Hoje vemos o bonde 57, nº de ordem 1902, da linha Caju, abarrotado de gente. O Helio Ribeiro informa que, em 1957, o itinerário era o seguinte:
CAJU e CAJU RETIRO (ambas as
linhas):
Praça da
Independência - Constituição - Praça da República (igreja de São Jorge) - Presidente
Vargas (lado ímpar) - Francisco Bicalho - Francisco Eugênio - Figueira de Melo –
São Cristóvão - Benedito Otoni - Rua Praia de São Cristóvão - Gen. Sampaio. Daí
em diante, a linha CAJU seguia por General Gurjão - Ponta do Caju e a CAJU
RETIRO por Carlos Seidl (antiga Rua Retiro Saudoso), até o número 1293.
Sobre a Ponta do Caju podemos recordar que desde a década de 1840, com a construção do cais na enseada de Botafogo, havia um serviço de barcos a vapor da Ponta do Caju até lá. Este serviço de barcas era o principal meio de transporte do Centro a Botafogo, com barcas para o Saco do Alferes, para a Ponta do Caju, para o Cais do Brito, perto do Cais Pharoux, e para a Praia do Caju.
E nem podíamos imaginar o que este povo todo sofria perto do ponto final, como veremos abaixo.
Reportagem
do “Correio da Manhã” de 1957 dava conta que o trajeto do bonde 57, Caju-Retiro,
lembrava o tempo das diligências.
“Na época em que o viajante se aventurava pelos territórios proibidos do Velho Oeste, sem a competente escolta na boleia, estava condenado a ser depenado pelos índios mal intencionados. E não havia cocheiro bigodudo que arriscasse o couro cabeludo sem a garantia de dois valentes, rifle a tiracolo, zelando pela sua saúde.
No Rio de Janeiro, neste ano da graça de 1957, as coisas corriam um pouco menos sanguinolentas. Os nossos índios da Praia de São Cristóvão e adjacências, embora perdoando as melenas dos condutores, motorneiros e passageiros que violavam noturnamente seus domínios, a bordo das diligências elétricas, frequentemente depenavam os bolsos de desses intrusos e recorriam ao castigo corporal para premiar sua imprudência.
Tantos assaltos sofreu a diligência encarregada de cobrir o percurso Caju-Retiro que, preocupada com a carcaça de seus veículos e funcionários expostos à rapinagem violenta desses comanches e mescaleros sancristovenses, Dona Light então decidiu só fazer os bondes trafegarem nesta linha durante o dia.
O estrilo da matrona canadense despertou os até então sonolentos “Vigilantes de Rio City” fazendo com que um par de anjos da guarda, fardados de cáqui, pau de fogo à cinta, fosse destacado para acompanhar cada diligência da linha Caju-Retiro em seu trajeto noturno.
Desde então, ao badalar das oito horas da noite, o trio solene toma posição na boleia do bonde que irá desafiar a ira das tribos do Caju, tendo ao centro um garboso motorneiro, mais sossegado e mais seguro em seus cultivados bigodes, com a garantia da santa proteção de Cosme e Damião”.
Nem tudo eram flores naquela época...
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirAs agruras do transporte público vêm de longe. Seja por trilhos, pneus ou barcos (barcas).
Acompanharei os demais comentários.
Bom Dia! Lá pelos idos de mil novecentos e antigamente, trabalhei por alguns meses como motorista de um Estaleiro na Quinta do Caju e que fazia reformas em barcos de pesca. Ficava, ou fica (nunca mais fui lá) em uma Rua que começa e termina no mesmo lugar,e acho que por isso se chamava Circular. Nesta ocasião, mesmo tendo uma linha de ônibus, os bondes reinavam na preferência dos passageiros. Nesta época os mesmos faziam o cruzamento na Av Brasil de S, Cristóvão para o Cajú, o que hoje seria impossível sem um Viaduto.
