FILMES
BRASILEIROS 50+ ANOS, por Helio Ribeiro
Continuação da série sobre filmes brasileiros lançados entre 1955 e 1975.
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Lançamento: 1962
Diretor: Ruy Guerra
Sinopse: Um jovem rico, muito mimado, ao ver seu pai indo à falência, organiza um plano para reverter a situação. Ele consegue um cúmplice para armar um flagrante do tio rico com uma mulher. O objetivo era tirar fotos e tentar ganhar dinheiro através de uma chantagem.
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Lançamento: 1965
Diretor: Joaquim Pedro de Andrade
Sinopse: A chegada de um novo padre numa pequena cidade do interior de Minas Gerais causa verdadeira comoção na conservadora atmosfera local. A situação se agrava quando se descobre que o padre fica completamente atraído por um jovem moça. Uma história de amor proibido que logo se transforma em paixão desenfreada. Baseado no poema de Carlos Drummond de Andrade.
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Lançamento: 1965
Diretores: Geraldo e Renato Santos Pereira
Sinopse: História de um amor proibido e de imensa profundidade psicológica entre seus dois personagens principais: Riobaldo sente-se atraído pelo companheiro Diadorim, sem saber que este é na verdade uma garota vestida de homem. Ela fez isso para poder acompanhar o pai e seus jagunços nas andanças
pelo sertão.
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Lançamento: 1968Diretores: Antônio Lima, Carlos
Reichenbach, João Callegaro
Sinopse: Dividido em três
episódios que tratam de casamento, adultério e aventuras sexuais num hotel de
praia. Em "Alice", de Reichenbach, um escritor medíocre divide as atenções entre
sua esposa e uma jovem, enquanto um jornalista picareta caça candidatas para
fotos eróticas. Em "Ana", de Callegaro, marido induz a esposa a conquistar outro
homem, também casado, para que possa chantageá-lo com fotos comprometedoras. Em "Angélica", de Antônio Lima, mulher suspeita que o marido está acompanhado de uma
amante, e confunde realidade e imaginação, projetando romances extraconjugais
para ambos.
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Lançamento: 1965Diretores: Leon Hirszman
Sinopse: Baseado em peça de Nelson
Rodrigues, "A Falecida" narra a história de Zulmira, uma mulher obcecada pela
ideia da morte e assim ter um enterro de luxo para compensar a sua vida simples
e miserável num subúrbio do Rio de Janeiro. Com interpretação notável de Fernanda Montenegro, em
seu primeiro papel no cinema, o filme expõe a alienação da mulher que idealiza
a própria morte como redenção para o vazio existencial.
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Lançamento: 1968
Diretor: Antônio Carlos Fontoura
Sinopse: Marquinhos
(Carlo Mossi) é um jovem alienado que sonha em ter um Mustang vermelho. Ele
inicia um romance com uma mulher madura (Odete Lara), mas ela acaba se
envolvendo também com o irmão mais velho do rapaz (Claudio Marzo).
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Lançamento: 1970
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Sinopse: Século XIX. Na província de
Serafim, vive uma população muito religiosa, mas sem pastor. Para orientá-la,
chega da Capital o padre Simão, trazendo uma bagagem de novas ideias. Mais
preocupado com a saúde mental do que com os problemas da alma de seus paroquianos,
o padre manda construir, com a ajuda de rica senhora, Dona Evarista, um
hospital de alienados. O local fica conhecido como a Casa Verde e nele é
recolhida quase toda a população da cidade. Apreensivos com a ameaçadora
situação criada na província, seus dirigentes tentam tirar do padre seus
poderes de Alienista.
Adaptação livre do
conto "O Alienista", de Machado de Assis, o filme representou o Brasil no
Festival de Cannes de 1970 e obteve o Prêmio Luis Buñuel da crítica espanhola.
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Lançamento: 1965Diretor: Luís Sérgio Person
Sinopse: Em São Paulo, entre 1957 e
1961, é mostrada a trajetória de Carlos (Walmor Chagas), que pertence à classe
média. Guiando-se pelas chances imediatas que lhe são dadas pela sociedade, ele
ingressa numa grande empresa. Depois aceita um cargo numa fábrica de
autopeças, da qual se torna gerente. A certa altura se vê na pele de um chefe
de família, que trabalha muito, ganha bem, mas vive insatisfeito. Sem projeto
de vida ou perspectivas de se opor à condição que rejeita, só lhe resta fugir.
