A foto de ontem fez
sucesso e a maioria dos comentaristas acertou o local. O que descobri hoje foi
que já havia aparecido em:
http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com.br/2018/03/praca-da-bandeira.html
Hoje veremos mais algumas fotos da Praça da Bandeira e os que bem conhecem a região poderão fazer abalizados comentários.
Citada ontem pelo Mauroxará eis a bandeira sendo hasteada em 1963.
Esta é uma foto da Rua Ceará, também citada ontem.
Foto do acervo da Última Hora.
Esta foto, de 22/04/62, provavelmente enviada pelo Helio Ribeiro faria parte de um dos concursos "Sherlock Holmes". Mostra o ônibus 10.512 indo pela Rua
Elpídio Boamorte. O tráfego em sentido contrário vai pegar o antigo Boulevard
São Cristóvão, em direção à Avenida Presidente Vargas. Esse boulevard e mais
uma enorme área das imediações foi demolido para a construção do complexo de
viadutos das Forças Armadas.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirFui um dos que não acertou o local. A Praça da Bandeira foi outro logradouro bem alterado ao longo do século passado.
Passei muito e descia do ônibus lá para pegar outro na rua do Matoso a caminho do serviço no Rio Comprido. Algumas vezes, aos domingos, até ia a pé.
Bom Dia! Conheço um cidadão busólogo que atualmente mora na Itália e gosta das carrocerias CAIO. Dr D posso recomendar esta pagina para ele?.Não sei se de lá ele vai poder entrar. Onde está o ônibus e a sua direita um lotação, ali funcionava um restaurante do SAPS. Faltam 27 dias.
ResponderExcluirÉ só enviar o link para o acesso.
ExcluirNa foto 1, o hasteamento da bandeira com PM, alunas do Instituto de Educação e alunos do Colégio Militar, em uniforme de gala, com túnica branca e calça garance (com duas faixas azuis). O barrete gaulês com penacho não fazia parte do uniforme individual e era fornecido pelo Batalhão de Infantaria, quando era oportuno.
ResponderExcluirNa foto 2, um Fusca, um GM dos anos 40 (talvez Oldsmobile) e um Chevrolet 51 Fleetline. O caminhão não parece Mercedes; deve ser Bedford, não sei, tem umas calotas estranhas...
Na foto 3, um cupê Ford 46-48 domina a cena. Há um conversível GM, quase certamente Cadillac 46-48, dois jipes e um caminhãozinho Chevrolet.
Na foto 4, um caminhão Chevrolet nacional, 58-61 puxa um Dauphine, um carro americanos (parece Impala 1960) e, mais atrás, um lotação Mercedes-Benz. O carro branco do meado dos anos 50 não deu para reconhecer.
Atrás do Impala não seria um Morris Oxford?
ExcluirA terceira foto é dos anos 50 e anterior à abertura da Radial Oeste. O prédio em primeiro plano foi demolido e no fundo da foto percebe-se os fundos das casas da rua Teixeira Soares. Essa rua teve seu eixo totalmente modificado em razão da abertura da Radial Oeste. A Teixeira Soares, a General Canabarro, e a Senador Furtado, sofreram grandes modificações, e a rua Amapá simplesmente desapareceu. Em 1965 a Praça da Bandeira ficou menor e mal dava para o bonde Alto da Boa Vista "fazer o rodo". A foto aérea mostrando essa modificação mostra o tamanho da diminuição. Vou mandar essa foto para o Gerente, que poderá publicá-la se for de seu agrado.
ResponderExcluirPublicada.
ExcluirO ônibus, da Viação Nacional, é da linha 110, atual 422, Grajaú-Cosme Velho
ResponderExcluirSe bem me lembro, esse ônibus 10.512 era da Auto Viação Nacional, que detinha as linhas 109 - Malvino Reis x Ipanema e 110 - Grajaú x Cosme Velho. Aliás, a 110 teve mais de um nome.
ResponderExcluirHoje em dia só 110 existe, com o número 422 e operada pela Transurb. Por sinal, esta empresa foi resultante da subdivisão da Viação Verdun, da qual foram criadas a Viação Saens Peña e a Transurb. Por sua vez, a Saens Peña virou Nossa Senhora das Graças.
