Foto de “O Cruzeiro”. No final de março de 1931 o Rio de Janeiro recebeu a visita do Príncipe de Gales, Edward, herdeiro da Coroa Britânica, e de seu irmão, George, o Duque de York, segundo na linha sucessória. Foram prestadas as honras militares devidas, por uma divisão composta de cerca de 10 mil homens. O local desta foto é o porto de Santos.
Foi a primeira vez que o Rio recebeu o herdeiro do mais poderoso império do mundo. Chegaram ao Rio a bordo do navio “Alcantara”, às 10 horas da manhã de um dia lindo. O trecho entre a Praça Mauá e o Palácio Guanabara estava repleto de povo.
Fotograma da chegada. Os príncipes foram recebidos por Getulio Vargas. No primeiro automóvel estavam o Príncipe de Gales, Getulio Vargas, o general Tasso Fragoso e o capitão de mar e guerra Raul Tavares. No segundo automóvel seguiu o Duque de York, George (que acabaria por se tornar Rei da Inglaterra quando seu irmão abdicou do trono para se casar com Wallis Simpson).
Fotografia de Guilherme Santos/IMS. O trajeto foi acompanhado por Guarda de Honra formada pelos “Dragões da Independência” e por uma multidão de cariocas.
Foram quase três dias no Rio com inúmeros compromissos. A foto, de "O Cruzeiro" mostra os príncipes no Palácio Guanabara, onde almoçaram com o Corpo Diplomático. Também foram a uma visita ao Palácio do Catete. Em outra ocasião jogaram golfe no Gávea Golf, em São Conrado. O Duque de York por duas vezes tomou banho de mar no Arpoador. Numa houve ainda um banquete no Palácio do Itamaraty.
Este banquete foi
retribuído pelos príncipes, no dia seguinte, no Palácio Guanabara, com o
seguinte cardápio:
Perles Grises de Beluga
sur Roche, Blinis de Serasin – Madriléne Riche en Tasse – Dodine de Langouste
Empire – Jambon de Prague au Champagne en surprise – Points d´Asperges Dame
Blanche – Poulardino de Houdan His Royal Majesty – Coeur de Palmir Côte d´Azur –
Corbeille d´Alsace Perigourdine – Pires Glacés Brésilienne -Gourmandises.
Em "Nictheroy" a nobreza se
confraternizou com a colonia inglesa, durante visita ao Rio Cricket Athletic
Association, então presidido pelo bisavô do nosso prezado GMA. O Fluminense Futebol Clube ofereceu ao príncipe Edward o título de Presidente de Honra.
O jornal "A
Manha", do Barão de Itararé, em sua edição de 27 de março de 1931, tem
extensa reportagem, hilária, sobre o suposto acompanhamento dos príncipes na viagem de Santos ao Rio de Janeiro próprio Barão. Pena que não está legível.
"A Manha" assim se apresentava em sua primeira página:
"A MANHA"
Órgão de ataques... de riso.
Publica-se às sextas-feiras.
EXPEDIENTE:não tem. Jornal sério não vive de expediente. Em todo caso cobra as assignaturas à razão de 10$000 por anno.
N.B. - O nosso jornal não tem cobrador para as assignaturas. O leitor intelligente percebe logo que as mesmas são pagas adeantadamente.
Toda a correspondencia,
inclusive valores, deve ser enviada ao nosso querido diretor. Praça Floriano, 5º
andar, sala 48.
A Av.Rio Branco teve seu tempo áureo, e isso ninguém nega, mas como o tempo passa no Brasil costuma-se esquecer seu passado e tenta colocar o seu presente de forma esplendorosa e dispendiosa quase sempre. Hoje temos uma Rio Branco vazia, um monotrilho que vaga semi vazio de lá para cá tentando recuperar um tempo perdido e destruído ao longo das décadas. A foto 4 nos mostra isso. Quanto aos nobres Ingleses...
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirO jornal também é de 1931 e não de 1937, como está no texto.
A família real inglesa (e tantas outras) sempre foi prato cheio para fofocas. Há poucos dias se comemorou o jubileu de 70 anos de reinado da atual rainha, filha de um e sobrinha do outro príncipe das fotos. Falta aproximadamente dois anos para ela se tornar o soberano mais longevo da história, posto ocupado por Luiz XIV.
