Hoje é sábado, dia da série "DO FUNDO DO
BAÚ". E de lá sai, sexagenária, esta "sabatina" de Matemática do
Colégio Santo Inácio.
O professor era o famoso Jacques Chambriard, um craque na matéria. O aluno, meu irmão, que não tinha o menor gosto pela Matemática e seria diplomata.
A "sabatina", respondida com toda convicção, teve como nota um
significativo "zero"!
As lendas inacianas diziam que o Jacques Chambriard era um dos mais famosos matemáticos do mundo. Claro que não fazia sentido. A lenda continuava dizendo que ele tinha sido amigo e rival, desde a França, nos tempos da 2º Grande Guerra, de outro professor antológico, Pierre Henri Lucie, que foi professor da PUC e do Curso Vetor, e escreveu o livro "Física com Martins e Eu", ilustrado pelo Henfil, que criou o personagem Martins).
Jacques Chambriard foi também professor do prezado Menezes no Colégio Batista nos idos de 60. Era uma época de muitos professores de Matemática famosos como Ramalho Novo e Robespierre.
Mais que professor, foi um
mestre. Ensinava a raciocinar. Era reconhecido por todos por sua seriedade e
empenho. Fica aqui uma pequena homenagem.
PS: assunto complexo, na minha
opinião, é currículo escolar. Quanta coisa inútil estudamos! Quantas fomos obrigados a decorar e já esquecemos! Provavelmente, se nos fossem apresentadas as provas
de Ginásio ou Colegial, teríamos desempenhos fracos em várias matérias.
Eu vou responder às questões da prova... só esperem que eu encontre minha sanfoninha de cola do 3o. ano do Ginásio!
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirSempre gostei de Matemática. Segui pelas Ciências Exatas e fiz Engenharia, já em tempos bem distintos do mostrado na sabatina acima.
Tomei um choque de realidade quando comecei a estudar Cálculo na UFF de tão ruim que foi a minha base curricular no segundo grau técnico no Visconde de Mauá (há quase quarenta anos). Tive minhas dificuldades em Química, Física e Cálculo, mas passei incólume em todos os períodos. Muitas coisas aprendidas nunca mais vi na vida.
Apesar de seguir pelas Ciências Exatas, também gostava das aulas de História e Geografia. Também penei em Inglês, tanto que no vestibular escolhi Espanhol como Língua Estrangeira e não fui mal (pelo contrário).
O nível da educação regrediu seis anos por causa da pandemia, voltando aos níveis de 2015. Principalmente se tratando de educação pública.
Luis, faltou citar o também emblemático professor e escritor de matemática Ary Quintella. Morava num prédio em frente ao meu na Rua General Artigas, no Leblon. No final dos anos 60 fundou um curso na Rua Frei Leandro, no Jardim Botânico.
ResponderExcluirOs livros de matemática do Ary Quintella para os 4 anos de ginásio eram muito bons, eram os livros texto adotados no Guido Fontgaland aonde cursei o ginasial entre 1965 e 1968.
ExcluirO professor de matemática, Fernando, era excelente.
Eu era péssimo em matemática. Só tirava nota baixa. Tanto que me formei em biblioteconomia.
ResponderExcluirNunca fui bom em matemática. Sempre achei maçante e em algum momento precisei de um "explicador particular". Mas também concordo que alguns ítens do currículo escolar de nada servem na vida prática. Mas eu tive bons professores de matemática. Os irmãos Jorge e Wilson Belmonte no São Bento e o Zhogbi e o Arnaldo no Impacto eram bons. Mas hoje em dia o padrão da educação no geral é deplorável. A quantidade de crianças e jovens que não conhecem a as operações básicas e a "tabuada" impressionante, sem contar o número assustador de "analfabetos funcionais e outras coisas. As razões dessa falência são várias, inclusive promovendo a valorização de figuras do "mundo docente" absolutamente inadequadas, mas que ainda possuem admiradores de parte da mídia e incrivelmente de alguns "ilustres membros da sociedade".
ResponderExcluirMuitos colégios considerados bons já não exigem decorar a tabuada. Não consigo entender a razão.
