O bonde São Januário em foto colorizada pelo Nickolas. Este bonde foi tema de música de Wilson Batista:
“Quem trabalha é que tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
Quem trabalha é que tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O bonde São Januário
Leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar
O bonde São Januário
Leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar
Antigamente eu não tinha juízo
Mas resolvi garantir meu futuro
Vejam vocês
Sou feliz vivo muito bem
A boemia não dá camisa ninguém, é
Vivo bem. Muito bem
Dia de bonde lotado. Foto de Genevieve Naylor. Provavelmente havia alguma greve de outros transportes. O trajeto do bonde 53, nos anos 50, era Largo de São Francisco - Andradas – Presidente Vargas (lado ímpar) - Francisco Bicalho - Francisco Eugênio - São Cristóvão - Fonseca Teles - São Luís Gonzaga - São Januário - Teixeira Junior - General Almério de Moura - Coronel Cabrita - Praça Argentina.
Bonde São Januário, linha 53, nº de ordem 1973. O engarrafamento era gigantesco. o caminhão é um Chevrolet Gigante, que foi fabricado até 1946 e antecedeu o modelo que se tornou conhecido como "Boca de Sapo". A foto mostra o caminhão já carregado saindo para as entregas.
Esta fotografia, do acervo da
Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro, mostra uma corrida de rua ao
lado do Estádio de São Januário, do Vasco da Gama, em meados do século XX. Muitos
dos presentes certamente usaram o bonde 53 para o transporte até o local.
Foto do “Vasco Memória”. Este estádio, construído em menos de 11 meses (a pedra fundamental foi lançada em 6 de junho de 1926), foi inaugurado em 21 de abril de 1927, com um jogo cujo resultado foi Vasco 3 x 5 Santos, e era o maior do Rio de Janeiro até a construção do Maracanã.
Foi
um notável esforço dos sócios e torcedores do Vasco da Gama que se uniram para
conseguir os recursos necessários para a construção.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirO "bonde" São Januário atropelou ontem uma raposa a uns 5km da rua.
Já na série A, é bom nem comentar. O Botafogo ainda joga hoje.
Estive uma vez na rua São Januário, há dez anos, mas não no estádio, com minha mãe, para um exame de cristalino para a operação de catarata dela. Meu irmão esteve pelo menos uma vez no estádio e guardava um ingresso. Acho que minha irmã também foi quando era casada. No Maracanã eu tenho certeza. Já eu fui uma única vez no Nilton Santos durante a Paralimpíada em 2016. Aqui perto de casa havia um estádio que foi usado como cenário da novela Avenida Brasil e teve jogos da segundona do estadual, quando a Estácio de Sá teve time de futebol. Foi demolido para a passagem da Transolímpica.
Em tempo, passei várias vezes pelo Aniceto Moscoso mas nunca entrei, infelizmente. E o nome oficial do estádio que havia aqui perto era o Eustáquio Marques.
ResponderExcluirA linha 53 era uma das mais conhecidas e "O bonde de São Januário" a imortalizou. A gravação de Gilberto Gil tem um arranjo onde a percussão é mais evidente e é no meu entendimento a melhor de todas.## A primeira foto mostra um Policial Militar fardado e desarmado, algo absurdo para os dias de hoje. A terceira foto mostra o casario da região antes do "tsunami" que se abateu no local a partir do final dos anos 60. Junto ao edifício onde funciona a Universidade Estácio de Sá existe o Viaduto 31 de Março. Fora da foto e à direita ficava a "Banda Portugal", conhecida Gafieira. Entre o casario e a estrada de ferro, a "General Pedra" concentrava muitas residências que se mesclavam com estabelecimentos comerciais e oficinas.
ResponderExcluirNa foto 3, podemos observar com nitidez a quantidade de lindos postes de iluminação que adornavam essa avenida em tempos áureos.Esses postes podem ser procurados hoje no Rio com lupa, pois os que existem hoje são de concreto e a maioria em péssimo estado de conservação. Quanto ao Bonde São Januário, só tenho lembrança da musica.
ResponderExcluirPois é, hoje temos pisca-pisca, onde ainda acende…
ExcluirNunca fui e não tenho simpatia pelo estádio . A região parece perigosa . Vou a CADEG e gostaria de ir ao Observatório do Valongo. Dos pequenos fui a um jogo na Ilha , Fla x Portuguesa. Simpática a precária arquibancada, na época.
ResponderExcluirParece? Uma vez sai da linha vermelha pra voltar pro aeroporto e passei por bandidos armados de fuzis tranquilos numa esquina por alí no Vasco.
