PORNOCHANCHADAS,
por Helio Ribeiro
O
texto desta postagem é um resumo do conteúdo da Wikipedia. As fotos de atores e
atrizes foram obtidas na Internet.
Pornochanchada foi
um gênero do cinema brasileiro que classifica um
tipo de filme cuja produção foi iniciada em 1969 e que originou uma nova
tendência no campo cinematográfico quanto ao questionamento dos costumes e à
exploração do erotismo. Produto
cultural tipicamente do Brasil, a pornochanchada teve um grande sucesso
comercial no país ao longo da década de 1970, não obstante o baixo custo de
suas produções, realizadas principalmente na Boca do Lixo.
O gênero foi bastante
influenciado pelas comédias populares italianas de teor erótico. O roteiro das
pornochanchadas continha situações eróticas, malícia, piadas e a exibição do
corpo feminino, tendo conquistado rapidamente amplas parcelas do mercado
brasileiro. Com títulos de duplo sentido, as tramas normalmente se serviram de
temas como a virgindade, a conquista amorosa e o adultério.
Tendo
surgido durante o regime militar vigente no país, muitas das cenas das
pornochanchadas foram alvo de cortes pela censura federal. Para os críticos, os
filmes eram apelativos, vulgares e grosseiros, e setores conservadores moveram
campanhas contra eles.
As
primeiras pornochanchadas foram "Os paqueras", "Memórias de um
gigolô" e "Adultério à brasileira".
A
fase de ouro do gênero foi entre 1972 e 1978, tendo "A viúva virgem"
sendo o recordista de bilheteria nessa fase. Levando em conta a população da
época, o filme "A Dama do Lotação", de 1978, é até hoje o de maior
público do cinema nacional, em termos de percentual de brasileiros que
assistiram ao filme. Só é sobrepujado por "Nada a Perder", embora
para este filme tenha havido relatos de ingressos totalmente vendidos sem que
espectadores comparecessem às salas de exibição.
Muitas atrizes se
tornaram conhecidas por participarem das pornochanchadas. Algumas delas foram Nicole Puzzi, Vera Fischer, Aldine Muller, Sandra Barsotti, Adele Fátima e Monique Lafond.
O
gênero também seduziu as já conhecidas Sandra Brea, Sônia Braga, Kate Lyra, Maria Lúcia Dahl, Lucélia Santos, Nádia Lippi, Christiane Torloni,
Lídia Brondi, Adriana Prieto e Rossana
Ghessa, entre outras.
Dentre os atores, o
maior nome do gênero foi David Cardoso, que foi também um produtor
competente. Outros atores
foram Walter Foster, Reginaldo Farias e Nuno Leal Maia.
No começo da década de 1980 a pornochanchada
inciou seu declínio, fruto da situação econômica brasileira, com diminuição do
poder aquisitivo do povo e do ingresso dos filmes de sexo explícito americanos.
Iniciou-se então a produção de filmes de sexo explícito brasileiros, como
"Coisas eróticas". O sucesso deste deu origem à produção de vários
outros. A maior parte das atrizes das pornochanchadas se recusou a participar
desse tipo de filme e as poucas que aceitaram eram substituídas por dublês nas
cenas explícitas.
Acho que as pornochanchadas foram uma sequência das antigas chanchadas musicais da Atlantida. Produções rápidas, de baixo custo, apelativas, quase nada de nudez explícita, um gênero muito comercial. Talvez dirigida à “classe B”, como entretenimento raso.
ResponderExcluirNa época havia algo semelhante na música, com a criação da “pilantragem” pelo Carlos Imperial, Wilson Simonal, Erlon Chaves e outros.
Dentre as citadas, embora classificada por muitos como pornochanchada, acho que “A dama do lotação” difere da maioria dos outros filmes do gênero. O filme é mais interessante e propõe algumas questões mais profundas. É baseado num conto de Nelson Rodrigues e a direção é de Neville de Almeida. Acho que é outro patamar.
