Se não fosse pelas placas, eu diria que as fotos eram de Porto Alegre. Não reconheço nenhum local. Mas o gerente quer que eu trabalhe no sábado? Meu dia de descanso, só vou dizer o que sobressai... Na foto 1, Chevrolet 52, um Ford 55-56 (ô carro bonito) e um Mercury 49. Na foto 2, Um Ford 1935, quase igual ao que Jack Nicholson usou em Chinatown. E na foto 3, provocativa, um solitário e chiquérrimo Cadillac (acho que 1941) está atolado em um mar de Ford e Chevrolet. Tem também um Studebaker branco, mas eta carro feioso!
Por outro lado, mais uma semana no Clouseau. Apesar de a terceira foto mostrar um local que não me parece estranho, mas, como sempre, não tenho convicção para arriscar um palpite. Na primeira foto, o bonde é uma boa dica.
Foto 2 considero área da Rua do Senado, Mem de Sá ou arredores. Foto 3 dá mesmo a impressão de não ser no Rio. Essa praça minúscula com grande movimento em volta, modelo de onibus padrão e estranho, carro branco que não era assistência. Sei não.
Ricardo Galeno, a foto 3 vai enganar até o Hélio. Na fase final dos bondes muitos itinerários foram modificados e criadas diversas linhas temporárias, inclusive algumas não documentadas. Uma foto do bonde 74 saindo da Pereira Nunes e entrando na 28 de Setembro é um desses exemplos. O trajeto oficial de acordo com a planilha do Hélio era bem diferente, mas há explicações para tal mudança, mas são extensas e não caberiam aqui.
Bom dia Saudosistas. Acho que hoje eu acerto alguma destas ruas. Foto 1 - Rua do Riachuelo Foto 2 - Av. Gomes Freire Foto 3 - Largo de São Francisco (chute)
As duas placas se aplicavam nos veículos matriculados em uma cidade e que trafegavam também em outra localidade. Todos os ônibus interestaduais tinham duas placas. Na foto 3, observar que o teto das carrocerias Grassi era de tecido oleado, economizando a chapa de ferro. Eram outros tempos...
O chamado "oleado" era um pouco mais grosso, mas semelhante ao Vinil. Era fixado em travessas de madeira chamadas de "Cajado". Alguns veículos de passeio, até os anos 30, como os Ford 34 tinham teto de oleado.
Foto 1 - rua Machado Coelho, apesar de não ser percurso dos bondes da linha 60 nem da 82 que vem atrás. Provavelmente se tratava de um desvio por acidente no percurso normal deles. Se os bondes estavam descendo para o centro, provável problema na Estácio de Sá ou Frei Caneca. Se estavam subindo, provável problema na Joaquim Palhares.
Foto 2 - avenida Gomes Freire, durante tomadas de um filme.
Luiz, se o bonde é da linha 29, ele passava pela Gomes Freire, Riachuelo e Mem de Sá. Eu acho a rua da foto muito estreita para ser a Mem de Sá ou a Riachuelo. Esta última não era tão arborizada. Embora meu palpite seja Gomes Freire, não descarto Mem de Sá.
Concordo plenamente com obiscoitomolhado, 07:22h ==> o Ford 1955 era realmente muito bonito. E o Studebaker branco era o oposto. Aliás, a década de 1930 só gerou modelos feios. E a de 1950, só bonitos.
RESPOSTAS: as fotos de hoje não tinham legenda, mas baseado nos comentários e nas minhas pesquisas acho que as respostas são: FOTO 1 = Rua Machado Coelho, na Cidade Nova. FOTO 2: baseado em foto anteriormente publicada em 01/12/2011, no SDR do Terra, a conclusão na época é que era na Rua Mem de Sá. Mas não tenho certeza. FOTO 3: Largo da Carioca.
Mestre Dr, D., discordo da localização da foto 2, essa eu reconheceria de olhos fechados. Para comprovar que é a Av. Gomes Freire, digo que o portão visto atrás o Citroen é o portão da Garagem Poula, construção que hoje está abandonada, a farra do boi na construção dos novos prédios da Petrobrás não permitiram terminar a construção da central de captação de águas para fornecimento de água de reuso dos novos prédios construídos onde era a Vila Ruy Barbosa. O prédio imediatamente após a garagem funcionava uma casa de venda de peças para geladeira, os prédios a seguir foram demolidos para a construção do novo prédio da Policia Cívil, após um incêndio que ocorreu no prédio onde funcionava a garagem do DOPS, quase na esquina da R. Relação c/ Gomes Freire no início dos anos 60.