ResponderExcluirEmbora a vida não fosse "um mar de rosas" naquele tempo a situação era muito diferente, tanto é que uma dupla de Policiais Militares era suficiente para afugentar qualquer iniciativa criminosa. Em 1998 a Polícia Civil forneceu para seus integrantes as novas pistolas Taurus Cal. 40, e como o "stand" de tiro era no Caju, tivemos o treinamento lá. Naquela época a região já era bem degradada mas ainda era possível circular por lá. Hoje em dia é "quase impossível ". O fato é que apesar da existência de favelas naquela época a violência praticamente era inexistente, tais favelas eram de fato exclusivamente habitadas por pessoas honestas e trabalhadores, os "roubos à mão armada" eram raríssimos", e os "crimes de morte" eram uma curiosidade. Nas favelas "até era possível encontrar algum criminoso", quase sempre "pé de chinelo", mas não era uma regra. Para se ir à Ilha do Governador ou Baixada Fluminense pela Linha Vermelha atualmente, o motorista faz uma viagem tensa e com sobressaltos.
ResponderExcluirTrabalhei no Caju dois anos, posso dizer que e "tranquilo" até às 5 da tarde, era proibido fazer hora extra.
ExcluirLugar fácil de ser arrumado, perto do Centro e tudo mais. Mas ninguém quer. Talvez seja o bairro que mais se transformou nos últimos cem anos, para pior claro. Para piorar agora está cercado de viadutos.
Bom dia Saudosistas. A falta de segurança vem de longe, a inoperância da segurança pública também, se a reação tivesse sido imediata acredito que não estaríamos nesta situação hoje. Bastava alguns policiais a paisana desfarçados de passageiros, passava o cerol na trupe e local para desova é o que não faltaria, com várias opções no próprio local. Aliás sou a favor da pena de morte para crimes hediondos, independentemente da idade do criminoso, se tiver 7 anos e cometeu um crime, pena de morte para ele. Quem aprende a matar com essa idade, também pode aprender a morrer.
ResponderExcluirBarcas do Caju até Centro e Botafogo . Rio, cidade marítima, como apontam os golfinhos do brasão , não tem hábito de transportes aquáticos. Salvo Niterói , e agora Lagoas da Barra, nada. Ainda insisto nesse ponto. No mais, a desigualdade social muito grande. O livro do Laurentino Gomes fala da terrível escravidão como suporte econômico do império. E também das urbes. Sem a mão de obra barata...liteiras, esgotos, lampiões,..... Agora ouço discussão sobre VLT, BRT. Será que se aprimora o transporte público ? Acho que os empresários desse setor não são muito interessados nisso...
ResponderExcluirBarcos a vapor para Botafogo funcionaram desde a década de 1840, sendo o principal meio de transporte do Centro para Botafogo até a aparição dos bondes na virada do século. Havia barcas de Botafogo para o Saco do Alferes, Ponta do Caju, Cais do Brito perto do Cais Pharoux. O ponto final era um cais existente no largo em frente à Rua São Clemente.
ResponderExcluirAlém da 57 muitas linhas como a 46 Estrela e 70 Andaraí-Leopoldo, tinham seus terminais em locais atualmente quase inacessíveis em razão de estarem em locais onde há uma intensa concentração de criminosos, mas que naquela época eram locais pacatos. Para se ter um exemplo de como era diferente o Rio de Janeiro do passado, Perpétuo de Freitas, um conhecido Detetive da Polícia Civil do Distrito Federal e mais tarde do Estado da Guanabara, quando ia efetuar a prisão de algum elemento criminoso, se postava na entrada da favela onde o criminoso estava escondido e mandava algum morador chamá-lo. Em seguida o criminoso se apresentava cabisbaixo para ser conduzido à Delegacia Policial, sem qualquer ação violenta. Curiosamente Perpétuo de Freitas foi morto com um tiro durante uma diligência na Favela do Esqueleto..por desavença com um outro Policial...
ResponderExcluirEsse relato do jornal, mais fotos de postagens anteriores, evidenciando o estado degradado de ruas da zona norte e subúrbios mostram para as “viúvas do saudosismo” que o Rio lindo e maravilhoso da metade do século passado só existiu para quem teve o privilégio de viver no “Mundo Encantado da Zona Sul Carioca”.