Obrigado, corrigido o erro de datilografia.
ExcluirAcho espantoso que algumas monarquias ainda sobrevivam até os dias de hoje. Na Europa uma meia dúzia delas, sendo a que chama mais a atenção é a do Reino Unido. Deve ser algo relacionado com as histórias de reis e rainhas que ouvimos na infância.
ResponderExcluirPor outro lado, vários paises com alto padrão de vida são monarquias: Reino Unido, Holanda, Suécia, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Luxemburgo, Liechtenstein, Japão. Ou têm alguma ligação com monarquias, como Canadá, Nova Zelândia, Austrália.
ExcluirDestoando um pouco, temos a Espanha. Naturalmente, estou desconsiderando as monarquias estilo ditaduras, como as africanas e as asiáticas.
Acho que a monarquia tem algo de positivo: evita a briga de foice no escuro que ocorre a cada 4 ou 5 anos para ver quem será o novo presidente. Que, uma vez assumindo, desfaz ou desconsidera tudo que o anterior fez ou planejou.
ExcluirNão se planeja nada a longo prazo, já que o atual presidente só está interessado no que lhe rende frutos a curto prazo e lhe garante a reeleição.
No país onde você mora, isso ocorre?
Helio, a Espanha tem um bom padrão de vida. É um país subestimado. É uma potência esportiva, tem uma vida cultural exuberante, muitas regiões diferentes cada uma com seus atrativos, alto nível de segurança nos bairros residenciais, é democrática, destino turístico de excelência, gastronomicamente está entre os 5 melhores países do mundo. Sou muito fã.
ExcluirQuanto à monarquia, o Rei Juan Carlos teve um papel importante na redemocratização, mas depois se perdeu metido em escândalos com a amante. O atual rei, Felipe, é muito discreto e cumpre bem seu papel.
Dizem que no início da Segunda Guerra Mundial sugeriram à rainha inglesa da época que ela enviasse os filhos para o Canadá, por segurança, e ela teria dito:
ResponderExcluir- Os filhos não vão sem a mãe, a mãe não vai sem o rei, e o rei não irá jamais.
O Império Britânico nessa época já não tinha a posição de mais poderoso do mundo, perdendo para os EUA. O primogênito na linha de sucessão inglesa tinha esse título desde o final do Século XIII quando o rei Eduardo I concedeu a seu primogênito Eduardo II o titulo de Príncipe de Gales e determinou que doravante os primogênitos da Coroa Inglesa tivessem esse título. Eduardo I era um monarca guerreiro que passou a maior parte de seu reinado lutando e buscando consolidar seus objetivos militares. Já Eduardo II, o primeiro Príncipe de Gales, foi um fiasco como governante, seu reinado foi marcado por escândalos em razão de sua conduta amoral, e acabou assassinado a mando do amante da rainha Isabel de forma bastante curiosa.### Aparício Torelly, o Barão de Itararé, era um jornalista cuja caneta era mordaz e ferina, e suas críticas por vezes resultaram em sérios apuros.
ResponderExcluirO Barão de Itararé era um jornalista polêmico e em razão disso por vezes se via "em palpos de aranha". Em 1927 publicou reportagens sobre a Revolta da Chibata ocorrida em 1910, João Cândido, e as condições de "praças e graduados" da Marinha de Guerra do Brasil, condições essas que ainda deixavam a desejar. Diante disso um grupo de jovens oficiais invadiu seu escritório na sede do Jornal, sequestou-o, levou-o para a então deserta Barra da Tijuca, e aplicou-lhe uma bela surra. Depois desse fato foi fixada na porta de seu escritório uma placa com os seguintes dizeres: "Entre sem bater".
ExcluirAté hoje dão muita atenção para essa gente faz nada. Único mérito foi nascer no lugar certo. Esses são os verdadeiros funcionários públicos encostados kkkkkk!!!!!!!
ResponderExcluirNo caso do Reino Unido deve ter muito a ver com a nostalgia de um passado glorioso do Império, onde o sol nunca se punha ...
