FILMES BRASILEIROS 50+ ANOS, por Helio Ribeiro
Esta
série recordará filmes brasileiros lançados entre 1955 e 1975. A escolha foi
feita na base da memória e abrange filmes de vários gêneros. Como a quantidade
total de películas lançadas naquele período foi enorme, a lista é muito parcial,
mesmo envolvendo quatro postagens. Não sou crítico cinematográfico e não
assisti a quase nenhum dos que serão postados. Portanto, certamente vocês se
lembrarão de outros e não gostarão de alguns aqui listados. Coisas da vida.
Lançamento: 1969
Diretor: Reginaldo Faria
Sinopse: Rio de Janeiro. Nonô (Reginaldo Faria), um excedente no vestibular de medicina, e Toledo (Walter Forster), um homem de meia idade que tem uma boa situação financeira, são bons amigos. Eles dedicam boa parte do tempo para seduzir mulheres. Tudo corre perfeitamente entre eles, mas um dia Nonô vê Toledo com uma jovem que poderia ser filha dele e não se conforma, principalmente quando fica apaixonado por ela, sem ter ideia de como ela está ligada ao seu companheiro de farras.
Diretor: Reginaldo Faria
Sinopse: Rio de Janeiro. Nonô (Reginaldo Faria), um excedente no vestibular de medicina, e Toledo (Walter Forster), um homem de meia idade que tem uma boa situação financeira, são bons amigos. Eles dedicam boa parte do tempo para seduzir mulheres. Tudo corre perfeitamente entre eles, mas um dia Nonô vê Toledo com uma jovem que poderia ser filha dele e não se conforma, principalmente quando fica apaixonado por ela, sem ter ideia de como ela está ligada ao seu companheiro de farras.
Lançamento: 1967
Diretor: Paulo Gil Soares
Sinopse: Um morador do pequeno vilarejo de Leva-e-Traz, numa região rural pobre, tem um sonho premonitório com uma velha beata cega, que lhe indica o local onde está enterrado um valioso tesouro. O homem escava no ponto indicado no sonho e descobre um lençol petrolífero. O terreno, antes deserto e abandonado, transforma-se rapidamente numa agitada cidade pré-fabricada, para onde parte quase toda a população de Leva-e-Traz. Quando o padre também decide abandonar o vilarejo, levando consigo a santa padroeira protetora da cidade, estranhos fenômenos começam a acontecer. São artimanhas do Diabo, que chega ao ímpio vilarejo disposto a seduzir a população.
Diretor: Paulo Gil Soares
Sinopse: Um morador do pequeno vilarejo de Leva-e-Traz, numa região rural pobre, tem um sonho premonitório com uma velha beata cega, que lhe indica o local onde está enterrado um valioso tesouro. O homem escava no ponto indicado no sonho e descobre um lençol petrolífero. O terreno, antes deserto e abandonado, transforma-se rapidamente numa agitada cidade pré-fabricada, para onde parte quase toda a população de Leva-e-Traz. Quando o padre também decide abandonar o vilarejo, levando consigo a santa padroeira protetora da cidade, estranhos fenômenos começam a acontecer. São artimanhas do Diabo, que chega ao ímpio vilarejo disposto a seduzir a população.
Lançamento: 1967
Diretor: Leon Hirszman
Sinopse: Márcia
é uma típica garota de Ipanema. Toma banho de mar no Castelinho, vai a festas,
frequenta rodas intelectuais, gosta de Bossa-Nova, estuda na PUC, namora um
campeão de surf. Depois de se desligar de Pedro Paulo, tem um flerte com o compositor
Chico Buarque e uma aventura com um fotógrafo casado, sempre amparada pelo
amigo Zeca. Incerta quanto a seu futuro, angustiada em sua busca pela
felicidade, ela representa uma maneira de ser da classe média. Vive só, em
busca de solução para seus problemas. Durante o Carnaval, encontrará afinal uma
resposta para suas dúvidas, uma promessa de tempos mais autênticos e felizes, o
reencontro consigo mesma. O roteiro foi
inspirado na famosa música de Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim.
