Nesta foto de 1925 vemos a Igreja de N.S. do Carmo da Lapa do Desterro,
tendo ainda ao fundo o convento, antigo seminário, que seria destruído por um
incêndio no final da década de 50. O projeto é do século XVIII, do engenheiro
José Fernandes Alpoim, e incluía a capela e um seminário. Obras de reforma
aconteceram no século XIX e início do século XX.
É curioso que a igreja tenha uma torre sineira à esquerda e à direita apenas a
coluna incompleta. Parece que seria completada apenas se fosse elevada à categoria de igreja-matriz. Outra hipótese, menos provável, é que o motivo disso vinha
do Governo Português: na época cobraria altos impostos quando a construção
estivesse concluída e aí a maneira encontrada para não pagar o imposto era
deixar a obra inacabada. Alguém saberia a resposta correta?
Outro assunto controverso é que a construção da igreja, de costas para o mar,
contrariaria uma norma da Igreja Católica. Isto está certo?
Certa vez o Gustavo Lemos escreveu: “As igrejas eram
construídas com ofertas feitas pelos fiéis, devidamente lançadas no Livro de
Tombo, que também registrava as doações de obras de arte e despesas de
construção. Oferta não é dízimo, que é utilizado para pagamento das despesas
normais, côngruas (salário dos religiosos) e obras sociais. Por sua
arquitetura, podemos saber se a igreja foi projetada para uma ou duas torres. A
igreja acima no seu projeto teria duas torres e se uma só foi construída é
porque faltou dinheiro para construir a outra. A construção de uma igreja é
aquilo que hoje se chama de "working in progress". Primeiro era
construída a nave central, com o objetivo de atrair fiéis. Podemos ver pelos
Livros de Tombo que de maneira geral as naves eram construídas com recursos dos
irmãos leigos da ordem e o restante com as ofertas dos fiéis e terças dos
testamentos dos que faleciam. A construção levava décadas e até séculos para
ser concluída. Havia muita concorrência entre os templos. A obra de um igreja
podia ser interrompida em função da construção de outra em que parte dos fiéis
aderiam. A fidelidade era com Deus e não com o templo e as pessoas testavam a
eficiência de cada igreja e elegiam aquela que atendia às suas preces. É claro
que estou a falar de forma genérica e nem tudo funcionava exatamente assim.
Existiam os devotos que não trocavam de igreja. As paróquias eram construídas
pela população e doadas para a diocese.”
Quem tem boas recordações desta igreja é o JBAN e vale rememora-las: “Freqüentei muito e
entrar aí é viajar no tempo. Sempre me emociono ao reviver as inúmeras missas
que assisti nessa igreja com meus pais e avós. Da última vez fui lá no lugar
onde eles ficavam e me sentei, lembrando-me das músicas da missa e da bela voz
da minha avó e do tom grave da voz do meu avô. Conhecíamos a igreja de cabo a
rabo, desde a sacristia até as passagens “secretas” por trás do altar para
permitir a colocação das flores e o cofre onde eram guardados os cálices de
ouro da Consagração e da Comunhão.
Depois o longo corredor da sacristia, com as cômodas onde eram
guardadas as batinas e os paramentos, que transformávamos em pista de corrida. Sempre
saíamos pela porta lateral que dava para um pátio onde meu pai estacionava a
Kombi. No tempo do Dodge ele parava no recuo em frente à igreja.
Os padres eram muito amigos da família, já que meu pai cuidava da
contabilidade da Província Carmelitana de Santo Elias, que administrava a
igreja. Aos sábados ele nos levava para o escritório da Província, no térreo do
edifício construído depois que o convento pegou fogo. Lá passávamos a manhã
batendo à máquina, usando as calculadoras elétricas, carimbando tudo o que podíamos,
descascando o mata-borrão, usando goma arábica e enchendo o saco dele.
