Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá saem estas fotos,
enviadas pelo Francisco Patrício, de um fim-de-semana inesquecível por conta de
um passeio do Professor Pintáfona à “Soberana Urbe de Pedro”.
O Professor Pintáfona, filho do saudoso Coronel Pintáfona, herói da
Guerra do Paraguai, captor de Solano Lopez e amigo pessoal de Osório e de D.
Pedro II, desde sempre freqüentou aquela cidade serrana, onde habitualmente
brincava com os meninos Pedro, Luiz e Antonio, filhos de Isabel, a jovem filha
do Imperador - isto até o amado soberano ser exilado na França, pela quartelada
do 15 de novembro.
A pretexto de fugir da canícula do Rio, a família Pintáfona deixava a
residência da Rua Pedreira da Candelária na caleche comprada em segunda mão da
Rainha Carlota Joaquina (com capota reversível, jogo de molas macias
lubrificadas com banha pelo fiel mordomo Álvaro e rodas revestidas de borracha
para suavizar a trepidação), em direção ao Cais da Prainha para pegar a barca
até o trem.
As primeiras fotos mostram o trem no trajeto e a estação do Alto da Serra. Importante
ressaltar que o responsável pelo desvio era o corcundinha Der Ani, sob a supervisão de D. Beatrice Portinari.
A terceira, já em Petrópolis, mostra parte do grupo de diletos confrades de
tertúlias histórico-literárias (em frente ao Palácio Imperial) num intervalo
das orações na Catedral: iam para um chá com torradas no D’Angelo, enquanto a
Tya preparava a ceia noturna e os drinques à base de Hemo-Kola e Veedol, tão
apreciados pelo apocalíptico Eusebius Sophronius, pelo rotundo e lunático Conde
di Lido, pelo irônico e sagaz Barão de São Luiz, pelo iconoclasta Conde de
Santa Tereza, pelo mordaz Visconde de Goiás e pelo santo Arcebispo Emérito do
Rio de Janeiro D. Eugênio, o Sales.
Eventualmente juntavam-se ao seleto grupo, entre outros, os irmãos Miranda (o
General e Eleutério - o Teco), o Rafael Oldman, o lusitano Francisco Nobre, o
pneumático francês, o polígrafo Juanito, o Bispo Rolleiflex, a embaixadora da
Urca, o famoso cantor Carlinhos C., o automobilista JRO, o estudioso Gustavinho e o
Senhor Wald Enir – o que tem postura e compostura.
A última foto é a mesma que saiu na Revista Sombra (a Caras do século passado)
mostrando o namoro do jovem Professor Pintáfona, num bote no Lago Cremerie, na
Fazenda Samambaia, sob a estreita vigilância de D. Eve Lyn (hidroginasta, aluna
de natação do Professor Mário e responsável pela segurança a bordo), de Mme.
Simmons (já assistente do Professor, especialista em remar de costas e tutora
dos meninos Tutu e Dedé – este, mais tarde, se transformaria no abominável
assassino do General Miranda) e da jovem Nalu (que fazia muito gosto neste
namoro e foi a dama de honra na cerimônia de casamento do Professor Pintáfona,
após muitos anos como “vela” nos encontros dos namorados).
A viagem começava no Largo da Prainha, ali perto do Arsenal de Marinha
e dos trapiches do bairro da Saúde. Era o ponto de partida para quem quisesse
viajar até Petrópolis, pois ali no Trapiche Mauá, atracavam as barcas da
Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis. A travessia de
pouco mais de uma hora de duração, levava os viajantes até o Porto de Mauá, na
cidade de Magé, nos fundos da Baía de Guanabara, primeira etapa da viagem.
Neste Porto de Mauá, os passageiros eram transferidos para um novo meio de
transporte: o trem, que percorria os trilhos da pioneira estrada de ferro do
Brasil, construída por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que
chegava até a Vila Inhomirim, na raiz da Serra da Estrela.
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A propósito destas fotos recebi um e-mail cujo remetente era alguém que se intitulou “Historiador Militar”:
ResponderExcluirCaro Sr. Luiz,
Em minha busca incessante de documentos que possibilitem uma pesquisa histórica mais apurada dos acontecimentos que fizeram a nossa história militar, por vezes somos recompensados com a descoberta de magníficos tesouros - fontes informativas que estavam há muito esquecidas.