Eu me lembro bem da Machado Coelho. Era por ela que o trânsito obrigatório de carros e de ônibus que saíam do Estácio e da Tijuca em direção ao centro da Cidade. Era o caminho do 220 quando eu estudava no São Bento. À esquerda e fora da foto ficavam as esquinas da Afonso Cavalcante e da Júlio do Carmo onde ficavam os outdoors que escondiam dos passantes "as vergonhas que lá existiam". Também fora da foto e à direita ficava a Travessa Guedes, uma rua sem saída cuja maioria das famílias que lá moravam nada tinham a ver com o lenocínio e com o meretrício.
No funda da primeira foto fica o Largo do Estácio que também era o entroncamento das ruas Machado Coelho, Haddock Lobo, Joaquim Palhares, e Estácio de Sá. A igreja que aparece ao fundo continua lá, e no mais tudo foi arrasado em razão das obras do Metrô.
Foto 3 do Largo da Carioca mostra o quanto essa região sofreu com mudanças ao longo do século XX. Até agora estou tentando achar algum ponto de referência.
Por enquanto identifiquei a primeira foto como a rua Machado Coelho, e as outras ainda estou estudando.
ResponderExcluirSe não fosse pelas placas, eu diria que as fotos eram de Porto Alegre. Não reconheço nenhum local. Mas o gerente quer que eu trabalhe no sábado? Meu dia de descanso, só vou dizer o que sobressai...
ResponderExcluirNa foto 1, Chevrolet 52, um Ford 55-56 (ô carro bonito) e um Mercury 49.
Na foto 2, Um Ford 1935, quase igual ao que Jack Nicholson usou em Chinatown.
E na foto 3, provocativa, um solitário e chiquérrimo Cadillac (acho que 1941) está atolado em um mar de Ford e Chevrolet. Tem também um Studebaker branco, mas eta carro feioso!
A segunda foto é na rua Salvador de Sá ou sua continuação Estácio de Sá.
ExcluirFala assim do studebaker nao, fabrica que admiro, mas realmente esses modelos eram feios mesmo.
ExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje o biscoito não pode reclamar...
Por outro lado, mais uma semana no Clouseau. Apesar de a terceira foto mostrar um local que não me parece estranho, mas, como sempre, não tenho convicção para arriscar um palpite. Na primeira foto, o bonde é uma boa dica.
Em tempo, na segunda foto, chama a atenção o carro com duas placas e o motorista do outro carro olhando para algo à sua esquerda.
ResponderExcluirBom Dia! Acho que o biscoitomolhado se enganou. hoje é sexta-Feira.
ResponderExcluirApesar das árvores e do ângulo, a terceira foto é no Largo da Carioca.
ResponderExcluirFoto 2 considero área da Rua do Senado, Mem de Sá ou arredores.
ResponderExcluirFoto 3 dá mesmo a impressão de não ser no Rio. Essa praça minúscula com grande movimento em volta, modelo de onibus padrão e estranho, carro branco que não era assistência.
Sei não.
A primeira, o Hélio vai saber pelo itinerário do bonde.
ResponderExcluirA segunda, parece lembra mesmo a rua Salvador de Sá.
A terceira, sei lá.
Mas parece que fica no passeio Público, próximo a igreja da Lapa.
Ricardo Galeno, a foto 3 vai enganar até o Hélio. Na fase final dos bondes muitos itinerários foram modificados e criadas diversas linhas temporárias, inclusive algumas não documentadas. Uma foto do bonde 74 saindo da Pereira Nunes e entrando na 28 de Setembro é um desses exemplos. O trajeto oficial de acordo com a planilha do Hélio era bem diferente, mas há explicações para tal mudança, mas são extensas e não caberiam aqui.
ExcluirA segunda foto parece ser a Mem de Sá. A terceira acho que é no Largo da Carioca antes das obras dos anos 50.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Acho que hoje eu acerto alguma destas ruas.
ResponderExcluirFoto 1 - Rua do Riachuelo
Foto 2 - Av. Gomes Freire
Foto 3 - Largo de São Francisco (chute)
As duas placas se aplicavam nos veículos matriculados em uma cidade e que trafegavam também em outra localidade. Todos os ônibus interestaduais tinham duas placas. Na foto 3, observar que o teto das carrocerias Grassi era de tecido oleado, economizando a chapa de ferro. Eram outros tempos...
ResponderExcluirJaime, esse teto era semelhante aqueles de vinil utilizados no Landau, Opala, e outros do passado?