Os padres eram holandeses, bonachões, gostavam de uma boa bebida e de
um bom charuto. Grandes figuras. Sempre que voltavam da Holanda ganhávamos uns
caramelos deliciosos, que vinham em uma lata redonda, além das balas de café,
tamanquinhos de louça, quadrinhos de moinhos e outros penduricalhos.
Meu primo era coroinha e nos divertíamos vendo-o naquela roupinha de
mini-padre. Não sei como escapamos dessa. Acho que éramos bangunceiros demais. Não
ia dar certo.
Depois íamos até a Mercearia do Elias e na Padaria Monroe e comprávamos
o “material bélico” (como dizia meu avô) para o lanche na casa dos avós na
Joaquim Silva.”
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Sempre achei que a torre incompleta fosse por falta de contribuição dos fiéis, mas as outras opções citadas são possíveis. A torre lá atrás, estava no Passeio Público?
ResponderExcluirMeu avô, que morou na Lapa, me dizia que a outra torre foi derrubada por um tiro de canhão vindo de um navio da marinha na "revolta da armada" no final do século XIX.
ResponderExcluirO tiro errado não foi nesta igreja, foi em outra.
ExcluirBom dia, Essa região atualmente é extremamente degradada. Atrás da igreja e no trecho compreendido entre a rua da Lapa e a Augusto Severo, em especial o "Beco das Carmelitas", existem prédios em ruínas invadidos por famílias humildes, estacionamentos irregulares, antros que servem de alcova a pederastas e travestis, e até um cassino clandestino. Ocorre ao ar livre aos Sábados no local um "Baile Charme". Não sei porque essa região, tão degradada e carente de atrativos, exerce um fascínio tão acentuado em frequentadores tão fiéis. Seria o "brilho que rola" ali descaradamente? Seriam as "gatas da noite"? O certo é que o "Lapa Presente" tem alcançado ótimos resultados e a 5ª D.P tem realizado operações nesses cortiços e apreendido uma grande quantidade de drogas na região. Sábado passado estive no Lapa 40º na Rua do Riachuelo, local mais civilizado da Lapa, e o movimento de pessoas na rua é impressionante. O consumo de drogas, pelo que eu pude perceber, é alto e às claras.
ResponderExcluirCaro Joel, bom dia. Creio que você não frequenta a região localizada atrás da Igreja Nossa Senhora dos Desterros da Lapa há muito tempo. Naquela área entre a Rua da Lapa e a Augusto Severo, composta pelas Ruas Morais e Vale, Beco dos Carmelitas, baixo Joaquim Silva e Rua Marques Rebelo, encontram-se vários casarões do final do sec 19 e inicio do sec 20 que por terem sido abandonados por muitos anos, ficaram apenas dedgastados pelo tempo, seus elementos arquitetônicos originais estão ali. Alguns já foram restaurados pelo Pro-Apac. Ficaram com as fachadas e volumetria como foram construídas no passado. Outros estão sendo restaurados e alguns já estão prontos.
ExcluirOs postes de iluminação foram padronizados em estilo colonial da época. A iluminação foi reforcada pela RioLuz e está com excelente qualidade. Os paralelos da rua foram completados e realinhados. A rede de esgoto revisada. O caminhar pela Rua Morais e Vale transpira ares do início do século 20, um charme.
Na Rua Morais Vale há a Galeria de Artes do Paulo Branquinho, a Casa Othello com variadas atrações noturnas de alternadas variaçoes musicais e também a Casa de Samba Beco do Rato, com samba de raiz e sambistas de primeira qualidade.
Na Rua Morais e Vale 5 morou Chiquinha Gonzaga. Este sobrado está sendo restaurado, e a fachada voltando como era em 1906. No no.1 morou Madame Satã. Ali,na esquina, também morou o genial Manuel Bandeira que escreveu muito sobre o local. Aliás, num dos sobrados está estampado o Poema do Beco de sua autoria.
Na fachada do sobrado no. 6 da Rua Morais e Vale há a pintura destes ilustres moradores da rua, de autoria da artista francesa Martine Brillard.
