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domingo, 12 de março de 2017

COPACABANA

 
Num dia lindo como hoje, domingo de sol, um bom programa é um banho de mar em Copacabana.

Pegar o fusquinha, estacionar junto ao calçadão e desfrutar na nova praia, agora alargada e com pistas duplas na Avenida Atlântica.

Comprar uma Coca-Cola na carrocinha junto à calçada, armar a barraca e as cadeiras, desfrutar de uma praia tranquila e não muito cheia já que o verão está terminando.

Mais tarde ir almoçar uma boa carne na Majórica, deixar a família em casa e seguir para o Maracanã.

26 comentários:

  1. A foto deve ser da série do húngaro de nome complicado que fotografou o Rio no início dos anos 70. Ainda não havia ciclovia.

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  2. Bom dia. O ano da foto provável é 1972 e o local é a região do Lido. Nota-se o grande número de fuscas, indicando que a era dos carros americanos e europeus havia chegado ao fim. Nota-se ainda resquícios da obras de duplicação, inaugurada no segundo semestre de 1971.

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  3. Bom dia a todos.
    Há muito e muito tempo que não piso nas areias da praia de Copacabana.
    Primeiro porque não gosto de ficar no sol torrando, e segundo, porque a maioria dos aglomerados de seres humanos eu não sou chegado.
    Porém, lembro de que antigamente, quando ia, o caminho percorrido da descida do calçadão até a beira d'água era maior. Havia corajosos que tinham da sola do pé resistente e andava descalço, porém, lembro-me de algumas vezes fazer isso e não aguentar, jogando logo o chinelo na areia para concluir do percurso.
    Interessante na foto são aqueles dois homens com a mesma roupa. Seria uniforme de alguma Empresa ou simplesmente calharam de sair com a mesma roupa? Vá saber.

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  4. Wolfgang, acho que os dois de roupas parecidas formam um casal e estão de braços dados. Um homem e uma mulher, pois a calça dela é ligeiramente diferente no tom e no modelo. Casal gay em 1971 ou 72 desse jeito, com a luz do dia, acho que não, mesmo em Copacabana. As netas com a avó têm calças no padrão parecido com o da calçada bem no estilo início dos anos 70. Na foto ainda tem sinal de obra no chamado "canteiro central", além da placa da empreiteira, tem ripas e areia por lá.

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  5. O fotógrafo está postado em frente à Av. Princesa Isabel. O prédio primeiro à direita fica sobre o restaurante Mab's, onde à noite circulam os gringos a procura de diversão. Na outra esquina da Av. Prado Junior fica o edf. Maria José e ao lado o Acarai que tem a curiosidade de hospedar em dois apartamentos funcionários da empresa OI e do mercado Hortifruti e que não são do alto escalão. Não deixa de ser um luxo para modestos empregados dizer que hoje moram na Av. Atlântica. Os moradores proprietários desse prédio, um edificação bem acabada, é que não devem estar muito satisfeitos. Mas a verdade é que a Av. Atlântica nos dias atuais não está com essa bola toda.

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  6. Parece que o Paulo tem razão.Também penso ser um casal com roupas similares.Qual o sentido nem imagino...A foto parece ter sido feita antes das 9 hs,com pouco movimento,mas o cara da Coca Cola estava otimista com as vendas.Copacabana de outros tempos,com muita coisa interessante.Apesar de gostar muito deste bairro(onde mais vezes fiquei),vejo o seu declínio nos dias de hoje.Nem mesmo os locais para um chopinho são os mesmos....

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  7. Copacabana já não é mais a princesinha do mar mas ainda carrega uma fama que em muitos pontos é injustificada. As regiões do Leme e do Lido são as que mais sofrem com a degradação. No Leme, a presença das favelas do Chapéu Mangueira e da Babilônia com seus ilustres moradores, seus costumes, e seus "hábitos escandinavos", dispensam maiores comentários. No Lido, a desordem pública, a prostituição, e o tráfico de drogas dão a tônica, sem contar com a degradação de muitos imóveis. As boates muitas boates voltadas o "turismo e lazer sexual" contribuem para esse quadro, pois onde existe prostituição, as drogas estão junto. Contando ainda com o "trottoir" noturno de ambos os sexos, o comércio ambulante, e as "bocas de fumo" volantes, percebe-se que há muito o que fazer para restaurar o antigo status do local. Sou contrário à construção de arenas esportivas e palcos temporários na praias, principalmente de arenas esportivas em um espaço público que cobram ingresso, ainda que com participação e "interesses" da prefeitura.

