FOTO 1: Com fotogramas da "Cinemateca Brasileira", enviados pelo GMA, vemos o Circo Sarrasani na Esplanada. Veio ao Rio de Janeiro nas décadas de 1920 e 1930. Era um
circo alemão que alcançou fama mundial no início do século XX. Foi fundado por
Hans Stosch, um palhaço com nome artístico Giovanni Sarrasani.
FOTO 2: De 1923 a 1925, Sarrasani fez sua primeira turnê pela América do Sul. Nesses anos, Stosch-Sarrasani também introduziu conceitos inovadores de marketing e escreveu histórias de aventura fictícias como “Fahrten und Abenteuer , Mit Sarrasani in Südamerika”. No total, cerca de 10 milhões de cópias desses livretos foram distribuídas.
FOTO 3: O Circo Sarrasani tinha
sede fixa em Dresden, tendo sido destruída por bombardeios em fevereiro de 1945. Na
época era dirigido pelo filho de Stosch que decidiu emigrar para a Argentina,
onde criou o “Circo Nacional Argentino”.
FOTO 4: Um livro de Wilhelm Ernst Freiherr Gedult von Jungenfeld, segundo A.A. Bispo, conta a viagem do Circo Sarrasani pela América do Sul na primeira metade do século XX. O circo chegou ao Rio de Janeiro vindo de Buenos Aires. A viagem de um circo de Buenos Aires ao Rio de Janeiro apresentava muito maiores dificuldades do que aquela de uma viagem semelhante na Europa.
Na
Alemanha, saber-se-ia exatamente o que era permitido ou não. Na América do Sul,
primeiramente tinha-se que fazer uma pesquisa para saber quais seriam as leis e
a atitude dos órgãos públicos. Os problemas criados pelos vários ministérios,
as numerosas visitas a instâncias subordinadas e às administrações municipais
para a entrada dos animais e para a permissão dos artistas e trabalhadores
provenientes de vários países tornavam o trabalho extraordinariamente difícil.
Na foto a manada de elefantes na Avenida Rio Branco.
FOTO 5: Von Jungenfeld, com a incumbência de preparar a vinda do circo, partiu de vapor com 10 caminhões de Buenos Aires para o Rio de Janeiro. Após ter conseguido as licenças necessárias, puderam vir outros três navios de Buenos Aires.
Na foto os camelos do Circo Sarrasani.
FOTO 6: Von Jungenfeld teve muito trabalho para fazer a propaganda no Brasil. No Rio de Janeiro não havia postes de anúncios e a colocação de cartazes em muros era terminantemente proibida. Tendo, porém indagado a respeito do preço da multa, resolveu infringir as leis, espalhando cartazes pela cidade: "Nessa noite engajei uma tropa de coladores com várias centenas de homens, e essas pessoas tiveram o divertimento de colar os nossos cartazes nas belas e lisas paredes das casas da cidade”.
A Prefeitura enviara
imediatamente tropas de limpeza e a polícia estipulara multas que foram pagas
imediatamente. Tudo, porém, contribuiu à maior divulgação do circo.
Na foto passando pela Av. Rio Branco da banda de música que animava os espetáculos.
FOTO 8: O ponto alto da propaganda foi a entrada do Circo às cinco horas da tarde na cidade. O horário fora conscientemente escolhido para fins propagandísticos. Nessa hora, as avenidas da cidade estavam muito movimentadas e a parada de animais e artistas causaria congestionamentos. Os elefantes, com vestimentas indianas, carregavam bailarinas também vestidas à moda da Índia. A parada dos elefantes, camelos, zebras e outros animais representava um cortejo nupcial e Sarrasani apareceu em traje de um Maharadscha, precedido por centenas de músicos. Todo o tráfego no centro da cidade ficou interrompido durante duas horas. A ação propagandística, porém, atingiu os seus objetivos: durante a noite, o circo precisou ser guardado por muitos policiais e, no dia seguinte, por todo um regimento de infantaria.