ExcluirO chamado "oleado" era um pouco mais grosso, mas semelhante ao Vinil. Era fixado em travessas de madeira chamadas de "Cajado". Alguns veículos de passeio, até os anos 30, como os Ford 34 tinham teto de oleado.
ExcluirConcordo com o Lino, em relação à terceira foto. Parece o Largo de São Francisco.
ResponderExcluirFoto 1 - rua Machado Coelho, apesar de não ser percurso dos bondes da linha 60 nem da 82 que vem atrás. Provavelmente se tratava de um desvio por acidente no percurso normal deles. Se os bondes estavam descendo para o centro, provável problema na Estácio de Sá ou Frei Caneca. Se estavam subindo, provável problema na Joaquim Palhares.
ResponderExcluirFoto 2 - avenida Gomes Freire, durante tomadas de um filme.
Helio, aquela foto deste filme citado, com o bonde 29, não seria na Mem de Sá? Ou é mesmo na Gomes Freire?
ExcluirLuiz, se o bonde é da linha 29, ele passava pela Gomes Freire, Riachuelo e Mem de Sá. Eu acho a rua da foto muito estreita para ser a Mem de Sá ou a Riachuelo. Esta última não era tão arborizada. Embora meu palpite seja Gomes Freire, não descarto Mem de Sá.
ExcluirFoto 3 - Largo da Carioca (?)
ResponderExcluirTambém chuto que a 3 é na Carioca. Acho que já vi uma foto pegando a rua do canto esquerdo.
ResponderExcluirConcordo plenamente com obiscoitomolhado, 07:22h ==> o Ford 1955 era realmente muito bonito. E o Studebaker branco era o oposto. Aliás, a década de 1930 só gerou modelos feios. E a de 1950, só bonitos.
ResponderExcluirRESPOSTAS: as fotos de hoje não tinham legenda, mas baseado nos comentários e nas minhas pesquisas acho que as respostas são:
ResponderExcluirFOTO 1 = Rua Machado Coelho, na Cidade Nova.
FOTO 2: baseado em foto anteriormente publicada em 01/12/2011, no SDR do Terra, a conclusão na época é que era na Rua Mem de Sá. Mas não tenho certeza.
FOTO 3: Largo da Carioca.
Mestre Dr, D., discordo da localização da foto 2, essa eu reconheceria de olhos fechados.
ExcluirPara comprovar que é a Av. Gomes Freire, digo que o portão visto atrás o Citroen é o portão da Garagem Poula, construção que hoje está abandonada, a farra do boi na construção dos novos prédios da Petrobrás não permitiram terminar a construção da central de captação de águas para fornecimento de água de reuso dos novos prédios construídos onde era a Vila Ruy Barbosa. O prédio imediatamente após a garagem funcionava uma casa de venda de peças para geladeira, os prédios a seguir foram demolidos para a construção do novo prédio da Policia Cívil, após um incêndio que ocorreu no prédio onde funcionava a garagem do DOPS, quase na esquina da R. Relação c/ Gomes Freire no início dos anos 60.
Valeu, obrigado.
ExcluirEu me lembro bem da Machado Coelho. Era por ela que o trânsito obrigatório de carros e de ônibus que saíam do Estácio e da Tijuca em direção ao centro da Cidade. Era o caminho do 220 quando eu estudava no São Bento. À esquerda e fora da foto ficavam as esquinas da Afonso Cavalcante e da Júlio do Carmo onde ficavam os outdoors que escondiam dos passantes "as vergonhas que lá existiam". Também fora da foto e à direita ficava a Travessa Guedes, uma rua sem saída cuja maioria das famílias que lá moravam nada tinham a ver com o lenocínio e com o meretrício.
ResponderExcluirNo funda da primeira foto fica o Largo do Estácio que também era o entroncamento das ruas Machado Coelho, Haddock Lobo, Joaquim Palhares, e Estácio de Sá. A igreja que aparece ao fundo continua lá, e no mais tudo foi arrasado em razão das obras do Metrô.
ResponderExcluirFoto 3 do Largo da Carioca mostra o quanto essa região sofreu com mudanças ao longo do século XX. Até agora estou tentando achar algum ponto de referência.
ResponderExcluirNa foto 3, de qual linha e empresa seriam os Grassi com números de ordem, 50, 72 e 74?
ResponderExcluirDa foto 1, acho que ingeri todas e, devem ter tido algum efeifo, pois estou emplacando 75, 10 anos depois do que eu previ quando tinha 30 anos...
ResponderExcluir