Lançamento: 1964
Sinopse: O cruel e sádico coveiro Josefel Zanatas, conhecido como Zé do Caixão, é temido e odiado pelos moradores de uma cidadezinha do interior. Ele é obcecado por gerar o filho perfeito, que possa dar-lhe a continuidade de seu sangue.Mas sua esposa não pode engravidar, e ele acredita que a namorada de seu amigo seja a mulher ideal que procura. Após ser violentada por Zé, a moça jura cometer suicídio para retornar dos mortos e levar a alma daquele que a desgraçou.
Lançamento: 1967
Lançamento: 1971
Diretores: Nelson Pereira dos Santos
Sinopse: No Brasil de 1594, um aventureiro francês fica prisioneiro
dos tupinambás. Enquanto aguarda para ser executado, o estrangeiro aprende os hábitos
dos índios e se une a uma selvagem, que tenta ajudá-lo a fugir.
Lançamento: 1969
Diretor: Rogério Sganzerla
Sinopse: A
ninfômana Ângela Carne Osso rompe com seu último caso e passa o fim de semana
na exótica Ilha dos Prazeres. Lá encontra o playboy Vampiro e o jovem Armando.
Seu marido é o extravagante Doktor Plirtz, que contrata um detetive particular
para comprovar a (in)fidelidade de sua esposa. Ângela Carne Osso quer consumir
homens a curto prazo, abandonando-os em seguida.
Diretor: Rogério Sganzerla
Lançamento: 1966
Diretor: Carlos Coimbra
Sinopse: Quando
sua irmã interessa-se pelo sacristão da igreja católica, pastor procura o
padre, seu rival na disputa da liderança espiritual da cidade, e tentam impedir
o namoro, criando uma série de confusões.
Diretor: Carlos Coimbra
Lançamento: 1970
Diretor: Victor di Mello
Sinopse: Dr. François (Mário Benvenutti)
é um antigo amigo de farra do pai de Alberto Lobo (Cláudio Cavalcanti), um
incorrigível paquerador-de-praia, que tenta seduzir Cláudia (Dilma Lóes), uma
aspirante a atriz, e, para tanto, a convida para um teste no apartamento de
François. Diante da relutância de François em emprestar-lhe o apartamento, Lobo
traça um plano com a ajuda da empregada Dorilana (Valentina Godoy). Enquanto
isso, Dona Chiquinha (Henriqueta Brieba), avó de Cláudia, aconselha a neta
sobre a relação com Lobo.
Lançamento: 1969
Diretor: Júlio Bressane
Sinopse: Um
rapaz de classe média baixa carioca mata os pais a navalhadas e vai ao cinema
ver Perdidos de Amor. Márcia, uma jovem rica e insatisfeita, aproveita uma
viagem do marido para ir à casa de Petrópolis, onde recebe a visita de uma
velha amiga, Regina. Intercaladas com as cenas entre elas, que dançam,
conversam sobre homens e se acariciam, aparecem pequenas histórias autônomas de
assassinatos no interior de famílias pobres. Entre essas crônicas familiares,
uma história destoa: a do preso político torturado até a morte.
Diretor: Júlio Bressane
---------- FIM DA POSTAGEM 1 ----------
E o Helio se supera; vai dar pano para as mangas.
ResponderExcluirComo o tema é cinema e hoje é sábado, se alguém quiser ir ao cinema recomendo o filme "Setembro 5". Durante as Olimpíadas de Munique em 1972, uma equipe norte-americana de transmissão esportiva se vê forçada a cobrir a crise de reféns envolvendo os atletas israelenses.
ResponderExcluirFilme "enxuto" (o que tem sido raro nesses tempos de longuíssimas metragens), ótimo elenco e a história apresentada sob o ponto de vista da equipe de transmissão, "recheada" de cenas reais.
Vale a pena.
(se bem que provavelmente em breve estará disponível no streaming)
Quando li o título, cheguei a arrepiar, sou fã das chanchadas e o período de 1955 seria auspicioso. Mas o helio escolheu filmes do conbema clássico e deixou Ankito e Grande Otelo de fora, nem falar de Oscarito.
ResponderExcluirExplico, as chanchadas tinham muitas externas, era carro que nãoi acabava mais, uma delícia. Continuarei acompanhando, mas meu período é de 48 a 62.
Serão quatro postagens. Aguardemos.
ExcluirAssisti a alguns dos citados hoje.