Concordo, as pornochanchadas foram continuação das chanchadas musicais, recheadas de sexo não explícito e de baixo custo. Qto. ao "A dama do lotação" realmente é outro gênero, tal qual o comentado filme "Amor estranho amor", no qual a Xuxa fez sua estréia no gênero.
ExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirParafraseando aquela propaganda, o gerente ficou maluco!!!
Por motivos óbvios, só fui conhecer a maioria das obras bem depois, em reprises na madrugada. Vários atores e atrizes mostrados acima vi na televisão, em papéis bem mais inocentes.
Muito desse acervo passa no "Canal Brasil" e alguns desses filmes eram encontrados até recentemente em DVD em bancas de jornais.
Curioso em acompanhar os comentários...
Em tempo, recentemente, a HBO produziu uma série ficcional em algumas temporadas mostrando os bastidores desse gênero de filmes, na década de 70, na Boca do Lixo.
ResponderExcluirAs Pornochanchadas podem ser consideradas "inocentes" se comparadas à algumas produções televisivas atuais. A chamada "obscenidade" nas Pornochanchadas era apenas relativa aos atos físicos, e atualmente ela acontece também de forma moral. Carlos Imperial era o grande ícone da imoralidade. Não era obviamente um "galã" no sentido estrito do termo, mas suas atuações se confundiam com a sua rotina de uma vida que primava pela total inversão de valores morais. Deveria ter o título de "mestre da escrotidão".
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Assisti a alguns destes filmes, na época era uma atração especial assistir algumas das atrizes que fantasiavam nossas mentes nuas nas telas do cinema.
ResponderExcluirNelson Rodrigues tinha uma definição muito boa para os paladinos da moral. Não vou citá-la pois o gerente iria censurar.
ResponderExcluirBom Dia! Esse tipo de filme não fazia minha cabeça. Quanto ao filme a Dama do Lotação (que não vi), tinha meu lotação e encontrar uma "Dama" era sempre fácil e o que acontecia não posso dizer que era igual pois como disse não vi o filme.
ResponderExcluirCom a decadência do gênero, os cinemas de subúrbio passaram a exibir sessões duplas: um dos filmes era de Kung Fu e o outro era invariavelmente uma pornochanchada. Mais recentemente essas produções de classe "z" eram exibidas em cinemas do Centro como o Vitória, o Iris, e um outro na Álvaro Alvim, o qual me foge o nome, sendo que os dois últimos eram frequentados quase exclusivamente por gays, bichas, e assemelhados. ## Mario Benvenutti era também uma figura presente nas Pornochanchadas. Ele aparece atualmente em uma novela da Globo exibida no Canal Viva em uma produção de 1983, já "gordo e fora de forma". Quanto outro Mário, o Mário "Cenoura" Gomes, aparece volta e meia em "pontas". Concorreu à uma vaga na Alerj nas últimas eleições mas não teve sucesso. Uma injustiça, já que com tantos "elementos exóticos" povoando as casas legislativas o Mário Gomes faria um papel bem coerente e adequado a um "Parlamento Estadual".
ResponderExcluirParlamentar Estadual
ExcluirSandra Barsotti era meu símbolo sexual quando adolescente, à época das pornochanchadas. E como nossa turma, a maioria tendo 15/16 anos, conseguiria entrar no cinema para assistir aos filmes? simples, como muitos filmes ficavam em cartaz no Cine Jussara, um poeirão localizado na Rua Jardim Botânico, sabíamos pelos amigos já maiores, que o bilheteiro e o porteiro gostavam de um dindim. Ao comprarmos as entradas, deixávamos uma gorjeta gorda com o bilheteiro para ser rateada entre os dois funcionários. Para passar pela entrada, esperávamos na porta o momento do porteiro sinalizar que estava tudo limpeza e entrávamos rapidinho, sempre com a orientação de nos comportarmos bem lá dentro para que não levantássemos suspeita. Quando chegávamos em casa, era ir pro quarto ou banheiro e começar a covardia do cinco contra um, lembrando da Barsotti. Bons tempos!
