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quarta-feira, 22 de outubro de 2025

ESVAZIANDO O ARQUIVO (23)

A série "Esvaziando o arquivo" contém fotografias que foram garimpadas e que constam nos meus alfarrábios como não publicadas no "Saudades do Rio".  


FOTO 1: Era assim que se assistia aos jogos de futebol de praia nos anos 50 e 60. Aos sábados à tarde, quando aconteciam os jogos, a calçada ficava lotada. Eu era torcedor do "Pracinha", do Posto 5, mas assistia a muitos jogos do "Dínamo" do Tião, do "Maravilha" do Jaime, do "Radar" do Eurico e do "Lá Vai Bola".


FOTO 2: Em caso de emergência médica não se chamava a ambulância ou o SAMU ou os Bombeiros. Chamava-se a "Assistência". No início dos anos 60 os telefones eram: Centro pelo telefone 21-2121, Zona Sul 47-2121, Leopoldina 30-2121, Marechal Hermes MHS 21, Campo Grande CGR 21, Santa Cruz STC 21, Paquetá PQA 21.


FOTO 3: Cena do filme o "Assalto ao Trem Pagador". Avenida Atlântica, em Copacabana.


FOTO 4: O "Bateau Mouche II". O envolvido na tragédia da noite de Ano-Novo de 1988 foi o "Bateau Mouche IV".


FOTO 5: Como havia espaços vazios pelo centro da cidade e que eram usados como estacionamento. Vocês sabem o que funcionava neste grande prédio?


FOTO 6: E lá vem vindo o aterro. Anos 1960.


FOTO 7: Opções de pedidos no Bob´s.


FOTO 8: Anteontem apareceu o posto de gasolina desta esquina da Av. Atlântica com a Av. Princesa Isabel, mas lá do outro lado. Hoje vemos o posto que ficava junto da boate Fred´s.


FOTO 9: O velho "Maraca". À esquerda, o Museu do Índio. À direita, a pista de atletismo Célio de Barros. Lá atrás o Maracanãzinho, o Ginásio GIlberto Cardoso. A área de terra, onde funcionou um estacionamento por muito tempo, daria lugar ao complexo de natação Julio Delamare.


FOTO 10: Registro de acidente de trânsito na Av. Brasil, em 09/01/76. Notável o enquadramento do fotógrafo, destacando adesivo de para-brisa em 1º plano, onde se lê: “PAZ NA TERRA / AOS HOMENS DE / BOA VONTADE". E, em letras pequenas, "CAMPANHA NÃO DEIXE MORRER UMA CRIANÇA”. 

27 comentários:

  1. O Bob’s no início não vendia Coca-Cola mas servia Vaca Preta, que é sorvete com Coca-Cola. Vá entender!
    O nome Tião Medonho metia medo na imaginação das crianças da época.

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  2. Assalto ao trem pagador: um grande filme! XX O Perito Criminal responsável pela confecção do laudo pericial da tragédia do Bateau Mouche "descuidadamente" apagou a filmagem submarina do evento, e em razão disso respondeu a um Inquérito Administrativo e quase foi demitido. Ganhou o apelido jocoso de "Mike Nélson".

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    A foto do "menu" do Bob's apareceu em páginas do Facebook anos atrás.

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    1. Na foto 10, parcialmente encoberto por outro ônibus, um ônibus da Oriental.

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    2. No Maracanã, o estacionamento foi "deslocado" para o Célio de Barros.

      O naufrágio do Bateau Mouche ganhou repercussão nacional por causa da época e das vítimas.

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  4. Foto 1, rapazes da geração James Dean, em Copa Lembro de meus pais falando: "chama a Assistência". Foto 5, parece ser o antigo Tribunal de Justiça da Guanabara e atual Museu da Justiça, na Rua Dom Manuel, em frente ao atual TJ. O Bob's tinha sundae de abacaxi? nem lembrava deste sabor super diferente para um sundae.