ExcluirNem dão aula de caligrafia. Esta deve ser porque ninguém mais escreve só digita.
Joel. Estudei no Impacto em 1983 até 1985. Tive aula com o Arnaldo, Machado e Cantuária de Matemática.
ExcluirRicardo, estudei no Impacto de 75 a 77.
ExcluirBom Dia ! Matemática sempre foi o terror dos alunos. No primário até que fui bem, mas quando cheguei ao ginásio o bicho pegou. Foi segunda época por dois anos seguidos até que passei para o turno da noite e a coisa ficou mais fácil.
ResponderExcluirA matemática e eu nunca nos demos bem. Não sei se por minha culpa ou por não ter tido professores que explicassem bem.
ResponderExcluirQuanto ao currículo concordo que muitas coisas foram desnecessárias como decorar datas de batalhas egípcias e os nomes de todos os afluentes do Amazonas, perder anos aprendendo classificar orações nas provas de Português, usar compassos, transferidores e régua T, tentar entender seno e co-senos, e por aí vai.
Realmente matemática não era meu forte, mas quanto ao currículo geral discordo um pouco. A base dada pelo colégio era boa, mas o que me motivou mesmo na vida foi o ciclo básico da PUC, onde fiz Direito. De repente dei de cara, e adorei, sociologia, antropologia, história da economia, etc. O conhecimento empilhado no Colégio começou a interagir e fermentar, muito bom. Ainda aprecio a história das mudanças de hábitos sociais. Este folhetim digital, se enfileirado e publicado rivalizaria com a Coleção Vieira Fazenda, versão séc. XXI.
ResponderExcluirO comentário das 07:47 afirma que "o nível da educação regrediu por causa da pandemia voltando aos níveis de 2015". É sério isso? A pandemia se iniciou em Março de 2020 e o desastre da educação remonta ao início dos anos 90. O advento do "fique em casa" contribuição ainda mais com o que já assustador, mas entre 2015 e 2020 a diferença era "nenhuma". A preocupação dos governantes com o "conteúdo didático" dos programas educacionais tem se resumido exclusivamente" em manter os alunos assíduos através de duas ou três medíocres refeições, já que o grau de miséria do "corpo discente" nas escolas públicas é tal que a instrução formal (quando existe) é de somenos importância, e "barriga cheia" nas escolas pode "garantir votos". Nas escolas particulares a realidade é menos áspera mas ainda assim muito ruim.
ResponderExcluircontribuiu
ExcluirBom era tipo em 1940, 50 porcento de analfabetos. Ou melhor na época COLONIAL nem faculdade tinhamos, bons tempos....
ExcluirO Alencar com seus comentários lembra muito o "Bartolomeu Guimarães", personagem de Ronald Golias". Parece que acorda de um sono profundo quando profere seus comentários. Dá a impressão de que perdeu "a barca de Caronte".
ExcluirSempre tive notas mais ou menos nessa matéria até o primeiro ano do ensino médio. Fiquei melhor a partir do segundo ano e depois na parte que precisei colocar em prática no meu trabalho.
ResponderExcluirConheci, profissionalmente inclusive, quem era ruim vindo da rede particular anterior aos anos 90 e os muitos bons que estudaram na rede pública em qualquer época.
Pessoas que passaram bem em concursos difíceis do nível superior.
Quem tem vontade se destaca em qualquer escola.
A primeira questão é interessante. O quadrado tem 36 m*2, logo o lado tem 6m e o raio do círculo inscrito tem 3m.
ResponderExcluirA altura do triângulo equilátero inscrito no círculo é 3/2 vezes o raio, ou seja, 4,5m. Ai temos um triângulo retângulo em que um cateto é 4,5, a hipotenusa é o lado desejado L e o outro cateto é L/2.
Aplicando o teorema de Pitágoras, temos L*2 = (L/2)*2 + (4,5)*2, onde o * indica expoente, visto que não consigo escrevê-lo corretamente; resolvendo dá L= 5, 17.
