Fotos de João Martins Torres, da Coleção Álvaro de Frontin Werneck, encontradas no livro "Rio-Buenos Aires".
FOTO 1: Vemos o "Escritório do
Primeiro Districto da Avenida Central", no início do século XX. Este
escritório da Comissão Construtora da Avenida Central ficava na Rua da Prainha,
atual Rua do Acre. Uma linha de bondes (vemos na foto o destino "Santa Luzia")
foi instalada provisoriamente no traçado onde seria construída a Avenida,
ligando os dois extremos da obra. Aquele último prédio é o Trapiche Mauá e à
direita, aquele pedaço do Morro de São Bento foi cortado e ali foi erguida a
Casa Mauá.
FOTO 2: A Ladeira do
Seminário em 1904. Vemos os primeiros sobrados a serem destruídos para a
abertura da Avenida Central, na subida do Morro do Castelo, enfeitados com
guirlandas para a solenidade de inauguração dos trabalhos de demolição. O
início oficial das obras, a 8 de março de 1904, contando com a presença do
Presidente da República, prefeito, ministros e outras autoridades, foi marcado
pelo gesto presidencial de acionamento de uma corrente elétrica, colocando em
funcionamento um equipamento de perfuração.
Essa vertente do Castelo foi a primeira a ser
derrubada, uns 15 anos antes do restante do morro, para a abertura da Avenida
Central. O fotógrafo estava no Largo da Mãe do Bispo, mais ou menos em frente
ao atual Theatro Municipal (que só ficaria pronto cinco anos depois).
A rua que cruza é a antiga Rua da Ajuda ou Rua
Chile, a ladeira sobe na direção de onde está a Biblioteca Nacional.
Esta obra, segundo o Jornal do Brasil de
08/03/1904, "é a causa do Rio de Janeiro, que quer ser saneado, é a causa
de todos que aqui desejam exercer a sua actividade, sem a ameaça de serem
victimas da febre amarella, da peste bubonica, da variola e dos demais morbus
que apregôam a nossa insalubridade; é a causa do Brasil, cujos braços sempre
abertos para acolher os que demandam as suas plagas, não se importa de ser
julgado pela sua capital, comtanto que esta seja limpa, saneada, digna
delle".
A Gazeta de Notícias do mesmo dia, descrevia:
"Dirigiram-se todos para o fundo do terreno da Rua da Prainha, onde havia
um tropheo de bandeiras de todas as nações e uma placa com os seguintes
dizeres: 8 de março de 1904. Sob este tropheo estava a lage de granito em que
atacado o serviço de abertura da Avenida Central. A cerimonia consistiu no
seguinte: o Sr. Presidente da Republica commutou a corrente eletrica de um
motor Watson que acionara um perfurador, fazendo assim funccionar o martello, e
o Sr. Dr. Lauro Muller segurou a broca, trabalhando o aparelho por alguns
instantes".
FOTO 3: Vemos os escombros da casas típicas do Rio de antigamente, no local onde seria erguido o Teatro Municipal. Na reforma ocorrida no Governo Rodrigues Alves, comandada pelo Prefeito Pereira Passos, as obras para substituir a velha cidade colonial, anti-higiênica e de ruas estreitas, geraram muita polêmica. Foram demolidos cerca de 600 imóveis que abrigavam casas comerciais, depósitos, oficinas e habitações coletivas, para dar lugar à Avenida Central, por exemplo. Isto gerou, por um lado, um agravamento da situação habitacional da população mais pobre mas, por outro lado, a melhora das condições sanitárias ajudou a combater a temível febre amarela (que, após um século, volta a assustar em grande parte do Brasil).
Apesar das polêmicas, dos processos, dos escândalos envolvendo
muito dos envolvidos nas obras, a inauguração da Avenida Central e dos belos
prédios da área da atual Cinelândia causou um impacto muito grande e, com
outras obras como a Av. Beira-Mar, o Rio se transformou.