Na esquina da Rua Morais e Vale
com a Joaquim Silva funcionou um Cassino frequentado por políticos do Rio de Janeiro, quando Distrito Federal. Ainda vive na rua, o seu Chiquinho, ele nasceu neste local e trabalhou no cassino, servindo café. Segundo ele, ali também trabalhavam finíssimas francesas que entretiam estes políticos dispostos a pagar bem. Este elegante sobrado está restaurado e pronto para ser admirado e livre para imaginar o que acontecia ali.
Na Rua Joaquim Silva quase esquina com a Rua Morais e Vale há um sapateiro italiano, sr. Francesco, que consertava os lendários sapatos de Madame Satã e as sapatilhas da Ana Botafogo no início de sua carreira no Teatro Municipal. Estas pessoas estão lá, presentes e prontas para contar suas histórias.
Em 2016 houve 2 Ocupções Culturais, onde os antigos casarões abriram suas portas para mais de 100 artistax visuais exporem suas obras.
Então quando você afirma que esta região é "tão degradada e carente de atrativos" eu só posso imagimnar que há muito tempo você não frequenta estas ruas. Convido-o a revisitar esta região e depois conta pra gente o que vc achou, ok? Abraços. Wilson Senna.
Caro Joel, bom dia. Creio que você não frequenta a região localizada atrás da Igreja Nossa Senhora dos Desterros da Lapa há muito tempo. Naquela área entre a Rua da Lapa e a Augusto Severo, composta pelas Ruas Morais e Vale, Beco dos Carmelitas, baixo Joaquim Silva e Rua Marques Rebelo, encontram-se vários casarões do final do sec 19 e inicio do sec 20 que por terem sido abandonados por muitos anos, ficaram apenas dedgastados pelo tempo, seus elementos arquitetônicos originais estão ali. Alguns já foram restaurados pelo Pro-Apac. Ficaram com as fachadas e volumetria como foram construídas no passado. Outros estão sendo restaurados e alguns já estão prontos.
ExcluirOs postes de iluminação foram padronizados em estilo colonial da época. A iluminação foi reforcada pela RioLuz e está com excelente qualidade. Os paralelos da rua foram completados e realinhados. A rede de esgoto revisada. O caminhar pela Rua Morais e Vale transpira ares do início do século 20, um charme.
Na Rua Morais Vale há a Galeria de Artes do Paulo Branquinho, a Casa Othello com variadas atrações noturnas de alternadas variaçoes musicais e também a Casa de Samba Beco do Rato, com samba de raiz e sambistas de primeira qualidade.
Na Rua Morais e Vale 5 morou Chiquinha Gonzaga. Este sobrado está sendo restaurado, e a fachada voltando como era em 1906. No no.1 morou Madame Satã. Ali,na esquina, também morou o genial Manuel Bandeira que escreveu muito sobre o local. Aliás, num dos sobrados está estampado o Poema do Beco de sua autoria.
Na fachada do sobrado no. 6 da Rua Morais e Vale há a pintura destes ilustres moradores da rua, de autoria da artista francesa Martine Brillard.
Na esquina da Rua Morais e Vale
com a Joaquim Silva funcionou um Cassino frequentado por políticos do Rio de Janeiro, quando Distrito Federal. Ainda vive na rua, o seu Chiquinho, ele nasceu neste local e trabalhou no cassino, servindo café. Segundo ele, ali também trabalhavam finíssimas francesas que entretiam estes políticos dispostos a pagar bem. Este elegante sobrado está restaurado e pronto para ser admirado e livre para imaginar o que acontecia ali.
Na Rua Joaquim Silva quase esquina com a Rua Morais e Vale há um sapateiro italiano, sr. Francesco, que consertava os lendários sapatos de Madame Satã e as sapatilhas da Ana Botafogo no início de sua carreira no Teatro Municipal. Estas pessoas estão lá, presentes e prontas para contar suas histórias.