ResponderExcluirComo qualquer fã do seriado “The Crown” sabe, o eventual marido de Wallis Simpson, o rei Edward VIII, abdicou depois de menos de um ano porque sua família (e o Parlamento) não aceitaria Simpson, mulher duas vezes divorciada, como rainha. A abdicação de Edward (depois da qual ele ficou conhecido como Duque de Windsor) colocou seu irmão, George VI, no trono, tornando assim a atual rainha, Elizabeth II, a herdeira aparente do reino.
ResponderExcluirWallis (que se chamava Bessie) casou-se duas vezes antes de conhecer Edward. Seu primeiro casamento aconteceu em 1916, quando ela tinha 20 anos, com o tenente Earl Winfield Spencer. Eles se conheceram em uma base aérea naval em Pensacola, Flórida, onde Wallis estava visitando sua prima, Corinne Mustin. Com Spencer embarcado, o casal se via raramente, especialmente porque Wallis viajava bastante, chegando a passar um ano na China, em Cantão (atual Guangzhou). Ao voltar para os Estados Unidos em 1925, ela e Spencer se separaram, finalmente se divorciando em 1927. Ela casou-se novamente, desta vez com Ernest Aldrich Simpson, um rico executivo de transporte marítimo, em 1928. Depois de casados, eles moraram em Londres, mas foram forçados a reduzir as despesas depois do Crash de Wall Street de 1929.
Foi durante seu casamento com Simpson que Wallis conheceu Edward através de amigos em comum. O casal frequentemente interagia com Edward, e Wallis foi até apresentada na corte. O caso entre estes dois começou em 1934, mas seu casamento com Simpson não terminou oficialmente até 1937 - o mesmo ano em que Edward abdicou. Durante todos os três casamentos, Wallis era conhecida por ser infiel, mas foi um caso durante seu primeiro casamento que a deixou infértil: enquanto morava na China, ela conheceu o conde Galeazzo Ciano em Pequim (futuro genro de Benito Mussolini e ministro das Relações Exteriores em seu governo), com quem teve um caso. Wallis engravidou e, em um esforço para interromper a gravidez, fez um aborto. O procedimento foi mal-sucedido e a deixou incapaz de ter filhos .
Sabe-se que Edward era simpatizante nazista, e nos anos anteriores e durante a Segunda Guerra Mundial, Wallis foi considerada por alguns como uma agente alemã e espiã nazista. Essas suspeitas só aumentaram quando ela e Edward visitaram a Alemanha em 1938, onde conheceram Adolf Hitler. De acordo com a biografia escrita por Greg King, “Wallis, a duquesa de Windsor”, Hitler disse após a reunião que “ela teria sido uma boa rainha”. Essa declaração, é claro, só fez aumentar os rumores de uma conexão nazista. A própria Wallis, na época, negou a frase do Führer em suas cartas ao marido. Antes da guerra, eles moravam em Paris, de onde fugiram para Biarritz, Espanha e depois Lisboa (onde se alojaram com outro suposto agente alemão), acabando por desembarcar nas Bahamas em 1940, onde permaneceram pelos próximos cinco anos. Após a guerra, eles voltaram para a França, onde viveram pelo resto de seu tempo juntos. Wallis continuou a viver lá após a morte de Edward em 1977.
Bom dia saudosistas. Nos dias de hoje não existe mais condições de desfiles de personalidades em carros abertos pelas avenidas de qualquer País, o risco de um atentado é absurdamente alto. Ainda existe várias monarquias pelo mundo, embora as mesmas já não detenham o poder, normalmente controlado pelos parlamentos destes Países. Infelizmente no Brasil trocamos a monarquia por uma república "democrática" podre e fedorenta, implantada e usurpada por militares, governada em todos os tempos por políticos na sua grande maioria corruptos, com um judiciário também da mesma laia, e complementando uma população na sua grande maioria analfabeta, submissa, acomodada, que não é chegada a trabalhar duro, porém adora uma mamata nas tetas do governo. Pobre D. Pedro II, além de terem lhe roubado o trono, ainda tem de se envergonhar lá do céu, dos acontecimentos ocorridos no Brasil após a sua morte.