FOTO 4: As obras de demolição no local onde seria realizada a construção do novo edifício da Biblioteca Nacional.
O Convento da Ajuda (à direita), erguido no século XVIII, conservado inicialmente, acabou sendo demolido em 1911 para dar maior visibilidade à Avenida Central e seus edifícios monumentais.
E assim, como diz
Giovanna Del Brenna, "como num passe de mágica, por obra de um punhado de
personalidades heróicas e decididas, escolhidas pelo Presidente Rodrigues Alves
(Pereira Passos, Lauro Müller, Paulo de Frontin, Oswaldo Cruz), uma vetusta
cidade colonial de angustos becos e anti-higiênicos casarões sem beleza e sem
arte some a golpes de picareta para ressurgir em poucos anos transformada,
moderna, ventilada e salubre, pronta para ocupar o lugar a que tem direito
entre as grandes capitais da América".
Não conheço este livro Rio-Buenos Aires. Ele faz comparações entre as duas cidades?
ResponderExcluirO projeto de Pereira Passos foi magnífico mas muito dele se perdeu com a modernização da avenida Rio Branco.
Me parece que Buenos Aires preservou muito mais as características do início do século XX.
No século XXI o grande projeto acho que é o Porto Maravilha por conta do Rio ter sido sede da Copa e das Olimpíadas.
O Rio Cidade do Cesar Maia e do Luiz Paulo Conde também mudaram muito a zona sul.
O projeto de Lucio Costa para a Barra já acho mais polêmico.
Poderíamos considerar importantes nas obras mais recentes a construção das diversas vias como a Transolímpica, a Transcarioca, etc
Para as obras para a construção da Avenida Central e de uma "fatia" do Morro do Castelo, muitas demolições foram necessárias. Em verdade já estavam em mau estado de conservação. O Convento da Ajuda foi transferido provisoriamente em 1911 para um prédio na Estrada do Andarahy Pequeno junto à recém-inaugurada Praça Saens Pena, onde funcionou até 1918, quando então foi instalado no prédio na então Praça 7 de Março em Vila Isabel, onde se encontra atualmente. No prédio da antiga Estrada do Andarahy Pequeno passou a funcionar em 1922 a Igreja de São Sebastião após a sua demolição no morro do Castelo, onde funcionou até 1931, ano em que foi inaugurada na Rua Haddock Lobo a Basílica de São Sebastião.
ResponderExcluirPenso que todas as intervenções urbanísticas são polêmicas e com o tempo vemos que foram necessárias. A meu ver, a única exceção foi a derrubada do Palácio Monroe. Poderia ter sido evitada. Tem intervenções pontuais que é foram um desastre: Mercado da Praça XV, Prédio do Ministério da Agricultura alguns prédios da Cinelândia. A derrubada do viaduto da Praça XV, com a consequente escavação do Túnel Marcelo Alencar, para mim foi positiva. O Que na verdade falta é um sistema q
ResponderExcluirMenezes, a exposição no Iphan que vai até sexta aborda muitas dessas demolições. Na época das demolições do Monroe, Derby Club e Jockey Club os prédios do Theatro Municipal, Biblioteca Nacional e MNBA ainda não eram tombados definitivamente. Os outros três estavam em processo de tombamento, mas foram suspensos para permitir suas demolições.
ExcluirO que na verdade falta?
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirLembro ter visto um livro "Rio-Buenos Aires" em uma livraria (ou um sebo). Não sei se esse do texto.
Interessante que enfeitavam os prédios a ser demolidos... solenidade tem até hoje.
Hoje é dia nacional do doador de sangue. Quem puder, doe. A maioria já passou da idade, mas pode conscientizar quem pode doar. Eu não posso por causa da diabetes.
ExcluirComplementando meu comentário depois vou dar uma vasculhada em casa se por um acaso eu comprei o referido livro. Minha memória já não é a mesma...