Aguardo o gabarito.
l = r x 3^(1/2) = 3 x 1,732= ~ 5,196
ExcluirO lado é igual ao raio do círculo multiplicado pela raiz quadrada de 3.
Fui aluno do Pierre Lucie no Vetor em 1971.
ExcluirEle dava aulas do denominado no curso de Física 1, basicamente = mecânica
A Física 2 era primordialmente eletricidade.
Ótimo professor.
O Mário está certo: a resposta é 5,196, ou 3 vezes raiz quadrada de 3.
Excluirnunca fui aluno do Jacques, porém o conheci em um evento social e, em um papo informal, ele falou dos enigmas do Malba Tahan. Fui atrás do livro e descobri coisas sensacionais!
ResponderExcluirÉ verdade, os curricula sempre foram imprestáveis para o nosso conhecimento. Oxalá já os tenham modificado !
ResponderExcluirNo admissão no Andrews em 1970 me deram o apelido de “Professor de Matemática”, depois no primeiro ano do ginásio comprei um livro de matemática e aprendi sozinho toda a matéria até a 4ª serie. Detestava ir pra escola, era um saco! Tanta repetição, ano após ano a mesma coisa.
ResponderExcluirObiscoitomolhado espera pelo gabarito mas garanto que a resposta dele não está adequada. Aplicando ao problema os teoremas dos números primos e a hipótese de Riemann, além de análise das observações de Euclides, e considerando a característica e a mantissa, vemos claramente que a resposta achada está errada.
ResponderExcluirObiscoitomolhado esqueceu de considerar as assertivasde Ptágoras.
Aplicando os ensinamentos de Fermat-Wiles chegamos à conclusão que L= 7,72.
Leonhard Euler e Al-Khwarizmi certamente concordariam comigo.
E mais não digo, nem me perguntem.
Abs
Prova feita com caneta tinteiro.
ResponderExcluirTinta Parker azul real lavável.
O notável é que tive um (ótimo) professor de matemática (análise e álgebra) no Vetor, Miguel Jorge, que trinta anos depois foi professor de minha filha caçula no Santo Inácio.
ResponderExcluirSegundo ela, continuava excelente.
Conheci o Miguel Jorge quando foi professor dos meus filhos no Santo Inácio.
ExcluirA segunda questão me deu muito trabalho. Sacanagem o professor passar uma questão como essa. A resposta é 1,32 cm mas em termos de fórmula é a monstruosidade de (raiz quadrada de 33 - 3) dividido por 2.
ResponderExcluirQuanto à terceira questão, acho que há algo estranho. A fórmula de Báscara aplicada à equação proposta resulta em raiz quadrada de número negativo, o que não existe no mundo real, só no imaginário.
ResponderExcluirComo o raio é a soma do quadrado das raízes, as raízes quadradas vão "sumir", por serem elevadas ao quadrado e pela soma com sinais diferentes.
Excluirl = r (2 - 2^(1/2))^(1/2)
Excluirl = lado do octógono
r = raio da circunferência, que neste caso é igual a 4 (valor absoluto da soma dos quadrados das raízes da equação)
Então, l= 4 x 0,765 = 3,06
Dependendo do ramo da Matemática, eu variava entre regular a ótimo. Era regular em Polinômios, Funções, Cálculo Integral e Matrizes; era ótimo em Limites, Cálculo Diferencial, Trigonometria e Geometria
ResponderExcluirEm Física, eu era uma negação em Magnetismo, regular em Dinâmica e ótimo em Cinemática, Estática, Óptica, Eletricidade, Calorimetria e Dilatação dos Corpos.
ResponderExcluirEm Química, era regular na Orgânica e ótimo na Inorgânica. Até ganhei um livro de prêmio do professor, na terceira série do ginásio, por ter tirado 10 numa das provas de Inorgânica, conforme promessa dele.