FOTO 9: Apesar do sucesso no Rio de Janeiro, o circo passou por momentos difíceis. A culpa seria dos estudantes da Universidade do Rio de Janeiro, provenientes de todas as regiões do país, e que gozavam de privilégios inauditos para um europeu. A polícia nada poderia fazer contra eles e os estudantes contavam até mesmo com um próprio tribunal. Já durante os preparativos para a chegada do circo teria presenciado o poder dos estudantes. Estes, exigindo transporte gratuito nos coletivos, atacaram bondes, levantando-os dos trilhos e virando-os, sem que a polícia pudesse ter agido. Oito dias após a inauguração do circo, uma comissão de estudantes foi pressionar os donos do circo. Não aceitaram a oferta de uma apresentação de gala gratuita dentro de 14 ou 18 dias e, para forçar uma apresentação dentro de prazo menor, colocaram anúncios em jornais da cidade nos quais o diretor do circo declarava à população oferecer uma sessão gratuita aos estudantes. Um grupo de 5000 a 6000 estudantes, marchando, dirigiu-se ao circo e tentou forçar a entrada, sendo impedidos pelos elefantes e pelos trabalhadores da empresa.
Na foto o carro que transportava as "hespanholas".
Por motivos climáticos, a
tournée no Brasil foi mais curta do que na Argentina. Os animais não teriam
suportado o calor do verão. Sarrasani também queria estar de volta à Alemanha
pelo Natal.
Na foto o carro que transportava os "chineses".
FOTO 12: Uma reportagem do Globo sobre o "Retiro dos Artistas" de uns dez anos atrás, entrevistou Eloah Scavoni. Ela trabalhou no Circo Sarrasani. Seu número era subir até perto dos trapézios, a sete metros de altura, e ficar presa pelos cabelos, com o corpo balançando sem outro apoio. Disse ela que não tinha dor neste número de força capilar. Inicialmente Eloah era bilheteira, mas queria trabalhar como artista. Foi convidada a fazer um teste, após comentar com uma colega que faria de olhos fechados o trabalho de uma das artistas da companhia. Dito e feito. Foram 12 anos no circo, de 1950 a 1962.
FOTO 13: Lembrança de uma visita ao Circo Sarrasani.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirSemana promete níveis de calor preocupantes. Hidratação sempre.
Tema fora da minha jurisdição. Vou acompanhar os comentários.
Ontem, depois dos títulos individuais no surfe e no tênis, a seleção Sub-20 foi campeã do Sulamericano, após uma derrota de 6X0 para os argentinos na fase de classificação. A Argentina precisava vencer o Paraguai por uma diferença igual ou superior a quatro gols para ser campeã. O torneio foi classificatório para o mundial da categoria.
ExcluirHá 52 anos morria Pixinguinha.
ExcluirMorreu hoje aos 91 anos Carlos Miranda, eterno “Vigilante Rodoviário”
ExcluirHoje é o dia mundial do gato. O de quatro patas...
ExcluirSobre o Sub-20, a Argentina perdeu para o Paraguai...
Nunca fui a um circo mas sou fã desde que assisti ao filme “O maior espetáculo da Terra”, que aliás vou procurar rever.
ResponderExcluirEste de hoje deve ter sido espetacular. O desfile pela Rio Branco com tantos animais realmente deve ter sido um acontecimento e tanto.
O relato das dificuldades burocráticas daquela época mostra que desde sempre foi complicado, e ainda é, empreender no Brasil.
A proibição da presença de animais nos espetáculos tirou muito da graça do circo.
E a viagem do Rio a São Paulo deve ter sido caótica.
O tema é polêmico, já que sabemos a que condições esses animais eram submetidos em alguns circos.
ExcluirO que me chamou de imediato a atenção foi a viabilidade econômica da empreitada.