ExcluirBom dia Saudosistas. A modernização da cidade se fazia necessária, porém muitas das demolições ocorridas poderiam ser evitadas, conforme mencionou o mestre "Ménêzes" .
ResponderExcluirAcho que o Morro do Castelo poderia ter sido preservado, somente fazendo pequenos recortes, o Mercado da Praça XV deveria ser totalmente preservado, somente modificando suas atividades, o Monroe deveria ter sido totalmente restaurado as suas origens e preservado, os prédios do jockey também deveriam ser reformados adequando suas instalações internas as necessidades dos dias atuais, bem como a grande maioria dos prédios construídos após a abertura da Av. Central. Com a IA atualmente, seria muito legal fazer um filme com estas construções que foram demolidas instaladas na cidade atual.
Tenho esse livro Rio Buenos Aires. Ótimo! Traça paralelo entre as cidades . Descobri umas imagens esses dias, que o Luiz deve estar processando. Dentre elas o terreno vazio da futura Biblioteca Nacional. Abrir a avenida central ok. Mas demolir os prédios...absurdo. Seria um corredor da história..
ResponderExcluirMais uma ótima postagem com informações inéditas para mim.
ResponderExcluirA ladeira citada na foto 2 também era chamada de Ladeira da Ajuda. O bonde, que quase escapou do fotógrafo, pelo que vi no mapa de 1878 do site Bondes do Rio, por Hélio Ribeiro, deve estar se dirigindo à Rua da Guarda Velha, Largo da Carioca e a atual Gonçalves Dias, linha da Botanical Garden.
Com mais calma vi que a Rua Gonçalves Dias já tinha esse nome no tempo do mapa de 1878.
ExcluirImagino que o bonde estava saindo da foto por considerar que é um ilustre passageiro o cidadão que está muito grudado no "guarda corpo", sem aquela "coluneta" com os controles, embora esse modelo da foto 2, bem mais antigo, possa ser diferente.
Fico imaginando um aventureiro, tipo Marechal Rondon, que saiu do centro do Rio bem no início de 1904 e voltou mais de 5 anos depois.
ResponderExcluirIsolado no sertão sem meios de comunicação, deve ter ficado mais perdido que cachorro que caiu do caminhão de mudança ao chegar na nova Avenida.
Em 1904 acho que foi quando começaram as obras, mas não tenho certeza do mês. Ele pode ter pego alguma coisa. Claro que estava bem diferente cinco anos depois. Alguém que entrou em coma em 2010 e acordou em 2016 deve ter levado vários sustos.
ExcluirEM TEMPO: No meu comentário das 7.55 tive que fazer um pitstop meio que "aperriado", como se fala no Ceará. Mas tive a satisfação de agora ver que meu comentário não "escafedeu-se" e nesse momento inspirado pelo meu Tio FOA conto um dos famosos causos dele:
ResponderExcluir"Meu Tio FOA, baita contador de "causo" certo dia falou: Sobrinho venha cá que tenho uma história para você. Sentado na cadeira de balanço afivelando as alpargatas feitas com couro cru, começou..."Sucedeu em 1952 . Vindo de uma festa já na madrugada, parei na Bodega do Expedito para fazer uma saideira de buchada de bode com uma talagada de cachaça. E...lepo, lepo para dentro sem ter o cuidado de saber se tinha pimenta malagueta dentro da buchada. Outra pinga, mais outra pinga e já de pernas bambas já sai meio que aperriado com a famosa "fininha" ou seja aquela dor na base da barriga e o suor frio na testa.. E tome passos rápidos para chegar em casa e cada vez que pensava na sentina(vaso sanitário) a dor aumentava. Não sei se corria ou se parava e encostava no primeiro muro que avistasse. E o pior é que eram quase 6 da matina e as "Carolas"do pedaço já saiam para a primeira missa. Passavam por mim e davam bom dia e eu apressado não respondia. Meu negócio era chegar em casa inteiro. Mas a buchada falou mais alto e para ser feliz arriei as calças do S-120 acetinado branco e fiquei de cocoras no meio-fio e tome barro para fora. Só ouvia praga das veias passantes para missa. Que falta de educação, etc., etc e seguiam protestando. Bem, mas porque relatei isso?