A Nacional era uma das mais antigas empresas de ônibus do Rio. Lembro dela operando uns Volvo, que viviam fervendo a água do radiador e interrompendo a viagem.
A Verdun começou operando a linha 217 - Carioca x Andaraí, substituindo o bonde 70 - Andaraí x Leopoldo. A 217vexiste até hoje. A Verdun cresceu muito com o tempo.
O Mauroxará teria muito a falar sobre o assunto, mas não creio que ele volte a comentar hoje. Pena.
A substituição de linhas de bonde por linhas de ônibus por Lacerda foi criminosa e até hoje sofremos com isso. Em 09 de Setembro de 1964 foram suprimidas as linhas 66 Tijuca e 68 Uruguai-Engenho Novo e os efeitos foram castróficos. A matéria de O Globo de 11 de Setembro de 1964 mostra o caos formado pelas filas de pessoas aguardando ônibus. Não custa lembrar que o 66 transportava um milhão de passageiros por ano conforme estatística de 1962.
ResponderExcluirEsperando não haver deturpado alguma coisa, resumo o que li no livro "História da Ruas do Rio", do Brasil Gerson.
ResponderExcluirNos tempos de D. João VI, quando ele queria ir até o palácio da Quinta da Boa Vista, fazia o seguinte trajeto: Largo do Paço, rua de Santa Luzia, Passeio Público, rua de Mata-Cavalos (Riachuelo), Caminho de Mata-Porcos (depois rua do Conde d'Eu, depois Frei Caneca), Largo de Mata-Porcos (Largo do Estácio), rua de São Cristóvão e de lá chegava ao palácio.
A rua São Cristóvão começava no Largo de Mata-Porcos e terminava na antiga Praia das Palmeiras (próximo à atual Rodoviária Novo Rio). Era bem comprida.
Em 1853, o curral de gado existente na área do Monroe foi transferido para a Chácara do Curtume, posteriormente Largo do Matadouro e finalmente Praça da Bandeira (em 1910). Com isso, a rua São Cristóvão foi dividida pela praça. O trecho entre o Largo do Estácio e a Praça da Bandeira mudou de nome para rua Joaquim Palhares; o trecho entre a praça e a rua Francisco Eugênio virou rua Ceará; daí em diante permaneceu como rua São Cristóvão.
Dizem que a rua Ceará, hoje em dia, abriga a Vila Mimosa.
A "Vila Mimosa" na verdade não fica na rua Ceará e sim na Sotero dos Reis e adjacências. Para trás da Sotero dos Reis ficava o complexo ferroviário de Alfredo Maia, que fazia limites com a Francisco Bicalho e com a Figueira de Melo. Para quem não sabe a Figueira de Melo termina na rua Elpídio Boa Morte. A rua Ceará até 2008 não tinha passagem para a Rua São Cristóvão. Com o fim do tráfego ferroviário na Praia Formosa, Barão de Mauá, e Alfredo Maia, a ligação foi aberta em 2008.
ExcluirCaro Hélio, a Vila Mimosa de hoje em dia é a região da Rua Ceará, Rua Hilário Ribeiro e Rua Sotero dos Reis, mais precisamente na Mosaico Night Club.
ExcluirA maioria dos textos escreve rua Elpidio Boamorte e não Boa Morte.
ExcluirBelas fotos.
ResponderExcluirComo fui morador da Tijuca durante muitos anos a Praça da Bandeira fez parte da minha rotina.
Quantos chopes não tomei na Choperia Bandeira, tinha um amigo que era morador da Rua do Matoso (quase ao lado da Choperia) e nos encontrávamos ali pós trabalho.
Incrível como a Rua Ceará se deteriorou com o tempo, hoje em dia é uma rua bem feia, não em toda sua extensão, mas principalmente embaixo do "viaduto" e seus arredores.
Já vi muita coisa acontecer nessa Praça, o chafariz infelizmente não existe mais.
Porém, uma dúvida que sempre tive é se a Praça da Bandeira faz parte da Tijuca ou é um bairro de fato?
Como vários monumentos e estátuas do Rio, o chafariz mudou para outro endereço. Está no lugar do Palácio Monroe.