ResponderExcluirO custo fixo de um circo daquele porte, com trato/reposição de animais, salário dos artistas e pessoal de apoio, manutenção e reposição de todo tipo de equipamento, inclusive os diversos veículos de transporte, deveria ser muito elevado.
Além disso, em uma empreitada como a descrita, as viagens de ida e volta entre o Continente Europeu e a América do Sul e entre as cidades de nosso continente (o texto fala na utilização, no trecho de Buenos Aires ao Rio, de 4 vapores !) também tinham custo elevado.
Sendo a venda de ingressos provavelmente (?) a única fonte de receita, esses deveriam ser bem caros, fora do alcance da maioria da população das cidades onde se apresentavam.
O Mário levantou uma dúvida interessante. Mas aparentemente o circo fazia sucesso. Pelo desfile parece que eram centenas de pessoas e de animais. A logística devia ser complicada. .
ResponderExcluirSó achei na Wikipedia em inglês.
ResponderExcluirA história toda do Circo, do início ao estabelecimento na Argentina depois da guerra é interessantíssima e os personagens reais fantásticos.
Segue o link>
https://en.wikipedia.org/wiki/Sarrasani
Um trecho (traduzido pelo Google) para quem tiver paciência:
Excluir"Hans Stosch-Sarrasani Sr. fundou o circo em 1901.
Ele viajou não apenas pela Europa, mas também pela América do Sul.
Devido ao seu carácter teimoso e independente, teve vários problemas com os burocratas no poder e especialmente com o ascendente regime nazista que o levou a emigrar. Ele fundou o circo em 1901 e o dirigiu até sua morte em São Paulo, Brasil, em 1934.[carece de fontes]
Após a morte de Hans Stosch-Sarrasani Sr., seu filho Hans Stosch-Sarrasani Jr. assumiu a direção e combinou com Joseph Goebbels o retorno do circo à Alemanha para os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim.
Junior dirigiu o circo durante sete anos, de 1934 a 1941, quando faleceu.
Ele foi seguido por sua viúva, Trude Stosch-Sarrasani, em 1941.
Em 1945, durante o show, ela foi pega no bombardeio de Dresden, de onde felizmente saiu viva.
Em 1948, um produtor argentino a convidou para restabelecer Sarrasani em Buenos Aires com a presença do presidente Juan Perón e sua esposa, Evita, e iniciou com eles uma relação muito estreita. Trude dirigiu o circo até meados dos anos setenta, embora como uma empresa menor. A popularidade do cinema e da TV, juntamente com os novos códigos culturais para o cuidado e uso dos animais, levaram o circo a se adaptar aos tempos modernos.
Trude Stosch-Sarrasani passou seus últimos dias em San Clemente del Tuyú (uma cidade litorânea ao sul de Buenos Aires) com Kiki, um cachorrinho pego na rua. A Sra. Stosch-Sarrasani morreu lá em 6 de junho de 2009, aos 96 anos."
Estou pensando se a ida para S. Paulo foi de navio até Santos e de lá subiu pela rodovia complicada daqueles tempos. A fonte pode ter omitido o transporte marítimo de tão comum que era na época.
ResponderExcluirEssa foto dos elefantes na Rio Branco merece uma análise, não reconheço os prédios que aparecem como sendo da avenida.
ResponderExcluirO citado bombardeio de Dresden é aquele que gera polêmica até hoje. muitos consideram que foi um crime de guerra cometido pelos Aliados. Um exagero na quantidade e na qualidade.
"Fahrten und Abenteuer, mit Sarrasani in Südamerika" significa "Viagens e Aventura, com Sarrasani na América do Sul".
ResponderExcluir"Abenteuer" pode estar no singular ou plural, já que substantivos masculinos ou neutros terminados por EL, EN ou ER têm o singular e o plural idênticos, e "Abenteuer" é neutro.
O SDR é um achado pois com frequência vemos aspectos totalmente desconhecidos e interessantes do Rio.
ResponderExcluirOutro detalhe muito comum é nos livros constar como nome ou sobrenome de uma pessoa a palavra "Freiherr", literalmente "senhor livre", mas que significa "Barão".
