O “post” que estava preparando para hoje não ficou pronto a tempo. Por isto plagiei, descaradamente, um antigo “post” da tia Milu (muito especial porque não é da Urca...).
Vemos a Igreja de São José e o antigo Terminal Rodoviário Erasmo Braga, que foi substituído pelo edifício-garagem Menezes Cortes, inaugurado em 1º de maio de 1973. À esquerda, fora da foto, o Palácio Tiradentes.
A foto mostra carros da época parados no sinal, no tempo em que se parava no
sinal. Entre eles um “Teimoso”. Em meados da década de 60, surgiram diversos
modelos "depenados" de fábrica: Pé-de-Boi, Teimoso, Pracinha,
Alvorada, etc. Os carros eram baratos e vendiam muito. As fábricas cobravam
muito caro pelos acessórios originais, que foram retirados para baratear os
carros.
Custei a achar o Teimoso, mas ele está ali no canto esquerdo, atrás do poste preto, como um cachorrinho "apertado". Na frente dele, e de cara para o sinal, estão um Fusca, um Simca Chambord Tufão azul, 65 e um FNM2000, o JK. No sinal, um DKW preto, um Chevrolet 53, saia e blusa azul e branco, um bem pouco comum Opel do final dos anos 50, encarroçado como perua, ou van, nos dias de hoje. No canto, parece um Aero-Willys 2600, cinza, táxi.
ResponderExcluirE eu ficaria o dia todo aqui achando carros se a resolução fosse maior. Não o é, vou tomar café.
O único Teimoso que aparece à esquerda é "meio estranho" em razão do para-choque cromado. Esses carros eram "um lixo" porque eram desprovidos de qualquer acessório básico ou instrumento, nem mesmo lanterna, luz de freio, e medidor de combustível. Meu pai era apaixonado por Gordinis e chegou a ter vários e também um Renault 1093.## Em 1965 quando morava em Botafogo e ia diariamente ao Instituto de Educação de carro minha minha tia, eu passava nesse local, pois nessa "carona" ia também a sogra dela que trabalha na Merck cujo escritório era no Castelo. O movimento de trânsito era bem menor e essa foto deve ser de 1964 ou 65. No terminal dos Trolley-buses as filas cresciam nós horários de "rush". No início dos anos 80 cheguei a estacionar algumas vezes no Menezes Cortês, mas o preço era "quase proibitivo".
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirMuitos anos depois tirei uma foto praticamente do mesmo ângulo.
Itens opcionais de carros sempre foram um tipo de jeito de as montadoras economizarem no preço final do veículo, muitas vezes acarretando em diminuição também da segurança.
Até os anos 90, por exemplo, o retrovisor direito não era obrigatório nos carros. Muitos modelos "populares" vinham sem ele. Airbag era só para modelos top de linha.
A vigência do Código Nacional de Trânsito é de 1997 e a partir dessa data a fiscalização da obrigatoriedade de diversos equipamentos de condutas de motoristas passou a ser permanente. Mas nos anos 60 nada disso existia. Dirigir um "Teimoso" ou um "Pé de boi" deve ter sido muito Rio. A iniciativa do Governo Federal para "baratear os custos" acabou "não vingando".
ResponderExcluirFiquei meio perdido com esse canteiro à direita e uma pista com trânsito contrário ao lado. Me encontrei quando vi as estátuas das mulheres aladas e do Tiradentes.
ResponderExcluirEssa frente da ALERJ já teve suas manifestações populares, mas com frequência bem menor do que as que acontecem em frente à Gaiola de Ouro.
Bom Dia! Só para marcar presença.
ResponderExcluirEm 1965, era comum que as pessoas comprassem os automóveis mais baratos das montadoras (Fusca “Pé de boi”, Simca “Profissional”, DKW “Pracinha”), beneficiados pela resolução do governo de financiar em 48 meses até 90% do preço máximo de quatro milhões de cruzeiros, bancados pela Caixa Econômica. Porém, esses automóveis eram tão “pelados” que muitos proprietários procuravam fazê-los parecer menos pobres acrescentando, após a compra, os equipamentos que faltavam. Talvez daí venha a estranheza do Gordini “Teimoso” com parachoque cromado.
ResponderExcluirEm tempo: o Teimoso tinha lanterna de posição e luz de freio, sim, porém conjugados numa peça única, centralizada, que também servia como iluminação da placa de licença.
Onde hoje é o Palácio Tiradentes, há séculos foi a Cadeia Velha. Seguindo as regras do feng shui, as vibrações espirituais dos frequentadores da antiga cadeia agem até hoje no referido palácio, sendo impossível distinguir a diferença entre os antigos usuários da cadeia e os atuais do palácio.
ResponderExcluirAs iniciais DKW provém de "Dampfkraftwagen", cuja tradução sofrívelé "veículo de força a vapor". Foi fundada em 1916 pelo engenheiro dinamarquês Jorgen Skafte Rasmussen. Com o tempo os motores passaram a ser movidos a gasolina, em dois tempos, e adaptados a brinquedos, daí a sigla receber o apelido de "Des Knaben Wunsch" ("O desejo do menino"). Posteriormente foram adaptados a motocicletas e a sigla ganhou um novo apelido, "Das Kleine Wunder" ("a pequena maravilha") ou a variante "Deutsche Kleine Wunder" ("pequena maravilha alemã").
ResponderExcluirEm 1932 a DKW se uniu à Horch, Wanderer e Audi, formando a Auto Union. Outras fusões ocorreram posteriormente.
Nada como a Wikipedia, o pai eletrônico dos burros, para servir de fonte de informação.
Os DKW tinham portas que abriam em sentido inverso ao normal, tal como os Citroën, de forma que quando uma mulher de saia descia do carro corria um frisson entre os homens.
ResponderExcluirPorta "suicida" ou "deixa ver"...
ExcluirNa época colonial a cadeia e a Câmara ocupavam o mesmo prédio: a cadeia no térreo e a Câmara no segundo andar, como se vê em Tiradentes e em Mariana. Seria saudável manter esse costume, porque permitiria aos ilustres deputados trabalhar home office.
ResponderExcluirVcs sabem que a Alerj mudou de lugar, gastaram algo em torno de 165 milhões do nosso dinheiro. Umandas coisas mais importantes e que nao tem mais platéia. As excelências não podiam ser incomodadas, vai que atrapalhava alguma jogada.
ResponderExcluirAssim reformaram o antigo prédio da Guanabara para ficarem mais a vontade.