ResponderExcluirEu era ruim em Inorgânica a ponto do professor dizer que eu seria um dos únicos da turma do Santo Inácio a não passar no vestibular. Fiquei indignado. Ele então disse que se eu passasse pagaria uma chopada no Garden para a turma toda (éramos so 10). Eu, com aquela arrogância juvenil, disse que além de pagar o chope ele teria que ler em voz alta minha aprovação. Ele topou. E perdeu. Passei em primeira opção para a Nacional. Ele, que depois foi meu professor de Biofísica na faculdade, leu tudo direitinho como combinado. Fico pensando se ele não me provocou de propósito, a fim de me estimular. Pode ser.
ExcluirComigo era exatamente ao contrário, eu era ruim e não gostava da orgânica.
ExcluirMas, como no vestibular para engenharia a prova de química era dividida na razão 70/30 entre inorgânica e orgânica, quase gabaritei inorgânica, fiz o que pude em orgânica e passei sem problema para a UFRJ.
Em Português, durante todo o ginasial eu era uma negação em Análise Sintática. Chutava todas as questões. Mas quando tive de fazer um concurso público, frequentei o curso Nancy Aragão, e a professora de Português era ela mesma. Aí, meus filhos, virei cobra em Análise Sintática. Não errava nenhuma questão.
ResponderExcluirQuanto a idiomas, embora fosse ótimo em Inglês, jamais gostei dessa língua. Sempre achei muito mais bonito o Francês, mas nesta matéria eu era aluno de 8, enquanto em Inglês era de 10. Já em Latim, eu era uma negação, decorrente do meu desconhecimento de Análise Sintática. Hoje em dia lamento isso.
ResponderExcluirHelio, estudei 4 anos de Latim no colégio. Achava interessante. Francês desde o Jardim de Infância num coleginho em Copacabana até o final do curso no Santo Inácio. Ótimos professores. Aprendi o suficiente para me virar tranquilamente na França.
ExcluirInglês do colégio e do IBEU.
Espanhol e Italiano por conta própria e um ano de aulas particulares me permitem ser fluente.
Um dos meus professores de inglês foi o Thomas Newlands Neto. Ele era uma figura. Encarnava o inglês autêntico: usava sempre terno preto, portava um guarda-chuva daqueles antigos e uma maleta preta. Tinha o porte e a empostação de fala típicos do inglês.
ResponderExcluirTambém acho que a relação de matérias é excessiva atualmente. Na minha época, no primário só tínhamos Linguagem, Matemática, Geografia e História. No ginásio, Português, Geografia, História, Ciências Naturais, Desenho Geométrico, Inglês, Francês, Latim, Álgebra. Ao que me lembro.
ResponderExcluirHoje em dia acabaram com algumas dessas matérias mas introduziram várias outras.
Mas acho polêmico afirmar que o ensino sobrecarrega o aluno com informações desnecessárias. O que acho é o fato de em algumas matérias se descer muito a fundo em detalhes, como em Biologia, por exemplo. Poderia ser um conteúdo mais superficial.
ResponderExcluirQuando fui fazer a faculdade de IT nos EUA, após receber um “D” em química, fui conversar com a professora sobre a irrelevância de decorar as fórmulas que nunca iriam ser usadas na minha carreira profissional. Ela me explicou que ainda que não visse nenhuma aplicação para a matéria, que o aprendizado de assuntos diferentes iriam expandir a minha mente. Achei válido o argumento, aprender nunca é demais. Acabei tirando um “D” mesmo…
ExcluirSeria interessante haver matérias que fornecessem conhecimentos sobre a Constituição (por mais bosta que esta seja), sobre a finalidade teórica (na prática é diferente) dos três podres poderes, e informações sobre algumas instituições, como a PGR, o Banco Central, os tribunais de contas (que muitas vezes apenas fazem de conta que servem para alguma coisa), e talvez sobre a AGU e a CGU.
ResponderExcluirO grande Jacques Chambriand foi meu professor no S. Inácio, acho que de 1968 a 1969.
ResponderExcluirMário, vc pegou o Pe. Maffei no Guido ou ele já tinha ido para o Zacarias?
ResponderExcluirQuando entre no Colégio, em 1965, o Padre Maffei tinha recém saído para o (Santo Antônio Maria) Zaccaria.
ExcluirO Padre reitor era o Pe. Parreira, que permanecia no cargo quando saí.