ResponderExcluirNa foto 4 é citado Wilhelm Ernst Freiherr Gedult von Jugenfeld. Segundo a Wikipedia, ele era coronel e escritor militar, tendo vivido dec1893 a 1966.
ResponderExcluirA familia Gedult recebeu o titulo de Nobres Cavaleirescos Imperiais em 18 de janeiro de 1530, em Augsburg.
ResponderExcluirEm 8 de setembro de 1696 receberam a confirmação do brasão imperial e o titulo "von Jugenfeld" em Ebersdorf.
Lembro-me que quando era bem pequeno em ter chegado um pequeno circo próximo a minha casa. O nome era Montreal, estava recém alfabetizado e fixei esse nome na memória. Às vezes eu e um colega entrávamos escondidos para ver os ensaios dos artistas, nunca esquecerei da performance dos "pilotos" do globo da morte, dava um frio na espinha ver a moto e a bicicleta cruzando-se dentro do globo.
ResponderExcluirNão tinha animais, pelo menos pelo o que me lembre. Foi uma frustração, pois sempre gostei de animais, principalmente os africanos, que só víamos em filmes. Alguns anos depois pude ver leões, girafas, hipopótamos e, o que mais gosto, os elefantes, no zoo da Quinta.
Palhaços, nunca achei graça. Dou mais risada dos palhaços de hoje em dia, principalmente na política e mídias sociais.
Os de circo têm reações de raiva quando os comparam a esses últimos que você citou.
ExcluirEm tempo, se bem que tem um que transita entre os dois universos.
ExcluirWilhelm Ernst tem vasta biografia. Participou de ambas as guerras mundiais, emigrou para o Paraguai, comandou tropas lá, na II Guerra combateu na famosíssima Batalha de Kursk, quando milhares de tanques russos e alemães se digladiaram durante dias a fio.
ResponderExcluirTambém combateu em Orel, na Sérvia e no Vístula. Depois da guerra voltou para as Américas e faleceu em 9 de fevereiro de 1966 na Cidade do México.
ResponderExcluirComo já escrevi antes, animais não eram os meus favoritos em circo. Preferia os palhaços, os trapezistas e mágicos.
ResponderExcluirMeu sogro e minha enteada mais velha têm medo de palhaços. Ela chega a suar frio e passar mal quando vê um, no Carnaval ou em filmes.
ResponderExcluirEsse medo se chama coulrofobia. Difícil de pronunciar.
ResponderExcluirO filme “It” (em português A Coisa) baseado no romance de terror de mesmo nome do Stephen King e que tem como vilão uma entidade maligna que aparece sob a forma de Pennywise, um palhaço cruel que se alimenta dos medos das crianças. é terminantemente proibido para eles.
ExcluirAh, e o Ronald McDonald deve os ter mantido afastados do McDonald's.
Hoje dia de muito blá blá blá e muito bom pra enrolação. O meu negócio é mandar muito sambarilove e dar muito pitaco, porque eu não manjo de nada mesmo.
ResponderExcluirA respeito de palhaços:
ResponderExcluir[https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/ronald-mcdonald-entenda-por-que-o-palhaco-famoso-sumiu.phtml] por Thiago Lincolins 27/12/2024, às 18h00
Desde sua criação em 1963, Ronald McDonald se tornou um ícone da rede de fast-food McDonald's, simbolizando a marca para milhões ao redor do mundo.
No entanto, a partir de 2016, o palhaço passou a sumir das campanhas publicitárias da empresa, uma mudança que levanta questões sobre as razões por trás desse afastamento até hoje.
Conforme reportado pelo site Insider, o afastamento do personagem coincidiu com uma onda de avistamentos de palhaços assustadores nos Estados Unidos, que começou em agosto de 2016 em Greenville, Carolina do Sul.