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  5. Foto 2 - A Assistência Pública é Chevrolet, a gravatinha está visível no radiador.
    Foto 3 - O Chevrolet Impala 1960 desfila ao lado de um Cadillac Coupe de Ville 1950, ainda sem luz de ré sob as lanternas traseiras. Na frente do Cadillac, um Mopar 55 e, mais à frente, um Buick 1955.
    Na foto 5 - o Opel Rekord preto bem à direita é figura rara por aqui. O resto é Ford, Chevrolet, Citroën e Mopar. Tem um Ford Taunus, branquinho e pequenino bem nomeio.
    Obrigado pela foto do cardápio do Bob´s. Foi uma discussão relevante no Clube do Bondinho, entidade sem fins lucrativos destinada a risadas tão politicamente incorretas quanto possível.
    Na foto do Esso-Fred´s, um Mercury 1947 conversível (tive um igual, um horror) e ao lado da bomba, o Chevrolet Bel-Air 1956 (o mais querido) e um Mopar 1951.
    Apaguei o anterior, copiando Fiat Fux, havia erros demais...
    A foto 10, mostra a Kombi bem amarrotada e a visão do assento da picape C-14, de 1964 em diante.

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  6. E ainda separei o sujeito do verbo na foto 10. Vai errar assim na segunda turma...

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    1. Prezado, por acaso você viu meu comentário na postagem de ontem, às 14:29h?

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    2. Não tinha visto, vi agora. Boa informação, não tinha encontrado nada na Internet, talvez tenha procurado pouco.
      Isso resolve a questão da placa e, certamente, os dois carros são mesmo 1942 e deveria estar ocorrendo uma rifa...
      Mas não resolve o carro à esquerda deles, um monstrengo.

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  7. Para os mais jovens visitantes aqui do SDR, que talvez não tenham entendido a referência a Mike Nelson no comentário do Joel Almeida das 07:49h, "esclalecelei" abaixo.

    Mike Nelson era o personagem do ator Lloyd Bridges numa famosa série de TV da década de 1960, intitulada "Aventura Submarina". Ele era um mergulhador que vivia se metendo em complicações com bandidos e sempre acabava tendo alguma luta embaixo d'água. Obviamente o Bem sempre vencia o Mal, ao contrário do que acontece na vida real.

    Por sinal, as séries da época mostravam bandidos tão bobinhos que hoje nem sequer seriam enquadrados como estagiários nas atuais facções e quadrilhas.

    O mesmo acontecia na série "Patrulha Rodoviária", estrelada pelo gorducho e bonachão Broderick Crawford, no papel do chefe da patrulha rodoviária da Califórnia, Dan Mathews. Muito impressionante nos filmes era como aquela região da Califórnia era deserta, com pouquíssimos carros circulando. Ele usava normalmente um Buick 1955, mas acho que o vi também num Mercury. Sua arma era um revolvinho talvez calibre .32". E ao contrário de hoje, e parecido com os filmes de faroeste, ele atirava com o revólver na altura da cintura, sem mirar. E nunca errava. Os filmes nunca mostravam bandidos mortos nem o impacto das balas. No máximo os apresentava feridos levemente, sem sangue aparente.

    Comprei em 2018 vinte e dois filmes da série e fiquei abismado com essa inocência. Eu não perdia uma exibição tanto da "Aventura Submarina" quanto da "Patrulha Rodoviária". Como também da série "Combate", que por sinal foi a responsável por eu resolver entrar para o CPOR e descobrir como os "canhões" acertavam o alvo sem vê-lo.

    Havia muitas séries e numa sequência de postagens há alguns anos o SDR gentilmente publicou 48 vinhetas delas, selecionadas e enviadas por mim.

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    1. Já que não acompanhei atentamente as mensagens dos automóveis, vou dar pitaco aqui.
      Patrulha Rodoviária foi a primeira série que vi na vida, ainda na categoria televizinho.
      O interessante é que essa televisão ficava a um quilômetro da minha casa, mas toda sexta-feira eu ia dormir na casa de minhas tias-avós e essa tv ficava no meio do caminho. Estávamos em 1959-60, eu tinha 9 anos, saía às 20:00 a pé de casa, via a série pouco depois e, algo como 21:00, chegava na casa das tias. Ninguém tinha telefone em casa, mas, ora, o que poderia acontecer?
      Nada, como se passou todo aquele período.
      Aventuras Sub-glu-glu-glu-marinas, Falcão Negro e, naturalmente, Combate, já assisti na tv de casa. E Papai Sabe Tudo, Vigilante Rodoviário e Patrulheiros Toddy, Rin-tin-tin, Zorro e Lassie.

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    2. Papai Sabe Tudo eu sempre via; Rin-Tin-Tin, às vezes; Vigilante Rodoviário, nunca (eu achava imitação do Patrulha Rodoviária); Patrulheiros Toddy, nem me lembro dessa série; Lassie, via raramente, muito água com açúcar para mim; Zorro eu nem gostava de saber da existência, por dois motivos: eu jamais gostei de capa-e-espada e eu era fã do Zorro cowboy, por isso achava o espadachim uma reles cópia piorada.