No caso presente, mesmo fora da esfera de interesse militar, julgo interessante a publicação de uma carta que encontrei, juntamente com outros relevantes documentos históricos, esquecidos e jogados ao acaso em sala úmida de um Centro de Conservação Público.
Trata-se de um belíssimo texto de 1883, relatando uma viagem entre as cidades do Rio de Janeiro e Petrópolis, autoria de James Fitzgerald Darcy, um irlandês que em 1878/79 presidiu a Câmera de Comercio nesta Cidade.
Se me permite:
"A 8 deste mês pelas 3 horas da tarde, achava-me, com o amigo Conde Bertoni, a bordo do Vapor que conduz os passageiros através da baía até Mauá.
Eu tinha audiência com o Imperador em Petrópolis e, com isto, poderia conhecer a famosa residência de verão da Corte. Os navios são do sistema Ferry, muito amplos e providos de boas comodidades; a única diferença é que eles possuem refeitório e uma excelente cozinha. Parte-se da Prainha e toma-se passagem até Petrópolis. O Sr. Novello, autêntico nativo da Mosela, que reside em Itaipava desde 1846, onde é famoso como cozinheiro e guia de estrangeiros, assumiu da forma a mais amável o cuidado de nossas bagagens e eu pude me entregar completamente ao gozo do soberbo panorama oferecido pelo Porto do Rio. À nossa direita estavam, no alto do morro, o Convento dos Beneditinos, a Ilha das Cobras com suas docas e estaleiros, o grande arsenal da Marinha com suas numerosas oficinas, à esquerda os navios mercantes, no chamado "poço", e adiante de nós, os gigantescos vapores das linhas transatlânticas. Ali se achava, por exemplo, o Gironde, que me havia trazido da Europa".
A viagem pela Baía é linda; as Ilhas do Governador, Paquetá e todas as demais oferecem aos olhos belíssimos cenários em contínuo movimento. Os últimos momentos da travessia foram perdidos, para mim, no que diz respeito à vista, pois o amigo Conde Bertoni, com apetite devorador, reclamou peixes e outras miudezas como moelas e fígados de galinha caipira, que nos foram servidos realmente na melhor forma. Ainda não tínhamos engolido o ultimo bocado e já estávamos chegando ao pequeno Porto de Mauá, de onde a primeira Estrada de Ferro construída no Brasil (que tem o nome de seu fundador o Visconde de Mauá), nos devia conduzir até a Raiz da Serra, exatamente em baixo da escarpada parede rochosa da Serra dos Órgãos, em cujo platô se encontra Petrópolis. A Estrada é excelente; os trilhos se acham sobre dormentes de ferro e viaja-se como numa cadeira de balanço. Os vagões são grandes e largos, muito cômodos; tudo é confortável e a velocidade da viagem surpreende".
Em grande velocidade atravessamos a parte baixa, pantanosa e insalubre, onde grassa sempre a febre palustre e em 15 minutos entramos na Estação da simpática aldeia de Raiz da Serra. Devo acentuar que não foi sem uma sensação de medo que divisei a negra parede montanhosa, alta de 800 metros, que se elevava abruptamente, e cujos cumes estavam coroados de nuvens. E nós devíamos subir, por estrada de ferro, até lá em cima, no meio das nuvens. Eu tinha uma certa dúvida sobre se chegaríamos com os ossos completos lá no alto dos morros naquela Cidade de Nuvens. Lá estava, contudo, o trem e centenas de passageiros se ajuntaram nos grandes e elegantes vagões, com duas ordens de assentos duplos, segundo o sistema americano. O que os outros podem, também nós podemos, e assim, logo nos encontramos muito comodamente instalados em um vagão de primeira classe. Pouco depois o monstro da locomotiva (de sistema cremalheira) começou a soprar e fazer barulho.(CONTINUA)
Após um estridente apito, a locomotiva foi morro acima, sempre em ladeiras de 15 por cento. No entanto esta colossal subida era dominada por uma máquina (que era das mais fortes), não com facilidade, mas, em todo o caso, era dominada. As máquinas ficam atrás dos trens e os empurram serra acima com força gigantesca, sustentada por cremalheiras e rodas dentadas. E agora subimos sem cessar: rochedos selvagens e florestas escuras, grandes precipícios nos cercam. Meu amigo, o Conde Bertoni, se agarrou ao meu braço com incomum afinco, o que, na presença de inúmeras damas e cavalheiros (da melhor sociedade) me provocou um certo constrangimento. Mas o nosso trem progride sempre e vence todos os obstáculos. Súbito abre-se para nós uma bela vista sobre o vale onde fica a Raiz da Serra. Ao nosso lado, frequentemente cortada pela Estrada de Ferro, corre em curvas caprichosas a Estrada de Rodagem "União e Industria", pela qual se fazia antigamente o tráfego por diligências.