ResponderExcluir"Garota de Ipanema" é agradável, mas poderia ter sido muito melhor. Lembro de ter saído do cinema com um sentimento de frustração.
"Os paqueras" era uma comédia para passar o tempo e um colírio para os olhos, pois havia muitas "certinhas do Lalau": Leila Diniz, Adriana Prieto, Sonia Dutra, Darlene Glória - que maravilha!
Agora, o grande problema do cinema nacional naquela época era o som. Mal se entendia os que os personagens falavam.
Pura verdade.
ExcluirÀs vezes só a leitura labial ...
- não devia me adiantar, pode ou não fazer parte da relação do Helio, mas já me adiantando, "Os Machões" em que atuava o Erasmo Carlos (!) foi uma comédia (pornochanchada ?) muito divertida e um dos poucos filmes de que lembro razoavelmente bem.
Adriana Prieto realmente era um "colírio". Uma pena que tenha morrido prematuramente aos 25 após um acidente de carro em Copacabana.
ExcluirCoincidentemente eu assisti há pouco tempo "Os Paqueras". O pano de fundo era uma Copacabana alegre, com pessoas noctívagas que se divertiam "à larga" e despreocupadamente, cuja preocupação maior era a próxima transa". Excelente a interpretação de Walter Forster com sua indefectível "cara de cafetão paulista", cuja "esperteza" lhe foi fatal. O que chama a atenção é que apesar do filme ter sido lançado "no auge do Governo Militar", o clima da cidade era de leveza e de diversão, exatamente como eu me lembro. Um clima bem diferente de épocas posteriores, onde após o início dos anos 90 é comum de se ver grande parte dos jovens nascidos a partir da década de 70 já contaminados pela doutrinação que ocorre nas universidades com ideias progressistas e valores bastante questionáveis, cujo objetivo "é mudar o mundo" com valores e práticas como ideologia de gênero, consumo de drogas, mudança de sexo, práticas homossexuais, apologia a ditaduras, ainda que seja para resguardar a democracia, e filiação a partidos de esquerda, mas que estranhamente aínda vivem na casa dos pais, apesar de muitos passarem dos 50, moram em "áreas longínquas controladas por criminosos" , mas não conseguem encontrar um rumo para suas vidas ocas...
ResponderExcluir“práticas como ideologia de gênero, consumo de drogas, mudança de sexo, práticas homossexuais, apologia a ditaduras, ainda que seja para resguardar a democracia, e filiação a partidos de esquerda”
ResponderExcluirEsta cantilena se repete a cada dois comentários.
Já deu, mano. Viva a vida. O nosso Brasil nunca será vermelho. Relaxe.
É verdade. Há muito vermelho "enrustido" nas redes sociais e nos blogs. É claro que o Brasil nunca será vermelho, embora muito gente torça para isso.
ExcluirO filme A mulher de todos eu não assisti, mas a Helena Ignez "fazia a diferença". Ela contracenou com Reginaldo Farias em O assalto ao trem pagador sete anos mais jovem. Será que ela ainda vive?
ResponderExcluirBoa tarde, Dr. D'.
ResponderExcluirAlguns desses filmes passaram no Canal Brasil. Os outros são inéditos para mim. Vou acompanhar os comentários, mas os que sejam produtivos.
Sim, viva.
ResponderExcluirhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_Ignez
Nascimento: 23 de maio de 1942 (idade 82 anos),
Helena Ignez é uma atriz e cineasta brasileira. Iniciou sua carreira como modelo de desfiles às fábricas de roupa de São Paulo e concorreu ao Miss Bahia de 1958. Em 1959, por influência de Glauber Rocha, com quem se casaria, atuou pela primeira vez no curta-metragem Pátio, o primeiro da filmografia do diretor.
Fui ver o item Helena Ignez no Google e fiquei chocado com o que faz o tempo. A foto atual dela é como as da Brigitte Bardot, cruel, muito cruel.
ResponderExcluirO tempo é implacável.
ExcluirRealmente as foto mais recentes disponíveis são "de chorar".
Desses filmes, só lembro de ter visto "Os Paqueras", "Como Era Gostoso Meu o Francês" e "Ascensão e Queda de um Paquera". O interessante no segundo desses filmes é que era falado em tupi. Imagino o trabalho que deu traduzir as falas e os atores aprenderem a pronunciar as palavras naquele idioma. Quanto aos outros dois, não lembro patavina do que acontecia neles.