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    3. Falcão Negro era capa-e-espada, logo eu não via. Mas meu irmão gostava. Existia o Falcão Negro dos gibis, mas era piloto de caça. Desse eu gostava.

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    4. Lidos. Vi no cinema O Cisne Negro, eu até fiz esgrima, por 3 meses...

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  8. Minha mãe trabalhou como telefonista na década de 1930. Ainda eram as centrais telefônicas manuais, na base do "Número, faz favor", com plugue a ser inserido no orifício da mesa correspondente ao chamador e ao chamado, fechando o circuito e permitindo a conversa entre eles.

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  9. Combate, Patrulha Rodoviária e Aventura Submarina foram séries com poucos recursos se comparadas às atuais mas eram melhores que as violentíssimas atuais, cheias de efeitos especiais.
    Vic Morrow, Brioderick Crawford e Lloyd Bridges deixaram saudades.

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    1. Aventura Submarina só peguei em reprises, assim como Viagem Ao Fundo do Mar e outras séries da mesma época.

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  10. O Ciferal lá atrás na foto 10 era provavelmente um 397, Largo de São Francisco - Campo Grande, até então o único da Oriental a passar pela Brasil em 76.

    Os barbeiros de trânsito vêm de longa data, ô povo pra dirigir mal. Desconhecem as leis de trânsito, são relapsos e imprudentes até a medula. Mesmo com os modernos recursos de segurança dos automóveis atuais esses irresponsáveis vivem entupindo os hospitais e dando prejuízo ao Estado. Não há freios ABS, air bag e câmeras que dêem jeito. Das motos, prefiro nem comentar...

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  11. Considero a obra da criação do Aterro do Flamengo como a mais importante da cidade. Desafogou o trânsito na Praia do Flamengo, que seria caótico atualmente, reduziu drasticamente o tempo de deslocamento da zona sul para o Centro, criou áreas de lazer para adultos e crianças e criou a praia do Flamengo que mal tinha areia.

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  12. Eu não concordo com esses elogios ao Aterro. Muito melhor se o governo até muitas décadas antes tivesse investido numa rede de metrô inteligente interligando toda a cidade. Nada desses aterros das praias (foram mais de 50 segundo reportagem do Globo esta semana). Metrô mais metrô mais metrô. E manter as praias como eram no começo do século XX. E deviam ter feito um projeto que toda a orla seguisse e não essa multiplicidade de estilos horrorosos lado a lado do Centro ao Leblon. E o que fizeram em São Conrado e na Barra que se desenvolveram muito depois? Não seguiram nenhum planejamento lógico. E tudo continua indo do mesmo jeito com a prefeitura atual vendendo mais valia, mais valerá e os raios que os partam. O Rio se tornou inviável por qualquer lado que se olha. Desde JK que o rodoviarismo impera no Brasil e não há quem dê jeito. Como pode um país continental não ter uma rede de ferrovias de norte a sul, de leste a oeste? Ou uma cabotagem que funcionasse? Fala sério!!!

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    1. Tive nas mãos um estudo feito por uma empresa canadense, a pedido da Light, em 1925, sugerindo rede de metrô alimentava pelas linhas de bonde, o meio de transporte mais comum e diversificado na época. Não foi aprovado.

      Quanto às praias no início do século XX, eram muitas porém com pequena faixa de areia, não comportariam a frequência atual. Havia até uma lá por São Cristóvão e Caju. Chamava-se Praia das Palmeiras. Tinha até uma linha de bondes com esse nome, a de número 41, extinta em 17 de agosto de 1955.

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    2. Quanto à falta de um planejamento urbanístico decente, explica-se pelos interesses de imobiliárias e corrupção dos agentes públicos.

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    3. Sobre malha ferroviária, dizem que mesmo nos EUA há subsídios porque senão as ferrovias iriam à falência. Lá, a meca dos automóveis, isso até se compreende. Não sei se o mesmo se aplica à Europa e a outros cantos da Terra.

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    4. Há uma ponte linda e prontinha atravessando o rio Araguaia, ligando as cidades de São Geraldo do Araguaia (PA) e Xambioá (TO). São quase dois quilômetros de ponte. Sem uso, porque faltam as alças de acesso a ela pela BR-153. A travessia então é feita por quatro balsas, duas em cada sentido, de uma empresa com sede em Imperatriz (MA), que opera também travessia em outros pontos. Dá para desconfiar que ela paga propina para que as alças não sejam feitas. Não é?

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