A foto 1, de 1938, mostra a obra para a construção no novo Ministério
da Guerra. As fotos 2 e 3 mostram como era o antigo, construído entre 1906 e
1910 por Hermes da Fonseca, que
funcionou até 1941, sendo o General Eurico Gaspar Dutra o último a ocupá-lo.
O novo Quartel-General, atual Palácio Duque de Caxias, a partir de 1941
passou a ocupar este local até a transferência da capital para Brasília.
Nesta região reside a nossa história, que se mescla com a do país, uma
vez que o Rio foi capital do Império e Federal, até a inauguração de Brasília. Além
do Ministério da Guerra, temos, em frente, o Campo da Aclamação, ou Campo de
Santana, depois Praça da República. Há também a Casa da Moeda, hoje Arquivo
Nacional, o Colégio Estadual Rivadávia Correia. Do outro lado da Praça da
República, ainda existe o Quartel General do Corpo de Bombeiros, que data de
1864. Fora outros prédios tão antigos quanto, nas adjacências, que também são
testemunhas silenciosas da história do Rio.
E não menos importante, aí pertinho, na Barão de São Félix, o restaurante
“Senta Aí”, com sua famosa lagosta.
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Estilo eclético. Bem mais bonito que o atual. Getúlio odiava a República Velha e procurou apagar todos os símbolos.
ResponderExcluirBom dia a todos. Como dito no texto, o prédio do antigo ministério da guerra, teve vida bastante curta, cerca de 30 anos, o novo menor ainda, cerca de 25 anos para a função que foi construído. Acho a arquitetura do prédio antigo mais bonita do que a atual. Já quanto aos prédios públicos existentes no entorno da atual Pça da República, sendo que alguns estão abandonados a anos, temos ainda: Prédio da antiga Faculdade de Telecomunicações (esquina de Visc.Rio Branco c/ Pça da República - abandonado), o Prédio do antigo Arquivo Nacional (esquina da R. Constituição c/ Pça da República), a Faculdade Nacional de Direito (no Largo do Caco), o Prédio do Tribunal de Justiça Militar (ao lado da F.N.D. -abandonado), o Hospital Souza Aguiar (funcionando conforme a saúde pública do País), a Casa de Deodoro (conservado pelo Exercito) o Prédio da Antiga Casa da Moeda (hoje um centro cultural) e o Campo de Santana hoje usado para travessia de pessoas de um lado para o outro da Pça da República e no seu interior temos a Secretaria de Parques e Jardins, a sua frequência é basicamente de desocupados, prostitutas e marginais.
ResponderExcluirO antigo prédio da Casa da moeda não é um centro cultural, mas a atual sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, como informa o texto acima.
ExcluirBom dia. Se o comentário for restrito apenas à edificação em termos absolutos, percebe-se que suas dimensões generosas na atualidade são quase ociosas em face de sua finalidade original. Provavelmente, a edificação antiga teria mais utilidade. Mas representava uma outra concepção de poder em um passado recente, concepção essa temporariamente adormecida...
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirHoje o dia está corrido e o comentário será breve. Quanto mais o tempo avança, mais a arquitetura regride. Comparado com os atuais caixotes de vidro, os prédios erguidos na Era Vargas são obras de arte, arquiteturalmente falando.
Os prédios dos ministérios da era Vargas são abrutalhados. A construção antiga era muito mais bonita. O Senta Aí era ótimo mas não sei como está atualmente. A região atrás da Central é um perigo.
ResponderExcluirFiz tudo que era possível para que meus filhos seguissem uma carreira militar. Não conheço nada melhor. Não tive sucesso.
ResponderExcluirComo era bom frequentar o Passeio Público, pegar peixinhos e colocá-los naqueles copinhos que não existem mais em que se suspendiam os módulos os quais acabados de usar eram apertados e ocupavam pouquíssimo espaço.
Campo de Santana, aos domingos, a busca pelo restaurante da hora e depois o passeio. Sinônimo de criança feliz. Cineac, desenhos e a volta pedindo colo.
Felizes os desocupados, as prostitutas e os marginais nesta terra de ninguém. Podem usufruir dela. Da praça, da qual alguém um dia disse que era do povo.