ResponderExcluirSandra Barsotti estava no auge da beleza quando estrelou "A difícil vida fácil", filme acima da média do gênero, ainda com Rubens de Falco, Emiliano Queiroz e elenco.
ExcluirA Sandra Barsotti fez uma novela na Globo, O Casarão, que se passava em 03 épocas diferentes, contando a história de 5 gerações de uma família paulista de fazendeiros de café.
ExcluirA música tema da personagem dela era Fascinação, cantada pela Elis Regina.
Ela estava belíssima e muito bem no papel.
Amor à primeira vista ..
Sempre achei que a maior bilheteria nacional havia sido "Dona Flor...", mas que não se encaixaria na categoria pornochanchada. Que, para mim, seria uma comédia com toques sexuais (ou sensuais).
ResponderExcluirAlgumas atrizes acima, além da Matilde Mastrangi, foram aproveitadas em produções da Globo ao longo dos anos 80, geralmente ligadas ao Silvio de Abreu.
Um exemplar do gênero de 1972 muito divertido, é o filme "Os Machões", com Reginaldo Faria, Flávio Migliaccio e Erasmo Carlos (!) que chegou a ganhar prêmio como melhor ator coadjuvante, no papel de um malandro que se passava por cabeleireiro para traçar as madames.(curiosamente, em um filme americano de 1975, o Warren Beatty faz exatamente o mesmo papel, de cabeleireiro hetero que traça as madames da alta sociedade de Beverly Hills).
ResponderExcluirO time feminino é de respeito:
Rose de Primo, Suzana Arruda, Kate Hansen, Monique Lafond, Tânia Scher.
Estava mais para uma comédia de costumes do que para pornochanchada.
Direção do Reginaldo Faria e roteiro do Braulio Pedroso.
"Shampoo" era o nome do filme estrelado por Warren Beatty. O cara se fazia de bicha e "comia todas". Assisti ao filme em 1976 no Cinema Rio. Mas não era um filme que descambasse para o deboche e pela vulgaridade. Em 1972 foi lançado o filme italiano "O Super Macho" com Lando Buzzanca. A trilha sonora era o som compassado produzido por uma transa sobre um colchão de molas. Como não tinha idade só pude assistir o filme em condições especiais em em uma reunião na casa de amigos de meu pai.
ExcluirAh, Rose di Primo!!!
ExcluirMuitos filmes considerados pela mídia como sendo pornochanchada são só pornô não tendo nada de chanchada.
ResponderExcluirQuase todos da Boca do Lixo (SP) e do David Cardoso estariam mais para "porno-policial".
As peças do Nelson Rodrigues geralmente mostram a hipocrisia da sociedade. E eram muitas em meados do século 20.
Antes da onda de filmes kung fu o faroeste espaguete tomava conta em poerinhas da segunda metade dos anos 60 até início dos 70.
ResponderExcluirClint Eastwood chegou onde está graças a este gênero versão italiana. Depois deu um salto de qualidade de produção como o policial do Magnum 44, mas ainda bem violento.
Canal Brasil de madrugada, além de ruins tem péssimo áudio.
ResponderExcluirOnde estava a família tradicional brasileira nos anos 70!!!
Enfim tempos pré inter.
Assisti “Toda Nudez será Castigada” no Cine Alaska, mesmo assim com a carteira de estudante falsificada. Dos acima não vi nenhum, naquele tempo barravam mesmo, fui barrado em Copacabana até do “Love Story” que fui ver com a minha mãe, pegamos um ônibus e fomos pro Centro, onde vimos o filme acho que foi no Cine Odeon. Não gostei, não gosto de filme triste, muito menos de ver minha mãe chorar…
ResponderExcluirTempos ingênuos. Um filminho causava erupções de testosterona. Um peitinho ou outro (sem silicone), muitos clichês (empregadas, playboy, menino pobre e moça rica e vice-versa). Musas da adolescência já pós-zéfiro. Nas madrugadas de insônia o Canal Brasil passa algumas pérolas. A história do Carlo Mossy é curiosa. Salvou de um afogamento em Copacabana o falsário Fernand Legros e este lhe abriu as portas da Europa, com dindim (como ele narrou ao Jô Soares). A ingenuidade dessa época se mede pelo "Há 50 anos" do Globo de hoje. O que separava a renovação de contrato do Pelé com o Santos, em 1972, eram 1.000 (hum mil) dólares a mais por jogo amistoso no exterior.