ResponderExcluirTambém esta Estrada, que vai até Entre-Rios, custou milhões, antigamente ela foi uma espécie de maravilha do mundo para o Brasil, mas hoje desaparece ao lado do poderoso trabalho do caminho de ferro, que o Sr. Taaffe construiu como empreiteiro, depois de vencer enormes dificuldades. No meio da subida, a máquina geme cada vez mais alto e cada vez mais longe se esgueira o trem pelas montanhas acima por entre os gigantescos rochedos. Cada vez mais se aproximavam os cumes dos montes que antes me pareciam inatingíveis. Os precipícios dos dois lados estavam mais negros, selvagens torrentes de montanha saltaram em baixo sobre as pedras: é um cenário majestoso. O meu caro Conde, pessoa reconhecidamente delicada, está no auge da apavoração, balbuciando palavras desconexas com sua caracteristica voz de soprano Calabresa.
Finalmente chegamos à Cidade das Nuvens, isto é, no Alto da Serra, e no meio de uma névoa que não nos deixava ver um palmo adiante do nariz.
O caminho vai agora em nível, o trem corre mais depressa e a máquina geme menos alto (o Conde também). De repente um apito: estamos na Vila Tereza (Estação Alto da Serra), isto é , chegamos no Palatinado. Aí desatrelamos, ou melhor, a máquina que nos empurrou tinha cumprido o seu dever e podia se afastar; foi ligada uma outra na frente que nos fez seguir viagem a toda a velocidade. Diante nós se estendia o bonito Vale do Palatinado, com as suas casas de colonos. Louras crianças brincavam diante delas, carroças alemãs conduziam frutas, mulheres germânicas voltavam do trabalho. Senti-me em casa!
Então já estava tocando o sino - chegamos á Estação da Cidade Imperial e saltamos. Esta é uma verdadeira cidade imperial, uma cidade de palácios ...uma população elegante se acotovela na Estação; ligeiros "cabs", puxados por cavalos de raça, são guiados por senhoras, esbeltos cavalheiros caracolam sobre lindos meio-sangues, seguidos por servidores agaloados".
(CONTINUA)
Mais adiante está o carro Imperial de 6 cavalos, nele se encontram o Imperador e sua família. Mas já escurece e não nos resta tempo para ver tudo. Tomamos um carro e partimos rapidamente para o Grande Hotel Bragança (hoje desaparecido, ficava situado na rua XV de Novembro), onde reservamos quarto (por precaução, em separado, claro...), em seguida nos apressamos em ir jantar com o Comendador Manoel Patrício, em cuja mansão já nos esperavam sua elegante e encantadora filha Mademoiselle Pena, o Ilustre Coronel Pintáfona, o Desembargador José Júlio Miranda, o Barão Jban de Correias, entre outros ilustres da fina aristocracia petropolitana. Um finíssimo jantar, composto por um indescritível Bacalhau á Gomes de Sá foi brilhantemente servido, parceria feliz para algumas garrafas do precioso e frutado Colares 1863, que foram abertas para a ocasião. Uma tradicional sobremesa - emblemático Crepe Suzette, arrematou o menú.
ResponderExcluirApós uma conversa cheia de espírito, a que não faltaram alguns divertidos momentos - "amigável" troca de ofensas entre o Barão de Correias e o meu amigo, Conde Bertoni, questionando a masculinidade de cada um - terminou a memorável refeição.
Coração que mais queres?
Assim passaram rapidamente as horas, e já eram as 11, quando subimos na caleça e voltamos para o Hotel, onde procuramos as nossas alcovas, a fim de nos repousarmos para as dores e alegrias do dia seguinte.
James Fitzgerald Darcy
Petrópolis, 11 de Maio de 1883.
Ainda existem vestígios da antiga Leopoldina Railway na subida da serra, ao longo da Estrada da Estrella que, ao contrário do que o Historiador Militar conta, não é parte da União e Indústria, que começa em Petrópolis.
ResponderExcluirNo centro de Petrópolis ainda hoje existe em bom estado a antiga guarita da ferrovia, com as inscrições "PETROPOLIS" e "L.R".
