"Do fundo do baú" saem estas coisas tão comuns e que mostrei a meus netos. Não souberam identificar nenhuma delas.
Antes do "liquid paper" e daquele papelzinho em que se rebatia a letra errada para corrigir, era um desastre cometer um erro no final de um trabalho.
Como era engenhoso este ferrinho que vinha preso na tampa das latas, Era só levantar a lingueta, inserí-la na fenda e ir girando.
Nunca tive um farol nas minhas bicicletas. Ficava admirando os ciclistas que passavam à noite com este dispositivo para acionar a luz do farol.
A cortiça das "chapinhas" que eram retiradas com a unha para buscar uma "chapinha" premidada. Que felicidade ir descascando e ir aparecendo o prêmio sob a cortiça.
Se podia escrever qualquer coisa com estes carimbos. Era um diferencial ter um deles.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirMuitos dos apetrechos mostrados eu vi mas não usei.
As chapinhas com cortiça eu cheguei a usar como "carrinho" em corridas em circuitos desenhados a giz ou feitos com pedaços de madeira.
A única coisa inédita para mim é o carimbo polivalente.
Os carimbos cheguei a usar até em 2008. Eram comuns em Bibliotecas para carimbar a data de devolução do livro. Em algumas ainda estão em atividade.
ResponderExcluirOuvido de um pré adolescente descrevendo uma máquina de escrever que acabara de conhecer: Uma impressora incrível que funciona sem qualquer fonte de energia, pode ser levada para qualquer lugar, nem precisa de um computador e que vai imprimindo instantaneamente, conforme se vai digitando.
ResponderExcluirÉ o sinal de que "pelo menos tecnologicamente", o homem evoluiu. As pilhas de documentos esperando um carimbo e os textos escritos à máquina eram passíveis de falsificações e o Detran era uma prova disso. Atualmente a CNH e o CRV são digitais, são acessados pelo celular, e são totalmente à prova de falsificação. As fitas de máquinas de escrever eram o terror de quem precisava datilografar um texto. FF: lamentável a atuação da imprensa e da mídia em geral. O Barão de Munchausen deveria deveria vir ao Século XXI para se atualizar...
ResponderExcluirBom Dia! Dos itens mostrados ainda tenho 2 rolos de fita. Um está na Oliveti que ainda tenho e outro na reserva,zerado só não sei se já está seco. Como perto de onde moro teve uma fabrica de chapinhas, (Borup) cheguei a ter uma coleção de quase 2.000. Todas diferentes e ainda sem uso. Quando descobri que elas tinham maior valor por nunca terem sido usadas,já tinha me desfeito delas por uma merreca.No meu (amontoado de trastes) segundo minha esposa, até pouco tempo teve um mata-borrão que agora é do meu filho. Faltam 24 dias.
ResponderExcluirAcredito que para a geração da maioria dos frequentadores do SDR essas peças são perfeitamente reconhecíveis e que algumas fizeram parte do seu cotidiano. Entre elas ainda estão no meu acervo três fitas bicolores de impressão, uma delas instalada em uma máquina de escrever portátil Olivetti.
ResponderExcluirA propósito, dois episódios interessantes sobre máquinas de escrever tradicionais. Durante uma visita a uma exposição em que estavam expostos objetos de um passado nem tão distante um deles em especial chamou a atenção de um menino. Em casa relatou ao pai que teria ficado impressionado com uma novidade: um "computador" que vinha equipado com sua própria impressora. Claro, tratava-se de uma prosaica e tradicional máquina de escrever, objeto que o menino jamais sonhou ter existido.
Apesar do avanço tecnológico da computação eletrônica na antiga União Soviética não foram poucas as iniciativas de preservação e manutenção das tradicionais máquinas de escrever. O que poderia ser taxado de exagero conservacionista ou desnecessária nostalgia acabou se revelando de utilidade quando ocorreram apagões nos então primitivos sistemas ainda em desenvolvimento. Além disso, quando os sistemas criptográficos de segurança se revelarem insuficientes na proteção de dados as vetustas máquinas voltaram a ser eventualmente utilizadas para o registro de mensagens confidenciais e de segurança máxima.
As luzes das bicicletas se chamavam SILIBIM.
ResponderExcluirO dínamo de bicicleta era um sucesso. Em Itaipava eram comuns bicicletas estrangeiras pesadas e com farol alto e baixo. Esqueceu de prender tampa de plástico de sorvete na roda para fazer barulho ...
