A Igreja de Santa Luzia teve origem na Ermida de Santa Luzia, em 1592, na Praia da Piaçava. No século XVIII foi edificada em terreno próximo a igreja atual, que foi remodelada com a construção de duas altas torres em meados do século XIX.
A respeito de Santa Luzia ser tida como protetora dos olhos, sua lenda é que era de família de posses, em Siracusa, na Itália e fez voto de castidade perpétua. Sua mãe havia prometido a filha em casamento a um rapaz pagão, mas acabou concordando com a vida voltada para Deus que a filha escolhera. O noivo rejeitado vingou-se fazendo com que o pró-cônsul tentasse colocá-la em um prostíbulo. Mas dezenas de soldados tentaram carregá-la à força sem êxito. Arrancaram-lhe então os olhos, que, no dia seguinte estavam de novo perfeitos. Por esse auto-milagre ela é venerada como protetora dos olhos.
D. João fez promessa à Santa para a cura da doença dos olhos de seu neto D. Sebastião. Para que pudesse orar para a Santa, como o caminho era precário, mandou reformar o caminha de acesso para
que sua carruagem pudesse chegar lá sem danos, preocupado que estava com as janelas de
cristal da Bohemia e as pinturas a ouro e painéis decorados que ornavam a carruagem.
As
fotos de hoje mostram fotografias que podem ser datadas pelo mobiliário urbano
e pelos veículos.
Época em que as capas de chuva estavam na moda. Embora práticas, faziam com que as pessoas morressem de calor.
Época dos lotações.
A cor azul da igreja predominou por muito tempo.
Época em que havia grandes estacionamentos no Centro.
Quais bandeiras seriam penduradas nos três mastros?
Época dos ônibus elétricos. A pintura da igreja era na cor branca.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirMuitas vezes passei pela igreja a caminho da Praça XV vindo da Cinelândia mas nunca entrei.
A igreja é testemunha do quanto foi aterrado no centro do Rio.
FF: Sobre o ocorrido ontem em Niterói, muito ainda vai ser dito mas mais uma vez um militar a paisana saca uma arma por motivo fútil e a dispara.
A ficha pregressa do morto não justifica a atitude do policial. Como sempre há um conflito de versões, com a versão padrão da PM para casos similares.
Em tempo, senti falta de alguma foto anterior aos aterros.
ResponderExcluirBom dia! As pedras da barra da praia estão no estacionamento subterrâneo em frente.
ResponderExcluirBom Dia! Me pareceu que as fotos embora em épocas diferentes, foram feitas do mesmo lugar. De que prédio as mesmas foram batidas?
ResponderExcluirAcho que pode ser algum prédio no eixo da Presidente Antônio Carlos, perto da Av. Churchill ou da Av. Franklin Roosevelt.
ExcluirNa Internet tem uma interessante imagem dessa igreja, com apenas a rua entre ela e o mar, evidenciando o quanto a baía de Guanabara já foi aterrada. Aliás, o gerente poderia fazer um post (se é que ainda não fez) sobre a baía, tão bonita e tão degradada.
ResponderExcluirA quantidade de templos católicos no Brasil é impressionante, e isso se deve à grande influência lusitana. Igrejas, Ordens Religiosas, Colégios Católicos, e Irmandades, mostram que o "poder da fé" embora em franco declínio, ainda é forte no Brasil. Em frente à Igreja de Santa Luzia havia um estabelecimento destinado aos banhistas para que guardassem suas roupas durante o "banho de mar". Na belíssima obra "Era uma vez no Morro do Castelo" de José Antônio Nonato", há a narrativa de banhistas descendo a encosta durante a madrugada para se banharem na Praia de Santa Luzia em uma paisagem absolutamente inacreditável se comparada com a atual. Também nesse livro há algumas fotos dessa igreja tomadas de perspectivas bem interessantes. Apesar de vivermos atualmente em "tempos bicudos"bê com forte presença do ateísmo, o fato é que a influência da Igreja Católica foi benéfica em alguns fatores, como a arquitetura e as artes entre outros.
ResponderExcluirComo contemporâneo do antigo Pavilhão Inglês (última foto) chamo a atenção para a existência de uma espécie de fosso que existia na lateral, de utilidade discutível, que na verdade servia de abrigo aos moradores de rua da época. Essa edificação, como foi relatado em outras postagens, abrigou várias instituições como Tribunal de Recursos, Faculdade de Medicina e até instalações de unidades de repressão política nos anos '70.
ResponderExcluirÉ uma sobrevivente no meio de tantos prédios modernos.
ResponderExcluirLá onde está a caixa d'água do antigo prédio do MEC ficava o topo do Morro do Castelo. Tinha um declive muito forte até chegar atrás da igreja e arredores.
Na última foto, o que era aquela construção avermelhada? Ali foi construído aquele arranha-céu conhecido como "prédio da ECISA". Trabalhei nele entre 1990 e 1993, pela VARIG.
ResponderExcluirHélio, a resposta está no meu comentário de 09:20. Era o Pavilhão Inglês da Exposição de 1922. Foi demolido em data próxima à demolição do Palácio Monroe.
ExcluirObrigado, Docastelo. Como o SDR tem mediador, quando fiz a pergunta a sua resposta ainda não havia sido publicada.
ExcluirDesconhecia esse Pavilhão Inglês.
ExcluirO gerente poderia fazer uma série da exposição de 22. O atual ano em curso caberia...
Durante alguns anos, até 1965, o Pavilhão da Inglaterra foi utilizado pela Biblioteca da Faculdade Nacional de Filosofia. Daí ter conhecido seu interior, ainda com afrescos e a pintura original de 1922.Mais um pouco de nossa memória que foi ao chão
ExcluirDr, D', a foto mais impressionante da Igreja de Santa Luzia é uma que já foi publicada aqui, mostrando a proximidade do mar, aparecendo as pessoas nadando.
ResponderExcluirNa última foto, o prédio mais à esquerda, atrás do Pavilhão Inglês parece o edifício da Vale do Rio Doce que foi totalmente destruído por um incêndio em 1981.
ResponderExcluirBoa tarde Saudosistas. Sempre se vê fotos na internet da fachada da Igreja de Santa Luzia, porém são raras as fotografias do seu interior, assim como a maioria das igrejas do centro do RJ. A alguns anos atrás teve um evento organizado pela Prefeitura, Igrejas de Portas Abertas (ou algo parecido), no qual foi feito um Tour passando por algumas Igrejas do Centro, onde um historiador contava a história da Igreja em visita, bem como os principais detalhes da sua construção e de imagens de arte sacra da Igreja. Se o turismo na cidade fosse bem explorado e organizado, as inúmeras igrejas do Centro do Rio seriam uma grande atração turística (só no Centro existem 35 Igrejas com história), uma fonte de arrecadação para suas manutenções, assim como nas Igrejas da Europa.
ResponderExcluirFF: Petrópolis debaixo d'água após chuva torrencial durante toda a tarde. Deslizamento de morro, com prováveis soterrados.
ResponderExcluirAchei que o Erick iria se manifestar. Na primeira foto, uma camionete Skoda 1101, anos 1949-51. Ao lado um Chevrolet 1946.
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