Interessante que apesar de ser um colégio "de padres", ele era o único padre que víamos, até as aulas de religião eram dadas por uma senhora leiga.
Os alunos adoravam o colégio, pequeno e excelente, uma pena que só tinha até o ginasial.
O destino normal de muitos alunos era o Zaccaria, de quem o Guido era visto como uma "filial" barnabita.
Meus melhores amigos no entanto foram para o Andrews e eu para Escola Técnica.
Mas aí já é outra história.
O primeiro Anônimo às 15:17 foi meu, só agora consegui restaurar minha conta.
ResponderExcluirContinuando, até 1967 estudei no Pedro Álvares Cabral, na República do Peru, eu era sempre um dos primeiros da classe na época em que o ensino público era muito bom. Até chamávamos algumas escolas particulares de "pagou passou". Mas quando entrei no S. Inácio lnácio para fazer o científico levei tanta lambada que precisei de aulas particulares. Depois entrei no ritmo e passei para engenharia na UFRJ e UERJ com facilidade, graças à qualidade do ensino. Consegui que meu filho estudasse lá, tenho certeza que foi determinante para a formação dele.
Sensacionais os comentários de hoje! Nos anos 60, os cursos pré- vestibulares disputavam quem teria os melhores professores. Fui aluno no extinto COS de: Antenor Romanholo, Nagib Francisco, Tulio Studart, Silva Filho e outros de mesmo naipe. Na Faculdade Nacional de Filosofia, tive de enfrentar José Abdelay, Ernesto Tolmasquin, Armando Tavares, José Leite Lopes, César Monsuetto Lattes ,Horácio Macedo e outros...
ResponderExcluirA afirmação de que o ensino público em 2021 regrediu aos níveis de 2015 foi divulgada nesta semana, após o resultado do ENADE ser revelado. O ensino a distância, pela primeira vez, superou o presencial, fato mais do que esperado. A distância entre o ensino público e o privado ficou muito mais evidenciado pela dificuldade de acesso a conteúdos pelos primeiros, muitas vezes limitados tecnologicamente.
ResponderExcluirSó para registro e apesar de evidente, o anônimo da resposta às 17:24 = eu, Mário.
ResponderExcluirCom relação ao comentário das 20:43, é notório que muitos dados imprecisos e mesmo não confiáveis são divulgados de forma irresponsável. Percebe-se a "olhos vistos" que muitas pessoas na faixa dos trinta anos egressas de escolas públicas escrevem de forma deplorável, depreendendo-se por conseguinte o seu nível de instrução. Isso significa que a base de sua alfabetização é tão sólida quanto uma bola de sorvete. Há anos atrás tentaram aprovar no congresso nacional (em minúscula) um P.L que tinha o nome de "Por uma vida melhor", que permitia que o linguajar usado pelas camadas mais baixas da sociedade fosse aceito comi "linguagem culta". Na prática termos como "pra nóis fazer", "a gente fomos", "nóis vai", e outras "pérolas do faveles", seriam aceitos naturalmente como uma linguagem natural e poderiam ser usados até em documentos oficiais. Por pouco tal aberração não foi aprovada.
ResponderExcluirFoi um aluno apenas razoável de Matemática por um simples motivo: detestava as aulas fosse qual fosse a matéria, achava aquilo muito repetitivo. Nessa matéria me dava bem com a Geometria Plana. No Colégio Militar os livros adotados eram os do Ary Quintela. Ao fim de cada capítulo havia uma bateria de exercícios. Chambriard era famosíssimo. Meu amigo Nelson Perrone era aluno dele e nas conversas costumava imitá-lo com o sotaque que ele nunca perdeu..
ResponderExcluirJoel, das duas uma:
ResponderExcluir"Há anos tentaram aprovar," ou
"Anos atrás tentaram aprovar"
"Há anos atrás" está incorreto.
