O grego Yannis Tomas foi um dos precursores da Asa Delta. Em 1969 junto com o australiano Bill Moyes e sobre um projeto do engenheiro aeronáutico Francis Rogallo, construiu uma Asa Delta. Em 1972 ele realizou uum voo de 35 minutos passando pela Torre Eiffel, depois pelo Champs-Elysées, em Paris.
No
Rio, nos anos 70, Stephan de Ségonzac pulou do Corcovado para uma reportagem do “Fantástico” que foi um sucesso. Ficou amigo de Sérgio Bernardes, que o levou a um terreno nos arredores da Pedra
Bonita e o incentivou a pular dali.
Depois ele emprestou a Asa Delta para um revendedor de automóveis, Luiz Claudio Mattos, cuja foto vemos numa edição da Revista de Domingo. Nesta foto podemos notar a igreja de São Conrado à esquerda e o início das construções dos prédios da orla da praia.
Embora considere que deve ser uma experiência fantástica nunca tive coragem de me aventurar num voo. Alguém já realizou este voo?
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirComo diria aquele outro: "Me inclua fora dessa"... No máximo vi do chão mesmo.
Bom dia ! Me lembro bem da matéria do Fantástico. Voeei duplo 2 vezes em 1980. A primeira um sucesso, sensação maravilhosa, quando pegava uma corrente térmica a asa subia. Pouso perfeito em São Conrado. A 2a nem tanto. O vento virou logo após a decolagem e arborizamos . Equipe de resgate, etc. E para contar pro meu pai que fui ao hospital tirar raio x da bacia por precaução. Não tinha contado que ia voar, celular , mandei dizer que tinha caído no futebol. Quando ele soube ficou alucinado.
ResponderExcluirEm paralelo a esse vôo tem uma história inacreditável de premonição com a minha avó. No momento exato que eu caí ela estava com uma amiga sensitiva que tinha visto o neto dela "pendurado num guarda chuva, Chorando e chamando por ela ". Antes de meus pais saberem que eu tinha caído ela já tinha ligado várias vezes para minha casa procurando por mim. Ela tinha 78 anos.
"...celular não existia..."
ExcluirBom Dia! Tive um vizinho que não "tinha onde cair morto" mas era metido a rico. De tanto tentar acabou se enturmando e conseguiu uma asa. Como ele mudou-se para a Barra ( apelido que ele botou na Estrada dos Bandeirantes) e já faz mais de 20 anos,não sei por onde anda hoje.
ResponderExcluirapelido que ele botou na Estrada dos Bandeirantes - gostei dessa!
ExcluirSegundo o vizinho do Mauro eu estou quase na "Barra". E não é só ele...
ExcluirMauro, seu vizinho tinha alguma ligação com construtoras?
ExcluirElas adoram chamar tudo de "Barra"...
Não serão muito diferentes das construtoras da Zona Norte, as quais chamam até a rua Grão-Pará de “Tijuca”...
ExcluirEu nunca voei de asa delta nem nunca pretendi fazê-lo. Minha enteada voou duplo uma vez, há muitos anos, assim como uma amiga dela, levadas pelo pai desta à Pedra Bonita.
ResponderExcluirFui umas duas ou três vezes até lá ver os saltos. Numa delas um cara despencou nas árvores logo na saída. Não se machucou.
Errata: meu nome saiu errado no comentário anterior.
ResponderExcluirPiores que as asas delta são os "wingsuits". A Wikipedia diz que entre 1930 e 1961 morreram durante testes 72 dos 76 pioneiros nessa modalidade de vôo planado.
ResponderExcluirNo museu do Campo dos Afonsos há um projeto de Asa Delta do Santos Dumont. Ele construiu algumas para usar acoplada a seus aviões e poder assim estudar como elas reagiam ao fluxo de ar, uma vez que ainda não existiam os túneis aerodinâmicos. Inteligência chegou ali e parou.
ResponderExcluirTenho vontade de um vôo duplo sim, mas cadê a coragem?
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Quem gosta de voar é passarinho, dessa aventura eu não participo, fico agradecido pelo convite.
ResponderExcluirNunca fui fissurado em experimentar esse tipo de voo, ao contrário do meu saudoso pai (pasmem!) que sempre falava em seu desejo de um dia ter essa experiência. Talvez esse desejo frustrado fosse minha única motivação, a cada dia mais difícil.
ResponderExcluirFF: Peço licença para me solidarizar com a população da minha querida Petrópolis, cidade que frequentei durante muitos anos (desde 1957) em vários tipos de eventos (bailes de carnaval, festas de fim de anos, namoros juvenis, experiências na pilotagem em corridas de rua etc.) e até como procurador do Museu Imperial. Nos últimos anos até ocorreu a possibilidade de morar em Petrópolis. Essa tragédia é a famosa "crônica da tragédia anunciada", pela ausência de ineditismo. Todos os verões são tensos nessa agradável cidade. Quem passou por tempestades na serra sabe do que me refiro. Em 1988 perdi amigos lá em tragédia semelhante. Passou do simples "lamentável".
O que fizeram depois da tragédia do início da década passada? Instalaram sirenes, mas se esqueceram das ocupações irregulares, do desmatamento, de limpar os bueiros, de manter os rios limpos, etc, etc.
ExcluirOntem não foram só os pobres que foram atingidos. No Centro, na Rua Barão de Águas Claras, casas da classe média/alta, foram inteiramente destruídas, me contou o Decourt.