Esses eventos incluíram abordagens alarmantes a crianças, gerando uma onda de temor entre pais e responsáveis. As aparições também aconteceram Reino Unido, explica o The Sun, complicando ainda mais a posição do Ronald McDonald nas campanhas da marca.
Atualmente, embora Ronald McDonald não esteja mais presente nas campanhas publicitárias da rede, ele continua a ser associado ao Instituto Ronald McDonald, uma entidade que apoia crianças diagnosticadas com câncer. Além disso, o personagem costuma fazer aparições em eventos da marca.
Já tive a oportunidade de visitar o Instituto Ronald McDonald no Maracanã.
ExcluirVer crianças felizes e com esperança, mesmo com uma doença tão cruel, é algo que só Deus explica.
Com certeza, Ricardo.
ExcluirQualquer instituição que cuide/ajude a crianças doentes está prestando um serviço inestimável à sociedade.
Uma vez fizeram campanha publicitária com o outro Ronald, o filho do Ronaldo, vestido quase todo de palhaço. Acho que era mesmo para o McDia Feliz.
ExcluirRealmente a foto dita como na avenida Rio Branco é questionavel porque aparecem rede aérea e trilhos de bonde. Oúnico trecho da citada avenida onde havia isso era entre a Praca Mauá e rua Acre e São Bento.
ResponderExcluirHaveria a possibilidade de ser alguma transversal?
ExcluirNão sei.
ExcluirAgora em Laranjeiras segundo o Weather Chanel: 30°
ResponderExcluirPara a noite/madrugada a mínima prevista é de 27°.
Amanhã máxima de 34°
(a sensação térmica pode chegar aos 40°)
Que calor é esse?
Boa noite Saudosistas. Nunca tive maiores interesses em assistir a apresentações de circo. Mas tenho uma história interessante sobre o circo, na década de 60 onde hoje é o prédio da Petrobras, se instalou um circo, e alguns amigos se inscreveram ou foram convidados para vender doces e balas na entrada do circo. Todos que receberam suas caixas para vender, sumiram com as balas e o dinheiro, somente um seguiu o combinado com o circo. Este recebeu o apelido de Baleiro, que vingou até a sua vida adulta. Já não o vejo a muitos anos, desde os anos 80.
ResponderExcluirJá lendo o texto, não é somente agora que dá vergonha em ser brasileiro. O classe política cheia de corruptos, vagabundos, parasitas e sem vergonhas. Não é a toa que vivemos nesta pobreza até hoje.
ResponderExcluirCreio que me chama mais atenção é o circo na Esplanada do recém demolido Castelo. Era um espaço novo enorme e ninguém sabia o que fazer. Um buraco do lume daquela época.
ResponderExcluirAté navio colocaram lá.
ExcluirA foto 4 não é na Avenida Rio Branco, tendo em vista os cabos de energia que alimentavam os bondes.
ResponderExcluirA televisão no Brasil tem início comercialmente em 18 de setembro de 1950, quando foi inaugurada a TV Tupi em São Paulo, com equipamentos trazidos por Assis Chateaubriand (texto internet). O circo era a TV ao vivo, herança medieval. o Teatro Lírico acabara de ser demolido, a sociedade do DF estava se rearranjando num período pós 1ª guerra. O circo tem má fama pelos maus tratos a animais. mas era um gabinete de curiosidades" ao vivo, repito. E ocupando área inédita. Morro existente desde que Pindorama era Pindorama. O livro sobre a Tv Globo se chama o Circo Eletronico.
ResponderExcluirFF. : ontem mais um PM reformado foi executado. o BMW X6 que ele dirigia custa cerca de R$ 1 M. Como é isso?
PM com carro neste valor, ou é segurança de contraventor, ou está ligado ao tráfico ou é miliciano. Logo não perdemos nada, só ganhamos quando se mata esse tipo de gente.
ExcluirSão comuns as reportagens mostrando PMs em carros de luxo. Devem economizar parte do soldo e pagar em prestações.