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Lançamento: 1959Diretor: Watson Macedo
Sinopse: Maria 38 é uma vigarista da
Lapa, no Rio de Janeiro, mas que tem bom coração. Emprega-se como babá de um
menino de sete anos a serviço de um plano para sequestrá-lo, mas afeiçoa-se a
ele, arrepende-se e tenta evitar o sequestro.
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Lançamento: 1972Diretor: Pedro Carlos Rovai
Sinopse: Cristina fica viúva na noite de
núpcias. Abalada, vai para o Rio e fica no apartamento que herdou do marido.
Lá, o malandro Constantino passa a cortejá-la e o fantasma do esposo aparece e
a impede de perder a virgindade.
---------- FIM DA POSTAGEM 3 ----------
Os Cafajestes mostra Cabo Frio tranquila, quase uma aldeia. Como "a arte imita a vida", Jece Valadão e Daniel filho fazem jus à essa regra.
ResponderExcluirQualquer garotão queria se dar bem com a "coroa" Odete Lara. Era um mulherão!
ResponderExcluirNão sabia que o Carlo Mossi, apelidado de O Rei da Pornochanchada, nasceu em Tel Aviv.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA grande maioria dos filmes já passou na TV Brasil ou Canal Brasil. Um ou outro não conhecia, como a "adaptação" do Alienista.
Há 12 anos, Bento XVI renunciava;
ExcluirHá 90 anos, morria Chiquinha Gonzaga;
Daqui a algumas horas o prefeito passa a chave da cidade para o Rei Momo. Por quatro anos isso deixou de acontecer, pela ausência do prefeito.
FF: o Botafogo anunciou (finalmente) o novo técnico, Renato Paiva. Acho que preferiam o outro Renato, mas isso é achismo meu.
ExcluirO Botafogo estreia mais tarde na Sapucaí...
FF2: curiosidade da Série D 2025.
ExcluirVeja a disposição das equipes por grupos
Grupo A1: Independência, Humaitá, Manaus, Manauara, Tuna Luso, Águia de Marabá, GAS e Trem;
Grupo A2: Maracanã, Iguatu, Sampaio Corrêa, Maranhão, Altos, Parnahyba, Tocantinópolis e Imperatriz;
Grupo A3: Ferroviário, Horizonte, Sousa, Treze, Santa Cruz, Central, América-RN e Santa Cruz-RN;
Grupo A4: ASA, Penedense, Sergipe, Lagarto, Barcelona de Ilhéus, Jequié, Juazeirense e União-TO;
Grupo A5: Ceilândia, Capital-DF, Aparecidense, Goiânia, Mixto-MT , Luverdense, Porto Velho e Goianésia;
Grupo A6: Rio Branco-ES, Porto Vitória, Nova Iguaçu, Boavista, Pouso Alegre, Maricá, Portuguesa/SP e Água Santa;
Grupo A7: Goiatuba, Itabirito, Inter de Limeira, Monte Azul, Operário-MS, Uberlândia, FC Cascavel e Cianorte;
Grupo A8: Azuriz, Joinville, Barra-SC, Marcílio Dias, São José-RS, São Luiz, Guarany de Bagé e Brasil de Pelotas.