Corretor ortográfico, digitando em um celular cujo campo visual é pequeno às vezes não percebemos esses pequenos detalhes no momento da revisão do texto. Mas cioso como você parece ser das normas gramaticais, erros crassos, grosseiros, e até primários, como começar uma frase com letra minúscula, escrever nomes próprios com letra minúscula, fazer mau uso de vírgulas, usar uma incorreta pontuação, e muitos outros que são cometidos por ilustres comentaristas neste Blog, passam "in albis" pelo seu crivo aparentemente rigoroso. Qual seria a razão de tal "rigor ortográfico? Afinal "pau que bate em Chico bate em Francisco". (ou em Alencar).
ExcluirEmbora a expressão com o advérbio atrás seja condenada por diversos gramáticos, por ser considerada um pleonasmo vicioso, é aceita por outros gramáticos que defendem que a expressão já está ficando consagrada pelo uso.
ExcluirPode-se considerar então que o advérbio atrás é usado como uma partícula de reforço justificada por um possível enfraquecimento do sentido do verbo haver indicando que o tempo está no passado ou para facilitar a compreensão da expressão falada, visto a pronúncia da forma verbal há ser facilmente confundida com outras palavras.
A expressão há dez anos atrás não é só usada na linguagem falada, mas também na linguagem escrita, inclusivamente por vários escritores de renome em obras de literatura consagradas.
Muito boa a explicação que justifica o uso de expressão na forma apresentada.
ExcluirOs professores universitários da velha guarda, que desenvolviam atividades profissionais fora da universidade, eram na maioria muito bons e - para um curso como engenharia - fundamentais por aliarem a teoria à prática.
ResponderExcluirFui aluno , monitor e depois trabalhei + de 10 anos na empresa de um desses profissionais da UFRJ, Gregório Vaisberg, na época um dos "papas" do ar condicionado.
Excelente professor e respeitadissimo profissional, com quem muito aprendi.
Pardês! Por isto é que aprecio frequentar este contubérnio: um vero "Telecatch Rum Montilla" de Língua Portuguesa entre inacianos e beneditinos !
ResponderExcluirPardês e contubérnio são palavras coerentes com o "DO FUNDO DO BAÚ" , aliás como também a lembrança do Telecatch Montilla.
ExcluirPara quem gosta de futebol, Fla × Flu e Real Madrid x Atlético de Madrid daqui há pouco.
Para encerrar essa "contenda", regozijo-me em usar uma expressão que já caiu no linguajar de usuários praticantes do Português "falado e escrito" nas favelas, guetos, e quebradas do nosso imenso "Brasilzão"! "É nóis"!
ExcluirE já que o assunto envolve colégios, a Polícia Civil abriu um Inquérito Policial para investigar a prática de sexo grupal por alunos menores de idade no interior das dependências do Colégio Pedro II em Realengo. Oito alunos já foram afastados e a direção da instituição está em situação complicada. Mas em se tratando de um Colégio onde alunos do sexo masculino, usam saias, batom, e utilizam o banheiro feminino, o sexo grupal não "choca" tanto assim, nem mesmo se essa "farra" ocorreu com alunos do mesmo sexo. E ainda há gente que acha que a realidade vivida no passado era muito melhor...
ResponderExcluirO Corretor pediu demissão por excesso de trabalho.
ResponderExcluirFim de semana animado no blog, muitos e ótimos comentários.
ResponderExcluirE pensar que tudo aconteceu a partir de uma sexagenária prova de matemática.
Foi um prazer participar.
Sobre o comentário autoexplicativo de 17 horas, os envolvidos têm entre 12 e 19 anos, abrangendo crianças, adolescentes e adultos, juridicamente falando. As sanções variam de acordo com a faixa etária e o nível de culpa. Relações, mesmo consensuais, com menores de 14 anos são consideradas estupro de vulnerável. Os menores de 18 anos respondem por infrações análogas a crimes. O(s) maior(es) de 18 anos está (estão) mais encrencado(s).
ResponderExcluirAgora, querer condicionar o acontecido a "homens de saias" é risível. Assédios e bacanais em escolas existem em qualquer ambiente, com mais ou menos repercussões. Recentemente tivemos casos de assédio em outros colégios tradicionalíssimos, como o CSI...