ResponderExcluirSem silicone, sem musculação, sem pichação, digo, sem tatuagem.
ExcluirE quem aqui nesse Blog não "pegou uma doméstica? Seria muita hipocrisia alguém dizer que nunca pegou e não vale se omitir, já que na "adolescência do passado" não tinha muita alternativa...
ResponderExcluirSandra Barsotti era a musa. Foram muitos banhos demorados em homenagem a ela...
ResponderExcluirEmbora eu tenha feito essa postagem, paradoxalmente nunca fui fã de pornochanchadas. Assisti a uma ou outra, mais pelo aspecto cômico do que pelo erótico. Das que foram citadas aqui, "Os Paqueras" eu vi com certeza; "A Dama do Lotação" não vi, com certeza; as demais, não lembro se as vi ou não.
ResponderExcluirEu gostava das comédias italianas nas quais as pornochanchadas se inspiraram. Lembro de ter assistido a "O Belo Antônio" e a "Seduzida e Abandonada".
Uma cena que nunca me saiu da memória, por mais inocente que seja, aconteceu num desses filmes italianos, cujo nome não tenho a mínima ideia de qual fosse. O personagem principal dirigia um carro pela cidade e viu na empena de um prédio um outdoor imenso, mostrando uma mulher (a atriz principal) com fartos seios. Não lembro se era a Gina Lollobrigida ou a Claudia Cardinale. Ao fundo tocava uma música cuja letra repetia "Bevete più latte, bevete più latte" ("Beba mais leite, beba mais leite").
Não sei por que, essa cena e a música ficaram gravadas na minha memória.
Alguns filmes da Boca do Lixo tiveram a participação do dublador original do Fred Flintstone.
ResponderExcluirComo ator ou dublador? Não era raro, nos velhos tempos, a dublagem de alguns "atores" coadjuvantes nos filmes brasileiros, sem verba para todo um elenco de profissionais conhecidos . Alguns não tinham voz compatível com a atuação e dubladores quase nunca atores. Mulheres principalmente, de lindo corpão e dispostas a mostrar o talento escondido pela roupas, mas com aquela voz...
ExcluirAí que está... Pelo menos a voz. Mas acho que era sempre no mesmo ator...
ExcluirQuem tiver lido meu comentário anterior pode ter achado que eu sou puritano. Nada mais falso: eu costumava comprar revistas de mulheres nuas, em especial a "Ele & Ela", mas outras também. E era fã daquelas revistinhas dinamarquesas e suecas, tendo comprado várias delas. Mas filmes não me eram do agrado. Não vi "Império dos sentidos", "Nove e meia semanas de amor", "E Deus criou a mulher", "O último tango em Paris", "Paixão selvagem" (com a famosa música "Je t'aime... moi non plus"). Nunca me atraíram.
ResponderExcluirCom todo respeito, muito melhor do que ver é fazer.
ExcluirNão consigo lembrar do filme Paixão Selvagem, mas Império dos Sentidos e Último Tango em Paris, assim como Emmanuelle, entre outros, só foram liberados pela censura no final da década de 70. Aí os filmes eróticos brasileiros, chanchadas ou não, também ficaram mais pornôs.
ExcluirConcordo, mas isso era pra quem podia. Não era meu caso, infelizmente.
ExcluirDa segunda metade dos anos sessenta à primeira metade dos setenta, eu era rato de cinema. Mas minha preferência eram comédias. Dentre as que me fizeram chorar (literalmente) de rir, de então até hoje, relaciono "O dorminhoco", "Borat", "Quem vai ficar com Mary".
ResponderExcluirTambém me lembro de ter assistido a "A aventura é uma aventura", "Um assaltante bem trapalhão", "Bananas" (não gostei). Mas abomino comédias que mostram homens travestidos de mulher, andando trôpegos em cima de sapatos altos e com perucas ridículas. Não acho graça nenhuma nisso.