O tempo passa e os mesmos erros se repetem. Aqui onde moro atualmente quando há nevasca muito forte fecham tudo, escola, orgãos públicos, tipo feriado.
ExcluirComo brasileiro sinto um esagero mas vejo que está certo.
Uma tristeza.
O inaceitável é que caso após caso, década após década, continua acontecendo tudo exatamente igual.
ExcluirÉ claro que não é possível evitar todos os acontecimentos, mas a adoção de medidas preventivas como as que você citou, diminui as consequências e minora o tamanho das "tragédias anunciadas".
Ainda tem família esperando casa desde 2011. Ontem um morro inteiro foi abaixo. As imagens no RJ2 eram muito fortes.
ExcluirO mais repugnante disso tudo é que na próxima catástrofe (que será pior, face a continuidade de ocupações irregulares, de desmatamento, da falta de limpeza de bueiros e rios, etc, etc.) estaremos novamente ressaltando a falta de vergonha na cara dos governantes, para os quais somos apenas números. Depois da tragédia, contam com o esquecimento coletivo. Vide o desastre em Franco da Rocha-SP e região, ocorrido recentemente, do qual os políticos nem tocam mais no assunto.
ExcluirNo dia que atingir encosta com mansão de rico começam a se mexer.
ExcluirSua revolta é justa e eu assino embaixo. Mas todos somos culpados por mais essa tragédia anunciada, e sabe o por quê? Simplesmente porque continuamos a acreditar nos mesmos políticos e a votar neles. Mas logo tudo cairá no esquecimento e em Outubro reelegeremos os mesmos para nos roubar pela enésima vez antes de nos matar.
ExcluirConcordo com o Unknown apenas no caso dos políticos já antigos. Em 2018 houve renovação de 85% do Senado e 44% da Câmara dos Deputados. E que fizeram esses novatos? O mesmo que os antigos. Então o problema não é sempre do eleitor. É do fato de os partidos políticos serem quadrilhas. Para poder ser aceito na sigla e poder concorrer, ou o cara já é mal intencionado, ou depois de eleito adere à bandidagem, ou se mantém correto e é jogado para escanteio. Quantos bem intencionados desistem de se reeleger ao perceber que estão dentro de uma quadrilha? Vários.
ExcluirSolução? Não vejo nenhuma. Precisamos de muitos Elliot Ness. Mas Elliot Ness não seria aceito em nenhum partido e portanto não poderia ser eleito.
Nem mesmo em sonho voei num desses.
ResponderExcluirA primeira vez que vi de perto na Praia de São Conrado (ou da Gávea para os mais veteranos - ou do Pepino para os mais jovens) foi no verão de 1980, porém logo depois os vôos perderam a atenção porque surgiu uma beldade praticando o topless. Com os marmanjos olhando disfarçadamente não teve confusão de mulheres ciumentas, como aconteceu em outra praia.
Quando estava com 5.5 old aventurei-me junto com a minha filha na montanha russa do Hopi Hari. Quase o coração não aguentou. A partir dali decidi nunca mais me expor a qualquer forte emoção; não preciso disso. Portanto, pular com essa asa estou fora...
ResponderExcluirEm tempo: por conta dessa tragédia em Petrópolis acabei achando um vídeo da globo.tv referente a enchente de 66 na cidade do Rio. Interessantes as imagens. Segue o "link".
ResponderExcluirhttp://globotv.globo.com/rede-globo/memoria-globo/v/enchente-no-rio-1966/2232199/
Fui uma única vez na rampa da Pedra Bonita, em 77 acho. Emocionante, vista linda, mas não me animei. Hoje então...
ResponderExcluirVoar de Asa delta? Nem f....FF: A tragédia ocorrida em Petrópolis foi bastante agravada por dois fatores: o assoreamento dos rios Palatinato, Piabanha, e Quitandinha, e a "ocupação irregular das encostas" (leia-se favelização). A Cidade Imperial fica em um vale banhado por esses três rios que devido ao assoreamento se transformam em imensas corredeiras quando as águas descem pelas encostas. O desmatamento das encostas para a construção de casas irregulares torna o solo instável, e o resto é previsível. Muzema e Rio das Pedras são "café pequeno" se comparadas a Petrópolis. Observei um resgate aéreo cinematográfico ainda há pouco por militares do CBERJ e percebi que há casas de três andares construídas sobre argila. Sem fiscalização em razão de corrupção, o resultado não poderia ser diferente...
ResponderExcluirO único voo que fiz de ultra-leve (asa delta com motor) foi dissuasivo, me lembro que o instrutor falou que a coisa mais importante era pra sempre estar de olho num lugar onde pousar caso a geringonça parasse de funcionar, o que felizmente não aconteceu. Fui embora aliviado e jurei nunca mais!
ResponderExcluirA enchente de 2011 atingiu menos Petrópolis do que outras cidades serranas. Os moradores locais estão comparando com 1988.
ResponderExcluirFF: Conheço Petrópolis ainda dos tempos da Leopoldina, tenho amigos por lá, e a quantidade de construções ilegais é muito grande. Não é preciso ser Engenheiro ou Arquiteto para identificar uma construção irregular, basta ser bom observador. Geralmente as maiores vítimas são os mais pobres que perdem o pouco que têm quando ocorrem tragédias como essa. ## Devido às grandes mudanças climáticas, muitos fenômenos até então incomuns ou inexistentes no Brasil passaram a ocorrer aqui, e as nevascas passaram a ocorrer em Copacabana e adjacências, como mostra o comentário das 10:31. É o prenúncio do "Juízo Final"?
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