ResponderExcluirQuanto ao do francês, pelo que li no livro do Jean de Léry os fatos mostrados correspondem à realidade. Provavelmente o Hans Staden relatou o mesmo costume, porém não consegui comprar o livro dele por ser muito caro.
Outro fato corriqueiro em filmes que têm atrizes representando índias é que elas são sempre muito bonitas e esculturais. Mas índias de verdade não têm nenhum atributo atraente: possuem rostos redondos e chatos, olhos rasgados, são gordotas, seios bem caídos, pés de pilão, cor indefinida. O que isso tem a ver com a Ana Maria Magalhães, a atriz do filme do francês?
ResponderExcluirMonteiro Lobato tem um livro, na sua série infantil, chamado Hans Staden. O começo é lento, mas depois fica interessante.
ResponderExcluirEsse eu li, ainda em Madureira. Tenho quase certeza de que tem um filme, mas não baseado especificamente nesse livro. Pode ter havido alguma adaptação para o "Sítio do Pica-pau Amarelo" na TV.
ExcluirQuando morei em Belém, na casa de uma família bem numerosa (12 pessoas), tive uma paixonite pela esposa de um dos membros. Ela era descendente de índios de Rondônia. Exceto pela cor da pele, parecia muito com uma japonesa: rosto redondo, olhos rasgados, lábios grossos, cabelos nigérrimos e muito compridos, baixinha, seios pequenos. Não era bonita, porque índias bonitas são raríssimas. Como não era proveniente da selva e sim descendente de indígenas, não tinha pés de pilão.
ResponderExcluirEstive olhando a biografia da Helena Ignez. Nunca pensei que fosse tão extensa. Em "A Mulher de Todos", postado hoje, ganhou o prêmio de "Melhor Atriz". Idem num filme que será fruto de postagem ainda a vir aqui no SDR.
ResponderExcluirAssisti o "Como era Gostoso o Meu Francês" na época do lançamento.
ResponderExcluirO "Matou a Família..." vi na televisão.
Os demais não assisti e alguns nem tinha ouvido falar.
"Os Paqueras", do tempo que eu não tinha 18 anos, se não me engano é considerado o "pontapé" inicial da pornochanchada.
Boa tarde Saudosistas. Da listagem de hoje, não assisti a nenhum, e não gostei de todos. Vi poucos filmes brasileiros e gostei de menos ainda.
ResponderExcluirEu também não gosto de filmes brasileiros. Mas ao longo da confecção dessas quatro postagens (três ainda a serem publicadas) tomei conhecimento de vários filmes, alguns baseados em obras consagradas de escritores brasileiros, que me arrependo de não ter visto. Nesse aspecto, considero-me um tremendo ignorante e não me orgulho disso.
ExcluirOs cartazes dos filmes Os Paqueras e Ascensão e Queda de um Paquera têm o estilo inconfundível do Ziraldo.
ResponderExcluirVários filmes dessa época tinham cartazes do Ziraldo. Um meio de complementar a renda. Ziraldo era polivalente e também fez os cartazes da Feira da Providência desde o início.
ExcluirVi na TV Os Paqueras. A Copacabana daquela época era um encanto. Lembro bem da cena em que Reginaldo Farias fica pendurado na janela do edifício que fica na esquina da Santa Clara com Atlântica.
ResponderExcluirComo era gostoso o meu Francês também vi na TV.
Na postagem e no momento adequado dessas que ainda serão publicadas, vou levantar uma lebre que me renderá pedradas a valer.
ResponderExcluirE o João Fonseca será um novo Guga?
ResponderExcluir...encore trop tôt pour savoir.
ExcluirNão sei, mas estava classificado para a semifinal do ATP de Buenos Aires. Próxima semana estará no Rio Open. Minha irmã já comprou ingresso para segunda. Por causa do João Fonseca os ingressos "voaram"...
ExcluirGanhou a semifinal e faz a final amanhã.
ExcluirFinal contra outro argentino. No torneio, só não jogou a semifinal contra algum "hermano".
Excluir.... still too early to say
ResponderExcluirBoa noite a todos!