ResponderExcluirA tal história de bens incompatíveis com os rendimentos não se aplica a esse pessoal; mesmo eventualmente estando os bens em nome de laranjas, os laranjas teriam teoricamente que explicar à Receita, além do que uma Corregedoria decente poderia/deveria estar atenta aos sinais explícitos de ostentação.
ExcluirMas pode esquecer:; nós, mortais comuns é que temos que andar na linha ...
Não é obrigatória a informação de possuir carro a Receita Federal no ato da declaração do IR. Tenho vários amigos que nunca declararam a propriedade de seus carros e jamais caíram na malha fina. Eu sempre declarei e fiquei surpreso quando soube disso.
ExcluirSempre se pode arrumar um "laranja" para essas finalidades.
ExcluirComo disse antes o Mário.
ExcluirMauro Marcello, face ao valor de um automóvel acho que é obrigatório declará-lo no Imposto de Renda. É patrimônio. Se a Receita não cruza informações com os Detrans é falha dela.
ExcluirNão é citado nessa publicação o maior circo do mundo: o Circo Brasil! O número de palhaços desse circo passa dos 200 milhões e inclui animais como macacos, elefantes, vacas, veados, ratos de todo tipo, e cobras, todos eles dóceis, afáveis, e que trabalham sem reclamar. Um assombro de eficiência
ResponderExcluirNossos "hermanos" aqui do lado estão nos superando. Alguns acreditam até num investimento em criptomoeda promovido pelo próprio presidente "loquito". Em resumo: todos foram devidamente entubados e perderam milhões.
ExcluirMereceram.
ExcluirMauro, podem não ter caído na malha fina, mas sempre foi obrigatório declarar.
ResponderExcluirA declaração deve ser feita na ficha "Bens e Direitos", com o código "21 - Veículo automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto etc.".
Bom dia.
ResponderExcluirJohn Travolta faz 71 anos hoje.
ExcluirGMA 06:18h e Luiz 07:07h ==> o pensamento em vigor no Brasil é o seguinte: se políticos e magistrados, cujos rendimentos são os maiores do país em termos públicos, não estão satisfeitos com as dezenas e às vezes centenas de milhares de reais mensais e apelam para corrupção desavergonhada e impune, por que eu devo me manter honesto com meu salariozinho?
ResponderExcluirComo argumentar contra isso? O exemplo vem de cima. Em inglês há a expressão "set the example". Se quem devia "set it" faz o que faz, não pode acusar seus seguidores.
Isso contamina toda a sociedade, inclusive a mim. Mais de uma vez eu avisei a seguranças de supermercado quando via alguém comendo produtos. Nunca deu em nada. Então passei a fazer o mesmo. Durante os vários anos em que fiz compras no Guanabara, toda vez eu pegava duas embalagens de iogurte e as consumia durante as compras. Depois as descartava e não pagava.
ResponderExcluirFazia o mesmo com batata frita Pringles: abria uma embalagem, comia várias batatas, tampava novamente o tubo e recolocava na prateleira. Nunca deu nada.
Como digo: a impunidade gera o crime.
Hélio sou o tipo de cidadão que não é porque outros fazem eu também vou fazer, pago meu IRPF mensalmente e no final do ano sem qualquer maracutaia. Não fico calado quando a minha conta no restaurante veio errada a meu favor ou quando recebo o troco com o valor que deveria receber, a mais. Lição que aprendi com os meus pais desde criança, repeti a exaustão para o meu filho.
ExcluirQuando ainda trabalhava, mandava demitir todo o funcionário que fosse pego com roubo ou roubando, fui até ameaçado de morte por isso. Por isso sou tão radical, quanto a essa questão em alguns comentários que faço no SDR, por isso sou a favor da pena de morte.
Não sei sua idade, provavelmente sou mais velho que você. Defendo a pena de morte desde a década de 1970. Em vão. As leis vão no sentido oposto: cada vez mais a favor dos criminosos e contra a sociedade.
