A foto mostra a Copacabana de 1930, com os prédios vizinhos ao Lido já começando a ocupar o espaço. Eram os últimos anos do domínio das casas e mansões.
Se ontem à noite tudo era festa, com mais um espetáculo de fogos de artifício, agora já estão em ação as equipes da Comlurb para limpar todo o espaço. A seguir é hora de encarar a realidade de 2017, torcendo para que este ano seja melhor do que o anterior.
Entretanto, já as primeiras notícias são desanimadoras: um atentado na belíssima Istambul, que tive o privilégio de conhecer e admirar há dois anos, deixou um saldo de dezenas de mortos e feridos.
Que mundo é este em que estamos vivendo?
Leio na Internet que o réveillon foi tranquilo em Copacabana mas posso dar o testemunho que não foi bem assim. Só se o repórter estivesse no trecho entre a Tonelero e os morros pois da Tonelero para a praia o cenário era caótico. Gente demais, bagunça, sujeira, desrespeito. É claro que seria difícil esperar algo diferente quando se reúnem mais de um milhão de pessoas mas dizer que foi tranquilo é forçar a barra. A atentado na Turquia é bem uma demonstração do que nos espera em 2017. Confesso estar desanimado com as perspectivas seja na Europa e na Ásia, seja nos Estados Unidos ou no Brasil, em especial no nosso Rio. Acho que ainda estamos longe do fundo do poço.
ResponderExcluirBom dia a todos. Feliz 2017!
ResponderExcluirDe acordo com a pergunta feita, vale a pena ser respondido.
"Que mundo é esse em que estamos vivendo"? É o mesmo mundo que sempre existiu. A diferença é que antigamente o mundo não era globalizado, só isso. Ou por acaso esqueceram de que a Segunda Guerra levou vários anos, assim como a Primeira Guerra? Quantos Natais e Virada de Ano não aconteceu debaixo de muita miséria, desgraça, tristeza, sofrimento?
Sempre foi assim e vai continuar sendo assim, até porquê, há mais gente no mundo do que antes. Acredito de que já estamos na ordem de 8 bilhões de humanos marchando sobre o planeta.
Infelizmente notícias ruins fazem parte da vida, assim como notícias boas. Por isso, não faço a tal da listinha de fim de ano prometendo do que eu irei fazer de melhor no próximo ano. Prefiro encarar como mais um ano em que há altos e baixos. Enfim... é a vida!
Em se tratando da virada de ano na praia, fui uma única vez para nunca mais. É o tipo de programa que só se faz uma vez na vida pois quem foi em um pelo menos, já viu todos.
Realmente há do lado ruim e do lado bom da coisa.
Quem gosta de tumulto é um prato cheio.
O que sinto falta e confesso que gostava de ver era das antigas práticas do candomblé e umbanda no encerramento das atividades do ano corrente. Hoje em dia acredito que nem haja mais.
Bom dia. Copacabana nessa época ainda era um lugar tranquilo, já com um serviço de bondes bastante ativo. Foi nesse ano de 1930 que, vindo do RS com Getúlio Vargas, Gaspar Saldanha, pai do eclético João Saldanha, ganhou de presente de Vargas um cartório de notas em Copacabana em reconhecimento pelos serviços prestados. Tal presente tornou a família Saldanha das mais abastadas, tanto que João Saldanha nunca trabalhou, vivendo às expensas do tal cartório. Mas eram outros tempos...
ResponderExcluirSem querer polemizar há um certo exagero dizer que João Saldanha nunca trabalhou. Além de técnico de futebol consagrado foi comentarista de TV e rádio, além de escrever coluna de sucesso nos jornais com o título de "Na zona do agrião", se não me falha a memória. Além disso foi autor de um livro saborosíssimo o "Subterrâneos do futebol". Além de atuar como intérprete na TV Rio, pois achava que falava diversos idiomas.
