Foto do livro "Família Ferrez" mostrando um solitário banhista em Ipanema, tendo ao fundo o Morro Dois Irmãos e a Pedra da Gávea.
Durante muito tempo aquele edifício alto, branco, lá na altura do Vidigal contrastava com as edificações baixas de Ipanema e Leblon.
Nesta foto da construção da estrutura para proteção contra as ressacas, em um Leblon quase deserto, lá está ao fundo e à esquerda, o edifício branco.
No ano de 1951 vemos nosso amigo Rouen, acompanhado da mãe, já em seu trabalho de pesquisa para o "Arqueologia do Rio", sobre aquele edifício branco.
Até os pilotos da prova do 3º Circuito da Gávea davam de cara com o edifício branco.
Conforme conta P. Scali, dada a impossibilidade da vinda de pilotos europeus
por conta da guerra mundial, somente pilotos nacionais competiram nesta prova. Foram 17
automóveis e o vencedor foi Rubem Abrunhosa, guiando um carro com suspensão de
Alfa Romeo e motor de Studebaker President 8 de 1938, além de quadro de chassi
e carroceria fabricados pela oficina carioca que pertencia a João
Woerdenbag. A seguir chegaram Chico
Landi, Angelo Gonçalves, João Santo Mauro e Antonio José Pereira. O tempo do
vencedor foi de 2h49min49s.A partida era no final do Leblon, em frente ao Hotel
Leblon, subia pela Av. Niemeyer e descia pela Rocinha e Marquês de São Vicente,
com a chegada no ponto de partida.
Bom Dia ! Marcando presença.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirSempre aprendendo alguma coisa neste espaço. O prédio é quase nonagenário.
Acompanharei os comentários.
Bom dia Saudosistas. Dia de acompanhar os comentários. Realmente se tivesse conquistado vizinhos como ele, seria um local com vista deslumbrante, porém hoje a vista se restringe somente para frente, para as laterais é péssima e para trás é uma visão do inferno.
ResponderExcluirFico com (muita) raiva cada vez que me deparo com os absurdos que foram permitidos ao longo dos últimos 60 - 70 anos em toda a cidade.
ExcluirO que será do Rio nos próximos 50 anos ?
Morar na Avenida Niemeyer seria um dos melhores locais do mundo para se residir se vivêssemos na Dinamarca, Suécia, ou Noruega, já que o visual é belíssimo, mas aqui no Brasil atualmente "nem de graça". Nos anos 80 um casal de amigos construiu um pequeno apartamento encravado na encosta da Niemeyer e a impressão que eu tive era de estar em um "fjord". O isolamento, a falta de um comércio, a favelização, e a consequente insegurança gerada por isso, torna temerária a iniciativa de residir na região.
ResponderExcluirQuem terá liberado este gabarito na década de 30?
ResponderExcluirNas primeiras décadas, fora a dificuldade de acesso, o local devia ser um paraíso.
Haveria transporte público circulando do Leblon para um deserto São Conrado?
Ainda vou fazer um mapa do Rio com as excrescências de cimento e o Prefeito que liberou o respectivo gabarito. Um espigão da Rua Marquês de São Vicente foi beneficiado por uma lei que vigorou por um dia, no qual toda a tramitação do prédio correu....Na Tabatinguera tem um outro espigão. O Centro Candido Mendes no Centro não tem garagem (o argumento é que os carros parariam no Menezes Cortes). A favela horizontal da Rua Sacopã rasga a montanha. E por aí vai... Bela foto da Niemeyer. Hoje vi fotos do Circuito de Botafogo, que teria sucedido o da Gávea.
ResponderExcluirO pequeno Rouen foi flagrado quando se dirigia encontro ao mar para a travessia até a paradisíaca Praia do Vidigal e realizar "in loco" seu trabalho a respeito do prédio.
ResponderExcluirQuanto a morar no Edifício Cordeiro, não sei se me acostumaria com o som das ondas e o atual barulho do trânsito na avenida, mesmo com pacificação do entorno.
No anúncio:
ResponderExcluir" ... com todas as instalações modernas, incluindo refrigeradores General Eletric."
Quais seriam as demais "instalações modernas" ?
Aquecedores de água, filtros, coifas?
Entre as instalações modernas certamente estaria incluído um fogão a gás, novidade na época. Se fosse um Tappan com design de Raymond Loewy seria um luxo só.
ResponderExcluirOutra seria um liquidificador chamado de Miracle Mixer.
Morar em apartamentos antigos é um atraso de vida e no edifício Cordeiro não é diferente. Construções novas são saudáveis, geram empregos para a população pobre, e resolveriam parte da falta de habitações.
ResponderExcluirDepende de como os imóveis antigos foram cuidados/conservados.
ExcluirMoro na rua General Glicerio e os prédios do último quarteirão, todos com 70 anos de construção, são excelentes e funcionais.
Construções novas são sempre desejáveis, mas não necessariamente substituindo antigas.
As construções antigas mostram problema de encanamento e fiação. Construindo apartamentos novos os antigos poderiam ser destinados a pessoas de baixa renda. A cobrança de imposto sobre as grandes fortunas e o aumento da taxação sobre o empresariado bem 30% seriam a fonte para o financiamento de novos imóveis com uma metragem menor e que custariam menos. Os imóveis antigos de dimensões maiores poderiam ser divididos e várias famílias de baixa renda poderiam ocupa-los.
ExcluirNão conheço mas essa rua parece um espetáculo, tem até pagina no wikipedia cheia de fotos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_General_Glicério_(Rio_de_Janeiro)
ExcluirSabemos a (falta de) qualidade de determinadas construções novas.
ExcluirEsse prédio, juntamente com o "A Noite", o Copacabana Palace e o Hotel Avenida, é dos que mais aparecem em fotos.
ResponderExcluirEsse prédio é o do Sheraton?
ResponderExcluirNão, é do outro lado da avenida. No google maps:
Excluirhttps://goo.gl/maps/k1Zax1YFasNC7gc27