Onde ficava a estação do Alto da Serra, hoje existe um grande conjunto habitacional, no lugar da estação de Petrópolis, está a antiga rodoviária.
Não localizei a estação do Meio da Serra, mas ela aparece no site do Ralph Giesbrecht, ainda de pé mas em mau estado e descaracterizada.
Para aquelles que consideram suprema delicia as bellas paizagens serranas, nada ha que exceda a belleza de Petrópolis, a flôr das cidades do Brazil. Fundada em 1845, por alguns allemães que formaram uma colónia, Petrópolis desenvolveu-se tanto que chegou a ser a "Versailhes" da metropole Brazileira. Também é famosa como rendez-vous da opulencia e da moda, ao passo que é egualmente considerada como notável centro de educação.
ResponderExcluirA "estação" de Petrópolis vai de Dezembro a Maio, mezes, durante os quaes, a cidade vive em perenne alegria e animação.
Foi por causa de uma epidemia de febre amarella na cidade do Rio de Janeiro, que Petrópolis conquistou a invejável reputação de que gosa.
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Porque nesse bello recanto, a 28 milhas de distancia da Capital Federal e a 3.000 pés acima do nivel do mar, o Corpo Diplomático procurou, então, um abrigo.
A princípio, era de costume passarem os diplomatas nove meses do anno em Petrópolis e tres mezes na Capital Federal, mas gradualmente, Petrópolis se tornou a séde permanente das Legações.
Petrópolis, com as vinte legações que nella se estabeleceram, occupa, em relação ao seu tamanho, um dos lugares mais importantes entre as cidades congeneres do mundo. A maior parte das legações occupam "villas" confortaveis, muito bellas, collocadas em meio de luxuriantes jardins e prados florescentes, que espalham mais graça em torno d`ellas. Ha diversos e importantes institutos de educação estrangeiros, entre os quaes um collegio allemão para meninos e uma escola americana para meninas.
A cidade é, de todos os pontos de vista, uma das mais bem tratadas do Brazil.
Bom dia. Em 05 de Novembro de 1964 desceu o último trem em uma ferrovia que já estava agonizando. Essa agonia já era evidente em 1963, mas em 17 de Fevereiro de 64 ocorreu um grave descarrilamento na descida da serra onde morreram seis pessoas e muitas ficaram feridas. O tráfego ficou suspenso e passou a acontecer de forma irregular. Mais tarde concluirei o comentário, já que estou de saída.
ResponderExcluirImperdível! Que cenas e que textos! A forma é tão simpática e coloquial, que pareço reconhecer rostos a cada nome! Ademais, minha imaginação é fustigada (verbo que reentrou recentemente no vocabulário, por ser atributo de ex-deputado, preso per seculesseculorum, espero) pela possibilidade do pneumático francês ser o conhecido Michelin. Egresso de Rouen, talvez.
ResponderExcluirÉ o próprio.
ExcluirBom dia! Existe um grupo " Trilhos do Rio" que promove caminhadas pelos leitos dos ramais desativados em todo Estado do Rio de Janeiro. Fotografar estações abandonadas e comentar sobre a importância que as mesmas tiveram é uma das coisas que fazem. Na subida para Petrópolis tem muito mais do que se vê. Além das pontes que avistamos quando passamos pela rodovia, existem pequenos trechos completos, dormentes,trilhos,e cremalheira escondidos pela vegetação, que só se consegue ver saindo da estrada.
ResponderExcluirSou membro do "trilhos do Rio" e desde 1984 sou um dos autores do projeto de reativação do trecho da serra da ferrovia. Mas demandar contra prefeituras da baixada, empresas de ônibus e políticos venais não é fácil. O governo militar entre 1964 e 1980 de continuidade à política de erradicação de ramais ferroviários e o Estado do Rio foi um dos mais prejudicados.
ExcluirJoel, Sou da "ABPF" e lembro que certa vez alguns membros da "Trilhos do Rio" nos visitaram lá no Museu do Engenho Novo.Na ocasião o Zaidan ofereceu um churrasco.Muito provável já nos conhecemos pessoalmente.
ExcluirMuito bom esse inicio de sábado depois da minha caminhada de 6 quilômetros.ótimos textos como disse alguém.Petrópolis ainda reina na
ResponderExcluirmemória de quem a conheceu no século passado.