ResponderExcluirObservador Esportivo, sem querer polemizar, Saldanha, nascido em 1918, até 1957 nunca trabalhou, vivendo como "playboy e militante comunista, mas sempre um amante do futebol e principalmente do Botafogo. Em 1957 recebeu o convite para dirigir o time do Botafogo e estabeleceu uma condição: Não queria receber pagamento, pois aceitou o cargo por amor ao clube. Efetivamente levou o Botafogo a ser campeão naquele ano. Sua trajetória de treinador bem sucedido e comentarista esportivo começou naquele ano. Portanto viveu quase 40 anos sem um "trabalho formal" e seu "ganha pão" era a participação nos lucros do referido cartório, que era administrado por seu irmão Aristides.
ResponderExcluirBom dia a todos. Mais um ano se passou, um novo ano chegando e as esperanças voltam a se renovar. Já em Copacabana, este ano tivemos menos do mesmo de todos os anos. Hoje já não temos mais aquelas festas de final de ano, onde visitávamos a casa de amigos numa romaria durante toda a noite. Já o mundo gira e se comporta como uma senoide variando de +1 à -1, e esta variação ocorre em todos os setores da vida e das pessoas. Talvez agora o mundo está se aproximando muito do -1, principalmente na ordem geopolítica mundial, vejo muita semelhança na ascensão do Puttin na Russia, principalmente pela implementação de uma nova corrida armamentista como pela anexação de ex repúblicas soviéticas, sob as barbas de uma OTAN cada dia mais desmobilizada e pela falta de apoio do governo Americano na era Obama, vide o caso da Síria recentemente com o avanço dos interesses da Russia no local. Mas o assunto é Copacabana, garanto que se fossem feitas festas de Final de Ano e eventos de toda a natureza durante o ano em Copacabana na época desta foto, jamais o bairro teria atingido a fama de Princesinha do Mar.
ResponderExcluirMestre Lino : Mês passado,num encontro de Busólogos no Rio Centro, alem de ônibus, falamos também de outras coisas.Alguém lembrou de comentar sobre os perigos que rondam a "paz" mundial, na minha vez, citei como o maior deles,as vacinas. Fui duramente criticado,mas o raciocínio é simples. Todos são vacinados ficam imunes à muitas moléstias,impedindo a natureza de controlar a população pela seleção natural.A natureza sabiamente logo encontrará outra maneira de mostrar ao homem quem é que manda neste plano físico. No meu entendimento tem duas coisas que vão tocar terror no mundo comandadas pela natureza. A água e a fome
ExcluirPS Muita semelhança da ascensão do Puttin com a ascensão de Hitler na Alemanha no pré 2ª guerra mundial.
ResponderExcluirSão situações diferentes. Hitler era um louco, inconsequente, que não analisava suas ações em profundidade. Atacar a Rússia estendendo suas linhas foi loucura. Putin não é idiota e sabe medir as consequências que poderiam advir com uma retaliação americana.
ResponderExcluirFeliz ano novo pra familia do Saudades do Rio.
ResponderExcluirEu,como fugido de uma guerra sei muito bem do que o sr.Lino esta falando.A RUSSIA sera a nova Armageddon,isso e fato.O Brasil que se cuide pois sera o foco do mundo pois e aqui que temos a maior riqueza.A AGUA,se nunca tivemos guerra,maremoto,terremoto etc.Infelizmente teremos coisa pior que e a cobiça da nossa Terra.
Um ótimo ano para todos os comentaristas. Eu gostaria mesmo é de ter vivido nesta Copacabana da foto.
ResponderExcluirPaulo Carvalho,o Brasil nunca teve guerra,maremoto,terremoto,ou qualquer catástrofe semelhante mas tem algo pior do que todas juntas:o povo brasileiro!
ResponderExcluirPois foi exatamente o Túnel Velho e as linhas de bonde que decretaram o início do fim do paraíso.
ResponderExcluirBoa noite a todos. O Dr. D' começa as postagens regulares do novo endereço com uma imagem que nos permite ampliá-la (e muito)...
ResponderExcluirEu li no Globo de hoje alguns relatos de roubos e arrastões na areia de Copacabana.