ResponderExcluirQuando eu errava na máquina de escrever eu usava borracha mesmo. Puxava o papel para cima e tentava apagar. Difícil era acertar a posição das letras depois. Mas ruim mesmo era quando escrevia com cópia, usando papel carbono. Aliás faltou mostrar o papel carbono, além da própria máquina, da fita K7, do rolo de filme fotográfico, do LP e até do disquete (tão recente, para nós)
ResponderExcluirBom dia a todos. Conheci tudo só não cheguei a usar o mata borrão e o dínamo. Fita de máquina de escrever usei muito, inclusive curso de datilografia, a chavinha abre latas, os produtos swifit quase todos usavam embalagem com a chavinha abre latas, chapinhas com proteção de cortiças eram comuns até os anos 70, depois do plástico foram abandonados. E assim marcha a humanidade com a evolução das coisas, com a substituição de materiais por novos materiais, produtos se tornam obsoletos, novos produtos passam a existir.
ResponderExcluirPara fazer um concurso público, tive de aprender datilografia. Na Escola TED eu usava uma Olivetti Lexikon 80 (não gostava dela) ou uma Remington 21 (essa eu amava, porém havia poucas lá). Feito o concurso e tendo entrado para o serviço público, continuei dando preferência à Remington 21.
ResponderExcluirJá quando trabalhei no IBGE, na década de 1970, cheguei a pegar uma IBM elétrica, em 1977.
Um dia comprei uma Olivetti Lettera 22, que acabou ficando com meu irmão. Acho que ainda está na casa dele (já falecido).
O chato nas máquinas mecânicas era quando as teclas encavalavam e a gente tinha de puxá-las de volta, às vezes sujando os dedos de tinta ou de óleo.
Quanto à chave para abrir latas e ao dínamo de bicicleta, usei e lembro bem deles. Minha bicicleta tinha farol, que não iluminava porcaria nenhuma e o dínamo aumentava o esforço de pedalar.
ResponderExcluirA propósito, SILIBIM não era o nome do dínamo e sim do farol, sendo uma corruptela de sealed beam.
Quanto às chapinhas com cortiça dentro, cansei de pegá-las, inclusive tirando-as do asfalto mole, para uma coleção. Infelizmente joguei-as fora. Mas em 1981 reiniciei uma coleção idêntica, que está desativada porém se compõe de várias centenas de chapinhas, boa parte delas estrangeiras.
ResponderExcluirNormalmente o fabricante das chapinhas era a CCC (Crown Cork Corporation, sendo que crown cork é o nome inglês para essas chapinhas). Mas lembro também da Borup.
As tampas de plástico tiraram a graça, porque muitas delas contêm o preço do produto estampado nelas.
Na coleção antiga, lembro de algumas bebidas e produtos hoje não mais existentes, como as cervejas Lusitana (ou Lusitânia), a Cruz de Malta, além da Caracu, Cayru, as cachaças Pitu, Creoula, Praianinha, a água sanitária Super Globo, o Óleo de Peroba, o leite de côco Serigy, etc.
aqui no RJ havia uma fábrica de chapinhas a ELMA, no Sto Cristo, do Jaime Mansur. Eu era muito amigo do filho dele e, durante um tempo, fui vendedor das chapinhas para o mercado. Os Mansur tb faziam componentes para telefonia. Ficaram ricos!
ExcluirAcho que a Água Mineral Santa Cruz (a da garrafa azul) também tinha chapinha com cortiça.
ExcluirOs carimbos e o mata-borrão também vi muito. Provavelmente esses carimbos existem e são usados até hoje. Mata-borrão é do passado.
ResponderExcluirQuando fiz concurso para PCERJ em 1982 tive que datilografar um texto com o mínimo de 180 toques por minuto. Os dedos ficaram em "petição de miséria". Hoje em dia "é sopa".
ResponderExcluire , estou velho mesmo.... O dínamo usei até 7 anos quando ainda morava em SP. dos outros, o primeiro abandonado foi o mata-borrão. Os outros usei até pouco tempo... kkkkkkk
ResponderExcluirEu sou adepto do colecionismo, mas há algumas coleções que não têm fim, em virtude da enorme quantidade de itens disponíveis no mundo. É o caso das coleções de moedas, selos, chapinhas e latas de bebidas, placas de carro, chaveiros, canetas, etc.