ExcluirNos anos 80, durante as vacas magras, o Botafogo fazia treinos em Marechal Hermes e os alunos do Visconde de Mauá conseguiam ver (de longe). Não lembro se houve algum jogo oficial lá.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. A linha 53 São Januário se tornou a linha de bonde mais famosa, devido ao samba do Wilson Batista que era cantado assim pelo povo.
ResponderExcluirO bonde São Januário
Leva mais um OTÁRIO
Sou eu que vou trabalhar.
A torcida do Flamengo para zoar os vascaínos cantava: "o bonde de São Januário leva mais um sócio otário para ver o Vasco apanhar". Eram tempos "pré -Maracanã" em que São Januário era "top de linha". FF: a mídia é generosa quando chama de "bonde de São Januário" o atual "arremedo" que é o atual time do Vasco. Aliás ontem eram dois "arremedos" em campo. Quem conheceu um time que tinha Natal, Evaldo, Tostão, Piazza, e Dirceu Lopes, certamente chorou de decepção. Quanto ao Vasco, sem comentário....
ExcluirA primeira foto é de um dia de Carnaval. Eu a uso como meu perfil no zap.
ResponderExcluirSó estive no estádio de São Januário na minha formafura do CPOR, em 1966, ali realizada.
ResponderExcluirA segunda foto pode ter sido tirada em dia de greve. Não está muito visível a posição da alavanca do bonde. Aparentemente a foto é da traseira do mesmo, pois até a década de 1940 os bondes eram bidirecionais e tinham letreiro em ambas as extremidades.
ResponderExcluirÚltima forma: na foto do bonde superlotado, ela foi tirada de frente, mesmo. Confirmei vendo a mesma foto, integral, na Internet. Coitado do motorneiro e do condutor!
ResponderExcluirConvidado por um sócio, fui ao estádio do Vasco somente a passeio, em 1970, ano de cruzmaltino campeão carioca depois de um jejum de 12 anos, idade que eu completaria alguns meses depois.
ResponderExcluirVi por lá depois, de um treino, o técnico Tim e o craque Silva, anteriormente ídolo rubro-negro. Conversando no hall de entrada estava o aposentado Bellini. Acho que até hoje foi o único campeão do mundo que vi de perto.
A foto da Av. Pres. Vargas mostra um acidente com carga de bebida. Estão fazendo a retirada dos engradados para liberar os trilhos.
ResponderExcluirO guarda da foto do Onde É? De sexta-feira passada deve estar ali por perto.
Do bonde só conheço por fotos e pela música.
ResponderExcluirJá o estádio do Vasco fui muitas vezes, desde assistir o Flamengo ser campeão juvenil com gol do Gerson até a última vez, há décadas, ver um Flamengo e Vasco, sim, um Flamengo e Vasco, com Dario e Doval no ataque rubro-negro. Acho que foi 1x1.
Quanto aos estádios do subúrbio fui várias vezes a Figueira de Melo, uma vez a Teixeira de Castro, duas vezes à Rua Bariri onde vi um gol de Evaristo, uma vez a Conselheiro Galvão ver um Flamengo 1x0 com gol de Dida, num dia de temporal. Ao da Portuguesa fui ver Tião Macalé, Lua e Foguete, fantástico trio atacante da lusa. Estive várias vezes em Niterói, para ver Fla x Canto do Rio. Do Canto do Rio vieram para o Fla o goleiro Mauro, o meia Fefeu e o centroavante Hipólito - este não vingou no Fla. Em Bangu, que era uma longa viagem, também fui várias vezes. Mais longe ainda fui a Italo del Cima, onde ficava na tribuna de honra, porque o "velho" era amigo do Alceu, que era dirigente lá.
Também perambulei por vários campos do Departamento Autônomo, onde o juvenil do Flamengo, com Norival no meio, jogava contra o Mavilis, Confiança, Anchieta e outros times. Os campos tinham só uma "cerquinha" de madeira e lembro da venda das laranjas descascadas. Assistia aos jogos atrás de uma das balizas, o que achava sensacional.
As laranjas também eram os Gatorades dos atletas do passado. Amadores principalmente.
ExcluirE por falar em futebol, o Vasco não tem o que reclamar da CBF, a tabela de jogos da Série B está dando uma força, nesse início, mais que razoável ao clube da Cruz de Malta.
ResponderExcluirEm 12 rodadas 7 jogos em casa e 1 em campo neutro contra o Tombense. Aliás, time grande do Rio joga na Zona da Mata Mineira se sentindo em casa, pois a influência carioca lá é grande.
Os tradicionais Bahia, Grêmio e Cruzeiro todos em casa.
Jogos fora mesmo só 4, ou seja, 1 a cada 3.
Resumindo: tinha mais é que aproveitar e acumular "gordura" nesse primeiro terço de campeonato.
Observação: o Estádio de São Januário não existe mais para grandes clássicos. Nem mesmo interestaduais como o de ontem.