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    1. Joel, posso falar do local porque além de morar na região do Lido a conheci em outras épocas, inclusive como músico na noite de Copacabana. Hoje essa região ainda sofre com algumas das mazelas citadas mas nem de longe se parece com o que foi no passado. Para se ter uma ideia das muitas boates que existiam, com algumas que favoreciam a prostituição, só restaram duas. Uma na Viveiros de Castro e outra na Av. Princesa Isabel. No Leme não restou nenhuma. Até um bar que funcionou há pouco tempo na Prado Júnior chamado Alexandra, sem notícia de reabertura. No caso de estabelecimentos abertos o Mab's e um botequim infecto no final da Prado Júnior são as únicas casas que ainda prestigiam esse tipo de frequência. Até uma antiga boate que tentou reabrir não funcionou. A venda de drogas existe em qualquer bairro do Rio, não é privilégio de Copa. E as "damas da noite" são uma espécie de tradição do bairro de Copacabana, estavam há muito tempo circulando por aqui e continuarão circulando enquanto existir gente que pague por seus serviços profissionais.

      Copacabana é um velha senhora que se reinventa tal qual a Fênix mitológica, vide os últimos eventos. Não vive a mesmice de outros locais do Rio.

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    2. (correção)...fechou sem notícia de reabertura.

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    3. Em tempo: Complementando, faltou dizer que na realidade a região está sendo assolada por um novo tipo de praga. Somente no trecho da Av. Prado Júnior entre a Av. Nª. Sra. de Copacabana e a Av. Atlântica foram abertas TRÊS templos evangélicos. A cada estabelecimento que fecha essa ameaça aumenta. Na verdade talvez essa seja uma boa notícia para os moralistas de plantão.

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    4. Docastelo, no local em que existia a antiga boate Erótica na Prado Junior, funciona um "Bingo"{apenas cartelas} e outros bingos {máquinas} funcionam em apartamentos diversos espalhados pelo bairro. O "disque drogas", "disque prostituição}, e a exploração do lenocínio via Internet, tiraram bastante a visibilidade dessas atividades criminosas, mas o "brilho" em Copacabana continua mas cintilante do que nunca. É a evolução dos meios.

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    5. Errado. Não funciona mais. Você precisa se atualizar. Esse local (antiga boate Erótica) só funciona agora para eventos pontuais do pessoal LGTB. Quanto aos bingos residenciais ou o carteado nessa região sempre existiram. E o "delivery" das drogas foram uma evolução em razão das denúncias. Na semana passada foi preso um casal que operava no Leme e no Lido. Quem vende drogas nas ruas é o pessoal da favela do Jacarezinho, assim como os jovens que fazem malabarismo nos sinais e jogam água nos vidros dos carros. Esses são os "olheiros" dos ladrões ou, por vezes, os próprios. Amigo, eu estou no olho do furacão e poucas coisas me escapam. Conheço até a máfia que faz a segurança local. E os caras me respeitam porque sabem quem eu sou. Não interfiro nos "negócios" de ninguém da região mas estou de olho em tudo.

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  8. A realização destes eventos em praias por todo o Brasil parecem funcionar como uma caixa preta.Arenas são montadas e múltiplos jogos realizados e as Prefeituras parecem dizer amém a tudo,visando diversão para a população.Não fica muito claro quem é que fatura com isto em termos de grana,pois dividendos políticos começa no vereador e vai até governador.

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  9. Bom dia a todos. E mais uma foto de Copacabana, esta mostrando o final da duplicação da Avenida Atlântica. Já quanto ao bairro, após a duplicação desta avenida, de lá para cá, os problemas não só duplicaram, mas também triplicaram, quadruplicaram ou até mais. Sendo parte integrante da cidade, e também ícone da mesma, era óbvio que não poderia deixar de passar impune, pela degradação que a cidade vem sofrendo ao longo dos anos.
    Há de chegar o dia que a cidade maravilhosa se tornará a favela maravilhosa, não falta muito para isso, observem que os bairros da Leopoldina praticamente se tornaram uma só favela. Mas não devemos nos indignar com isso, pelo contrário, devemos ser complacentes e submissos.

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    1. Observador de comentários12 de março de 2017 às 13:21

      Chama a atenção o fato de que aqui neste blog os comentaristas que mais criticam a situação do Rio são os que moram na região da Tijuca/Grajaú/Andaraí. Algum motivo especial ou mera coincidência?

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    2. É verdade, pois prova que não são alienados e são conscientes da realidade em que vivemos. Talvez as pessoas que moram em "outras localidades" tenham outros interesses e obviamente outras preocupações. Por que não se identifica para fazer os comentários? Seria timidez? Ficaria encabulado? Se não é este o caso, junte-se aos bons, identifique-se, passe-nos um pouco de sua vivência e experiencia de vida e não seja apenas um "brabo do teclado}.