ResponderExcluirEntre junho e dezembro de 1979 trabalhei na Cruzeiro do Sul, cujas instalações ficavam na rua Praia do Caju, com entrada também pela General Sampaio. O Caju era de difícil acesso. Só uma linha de ônibus ia até lá, a 209 - Praça XV - Caju. Na época da CTC, também havia a 210, se não me engano com o mesmo itinerário. Eu tinha de ir trabalhar de carro.
ResponderExcluirDe janeiro de 1980 a janeiro de 1981 nós nos mudamos para outro lugar de difícil acesso, a Praça Barão de Tefé.
Antes de trabalhar na Cruzeiro do Sul, eu só havia ido ao Caju duas vezes, ambas para ver os bondes da Zona Sul que foram abandonados lá. Isso em 1963.
ResponderExcluirDepois, em fins da década de 1980, uma tia-avó se internou no Abrigo São Luiz, também lá. Fiz uma ou duas visitas a ela.
Fora isso, Caju só para ir a enterros.
E pensar que o Caju já foi um bairro nobre....
ResponderExcluirÉ como eu já escrevi aqui, a respeito da Segunda Lei da Termodinâmica aplicada ao Rio (e ao Brasil): "Abandonadas à própria sorte, as coisas tendem a ir de mal a pior".
Caju já foi bairro nobre, Rio já foi Cidade Maravilhosa, e assim por diante. De mal a pior.
E o Brasil já foi o país do futuro .. o que era esperança virou ameaça (que tipo de futuro nos espera ...)
ExcluirNobre não: Nobilíssimo! Os relatos contidos na obra de Lima Barreto "O triste fim de Policarpo Quaresma" mostra isso de forma bastante clara. O livro se passa em 1893 e tem como fundo A Revolta da Armada ocorrida em 1893/1894. A descrição detalhada da região de Caju, Benfica, São Cristóvão, e arredores, mostra uma área de belas residências ocupadas por famílias abastadas de militares, "Oficiais de Secretaria", "Amanuenses", etc, bem como a existência de prédios públicos como o "Arsenal de Guerra" e a estação terminal da E.F. Rio D'Ouro.
ExcluirPor coincidência, comprei há 10 dias o livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Ainda não o li. É o segundo na minha fila. Estou lendo "O Rio de Janeiro Setecentista": algumas partes são boas de ler, outras são para mim de pouco interesse. Mas por tradição, se eu comprei, vou ler tudo. Mesmo critério que uso para comida: se botei no prato, vou comer tudo.
ExcluirO Anônimo das 08:37h até hoje não entendeu quando eu digo que o Rio de antes era melhor do que o atual. Não vou mais perder tempo com isso.
ResponderExcluirHélio, esse "anônimo" há muito "é meu conhecido". É oriundo da zona oeste desde que era conhecida como "zona rural" e tem certa implicância com a zona sul Tijuca, Grajaú, e adjacências. Pelo menos era bem servida pelos "trens da Central".
ExcluirEsse comentário jocoso do Correio da Manhã me fez lembrar aquela piada do Manuel, sentinela num forte do faroeste americano. Aí aparecem no horizonte milhares de índios ululantes, bradando arcos e flechas e lanças, cavalgando direto para o forte. Manuel se volta para o comandante e diz:
ResponderExcluir- Comandante, estão vindo milhares de índios para cá.
- São amigos? - pergunta o comandante.
- Acho que são, porque estão todos juntos.
Quanto à pena de morte, eu defendo isso desde a década de 1970. A única lei que funciona é a de talião: ninguém é maluco de fazer algo a outra pessoa se tiver certeza de que sofrerá o mesmo.
ResponderExcluirObviamente a nem todos os tipos de crime se pode usar a lei, como por exemplo nos de estelionanto, corrupção, etc. Mas para homicídio em todas as suas variantes (feminicídio, infanticídio, parricídio, uxoricídio) , latrocínio, estupro, etc, sua aplicação com certeza diminuiria os casos deles.
Mas também já escrevi muito sobre isso, aqui. Não vou me repetir.