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau. Fizeram aquela sacanagem com D. Pedro II e implantaram essa república de merda, que de democracia não tem nada. É um misto de plutocracia com oligarquia. E a cada 2 anos nós, os palhaços, vamos com o arfante de patriotismo e coração aos pulos de tanta alegria, conceder através das urnas a procuração de direito pleno para os eleitos roubarem à vontade, a nós e a todo o país.
ExcluirDisgusting.
O Reino Unido desperdiçou muito dinheiro investindo nesse príncipe Eduardo. Tudo para menos de um ano de reinado. E se chegou a ter a festa de coroação, então a grana jogada fora foi maior ainda.
ResponderExcluirDesisti do seriado da rainha quando o titio ex-monarca foi pedir mais dinheiro para a mamãe. Parece novela.
Se chegou a ser um espião da Alemanha nazista eu não digo, mas simpatizante, sem dúvida. Com tantos nazi-fascistas ingleses antes da guerra e esse Eduardo como rei, quase com certeza a poderosa Marinha e o Exército Britânico não seriam acionados contra Alemanha e Itália. Já com o Japão, que invadiu colônias europeias...
Aí envolveu o poder econômico, que não estava tão bem assim na Inglaterra.
O atual Príncipe de Gales já passeou até "sambando" no Brasil.
ResponderExcluirSe não me engano foram duas visitas.
Aliás, esse Charles parece um tremendo "baú sem alça" para os monarquistas em geral, um nada a favor da causa.
Por melhor que seja uma monarquia do tipo da Europa, os países deles dependem de um bom primeiro-ministro e seus assessores no governo, ou seja, no Brasil nada mudaria e ainda teríamos mais o imperador no organograma para sustentar.
Em tempo: hoje em dia nem o pessoal do seguro de vida aceitaria 2 príncipes no mesmo transporte, marítimo, aéreo ou qualquer outro.
Não sei, prezado Paulo. Teríamos um imperador no organograma, porém quanto dinheiro se perde quando um presidente assume e despreza tudo o que o anterior começou a fazer? Quanto se gasta em campanhas presidenciais, que envolvem também os futuros ex-ministros que desejam se perpetuar na mamata entrando para o Legislativo?
ExcluirA realeza em Petropolis cada ano recebe milhões dos cofres públicos ano após ano, durante a tragedia que devastou a cidade a uns meses atrás ofereceu suas preces e nada mais.
ResponderExcluirA Realeza Britânica é milionária e sua fortuna é uma das maiores do planeta. É uma monarquia sólida que permanecerá por séculos afora. Em termos de poder político a monarquia britânica não possui nenhum e é como "água de salsicha". Elizabeth II reina há 70 anos e ocupa o trono por mais tempo que qualquer outro. Elizabeth I reinou durante 45 anos em uma época de grandes conflitos e possuía um "um poder efetivo". Conhecida como "a Rainha Virgem', usou e abusou de seus inúmeros amantes. Foi ela quem conquistou uma das maiores vitórias da Inglaterra ao derrotar "A invencível Armada de Felipe II em 1588. A Rainha Vitória reapresentou o símbolo do poderio britânico em sua época de maior apogeu. Reinou de 1837 a 1901 e o período ficou conhecido como "Era Vitoriana", mas apesar de tudo seu poder era meramente decorativo.
ResponderExcluirRespondendo ao gerente, 11:06h ==> prezado Luiz, reconheço a importância da Espanha ao longo dos séculos, inclusive a herança mourisca que lhe foi deixada. Porém, a primeira impressão é a que fica. Estive na Espanha em 1982, logo após o término da Copa do Mundo, e detestei o que vi. Explico o porquê, e espero que os leitores desse meu longo comentário não o interpretem como jactância. Trata-se apenas de justificar minha opinião sobre a Espanha.
ResponderExcluirMinhas férias de 1982 visavam conhecer Alemanha, Áustria e Suíça. De quebra, eu voltaria pela Espanha, mas já no finzinho da viagem. Ao longo das semanas de férias, estive em Heidelberg, Rothenburg ob der Tauber, assisti por mero acaso um fantástico evento histórico na cidadezinha de Dinkelsbühl, passei por Munique, visitei o famosíssimo castelo de Neuschwanstein, fui a Salzburg, onde assisti a uma apresentação de bandas de várias cidades austríacas. Fui a Berchtesgaden, onde subi ao chamado Ninho da Água (Kehlstein), onde ficava a residência de verão do Hitler. Na descida, fiz um passeio de barco pelo Königssee.