Helio, este episódio cujo cartaz você descreveu é um clássico e sucesso de crítica. Chama-se "As tentações do Dr. Antonio". Era um dos episódios do filme Boccacio 70 e era de autoria de Federico Fellini. A moça do cartaz era, muito a propósito, Anitta Ekberg. O personagem principal morava em frente à praça onde o "out-door" foi instalado. Era um moralista, que acaba transtornado pela visão da imagem de Anitta. Os outros três episódios do filme têm as direções de Luchino Visconti, Mario Monicelli e De Sica. Vale ver, para quem gosta deste tipo de filme.
ResponderExcluirCaramba, é uma agradável surpresa saber que alguém conseguiu identificar o filme e se lembrar de tantos detalhes, a partir de um texto curto e simples meu. Maravilha, Luiz.
ExcluirCoincidiu eu ter visto o filme. É difícil não lembrar da Anitta...
ExcluirA propósito: o filme "Paixão selvagem" foi dirigido por Serge Gainsbourg. Sem nenhuma ligação com esse filme, ele compôs e cantava a música "L'eau à la bouche" ("Água na boca"), cuja letra é a "cantada" em alguma mulher. Por volta de 2013 eu me correspondia com uma senhora francesa, e ela me disse que detestava essa música e que ela tinha sido composta pelo Gainsbourg como uma "cantada" para a Brigitte Bardot.
ResponderExcluirNo You Tube tem um vídeo dele interpretando a música. O cara tem uma tal pinta de cafajeste que faz a gente pensar se a Brigitte cairia na rede dele. Feio pra dedéu, fumando desbragadamente um cigarro durante a introdução da música, imóvel diante de uma parede decorada. Se o gerente não se incomodar, o link é https://www.youtube.com/watch?v=Stz8SQ_xeNk.
A música não é feia e apesar de ser do ano de 1960 eu nunca a esqueci desde aquela época, embora só recentemente tenha me interessado em saber a tradução da letra.
As morenas:
ResponderExcluirHelena Ramos, Simone Carvalho, Matilde Mastrangi.
Eu me lembro que quando surgiram vídeos pornô em videocassettes e depois em DVD, havia um certo enredo. Mostravam como eles se conheceram, havia algumas preliminares, e só depois partiam para o vamos-ver. Mas de tempos para cá esses vídeos, como dizia um amigo meu, podem ser resumidos assim: o cara encontra a mulher e diz "vamos fud....?". E partem para as vias de fato, diretamente. Talvez sinal dos tempos, em que ninguém tem paciência para sutilezas, em todos os aspectos da vida. Tudo tem de ser rápido, imediato, sem maiores delongas. Vapt-vupt!
ResponderExcluirNão esquecer, dentre todas, de Helena Ramos, a maior musa do período mais erótico do nosso cinema. Beleza inquestionável, ainda tentou novelas na Globo, mas tinha um enorme defeito: sua voz infantil não conseguiu ser disfarçada. Acredito que nem dublagem dava jeito. Uma pena.
ResponderExcluirAcho que a primeira vez que vi “tudo, tudo mesmo” foi no filme “O Último Tango em Paris”, com Maria Schneider e Marlon Brando. Até hoje aquela imagem negra triangular esta gravada na minha mente.
ResponderExcluirAté música sensual era censurada, me lembro indo pra escola e escutando “Je T’Aime Mon Amour” tocando na loja do outro lado da rua do ponto de ônibus na Av. Copacabana com Raimundo Correia.
O nome da música é "Je t'aime.... moi non plus".
ExcluirNada de pornô, nada. Mas Leila Diniz impressionava e até amedrontava. Havia poucas, mas havia, decididas a conquistar, umas abelhas rainhas na época. Tem um episódio do Porta dos Fundos em que um operário dá uma cantada grossa numa passante e ela parte pra cima dizendo que "vai ser agora" "faz tudo aí que tu falou, aqui mesmo" e o cara se borra.
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