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sábado, 23 de abril de 2022

DO FUNDO DO BAÚ - FLIT


 Hoje é sábado, dia da série "DO FUNDO DO BAÚ".

O anúncio dizia: “MAIS DO QUE CONHECIDO! Ele é o sentinela de milhões de lares em todo o Brasil. Insuperável na sua fórmula concentrada. Insubstituível na desinsetização doméstica. Prolongados efeitos imunizantes. Exija o único e legítimo FLIT.A marca que o tempo consagrou.”

Nas décadas de 50 e 60 o FLIT reinou absoluto nos lares do Rio. Era uma época em que havia uma quantidade enorme de moscas e o arsenal doméstico incluía mata-moscas de cabo de madeira e extremidade de plástico; uns papéis com cola onde as moscas ficavam grudadas; uma armadilha de vidro que tinha uma isca e da qual as moscas não conseguiam escapar. Mas a bombinha de FLIT era insuperável.

19 comentários:

  1. Em uma época em que o saneamento básico inexistia em muitos locais, os mosquitos e moscas eram a regra. Nos subúrbios do Rio e os municípios vizinhos do "antigo Estado do Rio" os mosquitos eram "um inferno". No sítio de meu avô em Santa Cruz da Serra, na época um paraíso, além do Flit usava-se o "Durma bem", que tinha um cheiro horrível, e para dormir o "mosquiteiro" era obrigatório. Mas no Século XXI ainda há locais na Cidade do Rio onde os mosquitos ainda reinam.

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  2. Lembro também do Super Flit, que deve ter sido uma evolução do anterior, esse com a marca ESSO estampada na lata.

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  3. Olá, Dr. D'.

    Lembro da bomba, mas não era FLIT. Salvo engano era Neocid, amarela, apesar de meus pais chamarem de FLIT, quando mandavam pegar para matar os insetos. Tinha virado sinônimo de inseticida.

    Depois apareceram no mercado as bombas de plástico mas não eram a mesma coisa. A única desvantagem da bomba era quando desmontava e perdia a pressão. Tinha que reencaixar e torcer para pegar pressão.

    Às vezes usávamos em conjunto com uma vela transformando em lança-chamas para matar insetos voadores, como os bichinhos da luz.

    FF: Hoje é dia de São Jorge. Fogos desde a meia-noite e muitos balões no céu. Não sei como vão "confraternizar" com as interdições do carnaval no centro. Em Quintino, os transtornos serão menores.

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  4. No feriadão de semana santa fiquei numa casa em Guapimirim que o uso de repelente era obrigatório, sob o risco de ser devorado pelos "maruins".
    Lá pelos anos 60/70 lembro-me do meu pai pulverizando Flit em toda a casa, com todas as portas e janelas fechadas. Pela contaminação do inseticida e o calor infernal era mais fácil o povo morrer do que os mosquitos...

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  5. Isso e aquele espiral (Baygon) que ainda existe matava tudo inclusive o ser humano por perto. Ainda os avós fechavam o quarto, nunca entendi o medo do Vento.kkkk

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  6. A "Bomba Flit" hoje com o pomposo nome de "Pulverizador".

    Interessante texto no site https://www.jundiaqui.com.br/memoria/quando-bomba-de-flit-colocava-familia-fora-de-casa/

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  7. Bom dia Saudosistas. E ainda hoje precisamos usar os modelos atuais, principalmente no inverno em alguns bairros da cidade.
    FF Salve Jorge

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  8. Chamado de "Frit" pela turma que fala do jeito contrário ao do Cebolinha.
    Virou um nome genérico para todos os inseticidas do Brasil, assim como gilete para as lâminas de barbear.
    E olha que não lembro do uso desse original na minha infância.
    O mosquiteiro ainda é a melhor solução para locais isolados, principalmente com matas por perto e para pessoas alérgicas aos produtos encontrados no mercado, renite e outras complicações respiratórias.

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  9. Lembrei de que ao redor da lata, tinha escrito os componentes da fórmula: Clordanite, DDT, Rotenona, Piretro e Tiocianatos. O FLIT era originalmente em uma lata em que predominavam o amarelo e o preto.
    Os concorrentes eram o Detefon, o FlyTox e o ShellTox.

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    1. Prof. Jaime, lembro de, em postagem pretérita, ter mencionado que em 1967 fui sócio minoritário de uma empresa de dedetização (Imunijet) que, com o tempo, foi uma das concorrentes da famosa Insetisan com seu slogan "696969, um pouco mais caro mas muito melhor". Naquela ocasião ainda compunha a fórmula o DDT, mais tarde proibido. Apesar da fama e tradição dos inseticidas Flit e Super Flit, além dos outros mencionados, o mais eficiente era o da marca FADA, mais utilizado em São Paulo.

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  10. Bom Dia! Ainda faço uso de bombas como essa. Tenho várias, uma para cada cor de tinta que uso para "pistolar" as miniaturas de ônibus que faço.No momento estou usando uma com verde folha para dar cor a algumas unidades que rodaram na linha 107, E.de Ferro - Urca.

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  11. Bombas de Flit e Detefon eram famosas. E para os bichinhos de luz que voavam em torno das lâmpadas, lá em casa a gente subia na mesa com uma panela com água. Os bichinhos se confundiam com o reflexo da lâmpada na água e caíam nela.

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  12. Atualmente há métodos mais eficazes, mas o aerosol "tipo Baygon" é encontrado em todos os lares. Todas os métodos para eliminar moscas, mosquitos, parasitas, roedores, e ofidios, são válidos, inclusive "a caneta".

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    1. Prezado Joel, permita-me discordar: caneta não elimina nenhum parasita. Eles conseguiram imunidade ao longo do tempo, através de vários métodos:

      1) inocularam uma substância verde no dono da caneta, paralisando sua ação.

      2) mudaram a fórmula da tinta da caneta, de modo que após algum tempo o que foi escrito se apaga e perde seu efeito.

      3) infernizam a vida do dono da caneta, de modo a que este prefira deixá-los em paz.

      4) convencem o povo de que eles, parasitas, são inofensivos, úteis e estão sendo vítimas de perseguição pelo dono da caneta.

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    2. Em 1888 durante a cerimônia que dividiu em seis partes o que restava da reserva dos índios Sioux, um grupo de jornalistas perguntou a Touro Sentado, o último grande chefe, o que os índios acharam dessa nova divisão de terras, ao que Touro Sentado respondeu: "Índios? Que Índios? Não existem mais índios, só eu". Esse é o sentimento de muitos brasileiros.

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  13. Boas lembranças do espiral Alerta e do Durma Bem.

    Também era hábito fechar os cômodos ao aplicar o inseticida, mas em Madureira era mais complicado pelo espaço muito pequeno e a proximidade com a cozinha, por exemplo, e o fato de a residência só ter comunicação com o bar.

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  14. Viajei nesse lance da caneta. Não faço ideia disso.

    Lembro do adesivo, das bombas(não dessa da postagem, pois é mais antiga), água na panela e o de espiral.

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  15. Lembro-me de algumas vezes ter assistido na TV Rio, nos intervalos, os soldados Flit marchando. Na época, fantasiava que eu iria ser um soldado daqueles.

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  16. Novamente um incidente envolvendo carro alegórico, agora da Paraíso do Tuiuti e uma ex-chacrete. Ela foi socorrida também no Sousa Aguiar, a princípio sem gravidade.

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