Estive em Innsbruck, capital do Tirol. Dali entrei na Suíça, passando por Lucerna, Zurique, Interlaken. Vi as belíssimas montanhas nevadas e os azuis lagos desses três países. Subi por teleférico ou trem de cremalheira ao monte Pilatus, ao Titlis, ao Jungfraujoch, via Kleine Scheidegg.
Fui a Chamonix, onde subi no teleférico do Monte Branco. Passei pelo túnel que liga a França à Itália, por baixo dos Alpes, cruzei uma parte norte da Itália (Val d'Aosta) e retornei a Zurique. Dali embarquei para Madri.
E o que vejo, ao chegar em Madri? Construções com reboco caindo, tijolos aparentes. Fui a Aranjuez, Segóvia e Toledo. Paisagens áridas, desérticas, construções com cor de areia. Em Aranjuez estava ocorrendo um surto de cólera. Tudo completamente diferente das cidades e paisagens dos países germânicos. Eu, que gosto muito de apreciar paisagens e construções históricas, fiquei muito decepcionado com aquela parte da Espanha.
Hoje não viajo mais para o exterior, mas se ainda o fizesse a Espanha não seria um destino para mim.
A Madrid de 1990 para cá é uma cidade excepcional. Assim como Barcelona.
ExcluirNa Itália, Roma e o Sul exigem cuidados, mas somos experts em lidar com isto. A Toscana é uma das regiões mais lindas do mundo.
Mas cada um tem sua experiência.
Mestre Hélio fiz minha primeira viagem a Espanha em 1990, a última em 2017, já estive no País por cinco vezes, conheço a principais cidades do País e na minha opinião é um País lindíssimo com uma cultura diversificada pelos diversos povos que habitaram o País. Um País com uma infra estrutura para atender o País das melhores do mundo, um País onde se pode andar com segurança em qualquer local a qualquer hora. Madrid foi a cidade com vida noturna mais intensa que conheci no mundo, três museus dos melhores do mundo, andei pela cidade por volta de 3:00h da madrugada com as ruas com transito intenso, digo com engarrafamentos, restaurantes com filas na porta, o vai e vem de pessoas parecendo saída de jogos de futebol no Maracanã nos bons tempos, assim com também em Barcelona, é um País incrível para a visita de um turista.
ExcluirA Itália é um País belíssimo, mas realmente Napoli é uma cidade mais suja do que o próprio Rio de Janeiro, embora com monumentos belíssimos, totalmente diferente das principais regiões e cidades do norte.
ExcluirA mesma péssima impressão tive da Itália, um país onde você tem de tomar tantas precauções contra roubo quanto no Brasil. Em dois dias que estive em Roma, um trocador de ônibus tentou me dar duas fichas telefônicas em lugar de duas moedas de 100 liras; um vendedor de slides do Foro Romano me vendeu uma tira deles. Quando cheguei aqui no Brasil e fui projetá-los, estavam furados e acho que foram tirados na época de Júlio César, de tão velhas que eram as fotos.
ResponderExcluirO sogro do meu irmão teve a carteira batida num ônibus, em Roma.
Um colega de trabalho entregou 1000 liras para um carregador de malas na estação Termini de Roma, para pagar 200 liras, e o carregador fez hora, fingindo procurar troco, até que o trem partiu e ele simplesmente deu um tchau para meu colega, sem dar o troco.