Quanto à linha 57, às vezes o letreiro era Caju, às vezes Caju Retiro e às vezes Ponta do Caju. Meio confuso. As mudanças de nome das linhas, embora não frequente, acontecia de vez em quando. A 55 já foi Piratini e Bella de São João; a 36 era Praça XV - Praça 11 e virou Cancela, que antes era a 52; a André Cavalcanti era Silva Manoel (ainda sem número na época).
ResponderExcluirJá que estamos falando de índios, vocês sabiam que se chamarem um índio sioux por esse nome estão arriscados a levar uma surra? Quem os chamava assim eram os inimigos, pois "sioux" significa "traidor" ou "serpente". Os sioux se autodenominam dakota, daí o nome dos Estados americanos de Dakota do Norte e Dakota do Sul.
ResponderExcluirDa mesma forma, quem chamava os esquimós por esse nome eram os vizinhos, já que "esquimó" no idioma destes significa "comedor de carne crua". Os esquimós se autodenominam inuits.
ResponderExcluirSem o poder de fogo que os comandos têm hoje a dupla Cosme & Damião poderia continuar.
ResponderExcluirE nunca é demais lembrar ao resto do Brasil que o RJ não produz AR-15 ou similares e sua munição. Até mesmo as drogas que financiam esse poder vêm de fora. Tudo isso passa pela fronteira, no mínimo 2 estados brasileiros ou barcos e aviões antes de chegar ao Rio.
Me desculpe, mas esse discurso de que "as armas vem de fora e não são produzidas no Brasil é patético! São justificativas absolutamente inadequadas e já eram utilizadas por José Mariano Beltrame, um dos principais atores do caos implantado no Rio de Janeiro. Para encurtar, nos EUA essa desculpa de "falta de fiscalização nas fronteiras" está fora de cogitação porque lá são fabricadas e comercializadas a maioria das armas do Planeta e é onde se localizam as principais indústrias de armamento do mundo. Entretanto o nível de criminalidade e infinitamente menor apesar de "todo mundo possuir armas ou porta-las". A receita é simples: leis duras e rigorosamente cumpridas, punição exemplar para crimes, principalmente de corrupção, e ausência de hipocrisia. Um detalhe importante: nos EUA ninguém possui qualquer nível de imunidade política ou inerente ao cargo que ocupa. Fora isso "o resto é bolinho".
ExcluirMeu caro Joel, não entendi sua ira contra o Paulo Roberto. O que ele escreveu está certíssimo. Por acaso aqui se fabricam as Glock, Uzi, AK-47 e outras armas? Se elas chegam aqui, obviamente vêm de fora. Qual é a pena pata tráfico de armas: 4 a 8 anos de reclusão. Pouco. Mude para pena de morte o tráfico e para prisão perpétua o porte ilegal, e estamos resolvidos. Agora, não se pode fazer omelete sem quebrar ovos. Querer cessar essa guerra civil tratando bandido como vítima da sociedade dá no que deu.
ExcluirNão se trata de "ira" Hélio, mas acho a visão do Paulo Roberto deveras ingênua, e imputar o tráfico de armas como o responsável pelo aumento da criminalidade mostra isso. O território brasileiro possui uma costa que possui milhares de quilômetros de extensão territorial, e fiscalizar com eficácia toda essa costa é impossível. Além disso inúmeras estradas vicinais, portos fluviais clandestinos, e centenas trilhas abertas na mata tornam esse quadro ainda mais desanimador. Não é por falta de fiscalização nas estradas, portos e aeroportos clandestinos ou não é que as armas clandestinas vão acabar nas favelas. A PF, a PRF, e as Polícias Estaduais, fazem um bom trabalho nesse sentido, mas o problema vai além. As penas para o tráfico são altas, mas uma Lei de Execuções Penais criminosa, a leniência de um Judiciário aparelhado, e é claro a corrupção nas altas esferas do Legislativo e nas "Altas Cortes" são o maior problema. Um exemplo disso ocorreu há pouco tempo quando após uma magnífica operação da PF em que mais de 700 Kg foram apreendidos e os traficantes foram presos em flagrante aos meses de investigação, uma juíza federal "entendeu" que a operação era ilegal e "mandou a PF devolver as drogas e soltar os traficantes ". Esse foi apenas um exemplo de "como a banda toca". De nada adiantam leis escritas, votadas, e sancionadas quando o que vale são os "entendimentos", e o "eu acho", interpretações de alguns que constituem o efetivo poder, a "ditadura da caneta".