ResponderExcluirDos 10 filmes de hoje, só lembro de assistir a alguns trechos dos 2 filmes do Mojica. Se não me engano, na TV Bandeirantes (ou seria na TV Manchete?), havia uma sessão tipo "Sessão Macabra", lá pela meia noite.
Dos outros 8, acho que vi o "Matou a família e foi ao cinema", mas a versão que teve nos anos 90, com o Alexandre Frota e a Claudia Raia.
Dos demais, me interessei apenas por "Os Paqueras" e "Garota de Ipanema".
A diferença entre as duas versões do "Matou a Família..." é gritante, até pelas épocas dos filmes.
ExcluirCom Alexandre Frota estrelando, não deve ser melhor que o original.
Excluir🤔
ExcluirOntem Cacá Diegues, hoje cinema brasileiro no Saudades do Rio.
ResponderExcluirEntão falar do filme Chuvas de Verão é incluir tudo isso, já que as casas antigas de Marechal Hermes mostradas no filme estavam praticamente iguais quando o tradicional bairro do Rio começou a aparecer no Street View.
Chuvas de Verão é um belo filme.
ExcluirFora de foco;
ResponderExcluirO documentário de apenas 3 episódios na Netflix, "Sobrevivendo à queda dos Black Hawks", com depoimentos de soldados americanos e combatentes somalis relembrando a Batalha de Mogadíscio de 1993 e a queda dos helicópteros é bem feito e vale assistir.
E "Paradise" na Disney + é muito boa, 8 episódios no total, já têm 6 disponíveis.
ExcluirJá vi um.
Excluir"Os Paqueras" e "Garota de Ipanema" estão completos no YouTube. Inclusive fazem pontas no Garota, João Saldanha e Ziraldo, além de Chico Buarque, que aparece em mais cenas.
ResponderExcluirAcho que a personagem principal tem um namoro com o compositor.
ResponderExcluirUm "excedente do vestibular de medicina" era um dos personagens principais do filme "Os Paqueras". Esta figura foi criada lá por 1967/1968 quando a duvidosa e controversa primeira-dama Dona Iolanda Costa e Silva resolveu apadrinhar os candidatos que não obtiveram vagas no vestibular. Com o argumento que alcançaram média acima de 5 pleiteavam entrar em alguma faculdade. O edital era bem claro, pois dizia que havia X vagas para cada faculdade (o concurso na época era unificado). Ora, se havia X vagas deveriam entrar os X candidatos com as médias mais altas. Mas o populismo da primeira-dama e o autoritarismo do governo da ocasião enfiaram todos os excedentes nas faculdades sem novo concurso, o que gerou um caos nos cursos, que ficaram superlotados. Mas era a época do manda quem pode, obedece quem tem juízo.
ResponderExcluirSalvo engano, nas Universidades Federais não entraram excedentes.
ResponderExcluirPelo menos na UFRJ não conheci nenhum.
Na minha turma da Nacional entraram 180 excedentes. O dobro das vagas previstas. Não havia espaço para tanta gente. Nos primeiros meses, até se ajeitar, eu tinha aula semana sim, semana não.
ExcluirNão havia cadáveres suficientes para todos dissecarem na Anatomia, nem microscópios na Histologia, nem assentos no anfiteatro da Bioquímica, etc.
Depois dividiram a turma em grupos, mas foi tudo muito confuso.
Mário, este caos foi antes de sua época.
Excluir👍
ExcluirAinda sobre "Os Paqueras", não devemos esquecer da Irene Stefania e de seus belos olhos azuis...
ResponderExcluirFlamengo a uma vitória do título da Taça Guanabara. Ou não, se o Volta Redonda perder amanhã... Vasco dorme no G4 por causa do tropeço do Botafogo. Ambos podem ficar fora (Botafogo já está) dependendo dos resultados do complemento da rodada.
ResponderExcluirAugusto ontem assisti a praticamente todo o primeiro tempo de Vasco X Flamengo, é simplesmente insuportável ver jogos do futebol brasileiro, o time do Vasco, não tinha se quer um esquema de jogo, todos os jogadores embolados dentro de campo, não tinham um padrão de marcação, toda hora o Flamengo triangulavam a bola com os jogadores do Vasco parecendo estarem numa roda de bobinho, saída de bola era só chutões para frente e na maioria das vezes errados, voltando a bola para o time do Flamengo. Logo não perdi meu tempo para assistir o 2º tempo.
