Paiva, a quem o “Saudades do Rio” mais uma vez agradece.

Esta casa foi projetada por Armando da Silva Telles, em 1929, para o Comendador Canella. Fica na Rua Barão de Guaratiba nº 229. Esta rua começa na Rua do Catete e termina na Ladeira do Russell (é a antiga Rua do Guarda-Mor). 

O casarão está lá até hoje, porém com outras finalidades. Felizmente fizeram uma boa reforma. O ponto é sensacional com vista direta para a Baía de Guanabara.

PS: pesquisando sobre quem seria o Comendador Canella encontrei referências a este nome no “Correio da Manhã” em 1931, dando-o como presidente da Câmara de Comércio Italo-Brasileira. As inúmeras reportagens falavam sobre o envolvimento do comendador no novelesco caso do “Desmemoriado de Collegno”. Quem pesquisar no “Correio da Manhã” poderá ler sobre este caso que “atraiu a atenção mundial”, segundo o jornal.

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

BONDES

Nesta foto do acervo do Julio Reis vemos um bonde "particular" em frente à estação das barcas. Havia bondes de aluguel, só não sei como funcionavam, pois imagino que não podiam ficar parados obstruindo o tráfego. Qual seria a regra que estes bondes deviam seguir? Este da foto ainda tem uma curiosidade, pois o motorneiro não parece estar de uniforme, mas de terno.  

Em 1884 a Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico resolveu por em circulação um bonde destinado ao transporte de passageiros e pequenas cargas, pela metade do preço da passagem, ou seja, apenas um tostão. Seria um meio interessante de combater a concorrência que lhe faziam as diligências, que transportavam passageiros por aquele preço. Assim começou o tráfego dos "bagageiros" entre o Largo da Carioca e a Praia de Botafogo. Esses bondes tinham aberturas laterais, no centro e nele podiam viajar passageiros descalços e sem colarinho, de cambulhada com trouxas de roupa, tabuleiros de verduras, frutas e doces dos mercadores ambulantes, jacás de galinhas, patos e perus, e outras mercadorias de pequeno porte. 


No início do século XX havia os "bondes de distinção" para casamentos e batizados, que eram riquíssimos e vistosos. O especial de casamento levava os noivos, os padrinhos e alguns convidados. Não corria, ao contrário, os animais que o puxavam andavam lentamente, aparelhados de arreios cuidadosamente envernizados. Como conta Dunlop, o condutor, com sua curiosa indumentária - sobrecasaca azul com botões dourados e cartola com roseta - ia solene, de braços cruzados à altura do peito, sentado num banco situado na face traseira do carro. O bonde era enfeitado internamente com cortinas de renda branca e flores de laranjeiras. Casar de bonde era "ultra-chic".

Além de parabenizar os incansáveis "Lulu&Dudu", que puxavam com elegância estes bondes, aguardemos os comentários do Helio, que poderá corigir o texto e fazer complementos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

LAGOA






As fotos de hoje foram enviadas pelo prezado Carlos Paiva, a quem o “Saudades do Rio” mais uma vez agradece.

Vemos a casa de nº 1834 (numeração antiga) da Av. Epitácio Pessoa na Lagoa. Esta casa ficava no trecho entre a Curva do Calombo e a Rua Fonte da Saudade. Era projeto de A. Bruhns e as fotos são do ano de 1942.

Em 1960 podiam se contar nos dedos das duas mãos o número de edifícios altos no entorno da Lagoa. Havia alguns de 3 ou 4 andares, mas predominavam as simpáticas casas. Hoje em dia há prédios altíssimos, tendo como destaque negativo o que fica perto do Parque da Catacumba, cuja altura destoa completamente dos seus vizinhos, já bastante altos.

É o “progresso”.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

O PAÇO - D.C.T.

Com fotos do AGCRJ vemos fotos do período em que o prédio do Paço, de estilo colonial, construído no século XVIII e que já tinha sido a Casa dos Governadores, Paço dos Vice-Reis, Paço Real e Paço Imperial, passou a ser a sede do Departamento de Correios e Telégrafos.

Durante os anos o edifício foi sendo totalmente deformado e passou a perder as características originais. Somente em 1938 houve o tombamento do prédio e em 1982 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional restaurou o Paço Imperial, usando como modelo a forma que tinha em 1818, quando era Paço Real.

Hoje ali funciona um Centro Cultural. 








 

domingo, 14 de fevereiro de 2021

CARNAVAL


Ontem foi um dia atípico em Ipanema, pois não houve o caótico e gigantesco desfile da Banda de Ipanema num sábado de carnaval. Embora em muitos lugares tenha havido aglomerações e festas clandestinas, o carnaval de rua não aconteceu em Ipanema, lembrando os velhos tempos do Rio Maravilha, quando a cidade ficava vazia no carnaval e podia ser desfrutada com tranquilidade.

Para não dizer que o “Saudades do Rio” não falou de carnaval, vemos hoje fotos do “Bloco do Eu Sozinho”. As fotos mostram Julio Silva, um repórter, que há quase 100 anos e durante quase seis décadas, desfilava pela cidade com o "Bloco Carnavalesco do Eu Sozinho".

Entrevistado num dos carnavais falou sobre a cinco melhores coisas que existem na vida, segundo ele: "Deus, Brasil, Flamengo, Família e Carnaval".

No tempo em que ele começou a desfilar tudo era tão mais organizado eis o texto de um requerimento ao Delegado Aluisio Neiva: "Eu, Julio Silva, repórter da "Gazeta de Notícias", residente na Rua Prefeito Serzedelo nº 240, casa 4, vem requerer a V.S. licença para sair à rua com o Bloco do Eu Sozinho, composto unicamente pelo peticionista. Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1925".