ExcluirA Praça da Bandeira é considerada um bairro e abrange as Ruas do Matoso, Barão de Iguatemi e adjacências, estendendo-se até a Rua João Paulo.
ExcluirMinhas lembranças da Praça da Bandeira dos tempos do chafariz são do tempo da volta dos jogos no Maracanã. Depois do anoitecer ficava mais bonito.
ResponderExcluirNa postagem de 30 de março sobre a Rua Barata Ribeiro, o Anônimo fez o seguinte comentário: "mais uma foto da zona sul. Existe zona norte?"
ResponderExcluirTá aí, comenta. Abraço!
Realmente pouxo frequentei o local. A foto 4 me lembra a visão da ida para os jogos no Maracanã e por ali andei umas vezes para ir a Faculdade Veiga de Almeida (Rua Ibituruna). O Aconchego Carioca é por ali, certo? Uma curiosidade. Um amigo disse que ali fica o local de limpeza de corpos de cadáveres de origem judaica, de acordo com ritual da religião. Alguém sabe disso?
ResponderExcluirSociedade Religiosa Israelita Chevra Kadisha, na Barão de Iguatemi 306.
ExcluirO que tem hoje no local do prédio demolido na terceira foto?
ResponderExcluirO prédio deu lugar ao acesso de veículos às ruas Pará e Paraíba. Nas árvores atrás do prédio existe um posto de gasolina que divide as duas pistas da Radial Oeste.
ExcluirValeu Joel! esse sabe tudo da grande Tijuca.
ExcluirSempre aprendendo aqui no SDR, não sabia que a nova Vila Mimosa era oficial.
ResponderExcluirFui pesquisar em passeio virtual e por lá tem até Faetec-Vila Mimosa, embora temporariamente fechado, para formar profissionais para salão de beleza e similares e também para corte e costura.
Na região tem também a garagem da Viação Útil, cujos motoristas não devem nem comentar com suas esposas sobre a principal prestação de serviços da noite na Rua Ceará e arredores. Tem também fábrica da Geneal, desde 1963 matando a fome de quem tem pressa e muito conhecida dos frequentadores do Maracanã. Atualmente oferecendo até franquia a quem interessar possa.
E na mesma rua da Geneal, Hilário Ribeiro, encontramos a Capela de São José, que, conforme foto recente, está bem conservada. Depois dos pedidos de perdão, como ninguém é de ferro, bem em frente ao pequeno templo, consta como existente, e com boa aparência, o Bar O Pecado Mora ao Lado.
Resta saber se todos vão sobrevivendo nesses tempos bicudos.
Na segunda metade dos 1960's a firma onde eu trabalhava pegou uma obra naquele canal da Francisco Eugênio. Como eu morava na Tijuca, pegava um ônibus até a Praça da Bandeira e entrava na rua Ceará. Já naquela época a região era bem ruinzinha.
ResponderExcluirComo morador da Praça da Bandeira, acho que hoje posso dar minha contribuição! :)
ResponderExcluirJoaquim Palhares: famoso funcionário, trabalhou por muitos anos (acho que mais de 30 anos) na Fazenda Municipal (ao se aposentar era diretor geral). Faleceu em set/1935. O trecho da rua São Cristovão recebeu o nome dele em dez/1936. A inauguração aconteceu em mai/1937.
Nas minhas procuras na BN descobri que a Praça da Bandeira foi o primeiro local público e aberto onde foi hasteada a nova bandeira nacional!
GMA, "Um amigo disse que ali fica o local de limpeza de corpos de cadáveres de origem judaica, de acordo com ritual da religião".
Depois do seu comentário, entendi porque as vezes via carro funerário no local!
É um pequeno prédio em frente a delegacia!
O prédio ao fundo da primeira foto ainda está de pé e seu endereço é Radial Oeste, 26. Percorrendo o Street View, a Radial Oeste de repente muda de nome para Teixeira Soares ao se aproximar da Praça da Bandeira. Que maluquice!
ResponderExcluirRecebi um comentário sobre tradições judaicas na ocasião de uma morte. Achei melhor não publicar.
ResponderExcluirA Praça também conhecida como Praça da Bandalheira...
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