ExcluirAssistindo aos campeonatos Europeus, qualquer time da 3ª ou 4ª divisão Inglesa, tem melhor esquema tático, de marcação, de saída de bola, de esquema de jogo, que talvez só alguns do melhores times brasileiros se igualam, isso pode retirar o time do Botafogo da lista.
Lino, o time do Vasco ontem foi medíocre no 1° tempo e sem fazer nenhuma mudança de jogadores conseguiu dominar o Flamengo no 2° tempo, até os 25 minutos, quando o técnico do Flamengo fez 3 alterações e conseguiu conter o domínio adversário e retomou as rédeas do jogo. O 1° tempo terminou com 8 finalizações a favor do Flamengo e uma apenas do Vasco. Aos 25 minutos do 2° tempo estava 8x7, com bola na trave do goleiro do Flamengo. A única mudança do Vasco foi na postura do time, passando a jogar pelas pontas, principalmente pela direita, com velocidade.
ExcluirSim, o 1X0 do primeiro tempo foi enganoso. Já no segundo tempo, o Vasco não empatou por um "detalhe" e tomou o segundo gol já no final do jogo, quando tentava empatar. Com a sequência da rodada, o Vasco pode cair até para sétimo, se os resultados forem desfavoráveis. Na próxima rodada tem jogo contra o Botafogo, que está atrás dele. Não é absurdo pensar em ambos fora da semifinal.
ExcluirUm detalhe que poucos lembram é que a posição no campeonato é critério de classificação para a Copa do Brasil de 2026. Se não conseguir via Brasileiro (Libertadores), bye bye.
Bom dia.
ResponderExcluirO filme Hans Staden é de 1999 e é uma coprodução Brasil - Portugal.
Baseado no livro do próprio protagonista.
ExcluirDesses filmes só me lembro de ter visto Garota de Ipanema, com circunflexo no Garôta... Filme fraquíssimo, parecia mais trailler de novela. E João Saldanha fazendo o papel de pai da Garota de Ipanema estava visivelmente constrangido em cena.
ResponderExcluirFlu, Vasco e Botafogo já não têm chances de passar o vice-líder Volta Redonda.
ResponderExcluirOs 2 primeiros pelo baixo número de vitórias e o alvi-negro nem nos pontos.
Além do mais todos 3 precisam torcer pelo time da Cidade do Aço contra Sampaio Correa hoje e o Tricolor das Laranjeiras cumprir a obrigação de vencer o N. Iguaçú, que mesmo perdendo ainda pode complicar a vida dos grandes na última rodada.
Obs.: os clubes grandes fazem discurso de menosprezo pelo estadual, mas nos clássicos jogadores estão arrumando confusão por qualquer gozação, verbal ou por dribles do adversário com a bola.
E quando é campeão comemoram como se o menosprezado estadual fosse um Mundial.
Aqui e em outros estados.
Aliás, clube de grandes investimentos que ficar entre quinto e oitavo lugar deveria pedir desculpas e não disputar a Taça Rio, que nos últimos anos é um prêmio de consolação para os mais ou menos ou pior.
ResponderExcluirTaça Rio vale vaga para a Copa do Brasil de 2026, se não conseguir via Brasileiro. Na situação atual, pode ser a salvação para Vasco, Fluminense e até Botafogo...
ExcluirCom o resultado de ontem o Flamengo já está classificado, independentemente da colocação do Brasileiro. O Volta Redonda pode garantir a vaga hoje. Sobrariam três vagas, para os outros semifinalistas e para o campeão da Taça Rio. Repetindo, sem depender do Brasileiro.
ExcluirA respeito do comentário da Ana [15 de fevereiro de 2025 às 18:41]
ResponderExcluir"A Copacabana daquela época era um encanto.", referindo-se à época em que o filme "Os Paqueras" - lançado em 1969 - foi produzido, tendo morado de 1962 a 1986 no bairro, tenho a convicção que até o início - ou, vá lá, no máximo até meados da década de 70 era mesmo um lugar especial, um encanto.
A partir daí entrou em uma espiral descendente/decadente (o que também aconteceu, em maior ou menor grau e velocidade, com as regiões da cidade) que desfigurou e descaracterizou a "Princesinha do Mar".