Já que perguntou... a gente logo imagina que o relato tem algo a ver com a interrupção das 7:55h.
ExcluirMestre "Ménêses" já diz o velho ditado; "O que não está arranjado, desarranjado está".
ExcluirRespondido o comentário do Anônimo de 08:14
ExcluirFF: lembrando que está prevista a partir de meia-noite a interrupção do fornecimento de água pela Cedae, a princípio, até 22 horas. Previsão de normalização em até 72 horas...
ResponderExcluirUm espeto! Quem tem cisterna em casa vai ficar bem, mas quem não tem vai passar um aperto.
ResponderExcluirEssas fotos das desapropriações e demolições para a criação da Av Central são muito bacanas. Consta que o povo que vivia nos diversos cortiços demolidos acabaram indo para a recém criada comunidade da Providência, e logo depois para o São Carlos, iniciando o processo de adensamento das favelas.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirAbastecimento interrompido e adutora estoura em Rocha Miranda, matando uma moradora...
O Jornal do Brasil não disfarçou o entusiasmo com a nova Avenida Central, afinal o maior prédio seria dele. Pelo que já li ainda seria o mais alto da cidade até a construção do Edifício A Noite em 1929.
ResponderExcluirJá o Correio da Manhã mostrou preocupação com a indenizações dos proprietários dos imóveis que seriam demolidos e pelos prejuízos dos inquilinos, de lojas e residências.
A Revista da Semana, do JB, tem bastante ilustrações do início das obras. Conforme informado no texto, início em 8 de março de 1904 e espaço liberado já em setembro do mesmo ano.
ResponderExcluirO próprio Jornal do Brasil lançou sua "pedra fundamental", com muita pompa e circunstância, em outubro daquele ano.
Mostra que demolir foi fácil, mas construir as belas edificações da Avenida era outra história.
Boa tarde Saudosistas. Algumas coisas que me deixam encasquetado, nestas demolições ocorridas no Rio de Janeiro.
ResponderExcluir1º Será que a parte histórica do Morro do Castelo não poderia ter sido preservada?
2º A Av. Central não poderia ter uma leve curvatura na Cinelândia de forma a se conectar com a Av. Beira Mar, preservando o Morro do Castelo?
3º Parte ou até melhor integralmente o Mercado Central da Praça XV não poderia ter sido preservado?
Em todas as cidades do mundo, se preserva a parte histórica da cidade e a parte moderna fica em outra região da cidade.
Pois é, Lino. A Av. Rio Branco deveria ter sido preservada e os novos prédios construídos na Presidente Vargas, a partir dos anos 40. O Mercado Municipal poderia ser como tantos que existem na Europa, como em Portugal, Espanha, França, por exemplo. E o Monroe, o Ministério da Agricultura, etc, também.
ResponderExcluirFF: Ontem pela manhã um motoqueiro roubou duas duas mulheres na Avenida Ataulfo de Paiva 1235 na mesma calçada do Restaurante Degrau. Uma das mulheres chegou a ser arrastada pelo criminoso e sofreu ferimentos leves. O vídeo é revoltante. Se "a coisa tá preta" no Leblon, imaginem no resto da cidade.
ResponderExcluirLino e Dr. D', a especulação imobiliária responde a várias das perguntas. Outras são respondidas pelas lendas acerca do "tesouro escondidos pelos jesuítas" no morro. Mais tarde eu aprofundo meu argumento. Daqui a pouco vou ver Bayern X PSG como "aperitivo" para mais tarde...
ResponderExcluir"escondido"...