ExcluirDevolveu as drogas? Para os presos? Não acredito.
ExcluirE o mais cômico é que as forças armadas não conseguem guardar as fronteiras eficientemente, mas querem guardar as urnas eletrônicas...rsrs
ExcluirDe acordo com o mapa, o nome oficial da rua citada pelo Mauro Xará é Circular da Quinta do Caju. No extremo leste dela ficava a agora aterrada Ponta do Caju. Aterro onde fica um estaleiro, que já foi da Ishikawajima.
ResponderExcluirSou contra a imunidade parlamentar, não divulgação de despesas, seja de cartão corporativo, seja orçamento, qq coisa pública que seja paga com o dinheiro do contribuinte.
ResponderExcluirA Polícia Militar do D.F e do Estado da Guanabara patrulhavam ruas e locais diversos a pé e "ostensivamente" e com exceção do "Choque", não possuíam tropas especiais ou patrulhamento motorizado, que ficava a cargo da Polícia Civil através das Radio-Patrulhas, S.O.R.Fs, "Invernadas", e Turmas de Ronda dos plantões das Delegacias Distritais. O policiamento de Trânsito ficava igualmente a cargo da Polícia Civil. Para o nível de segurança pra vigente na época, a dupla de P.Ms que aparece no bonde era mais do que suficiente. No início dos anos 60 eu me lembro bem das duplas de PMs "Cosme e Damião" na Praça Saens Pena, em alguas ruas e locais de movimento, mas sempre em policiamento a pé. Tenho uma foto de 1960 onde atrás de um cordão de isolamento um único Policial Militar mantém à distância muitas centenas de pessoas entre homens, mulheres, e crianças, que aguardavam ansiosamente a chegada de Papai Noel, tendo ao fundo os cinemas Carioca, América, e o "Rei da Voz".
ResponderExcluirAcho que meu comentário sobre tráfico de armas, munição e drogas está incompleto ou mal redigido.
ResponderExcluirNão me referi aos policiais honestos em território fluminense, seja PRF, PF, Civil ou até mesmo a mal falada PM, que até tem feito o possível, apesar da Banda Podre, que não é só aqui que existe. Muito pelo contrário, é impressionante a quantidade de apreensões no nosso estado, depois de passar pela fronteira e mais dois estados, no mínimo. Fora o que desembarca em aeroportos e portos.
Sempre vai passar alguma coisa, mas se o filtro for na mesma proporção em outros locais, o que vai chegar às mãos da bandidagem deixará os comandos com menor poder de fogo contra as Forças de Segurança, daí ser possível sonhar com a volta da dupla Cosme e Damião.
Quanto ao tráfico de drogas, não acaba nem na menor cidade do Brasil, se tem procura, tem oferta.
Já o caso de devolução de drogas aos traficantes é preciso citar a fonte para sabermos nome da juíza, local e data do ocorrido.
ResponderExcluirEm tempo: minha opinião é que tem corrupção nos três poderes, não necessariamente no primeiro escalão.
A notícia é do Jornalista Alexandre Garcia. Os quase 700 Kg de drogas não foram devolvidos mas os traficantes foram liberados, pois segundo a magistrada "houve irregularidade na prisão". Em um universo onde é notória a cultura da "bandidolatria" fatos como esse mostram como pensa e age grande parte dos juízes. Há inúmeros casos de pessoas pobres e humildes que são presas e mantidas no cárcere devido a grosseiros vícios processuais, e entretanto não se vê qualquer agilidade do judiciário para corrigir tais erros. É necessária a intervenção da mídia através de reportagens oportunas para que a justiça seja restabelecida. Mas "presteza da justiça" quando se trata de libertar traficantes é admirável...
ExcluirQuem formula as leis nunca vai querer ser enquadrado por elas, daí certos crimes com penas ridículas e prazos de prescrição idem.
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