Hoje em dia, quando estou Copacabana tenho sempre uma sensação de saudade/perda e só vou ao bairro se realmente necessário.
Em meu comentário das 14:58 eu mencionei a realidade da Copacabana de 1969. Nada comparável com os dias atuais.
ExcluirMário, é verdade. A Copacabana atual é uma sombra daquela que conhecemos.
ResponderExcluirAssisti hoje pela manhã o filme "A grande cidade", de Cacá Diegues. O filme é de 1966 passado no Rio de Janeiro com locações em dezenas de locais do Rio de Janeiro, incluindo uma Barra da Tijuca deserta, um Aterro do Flamengo bastante aprazível e recém-inaugurado, a região da Misericórdia ainda com trilhos de bonde à mostra, e é claro, uma Copacabana em seu esplendor com destaque para a "feira dos paraíbas" da Praça Serzedelo Correia em plena atividade. Vale a pena assistir e comparar. Um detalhe: o filme é em preto e branco.
ResponderExcluirFora de foco:
ResponderExcluirO artigo da Elena Landau publicado no "O Estado de São Paulo" da última sexta-feira, 14/02, com o título "Piada pronta" merece ser lido.
Ótima dica. Acho que já assisti, mas gostaria de ver de novo. Vou procurar.
ResponderExcluirQuem indica algo poderia informar onde assistir o filme e no caso de artigos informar se o acesso é só para assinantes ou é liberado para o público. Facilitaria a vida dos demais frequentadores deste sítio. Obrigado.
ResponderExcluirAssisti "A grande cidade" no Canal Brasil. Na TV aberta canal 2 e na NET canal 150.
Excluir👍
ExcluirObrigada, Joel.
ExcluirO filme do Cacá Diegues tem na Apple TV. O artigo da Elena Landau no Estadão é só para assinantes, mas está disponível para todos no X, ex-tweeter.
ResponderExcluirMerece, sim, Mário. O país está mesmo uma "piada pronta".
ResponderExcluirE começa desde o mais simples. Hoje vi na pista fechada da orla de Ipanema uma equipe de ciclismo, com uns 20 participantes, fora da ciclovia. Pedalavam pela área interditada e dedicada a pedestres, sob as vistas complacentes da GM e da PM.
E termina com o "atira primeiro para roubar depois", que foi destaque negativo da semana.
TV Brasil não é Canal Brasil nem Rede Brasil. São três canais diferentes.
ResponderExcluirAchei A Grande Cidade no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=3lohKaEvwmM
ResponderExcluirPor enquanto vou assistir Os Paqueras no Youtube, conforme informou o Guilherme, que também falou do Garota de Ipanema, verei depois, no mesmo site.
ResponderExcluirDe TV à cabo eu desisti e a de sinal aberto é ter paciência para não perder reprise.
Grande campeão o João Fonseca. Venceu quatro argentinos em Buenos Aires. Não é fácil. 18 anos. Tem futuro.
ResponderExcluir👍
ExcluirEstreia no Rio Open na terça-feira. Agora é o 68 do ranking.
ExcluirNotícia do El Clarin edição extra: Brasileiro destrói Argentino a raquetadas em Buenos Aires.
ResponderExcluir🙂
ExcluirIsso estaria mais para o estilo "Olé"...
ExcluirEsses filmes não são da minha época.🤣
ResponderExcluirPegando o gancho na sinopse do filme "Como Era Gostoso Meu o Francês", caso queiram conhecer a vida dos índios por essa época, leiam o livro Rio Antes do Rio.
Sim. Eu li esse livro. Bem como a "O Rio de Janeiro Setecentista" (monótono) e "Viagem à Terra do Brasil", do Jean de Léry. Queria comprar o do Hans Staden, mas é caro.
ExcluirPor um gol, o Fluminense não passou o Vasco na classificação. Os outros resultados também ajudaram com derrotas de Sampaio Corrêa e Maricá. No fim, o Vasco só perdeu uma posição, para o Madureira. Mas, na última rodada pega o Botafogo (provavelmente com o time reserva), enquanto que o Fluminense pega o rebaixado Bangu. O Madureira pega o Nova Iguaçu. Flamengo e Volta Redonda estão classificados.
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