ResponderExcluirHoje em dia faço parte de um grupo zap de colecionadores de placas de carro. É impressionante a quantidade e variedade de modelos de placas, especialmente dos EUA, onde um mesmo Estado costuma ter muitos modelos diferentes. Não dá para ter todos. E como lá não há padronização no sistema de placas, cada Estado adota uma ou mais combinações de letras e números, além das cores e desenho de fundo da placa. São obras de arte, de muito bom gosto.
As placas tailandesas especiais também são verdadeiras obras de arte: coloridas, muito bonitas.
Já os europeus, sempre discretos, adotam o modelo UE, padronizado para todos os países que fazem parte dela. Só o que muda de um para o outro é a combinação de letras e números. No resto, são padronizadas: cor de fundo branca, faixa vertical azul com as estrelas da UE e a sigla internacional do país na parte de baixo dessa faixa.
Aqui no Brasil inventaram esse modelo Mercosul, sem necessidade alguma e que não passa de um enorme caça-níquel. Como é costume na Bananalândia: inventar obrigações para captar dinheiro da população.
De escritório só lembro de ter usado a fita de máquina de escrever, pois meu pai, que era muito rápido na datilografia, tinha uma em casa. Além disso, quando eu era criança, lá pelos anos 60, podia entrar na agência do banco onde ele trabalhava.
ResponderExcluirE assim mesmo só lembro de datilografar para treinar um pouco, nada de trabalho escolar.
Na agência também tinha mata-borrão, mas nunca usei.
Provavelmente tinha o tipo de carimbo mostrado acima, porém a máquinas registradoras dos caixas também datavam automaticamente os documentos e lembro que, se faltasse energia, elas funcionavam à manivela, assim como algumas calculadoras. Hoje não pode "cair" nem a energia elétrica e nem a rede de computadores (o sistema) que todos param.
Saindo dos apetrechos de escritório, as chapinhas, ou tampinhas, eu, meu irmão e alguns amigos da rua, jogávamos um futebol com elas sendo arrastadas em calçadas de cimento liso para chutar a pelota, que eu não lembro do que era feita. De um lado o time da Brahma e do outro o da Antárctica ou do guaraná desta x Coca Cola. Todas com a cortiça para ficar melhor.
Para completar equipes, muitas vezes o jeito era pegar as tampinhas em frente aos butecos, antes que fossem esmagadas.
O abridor usamos raras vezes, mas só lembro dele no apresuntado Swift, um embutido nada atraente, principalmente depois que já estávamos mais crescidos, Isso até o dia que as carnes enlatadas foram banidas lá de casa.
E finalmente o dínamo que só conheço de vista. Nem mesmo em bicicletas emprestadas eu tive oportunidade de usar.
Lamentavelmente carimbo ainda é muito usado ou para fingir temos adesivos e carimbos. Cartórios que o digam.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirO Museu Eraldo de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios (M.E.R.D.A.) encaminhou ao SDR, há tempos, alguns dos itens mostrados, como o mata-borrão, o dínamo (com a respectiva bicicleta Regent), além de alguns outros como estampilhas.
Respondi (e bota tempo nisso, cerca de 15 anos) um e-mail que citava o DNA (data de nascimento avançada). O que espantou a mim mesmo foi que conforme eu ia respondendo eles iam surgindo na memória, e se sobrepondo, e alguns com trilha sonora! Enfim, uns 80% surgiram de enfiada. Refinei, corrigi, acrescentei uns e cortei outros tantos. Alguns itens já foram citados em comentários anteriores.
Reproduzo:
“Eu sei, você já recebeu aquele e-mail do DNA
Eu também.
Aliás, eu sou do tempo...
do Falcão Negro
da Romi Isetta
em que se dava corda no relógio
de O Guri (gibi que competia com o O Gibi)
do O Cruzeiro
do Cruzeiro
do Rin-Tin-Tin
do Linimento de Sloan
do querosene comprado a granel na venda
do caderno da venda
de Babalu (não o chiclete, a música)
do Babalu (o amigo do Pepe Legal)
das Pílulas Vitalizantes Cor de Sangue
de O Céu é o Limite (absolutamente ceeeerto!)