Em 2016 houve 2 Ocupções Culturais, onde os antigos casarões abriram suas portas para mais de 100 artistax visuais exporem suas obras.
Então quando você afirma que esta região é "tão degradada e carente de atrativos" eu só posso imagimnar que há muito tempo você não frequenta estas ruas. Convido-o a revisitar esta região e depois conta pra gente o que vc achou, ok? Abraços. Wilson Senna.
Um pouco ao fundo, o "Sylogeo Brazileiro", local, inclusive, onde funcionou uma das primeiras estações de rádio do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirJaime Moraes
Acho que o avô do sr Anônimo acima estava equivocado, pelo que consta a igreja atingida pelo tiro durante a revolta da armada foi a Candelária. E, como essa atitude surtiu o efeito desejado, não haveria necessidade de outros.
ResponderExcluirA igreja em questão é a da Nª Sra. da Lapa dos Mercadores. Em 1893, durante a "Segunda Revolta Armada" contra atos do então Presidente Mal. Floriano Peixoto, a torre da igreja foi atingida por um tiro de canhão disparado de um navio de guerra. A Estátua da Fé, toda em mármore, e que representa a fé cristã, despencou da torre sobre uma casa e atravessou o telhado vizinho. Milagrosamente sofreu apenas pequenos danos na mão esquerda e na cruz que carrega. Hoje, estátua e projétil, estão expostos no hall da igreja.
ExcluirEstava me referindo à primeira revolta, em 1891 que culminou com a renúncia do Deodoro, o navio foi o encouraçado Aquidabã, conforme relatado no site da Marinha.....http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-levantamento-hidrografico/historico.html em qualquer dos episódios o digníssimo avô estaria equivocado.
ExcluirFora de foco! O Prefeito Marcello Crivella nomeou para para o Procon Rio um "bispo" da Igreja Universal. Depois do caso da nomeação da "merendeira bacharel", do Vice Prefeito "caloteiro", da nomeação do filhote "bacharel em psicologia evangélica" para a Casa Civil, e do "retiro na África do Sul", o que podemos esperar nais desse Alcaide? Se continuar assim, teremos "cultos" públicos semanais no Boulevard Olímpico.
ResponderExcluirAté agora esse prefeito não fugiu das suspeitas que sempre pesaram sobre ele. Até o tal "projeto pesqueiro" teve o local invadido. Acabei de conversar com um funcionário da COMLURB que me informou que começaram as nomeações na empresa, todos de convicções evangélicas. Ele é a ponta de lança de um projeto maior dessas denominações. Mas em contrapartida tem surgido um estranho movimento de repulsa a tudo isso apelidado de CCE ou CCPE. É coisa violenta. Quem conhece um pouco de história universal sabe onde esse tipo de coisa pode desaguar. Quanto à postagem logo que vi a foto me lembrei do JBAN, da ACM, do Antônio, o português luthier, e da gravadora Musidisc.
ExcluirEsses projetos podem ser mais perigosos do que se imagina.E se esse fanatismo religioso se tornar político?E se com isso almejarem a tomada do poder?
ExcluirPelo que é relatado no texto em relação as estripulias do desaparecido JBAN o também desaparecido Conde deve ter histórias para contar.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirPara mim, igreja só serve para observar, admirar, estudar fatos históricos e toda uma riqueza artística que elas possuem.
Francamente? Não vejo da menor diferença entre o que a Igreja Católica fazia em tempos idos e o que as igrejas evanjegues fazem hoje.
Docastelo. Confesso de que não sabia dessa estória contada por você acima.
Se for o que eu penso, soletrando das iniciais, é algo bem interessante vendo pelo lado de que essa gentalha merece isso mesmo. Porém, como você também afirmara, quem conhece o mínimo de História sabe muito bem no que isso poderá resultar.