ExcluirQuanto à honestidade, é valor morto. Honesto e otário serão sinônimos no próximo acordo ortográfico da língua portuguesa.
Atire em mim a primeira pedra quem nunca levou pra casa uma BIC da empresa, ou folhas de impressora, ou clips, ou grampeador, ou grampos, ou imprimiu coisas particulares na impressora da empresa, ou mentiu para justificar atraso na chegada ao serviço, ou.... ou...
ResponderExcluirFez por que? Vários casos desses são qualificados como furto. Fez porque não deu em nada. Se tivesse resultado numa advertência, nunca mais faria. Não é verdade? Mas como não deu em nada....
A corrupção policial chama a atenção com facilidade. Já a dos políticos e magistrados é disfarçada. A diferença é unicamente essa.
ResponderExcluirTem mais: sempre fui contra comprar produtos de camelô quando a origem era questionável. No Méier tem um cara que vende pães de forma fresquinhos numa banca da Dias da Cruz. Três pães por 16 reais. Um deles, o Plus Vita sem casca, custa isso no supermercado. Ele vende 6 reais.
ResponderExcluirQual a origem? Não sei. Quando ele abriu a banca ontem parecia um formigueiro. Eu era uma das formigas.
"Set the example". Quem das elites faz isso? Com que moral vai criticar o povo?
Viu o escândalo das criptomoedas do Trump e do Milei? Vão criticar quando um hacker ou um estelionatário faz o mesmo?
ResponderExcluirViu a pesquisa ontem divulgada? Congresso é a instituição menos confiavel. Teoricamente são representantes do povo. Se o povo não confia neles, precisamos mesmo dessa corja?
ResponderExcluirCansei de ser otário. Certamente não vou ultrapassar limites, mas não vou me candidatar a uma vaga no céu. O custo é muito maior que o benefício. E não gosto de liras nem de anjinhos gorduchinhos com bochechas rosadas. E azul e vermelho são cores de que gosto. Portanto, pra mim tanto faz meu destino.
ResponderExcluirEssa minha transformação depois de velho é resultado de ver o que acontece no país. Assim como eu, muita gente deve pensar e agir da mesma forma.
ResponderExcluirTenho dito.
ResponderExcluirSobre a foto 4 (dos elefantes), é quase com certeza a Av. Passos no lado direito e Av. Pres. Vargas em frente. Me parece um cruzamento e curvas de linhas de bonde e, claro, fui conferir no mapa do Bondes do Rio, o site do Hélio.
ResponderExcluirNão encontrei fotos antigas que possam confirmar esse local exato, mas com certeza tem Av. Passos em um dos lados da esquina mostrada.
Uma possibilidade é ser o cruzamento de uma das ruas arrasadas para a abertura da Presidente Vargas. Já que a foto parece ser anterior à década de 40.
ExcluirAugusto18 de fevereiro de 2025 às 08:43
ResponderExcluir"John Travolta faz 71 anos hoje"
Minha idade atual, em abril faço 72.
O título do filme já mudou a algum tempo para:
"Saturday Night Cold"
(without fever)
A última que eu ouvi agora é que corre um projeto no congresso que "todo mandado de busca e apreensão em gabinetes de deputados e senadores deverá ser submetido à aprovação da mesa diretora de cada casa". Pano rapidíssimo.
ResponderExcluirOu seja: nunca vai ser concedida.
ExcluirNo Brasil, a raposa - além de tomar conta das galinhas - garante por diversos artifícios que não exista algum predador natural, ninguém acima na cadeia alimentar que possa manter um certo equilíbrio no meio ambiente.
ExcluirOs políticos deveriam deixar cair a máscara e fazer uma PEC rezando que "Todo parlamentar é considerado isento de culpa por atos cometidos antes, durante e após seu mandato."