Fui muitas vezes a São Januário, até porque meu pai era sócio e eu e minha irmã éramos dependentes. Minha irmã chegou a fazer natação nas piscinas do Vasco, também fui a alguns bailes de carnaval lá. Assisti a muitos jogos do Vasco levado pelo meu pai, até lembro de alguns jogadores do Vasco na época, como: Brito, Maranhão, Célio, Lorico, Salzinho e do goleiro Ita.
ResponderExcluirSe não me falha a memória linha 53 desapareceu na segunda "Operação Rio" ocorrida em Julho de 1964, na qual algumas linhas foram extintas e outras incorporadas. Nessa ocasião a linha 66 Tijuca passou a ter seu ponto de retorno na Praça da República e não mais na Praça XV, e a linha 70 Andaraí-Leopoldo teve seu trajeto reduzido e ficou limitado entre a esquina da Barão de Mesquita com a Rua Leopoldo e o final da referida rua. Segundo estudos realizados na época, os usuários poderiam utilizar a linha 68 Uruguai - Engenho Novo e saltar na Barão de Mesquita na esquina da Rua Leopoldo e daí tomar o 70. O preço da passagem foi fixado em Cr$ 10,00. Nessa época os bondes já eram operados pela C.T.C.
ResponderExcluirMeu pai contava que nos idos dos anos 40 namorava uma portuguesinha e foi convidado pelo pai dela para assistir a um jogo em São Januário. Em certo momento viu que o candidato a sogro se virava nervoso para lá e para cá. Perguntou o que ocorria e recebeu como resposta: "Estou muito preocupado que a qualquer momento alguém grite um "filho da puta" aqui perto do doutor..."
ResponderExcluirApesar de ter avós portugueses pelo lado paterno, tenho que concordar que ocasionalmente alguns portugueses "deixavam a desejar". O comentário das 12:39 faz lembrar um outro português que levou a esposa a um urologista em razão dela estar pedecendo com um infecção urinária. Antes de examinar a mulher o médico perguntou: "Seu Manoel, a sua esposa costuma urinar com abundância?" Ao que respondeu o português: "Não sinhoire, é com a xoxotância"...
ResponderExcluirBoa! Rsrsrs
ExcluirPassou batido: a foto 3 também mostra um Praça XI ainda com configuração de praça, embora totalmente isolada do convívio cotidiano usual num logradouro desse tipo, servindo apenas como trégua na travessia dos passantes da avenida.
ResponderExcluirPor falar em os palavrões, eles agora podem até proporcionar punição ao agressor verbal. E o clube sofre punição desportiva, no mínimo.
Nos bons tempos se não fosse para xingar os Armandinhos e demais "homens de preto" da arbitragem não valia a pena ir ao estádio. Sendo que o Armando Marques era do tipo "falem mal, mas falem de mim".
Tenho pena da torcida “Vasco em Pé”, primeiro acabaram com a geral e agora o Vasco nem joga mais no Maracanã…
ResponderExcluirNo passado o Maracanã inteiro gritava nomes atualmente impensáveis diante do "politicamente correto" que impera atualmente. Não era só Armando Marques que era chamado de "bicha': Antônio Viug, Airton Vieira de Moraes, José Aldo Pereira, também eram nomes bastante concorridos. Mas esses eram xingados injustamente, pois pelo que se sabe não eram gays. Mas sobre Armando Marques é possível que ele "pise fora das quatro linhas. O fato ocorrido na Resenha Facit em que Mario Vianna mencionou a sexualidade de Armando Marques causou desconforto, pois o programa era "ao vivo". Havia ainda o Gilson Emiliano, o "Margarida" que não deixa dúvidas. Hoje em dia existem cerca 70 "variedades" de homossexuais e deve-se ter cuidado, pois ao menor sinal de pilhéria ou deboche como no passado "as consequências podem ser terríveis", pois uma "opção de vida" que seus praticantes deveriam "guardar para si se transformou em onda de ativismo que tomou de assalto grande parte sociedade. Os adeptos dessas práticas possuem defensores e praticantes nas mais altas esferas do poder como partidos políticos, Tribunais Superiores, e grande parte da mídia. "Comprar briga com essa turma é um mau negócio".
ResponderExcluirJoel,um dos melhores comentários que já li aqui...infelizmente a coisa tá "virada"...
ResponderExcluirFrequentei muito São Januário. Bons tempos do meu Vasco.
ResponderExcluirAcho que a última vez que estive no estádio, foi um Vasco 4 x 1 Grêmio nem lembro o ano. Mas deve ter sido entre 2010 e 2012, período que trabalhei na UFRJ.
Um amigo, que trabalhava comigo na universidade, conseguia ingresso, pois o pai dele era conselheiro do clube.