No outro dia eu te elogiei quando dissera aqui de que deveríamos ser mais amenos em nossos julgamentos e mais otimistas. É verdade. Mas confesso de que há momentos que volto atrás quando vejo, por exemplo, canalhas como certas turmas que estão aí fazendo o que muitos outros já fizeram e como isso jogando a cidade e o país no buraco.
Isso tem me entristecido muito.
É uma pena!
Vale a visita na Igreja da Lapa dos Mercadores, situada na Ouvidor com Rua dos Mercadores, indo para a Pça XV. Possui um teto colorido, ela é aconchegante, pequena e graciosa, fecha cedo, melhor ir antes de 1400h.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirA Candelária também não está "de costas" para o mar?
O que seria aquela torre ao fundo, à esquerda? Está parecendo uma caixa d'água.
Não, Augusto. A Candelária está de frente para o mar. Tanto que, após a conclusão da Presidente Vargas, queriam virá-la para este lado (embora pessoalmente ache que isto foi uma lenda urbana).
ExcluirNão é lenda urbana. Consulte os jornais da época. Discutiu-se seriamente o assunto, mas os custos e riscos inviabilizaram o projeto.
ExcluirNão é lenda urbana. Consulte os jornais da época. Discutiu-se seriamente o assunto, mas os custos e riscos inviabilizaram o projeto.
ExcluirNa candelário iriam construir uma frente falsa para a Pres.Vargas. Fizeram uma maquete que girava. Talvez daí a "lenda", mas o Gustavo leu em jornais que a intenção era séria.
ExcluirAugusto, por ser vazada e com esquadrias parece mais uma torre de observação. Com as águas da Baía naquele tempo batendo a duas pistas do local o panorama devia ser muito agradável. Não poderia ser as duas coisas?
ResponderExcluirTambém fiquei curioso sobre aquela torre ali atrás. Quanto à segunda torre não ter uma sineira deve ter sido falta de dinheiro mesmo.
ResponderExcluirMuito boas as lembranças do dia a dia do Jban na igreja. Grande lembrança foi a descascar mata-borrão. Era uma atividade comum que os jovens de hoje nem podem imaginar o que significa. Não sabem nem como era usado o mata-borrão.
As igrejas ficam de frente para o mar quando não há obstáculos que impeçam sua visão. Nesse caso a igreja ficou de frente pata o antigo Caminho Velho, a mais antiga via da cidade, que foi uma trlha indígena entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Castelo.
ResponderExcluirAs igrejas ficam de frente para o mar quando não há obstáculos que impeçam sua visão. Nesse caso a igreja ficou de frente pata o antigo Caminho Velho, a mais antiga via da cidade, que foi uma trlha indígena entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Castelo.
ResponderExcluirTeria da foto sido batida da Escola de Música?
ResponderExcluirAquilo ali próximo ao gradil da igreja, do lado de fora, era uma fonte onde nos dias atuais é ocupado do espaço por uma banca de jornal?
Já deveria existir o Bar do Ernesto, na calçada em frente, hoje comandado por seu neto, incrivelmente parecido com ele! Talvez nessa época ainda fosse a quitanda, que o precedeu, vale conhecer os pastéis de queijo e ver as fotos! Tem tempooo que não vou lá!
ResponderExcluirA torre em questão ficava do lado direito do Silogeu Brasileiro ( olhando-se de frente ). Não lembro se pertencia a instituição ou a um outro prédio.
ResponderExcluirJaime Moraes
O Rafael Netto já comentara que em uma expo havia uma maquete mostrando a "virada" da Candelária!
ResponderExcluirAinda não entendi o porque de quererem mudar a posição da Candelária! Se ela, com ou sem a Presidente Vargas, encontra-se com sua entrada e fachada principal voltada para o mar, qual seria o objetivo de girá-la, se a mesma já encontrava-se tão bem posicionada?!
O nobre Conde não parece ter o perfil de frequentar tais estabelecimentos... ele é "outstanding"!
Getúlio queria que a igreja ficasse de frente para a nova avenida.
Excluir"Biscoito", msg para vc no post de ontem!
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