ResponderExcluirNão dê ideia, Branca de Neve. 😁
ExcluirO Hélio Ribeiro tem razão. Graças a minha profissão, sei de tramoias engendradas em Brasília que nem de longe vocês têm ideia. O que vaza para a mídia é a ponta de um iceberg. A maçã podre contamina todo o cesto. E nas altas esferas temos imensas plantações de macieiras inteiramente apodrecidas.
ResponderExcluirE se tratando de "maçãs" a digníssima Branca de Neve conhece muito bem...😄
ExcluirKkkkk. Bem lembrado. Ela sabe distinguir as boas das podres. Pelo visto, ela lida com a podridão nauseabunda brasiliense há tempos. Esperemos que não se contamine.
ExcluirMas a Branca de Neve não comeu a maçã podre/envenenada?😁
ExcluirPelo que vemos, o povo, que nunca confiou no Legislativo e muito pouco no Executivo, agira também não confia no Judiciário nem nas FA. Temos futuro?
ResponderExcluirTalvez o início do caminho venha a ser por aí; nada de voto de confiança a priori para quem quer que seja, as ações que determinem o nível de confiança a cada momento.
ExcluirAugusto, sim, pode ser a Rua São Pedro ou a General Câmara na foto 4.
ResponderExcluirAmbas faziam esquina com Av. Passos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAcho que na São Pedro não circulavam bondes.
ExcluirAgora reparei que tem um bonde puxando um reboque aberto bem no canto direito da foto. Pode ser então a esquina da General Câmara (em frente) com a avenida Passos (a curva), embora eu estranhe o grande espaço aberto onde estão os transeuntes.
ExcluirTendo em vista os comentários a partir do comentário do Mário das 11:37, penso que a disputa entre o Legislativo e o Judiciário são benéficas para o Brasil devido ao desgaste causado e por desnudar as entranhas pútridas desses "Poderes da República". Deixar que "se comam vivos" é o melhor que se tem a fazer.
ExcluirPelo espaço que pensei que já seria do tempo da Pres. Vargas, até porque para desfilar elefantes e ter público assistindo, haja largura na via.
ResponderExcluirEsse Bayern de Munique... empata no último lance para evitar a prorrogação.
ResponderExcluirJogo muito abaixo do que pode, apesar do bom jogo do Celtic, contrariando todo o retrospecto do futebol escocês.
Primeiro tempo sem faltas até os 35 minutos. A segunda falta, um minuto depois. No total do primeiro tempo, somente três...
Mais cedo quem rodou foi o Milan. Em Portugal, o Benfica também evitou a prorrogação no finalzinho do jogo, contra o Monaco, também com um empate.
Daqui a algumas horas o Vasco estreia na Copa do Brasil.
E o Botafogo está mesmo prestes a acertar com o outro Vasco...
Me animei para assistir o jogo de tênis de hoje do João Fonseca e aí no primeiro set, em menos de 30 minutos, o adversário francês faz um 6 x 1 ...
ResponderExcluirEstá difícil, parece que o jogo do rapaz ficou em Buenos Aires.
Acho que sou pé frio, vou achar uma série para assistir e esperar a vitória do brasilleiro de virada por 2 x 1.
Sou brasileiro e espero que o João não desista nunca ....
Amanhã vejo o resultado.
Deu ruim.
ResponderExcluirSó para não ficar sem definição, a foto 4, desfiles de elefantes, é a esquina das Avenidas Passos e Mal. Floriano Peixoto.
ResponderExcluirO sobrado da esquina é identificável em outra foto:
https://bndigital.bn.gov.br/artigos/rio-de-janeiro-ruas-do-rio-avenida-passos/
Nessa aparece uma construção à direita ainda existente, logo depois do antigo Cine Primor, demolido para construção de um edifício, onde existe a esquina de raio maior, característica daquele local.
Ou seja, nem Av. Pres. Vargas, nem suas ruas antecessoras.
ExcluirErrata, a construção antiga da Av. Passos, citada no meu comentário anterior, não existe mais, agora é um terreno vazio e só aparece em fotos anteriores do Street View, até 2012.