Caro Luiz: Peço sua permissão para enviar á Portugal o texto e fotos da abertura desse ¨fundo do baú¨ de hoje.
Caro Marco, à vontade.
ExcluirDesempenhei meu papel de "vela" desde muito cedo, mas com bastante zelo e calculadas "distrações".
ResponderExcluirO casamento do Professor Pintáfona foi memorável!
Grande festança e rega-bofe para ninguém botar defeito. Cuidadosamente planejado e executado com esmero, o ponto alto foi a apresentação do bolo, encimado pelas figuras dos noivos reproduzidas em açúcar. Um delicado trabalho de confeitaria, tão perfeito que chegou-se a cogitar, por alguns momentos, em não partir o bolo, para não estragar a obra de arte...
Pneumático francês é do balacobaco.Não sei se este cantor Carlinhos entoava ópera ou ia mesmo de Frank Sinatra.Imaginei que em determinado trecho,o Bode Velho fosse preferencial.De qualquer forma,um grande espanto!!!!*****Ainda gosto de Petrópolis e lamento não ir mais vezes ao local.Aliás preciso retornar...****Conforme publicação no Globo,40 anos sem Carlos Lacerda.Aqui mesmo no blog,uma figura que é admirada por uns e odiado por outros.Controverso.
ResponderExcluirCarlos Lacerda era um bom administrador mas não era confiável, assim como qualquer político. Realizou grandes obras, fez uma administração séria, descentralizando a administração pública. As obras viárias e de infra-estrutura foram fundamentais para a Guanabara. Porém, suspeita-se que tenha levado algumas vantagen$ da parta em empresas rodoviárias para erradicar os bondes. Como político foi deplorável.
ExcluirDa parte de
ResponderExcluirTia Nalu foi a outro casamento memorável. Do açougueiro goiano.
ResponderExcluirBoa a tarde a todos.
ResponderExcluirSobre Petrópolis quase nada tenho a acrescentar. Mas sobre o "corvo", uma passagem interessante do filme " Crônica da Demolição ", que assisti na quarta, conta que o Lacerda tombou o Parque Lage, após o Roberto Marinho ter comprado o terreno para construir um condomínio de 11 prédios. Pode ser daí o início da desgraça do " corvo" com os militares.
Lacerda era esperto mas nem tanto! Pensou que iria "brincar" com os militares, mas o A.I.5 acabou com suas pretensões...
ResponderExcluirMuito bons texto e imagens. Lembro que as estações de trem de Nogueira e de Pedro do Rio ainda sobrevivem. A de Itaipava foi soterrada pela BR O40.
ResponderExcluirEu era muito pequeno quando via o trem chegando em Pedro do Rio nos idos de 1962. A estação era amarela e não verde claro como atualmente. Aquela linha acabou por partes e de trás para frente". Em Maio, a linha só chegava até o centro de Petrópolis, em Junho até o Alto da Serra. Somente em Novembro é que o Trem desceu a serra pela ultima vez. Também nessa época(15 de Julho) a linha de Friburgo também foi erradicada.
ExcluirMuito bom e primoroso o texto!!! Criativo, lúdico e instrutivo! Fotos supimpas, para combinar com a gíria moderna, "balacobaco", do Belletti!
ResponderExcluirObs Atento: Procede, ele não está mais...
Moleque Travesso, tia Nalu deixou de ir a casamentos há muito tempo. Questão de gosto.
ResponderExcluirQuanto aos açougueiros, estes devem estar bem aborrecidos com a dupla de mafiosos goianos, por motivos óbvios.
Pelo visto o fim de semana será todo em Petrópolis.
ResponderExcluirÉ verdade. Falta um iconoclasta de plantão.
ResponderExcluirO dia de ontem dedicado as cervejarias,daí...
ResponderExcluirAo corregedor, peço licença para fazer uma correção, pois não? "O dia de ontem foi dedicado foi dedicado à alguém ou à alguma coisa, portanto seria às cervejarias. Nesse caso o artigo definido "às" que foi empregado no plural é CRASEADO!
ExcluirObrigado corretor.Aula gazeada...
ResponderExcluirPerdão mais uma vez:Aula GAZETEADA!
ExcluirObrigado.Pelo visto,nenhuma aula...
ExcluirVou adotar o Secador de Biscoito.
ResponderExcluirPode ser um forno. Incomoda menos, mas tem que tirar na hora certa.
Excluir