Com esta bela foto garimpada pelo Nickolas, o "Saudades do Rio" deseja a todos um bom feriadão de Páscoa.
Av. Beira Mar - c. 1950
Destaque para a Praça Paris e seus arredores. Tudo muito aprazível, conservado e sem grades. Retrato da civilidade e relativa ordem urbana que predominavam naqueles tempos.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje é sexta-feira santa. Os católicos mais fervorosos têm seus ritos para o dia de hoje. Minha mãe tinha os dela, mas alguns foi deixando de lado com o correr dos anos. Não abandonou o costume de não comer carne vermelha às sextas durante toda a quaresma. Esta será a primeira Páscoa sem ela. Domingo irei na casa da minha irmã para um almoço simples...
PS: teremos "Fundo do Baú" amanhã?
Em tempo, o biscoito conseguirá identificar os carros da foto? Diria que hoje está um pouco complicado...
ResponderExcluirUma foto digna de um cartão postal. O texto da postagem abre espaço para os "porquês de sempre" e que são o combustível que move o SDR. Alguns (a maioria) defendem o "modus vivendi" de épocas pretéritas como o mais desejável, mas o que seria do verde se todos preferissem o vermelho?
ResponderExcluirUm "colírio" para os olhos ver essa paisagem da Cidade Maravilhosa em um domingo ou feriado como o de hoje.
ResponderExcluirAinda prefiro dizer feriadão da Semana Santa, pois colégios, principalmente os católicos, repartições e outros setores já começam a folgar na quinta-feira. Ou mesmo antes.
E não é bom para as empresas que funcionam normalmente aos domingos chamar a Páscoa de feriado. Supermercados por exemplo.
Bom dia Saudosistas. Tive o privilégio de conhecer este local quase igual assim como a fotografia o mostra. O crescimento da cidade não teve um acompanhamento na mesma proporção da sua conservação e preservação dos espaços públicos, o aumento da pobreza e o surgimento de uma grande população de moradores de rua, contribuem para depredação da cidade e principalmente dos monumentos e mobiliários públicos. Aproveito para desejar a todos os Saudosistas e ao Gerente do Bar, uma Feliz Páscoa junto aos seus familiares.
ResponderExcluirAntes da pandemia, algumas churrascarias fechavam no dia de hoje. Outras, adaptavam o cardápio para realçar a opção das carnes brancas e manter a freguesia que não se incomodava em comer carne vermelha.
ResponderExcluirSou do tempo em que na Sexta-Feira Santa se falava baixo, só havia música clássica no rádio, não se comia carne, nas igrejas católicas as imagens ficavam cobertas por panos roxos, o cinema Pirajá tinha filas intermináveis para assistir o filme “Vida de Cristo”, o comércio não abria, etc
ResponderExcluirÉ verdade, e no período da quaresma as imagens também ficavam cobertas e apenas no "Sábado de Aleluia" eram descobertas. Segundo as religiões de matiz africana, na "quaresma" o "povo de rua" (Exus, Pomba-Giras", "Eguns") é quem comanda as ações na Terra. Daí a quantidade tragédias, tempestades, maremotos, etc. A "malhação de judas" também era um acontecimento esperado, já que muitos desafetos tinham seus nomes escritos em bonecos de pano e pendurados nas ruas. Mas é claro que muitos tem essas tradições católicas como crendices, não é mesmo. Mas conheço muitos casos de pessoas que desdenharam disso e beberam e comeram oferendas nas encruzilhadas e surrupiaram objetos ofertados, e tiveram problemas sérios na vida e muitos tiveram morte trágica.
ExcluirTambém sou desse tempo citado pelo gerente.
ExcluirUmas duas vezes minha mãe me levou para assistir "A vida de Cristo" no Cine Santo Afonso que era anexo à igreja do mesmo nome. O filme era mudo, em preto e branco, e muita gente chorava.
ExcluirMinha lembrança da Praça Paris é de um local lindo, bem cuidado, em que à noite havia esguichos iluminados de água. Era para mim a mais bonita praça do Rio. De um Rio que não voltará jamais.
ResponderExcluirÓtima lembrança, Helia.
ExcluirA fonte iluminada (uma só ?) era uma beleza.
Na Semana Santa as pessoas deveriam se manter solenes e em reflexão. A carne vermelha deveria ser evitada durante a semana inteira como uma forma de purificar a alma.
ResponderExcluirFica tranquilo carne vermelha ninguém como mais pelo preço e pelo gaz. Talvez um frango é olhe lá.
ResponderExcluirNessa época o Rio era capital. Nem da para imaginar isso agora. Vejam o que é Brasília, essa Disney com nosso dinheiro...
ResponderExcluirUm aspecto que mudou recentemente e que afetou de certa forma as tradições da Páscoa foi o crescimento das correntes neopentecostais e a consequente queda da influência da igreja católica. No interior do país ainda vemos as tradições vivas, mas nas grandes cidades as novas gerações vão deixando de lado. Alguém viu hoje um judas?
ResponderExcluirOutra data muito afetada é da de Cosme e Damião...
Essa é uma tendência bastante razoável. Não razões lógicas para essa adoração. Perde-se um tempo precioso que poderia ser empregado em atividades produtivas.
ResponderExcluirPor volta de 07:30 começou a concentração para a procissão de Páscoa aqui em frente de casa, na praça. Às 8 horas saiu em direção à igreja, um trajeto curto. Pessoas de várias idades.
ResponderExcluirO teclado virtual está me dando nos nervos.