Elvira, militares são disciplinados e com raras exceções, possuem bom estofo moral. Se todos tivessem disciplina em suas vidas profissionais, o Brasil seria outro.
ExcluirJoel,
ExcluirConcordo. Essa a razão que gostaria que eles fizessem concurso.
"Tiene otras cositas más", tipo futebol, ginástica, alimentação, moradia, estafetas, etc e tal.
Trabalhei em quartel mais de 34 anos. Convívio diário de, no mínimo, 8h diáras.
Militar não gosta de baderna e isso é fato. Veja os fatos que ocorreram na cidade ontem. Esse caos não aconteceria nunca caso a segurança pública estivesse nas mãos das forças armadas.
ExcluirSe houvesse um bom entendimento legal os militares deveriam estar nas ruas pois, estamos vivendo uma guerra, mas muitos acreditam que a polícia militar com seu armamento precário dará conta dos armamentos sofisticados que existem "do lado de lá". Sem contar a total falta de obediência ao que é legal, à ética e aos costumes. Bandido não conhece preceito. Certos conglomerados tb não. Cospem, xingam, atacam a pessoa, não dão voz a outrem, não entendem o pensamento livre, querem impor pela força e grito. Doutrinados até o último neurônio, querem doutrinar ao que se dá o direito de escolha.
ExcluirSou católica mas nem tudo que é doutrina eu aceito. Cumpro a minha parte e tento mudar coisas que considero terríveis, como a retirada dos bancos da igreja nas festividades quando somente as beatas que lá estão todos os dias sentam. Luto, não ganho, não perco a força e nem deixo de lutar.
Errar, é próprio de ser humano. Confessar o erro e tentar de novo é outro departamento. Quando o orgulho é maior que o indivíduo a coisa fica difícil.
Dr. Luiz, pode deletar, não leve em conta o escrito. Acabei de ouvir coisas horríveis em lugar público. Sinto na realidade muita pena do homem que acredita no homem a tal ponto que deixa de pensar.
Morar onde moro tem seu preço.
Elvira, é muda de assunto antes que apareça o "Anônimo" e comece a reclamar, alegando que "este sítio não é voltado para esses assuntos, que o blog está cheio de comentaristas inconvenientes, vai tentar desqualificar você, pipipi, papapa, etc, e tal...rsrsrs
ExcluirJoel,
ExcluirInfelizmente, não sou pessoa que tem medo. O medo por vz salva vidas. Já falei uma vez, o Del pertence ao gerente. Ao comentarista, o comentar.
Ontem fiquei triste. Não reconheci a Rua Visconde de Maranguape, lembrava do mercadinho, de um ou outro sobrado, mais nada. Este é o "Del" com o qual me preocupo.
A visita do "titio alemão" pode nos transformar em vegetais.
O SDR é um senhor antídoto. rs
O pessoal gostava de suporte "pescoço de ganso" (ou "de cisne"?) para as luminárias. na terceira foto tem até nos postes da rua, mas o destaque são os do alto do prédio, que me parecem, pela altura, bem longe de eficiente na iluminação da calçada.
ResponderExcluirCom certeza antes da mudança do ministério para Brasília o prédio da Era Vargas teve bastante movimento. O envio de tropas para a Itália em 1944, a destituição do próprio Getúlio em 1946, a crise culminando com o suicídio dele mesmo em 1954 e o contragolpe de 1955. Imagino muita agitação pelos corredores nessas ocasiões.
Incrível, o Brasil fechou 2016 como a 15ª maior potência militar do planeta, considerando orçamento de defesa, disponibilidade de logística e armamento e mão de obra disponível.
ResponderExcluirNão quero ir mais a fundo, mas deve haver uma razão pra isso...
Como às vezes comentam aqui: um espanto!
Bota espanto nisso!!!
ExcluirEssa estatística não é precisa. Bem, depende de qual ótica tal estudo é visto, pois se a contagem englobar as Três forças armadas, as Policias militares estaduais, a Força Nacional, além das forças irregulares que englobam efetivos do Comando Vermelho, P.C.C, Amigos Dos Amigos, Terceiro Comando Puro, Família do Norte, Milícias estaduais, etc, esse número se aproxima da verdade. Não contei aí os "exércitos particulares" qua cada político possui...
ExcluirTia Nalu comanda um exército cheio de estrelas.
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