Excluir6:30 da manhã é hora arriscada para esses assaltos de moto. Não há ninguém nas ruas.
ResponderExcluirDizem os entendidos (porteiros, transeuntes, observadores de pobremas) que é a melhor hora para os assaltantes, pois é a troca de turno da guarda, uns voltam pro quartel, outros não saíram de lá
ExcluirA DJ se agarrou à bolsa e foi arrastada por esse motivo porque dentro estava os materiais de trabalho, mais importantes até do que o celular. Se a moto não bate no guarda-sol do ponto de táxi, tinha arrastado a moça até a rua, mesmo na contramão. No fim, nada foi levado. Apesar de que, nas imagens, aparecer uma bolsa amarela feminina do lado direito do bandido. Provavelmente não foi o primeiro "serviço" dele no dia.
Excluir"aparece"...
Excluir"estava o material de trabalho"...
ExcluirEm um mundo racional motocicletas não existiriam.
ResponderExcluirP.S Mundo racional ? Sem chance.
Bayern perdeu um caminhão de gols contra o PSG mas venceu em falha do goleiro adversário. Pior fez o City que abriu 3 a 0 em casa e levou o empate no fim. Esse Guardiola, sei não... Várias goleadas de visitantes com média de gols hoje de 4,4.
ResponderExcluirO chamado "baseamento de calçada" e um policiamento ostensivo praticamente inexistente fazem do Rio de Janeiro o paraíso do crime, levando a população a um estado de pânico. E qual é o porquê disso estar acontecendo? A "quase omissão" (tecnicamente prevaricação) da PM pode ser explicada por vários vieses, e o cumprimento de acordos espúrios celebrados com o crime organizado pode ser um deles. Incompetência tem limites, principalmente para elementos que, em tese, são competentes e que tem a atribuição legal de combater ações criminosas. Se tais ações ocorrem de maneira recorrente sem que haja uma ação enérgica de quem nomeou o Comando Geral, pode ter um motivo muito mais grave, já que sugere a concordância de tais condutas por parte dequele que os nomeou.
ResponderExcluirSobre meu comentário de 16:16, havia a lenda de que os jesuítas, expulsos às pressas do Brasil, teriam um tesouro escondido no subterrâneo do morro. No começo do século passado essa lenda ganhou força na época da abertura da Rio Branco. Algumas versões dão conta que a "nata da sociedade" ao sair do Theatro Municipal se deparava com plantações e animais no morro.
ResponderExcluirCom o desmonte, ganharam novas regiões aterradas, incluindo Lagoa e o SDU, além de uma esplanada novinha para preencher com prédios. O fato de não terem achado qualquer tesouro foi só um detalhe...
"conta de que"...
Excluir"incluindo partes da lagoa Rodrigo de Freitas"...
ExcluirÉ possível ler no dominiopublico.gov.br, O Subterrâneo do Morro do Castelo, onde o Lima Barreto conta detalhes da exploração das passagens subterrâneas e o destino das poucas relíquias encontradas, nada que pudesse enriquecer alguém, mas que algumas autoridades trataram como coisa particular deles, o que deveria ser público.
ExcluirPara acessar tem um quadro para preencher:
Tipo de mídia: texto
Categoria:
Autor: Lima Barreto
Título: O Subterrâneo do Morro do Castelo
Língua: Português
A categoria fica em branco, não atrapalha.
Se quiser todos do autor é só deixar o título também em branco.
No Brasileiro o Flu entrou seriamente na disputa por uma vaga na Série B, coisa que não imaginei até o empate no Maracanã contra o Criciúma.
ResponderExcluirA tabela de jogos era favorável ao Tricolor, mas hoje...
Só vencer o Cuiabá em casa pode não ser suficiente, vai ter que buscar pontos fora, contra o Athletico e o Palmeiras.
O Fluminense vai ganhar do Palmeiras, tem toda a minha torcida.
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