do sabonete Reuters
do pagamento no envelopinho pardo
da Vemaguete
do Mandiopã
da Ducal
do Sapóleo Radium
do Gordini
do Valdir Calmon
das Alpargatas Roda
do Óleo Elétrico
do gelsemium e da nux vomica
do Boldeno
do papel higiênico Tico-Tico
dos Patrulheiros Toddy
do disco de 78 rotações
de Conceição (Se subiiiiiu ninguém sabe, ninguém viu)
do Sabão Aristolino
do Vigilante Rodoviário
do Balança Mas Não Cai (no rádio)
da nova pasta Lever SR (refrescante de tinir!!!)
de Noites Cariocas
do Conjunto Farroupilha
do Tricófero de Barry
de Aventuras Submarinas (Mike Nelson)
do Sabão Platino
do bonde
do lotação
do ônibus elétrico
em que o baile era animado por conjunto (e não banda. Ou equipe. Muito menos didjei)
em que o baile era animado
do Ed Lincoln
do hi-fi
da TV Continental
da TV Excelsior, TV Rio e TV Tupi
do Trio Maravilhoso Regina (sabonete, talco, água de colônia)
do Trio Irakitan
do pneu banda branca
das Lojas Palermo
do Jet Jackson, o Comandante Meteoro
do café Globo
do café Cruzeiro Extra
do Almanaque Biotônico Fontoura
do sumier
de Músicas na Passarela (música ciclâmen)
da Casa Masson
da Lambretta
da Casa Neno (que serve bem ao grande e ao pequeno)
do Rei da Voz (qualidade no presente, garantia no futuro)
de Noite de Gala
do açúcar Pérola (saco azul, cinta encarnada)
da Cesta de Natal Columbus
do Seu Talão Vale Um Milhão
do Carnê Fartura
dos Românticos de Cuba
do Vesperal Trol
do Professor Bey (pensar, professor, pensar!)
do telefone de manivela
de Jambalaya
da estampilha
Ou seja, estou muito bem de DNA!
E, por falar nisso, acho que vou desmarcar minha consulta com aquele médico alemão de quem tanto falam, como é mesmo o nome dele, o Dr. Alzqualquercoisa.”
Daria para acrescentar ainda tanta coisa, que até desanima. Bons tempos. Apenas como exemplo, havia as Pílulas de Vida do Doutor Ross ("saúde e alegria para todos nós"), da Adônis, do Príncipe "("o Príncipe veste hoje o homem de amanhã"), das Casas Garson, do sabão em pó Rinso ("Rinso lava mais branco"), e tantos outros.
ExcluirMeu DNA também é antigo e gasto.
Isso não é fundo do baú, é a raspa do fundo do baú.
ExcluirBelíssimas lembranças.
ExcluirEu normalmente já escrevo textos longos. E a visão daquele dínamo e da roda da bicicleta despertaram meus mais selvagens instintos de prolixidade e tomei a sádica decisão de encher o saco de vocês narrando minhas experiências "bicicletísticas". Espero que vocês façam o mesmo, em sinal de vingança.
ResponderExcluirVamos lá, para começar: por volta de 1957, aos 10 anos de idade, ganhei uma bicicleta Philips, aro 26 x 1 3/8, preta, com freio contra-pedal e guidom curvo pequeno (que eu detestava). Na mesma ocasião, meu irmão (dois anos mais novo que eu) ganhou uma Excelsior norte-americana, de segunda mão, aro 24 x 2 1/2, vermelha com frisos brancos, pneu balão e freio contra-pedal. Essa bicicleta era muito pesada para ele e havia grande dificuldade de conseguir pneu e câmara de ar para aquele aro.
Hoje, consultando a Internet para confirmar a marca dessa Excelsior, descobri que aquele modelo é atualmente considerado raríssimo.
Tempos mais tarde, meu tio trocou o guidom da minha bicicleta por um normal e instalou freio na roda da frente, já que a de trás era contra-pedal.
Em meados da década de 1960, meu tio comprou uma bicicleta argentina (não lembro a marca), verde, aro 26 x 1 1/2, com amortecedores nas duas rodas e freios a cabo de aço, nos quais eu não confiava nem um pouco. Foi nessa bicicleta que havia um farol acionado a dínamo.