Mestre Hélio as vezes alguns fatores influenciam na formação de nossa opinião. Meu filho com minha nora estiveram por cerca de 20 dias em Paris, quando ela foi apresentar seus trabalhos e defender sua tese de doutorado, ambos detestaram. Meu filho detestou Paris, achou uma cidade suja, os locais cheios e com péssimo atendimento, os atendentes mal educados e alguns locais de comércio o pessoal embora soubessem falar Inglês se recusavam a dar atenção, tanto que ele de pirraça passava a falar em Alemão para deixá-los mais irritados ainda. Saindo de lá eles foram para a Alemanha em Munique onde na época estava trabalhando o padrinho do meu neto e onde ele fez intercâmbio quando ainda estava no Colégio Cruzeiro, falando bem o idioma e já conhecendo a cidade, era muito bem atendido nos locais, fazendo com que ele mantenha a admiração pelo País. Mas com todos os problemas que Paris tem durante o verão devido ao grande número de turistas circulando pela cidade, continua sendo na minha opinião uma das cidades mais lindas do mundo. Eu prefiro ir nos meses de setembro e outubro, não só para a França como a maioria dos Países Europeus.
ExcluirLino, vc tem razão. Cada um tem uma opinião. Um grande amigo detestou Veneza. Outro foi recentemente a Madrid, ignorou minhas indicações, e achou Madrid uma cidade morta, escura e sem vida. Tenho dúvidas até hoje se ele chegou mesmo a Madrid.
ExcluirAh, esqueci: nesses dois dias que passei em Roma, vi quando um cara usou o punho de uma raquete de tênis para partir o quebra-vento de um fusca.
ResponderExcluirE um outro colega meu teve a carteira batida por duas garotinhas ciganas.
Hélio, uma das maiores tragédias ocorridas no Rio (Bateu Mouche) teve como responsável um espanhol; a maioria das dividas trabalhistas de muitos trabalhadores foram causadas por donos de restaurantes e motéis de naturalidade espanhola. Lembre-se que espanhol é o "argentino que deu certo". Canalhice não é privilégio de brasileiros, embora as doses aqui sejam capazes de "matar elefantes".
ResponderExcluirQuando se generaliza se pode chegar a conclusões não de todo corretas, aí incluídos argentinos e espanhóis. Em todos os povos há indivíduos de má conduta. Uma grande diferença é que em inúmeros países não há a impunidade que existe por aqui.
ExcluirBateau Mouche
ExcluirCom relação ao seu comentário das 15:27, eu acrescento: a impunidade é um incentivo à continuidade delitiva e um incentivo ao crime, e essa situação por vários motivos tornou-se insustentável. O Brasil trocou a Monarquia decadente e aviltante por uma República que já nasceu desmoralizada, mas ainda detentora de alguma dignidade. Nesse ponto eu concordo com o Hélio: não tenho o menor sentimento de ufanismo pelo Brasil enquanto o país se mantiver como o paraíso do crime e da impunidade. Diante do chorrilho de ações reprováveis e mesmo criminosas praticadas diariamente e em "doses cavalares" por autoridades incrustadas em todos os níveis dos três poderes da República, faço uma pergunta fácil de ser respondida: alguém tem notícia de algum deputado, juiz, senador, promotor, vereador, conselheiro, ou ministro (todos com minúscula) preso? Pois é...
ExcluirO Anônimo das 12:59 h lembro que a realeza já recebe milhões por ano. Então, nem teríamos despesas a mais se fosse implantada a monarquia aqui. E deixaríamos de pagar as mordomias que os ex-presidentes continuam recebendo após saírem do cargo. E já temos Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma mamando sem fazer nada.
ResponderExcluirE talvez, sem possibilidade de eleger presidente para roubar ainda mais a nação, o interesse em criar partidos políticos diminuiria e teríamos bem menos do que os 35 atuais. Olha só quanta economia!!
Sem contar que, tendo um rei ativo, o país poderia contar com um planejamento a longo prazo, eis que não teria de recomeçar do zero com tudo a cada novo presidente, que deseja marcar sua gestão com obras faraônicas e que relega às calendas gregas planos de longo prazo para saneamento, educação, infraestrutura, etc.
Sou a favor da Democracia. A monarquia absolutista é como uma ditadura. Não vejo vantagem.
ExcluirMuitos brasileiros são a favor da democracia, mas nunca a experimentamos. Vivemos num misto de plutocracia com oligarquia. Embora tentem nos enfiar goela abaixo aquela fake news de Estado Democrático de Direito. O problema é que nos impingem a falácia de que se há eleições, então há democracia. Mas em Cuba, na Venezuela, na Rússia, também há eleições. Logo, são democracias. Ou não?