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    3. Observador de comentários12 de março de 2017 às 14:19

      Senhor Joel, o senhor comentou mas não deu uma resposta convincente. Ninguém disse que seriam "alienados" ou "inconscientes". O fato, segundo as notícias, é que essas regiões hoje sofrem com a violência que atingem outros bairros. Poderia ser essa uma das razões? Dizem que os tijucanos e seus vizinhos seriam conservadores, convictos dos seus conceitos e poderiam estar revoltados com essa situação. Esse é o motivo do comentário anterior. Quanto à identificação reservo o direito de permanecer incógnito como outros que aqui comentam. Quem lhe deu o direito de achar que só por estar incógnito sou mau e senhor faz parte do que chamou de "os bons"? Bom em que? Para começo de conversa, conforme o senhor faz questão de ressaltar, foi policial civil no Rio e isso, a considerar o histórico da força policial, em princípio não o recomendaria. Ou o senhor era o que o cinema costuma exibir, o policial "bonzinho" investigando com a ajuda do colega "mauzinho". Ora, senhor Joel, obrigado por responder e passar bem.

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  10. Boa tarde a todos.

    Acho que o Plínio está certo. Deve ser foto do Sr. Giorgi, o que deve situar essa foto em 1971.

    Vemos os engradados de refrigerantes ainda de madeira. Os de plástico só apareceram lá para o final da década.

    E, como sempre nessa época, a invasão dos fuscas...

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  11. Caro OPN, infelizmente você se intitula de uma coisa que não é, ou seja observador. Todas as pessoas que aqui convivem diariamente, independente de morarem na zona sul, zona norte ou zona oeste, criticam a insegurança em que todos vivemos nesta cidade, também relatam a degradação da qualidade de vida que acontece na cidade nas últimas décadas. Portanto não é uma manifestação isolada de moradores da Tijuca, Grajaú e Andaraí. Não constatar esta triste realidade da nossa cidade, é um sinal claro de quem não observa o dia a dia, ou então é uma pessoa alienada aos fatos a sua volta.

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    1. Observador de comentários12 de março de 2017 às 18:54

      Engano seu, senhor Lino. O meu comentário procede e o incomoda como incomodou ou irritou o senhor Joel pois ambos são reincidentes e persistentes no mesmo tipo de assunto. O que em nada fere o direito de comentar o que se queira. De forma elegante apenas fiz um questionamento baseado em uma curiosidade derivada de reais e consistentes observações, inclusive de questionamentos de outros que também não se identificam. A verdade é que o senhor ainda demonstra ter interesses em outros assuntos. Como disse outro comentarista se tenho outras fontes de informações não preciso ser bombardeado costumeiramente por notícias sobre estatísticas de crimes, tráfico de drogas e outras coisas dessa ordem. Não fui o primeiro a dizer isso e provavelmente não serei o último, agrade ao senhor ou não.

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  12. Fui ao Arpoador hoje as 8hs. Acho que ônibus de excursão de outras cidades despejam grupos antes desse horário. Entre a pedra e a Joaquim Nabuco uns 10 ou 15 grupos, cada um de cerca de 10 pessoas, tomando cerveja essa hora com isopor ao lado, jogando bola, fazendo barulho, alguns dormindo com lençol..Respeito o direito dos viajantes, mas imagino que ocaso dará essa aurora.

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  13. Sobre a querida Copacabana, o inchaço populacional, a convivência de antigos aps enormes com quitinetes ocupadas por várias camadas sociais, o comércio antigo, a população idosa, nem sempre exigete, ou avessa a mudanças, o turismo também segmentado em várias camadas, formam um mix complicado.É um rio mais antigo que vem se "modernizando" na marra. O problema chave é a violência e a desenvoltura da bandidagem diante de uma polícia incapaz de enfrentar o crime nas ruas.

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    1. Gma, o nome disso é promiscuidade social. Você tem razão, é isso aí. Quanto à violência e às favelas, não comento porque vocês já o fizeram com propriedade. Ainda bem, pois o mesmo comentarista anônimo durante a semana me criticou alegando que sou obcecado pelo assunto, como se o alienado fosse eu...

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    2. Acabei de vir de um passeio pela orla com nossa linda Golden, conversando com os turistas satisfeitos e tirando fotos, sem sombra de violência e curtindo a brisa do mar. Sem qualquer preocupação com a "promiscuidade social" que pode existir mas o prazer de morar aqui e curtir o que de melhor Copa pode oferecer compensa as mazelas locais. O resto é exatamente isso...o resto.

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  14. Interessante que o mesmo anônimo que critica os comentários do Joel e do Lino sobre violência é o mesmo que vive divulgando a violência em Niterói através links.

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    1. Pois é, já tinha reparado. Mas o mais curioso é que tais críticas são feitas da mesma forma, ou seja, publicando o link. Isso por si só não teria nada de mais. Entretanto, a mesma forma de mencionar algum fato é empregada curiosa e coincidentemente por conhecido comentarista deste blog...

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