Com essas bicicletas, eu e meu irmão cansamos de fazer um percurso inimaginável: saímos de nossa casa na rua Dona Delfina, na Tijuca (perto da rua Uruguai), virávamos na avenida Maracanã, passávamos pelo estádio, atravessávamos a ponte de São Cristóvão, passávamos pela Quinta da Boa Vista, Figueira de Melo, Campo de São Cristóvão, percorríamos toda a rua Bela, pegávamos a avenida Brasil, pedalávamos ao longo dela, no canto da pista principal, passávamos por Bonsucesso e íamos até Olaria. Ida e volta.
ResponderExcluirNa época desse relato certamente ainda não existia a Radial Oeste e o acesso para "Ponte de São Cristóvão" pela Avenida Maracanã era em frente à "Mansão do Ministro da Guerra", correto?
ExcluirPor volta de 1970, resolvi desmontar as bicicletas para dar uma geral nelas. Como era de se esperar, nunca as montei novamente. Em 1973 me mudei para o Engenho Novo e as ditas cujas foram levadas por meu tio para a casa dele, em São João de Meriti. Triste fim delas.
ResponderExcluirPassaram-se os anos. Em 1992, o filho do meu cunhado deixou comigo uma bicicleta aro 20, preta, acho que Calói. Em 1998, ao me separar da minha primeira esposa, levei a bicicleta para a kitchenette que aluguei na avenida Atlântica, esquina com Miguel Lemos. Logo a seguir comprei uma usada, aro 18, rosa bebê, com cestinha na frente e porta-embrulho, para minha filha e deixei também na kitchenette.
ResponderExcluirNos fins de semana, eu montava na aro 20 e pedalava da Miguel Lemos até a Escola Naval. Um dia, o pneu furou e passei a usar a aro 18, rosa bebê. Mais de uma vez, ao percorrer o trecho da ciclovia no Aterro do Flamengo paralelo às pistas, educados passageiros dos ônibus Jacaré x Jardim de Alah e Olaria x Forte de Copacabana passavam e ao me ver na bicicleta me chamavam de viado. Eu nem ligava.
Em final de setembro de 1998, prestes a me mudar temporariamente para o apartamento da minha mãe, perto da Praça Saens Peña, eu estava lutando para colocar ambas as bicicletas no meu Fiat Uno Mille quando se aproximaram dois ou três garotos, provavelmente da favela Pavão-Pavãozinho. Um deles me perguntou se eu venderia a aro 20 para ele. Como eu previa que não iria conseguir andar de bicicleta na área da Praça Saens Peña, dei ambas as bicicletas para eles, que saíram felizes da vida.
ResponderExcluirDepois disso, só vim a bicicletar novamente uma vez num parque municipal em Lambari, por volta do ano 2000.
Fim da história e do meu contato com bicicletas.
Meu circuito saía da Lagoa, Rua Montenegro, orla de Ipanema e Leblon na calçada de blocos de concreto, Visconde de Albuquerque, Jardim Botânico, Pinheiro Guimarães, Real Grandeza, Tunel Velho, Santa Clara, Cinco de Julho, Constante Ramos, Pompeu Loureiro, Epitácio Pessoa. Sempre com mais três ou quatro amigos. Tinha uma Monark.
ResponderExcluira minha também era uma Monark aro26 freio contrapedal. Ia diariamente da minha casa no Itaim Bibi, até o clube Pinheiros. Uns 10 Km. Saudades....
ResponderExcluirAcho que não era pela Pereira Guinarães. Talvez Visconde Silva ou Voluntários.
ResponderExcluirSempre achei contra-pedal alto risco. Quando se perde o apoio dos pés não se consegue parar a bicicleta. É muito mais raro perder as mãos do guidon.
ResponderExcluirJoel, isso foi por volta de 1965. Não lembro se a Radial Oeste já existia.
ResponderExcluirEu tive em 1966 uma Monark com dínamo para acender farol. No início era muito bom pedalar à noite com iluminação própria. Com o passar do tempo percebi que o dínamo ao encostar no pneu reduzia a velocidade e era preciso pedalar mais forte para a bicicleta desenvolver velocidade. Não valia a pena, mesmo porque ao se reduzir a velocidade a luz do farol perdia a intensidade. Era melhor não usar bicicleta à noite, ou usá-la sem farol...
ResponderExcluirExato, Sylvio. Farol à base de dínamo não valia à pena.
Excluirnão concordo. contrapedal é o máximo!
ResponderExcluirPena que não acessei antes... tive uma Monark aro 26 contrapedal. E, claro, conheci todas as bugigangas fotografadas.
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