ExcluirAcho que ninguém mais imagina o absolutismo no mundo ocidental, o país seria isolado do mundo se aproximando muito do que eram os decadentes países comandados por Salazar e Franco, Portugal e Espanha, exemplos mais recentes no Ocidente.
ExcluirSe o parlamentarismo (monarquia ou república) não é o sonho do Centrão deveria ser, pois seria o fim do intermediário do poder, o chefe do executivo eleito diretamente pelo povo. Afinal o primeiro ministro é sempre da maioria do parlamento.
Não se pode querer comparar parlamentarismos existentes em países europeus com qualquer simulacro que possa existir no Brasil. Em países como Suécia e Grã Bretanha não há criminosos detentores de mandato eletivo nem facções criminosas travestidas de partidos políticos. Políticos nesses países não recebem qualquer vantagem como os auxílios criminosos existentes no Brasil, nem carros, e ninguém possui qualquer tipo de imunidade ou foro privilegiado. Os membros do Judiciário igualmente são desprovidos de qualquer vantagem pessoal ou inerente ao cargo, e o principal de tudo é que todos são passíveis de prisão e ninguém está acima da Lei. O país é tão desprovido de lógica e de moralidade que apesar da suposta independência de poderes, existe a figura do "decreto legislativo", algo tão insolito e irreal que foge a qualquer parâmetro de lógica. Além disso existem cerca de 58.000 cargos cujos ocupantes possuem foro privilegiado e não podem ser presos. Como se pode ver, não há o que comparar...
ExcluirNo verdadeiro parlamentarismo teríamos o chefe de estado, o chefe de governo e os ministros. Eleições para o legislativo seriam iguais ou até mais vezes.
ResponderExcluirNo Brasil o maior problema dos 3 poderes não são os salários das autoridades eleitas pelo povo e sim a mordomia, as negociações por fora, o "é dando que se recebe" e outras maracutaias. Isso não vai mudar junto com o regime de governo.
Observação: um possível futuro imperador não seria necessariamente um dos "príncipes" do imposto de Petrópolis.
Estou vendo a minissérie "Terra de Ilusões" no Netflix. Entrevista com hackers e seus crimes. Um deles confessa que pretendia cometer roubos cibernéticos de alguns milhões de dólares e fugir para onde? Adivinhem!! Acertou quem respondeu Brasil. Ele só não fez isso porque foi preso antes.
ResponderExcluirMas para quem acha que vivemos numa democracia, ou seja, num regime comandado pelo povo, nada melhor do que verificar se os grandes desejos do povo estão atendidos. Listemos alguns:
ResponderExcluir1) saneamento básico para todos.
2) educação de qualidade acessível.
3) saúde gratuita ou acessível a todos.
4) diminuição de impostos.
5) corrupção e violência em níveis mínimos.
6) baixa desigualdade social e econômica.
7) eliminação das mordomias de que gozam políticos, o Judiciário e altos funcionários públicos.
8) diminuição radical da quantidade de politicos nas assembleias legislativas, nas câmaras de deputados e no Senado.
9) idem, da quantidade de partidos políticos.
10) penas mais severas para crimes.
11) eliminação do foro privilegiado.
Há outras mais, porém cansei de digitar.
Se esses desejos estão sendo atendidos, então o povo manda no país. Se não, poupem-me do desprazer de ler que no Brasil temos democracia.
Segundo essa lista, nem os EUA poderiam ser chamados de "democracia". Nem o voto para presidente é direto.
ExcluirE sobre o comentário de 18:15, bandidos escolhiam " fugir" para o Brasil desde muito tempo atrás, vide o Ronald Biggs.
Muito bom o debate suscitado pelo posto!
ResponderExcluirO sistema de governo não vai melhorar nosso problema. Os politicos brasileiros são reflexo da nossa sociedade. É isso lá está o Brasil, votamos para aquelas pessoas, geralmente não cobramos nada delas depois, assim estamos.
ResponderExcluirAlém que devemos frizar que os monarcas Europeus não mandam mais em nada o parlamento que e soberano