A falecida mostra aspectos e locações muito interessantes do Rio de Janeiro. Volta e meia eu revejo o filme para apreciar locações atualmente inexistentes. Quanto ao filme constar como sendo de 1965, eu posso dizer que as filmagens foram em datas anteriores. Um exemplo disso é a cena da Rua de Sá onde a Fernanda Montenegro e o Nelson Xavier se despedem e ela embarca em um bonde de tamanho médio na Salvador de Sá em direção ao Estácio, o qual não é possível ver o número da linha. O fato é que as linhas que utilizavam esse modelo e serviam Catumbi, Rio Comprido, e Praça da Bandeira, foram extintas entre Maio e Julho de 1964 e os bataclans que circulavam na Salvador de Sá eram das linhas 66 e 68, Tijuca e Uruguai-Engenho Novo e que foram extintas no dia 09 de Setembro de 1964, e desde então, salvo engano, não houve mais circulação de bondes na Salvador de Sá, Estácio de Sat,vê Haddock Lobó. Em outra cena, Fernanda Montenegro está em um bonde não identificado na Arquias Cordeiro quam em sentido contrário está um bonde da linha 79 Licínio Cardoso. As linhas que circulavam naquela rua e atendiam parte da região do Méier foram extintas em Março de 1965. Portanto A Falecida foi finalizado "no máximo" no início de 1964.Além disso, há indícios no filme que a "Avenida Central do Brasil", mais tarde Marechal Rondon, não havia sido inaugurada, o que ocorreu em 1965. Mais tarde comentarei sobre os outros filmes.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirBaita seleção de filmes, vou ler com calma.
Norma Benguel fez o primeiro nu frontal do cinema brasileiro em “Os cafajestes”. Foi um escândalo naquele tempo em que nu frontal só se via em algumas revistas escandinavas vendidas numa banca de jornal em frente à Lutz Ferrando da Av. N. S. de Copacabana, acho que esquina da Hilário de Gouveia.
ResponderExcluirQuanto à Odete Lara, concordo com o Mauro. Um mulherão.
Adoro ouvi-la cantando, em dueto com Vinicius de Morais, a música “Samba em Prelúdio”.
Revistas de campos de nudismo/naturismo, nos tempos (muito) anteriores à "brazilian wax", florestas amazônicas em preto e branco ...
Excluirhttps://cinema10.com.br/filme/maria-38
ResponderExcluirA meia dúzia de fotos de divulgação do filme que aparecem no site acima valem a pena ver.
Bom dia.
ResponderExcluirVi alguns desses filmes na televisão. Lembro bem de Copacabana me engana e de Maria 38. Também acho interessante ver as ruas como eram na época. Os bondes também, já que não os conheci.
FF: Quando fui a Diamantina, passei por Cordisburgo e visitei a casa de Guimarães Rosa. Vale a pena a visita.
Assisti O Padre e a Moça, Grande Sertão Veredas e A Falecida, os demais não tive oportunidade e As Libertinas nem de ouvir falar.
ResponderExcluirA datação de filmes é conforme o ano de lançamento, e no Brasil não é surpresa a produção se arrastar por vários meses, talvez até um ano ou mais.
Gravações externas, de estúdio ou em residências, escritórios e industrias existentes, depois a montagem e os detalhes para a estreia com todo o material de divulgação, etc.
FF
ResponderExcluirA renúncia do Papa Bento XVI (2005 a 2013) ter ocorrido há 12 anos, como informado pelo Augusto, me causou surpresa e confirmou como podemos ter percepções distorcidas da passagem do tempo; para mim, o "papa argentino" era bem mais recente no "cargo".
Joel, 08:15h ==> o ano indicado nos filmes é o de lançamento em circuito comercial. Como disse o Paulo Roberto, as gravações certamente foram feitas antes disso.
ResponderExcluirQuanto ao bonde na Salvador de Sá, que aparece brevemente no filme, trata-se de um bataclã, pelo tipo de teto que dá para se ver brevemente. Naquela rua, do tipo bataclá, só circulava a linha 66 - Tijuca. A linha 68 - Uruguai x Engenho Novo vinha pela Presidente Vargas, entrava Machado Coelho e virava na Haddock Lobo. Não passava pela Salvador de Sá.
Hélio, na dúvida vou olhar a cena da Salvador de Sá quando a Fernanda Montenegro sobe no bonde, pois tenho quase certeza que o bonde era um "Narraganset" sem reboque. As duas operações Rio executadas em Maio e Julho por Fontenelle também alteraram diversos trajetos, inclusive o das linhas 66 e 68. Em Julho o 66 não chegava mais à Praça XV e retornava na Praça da República e Moncorvo Filho. O 68 eu não tenho certeza. Vou consultar meus arquivos.
ExcluirGostemos ou não, da postagem de hoje constam 4 dos assim considerados 100 melhores filmes brasileiros. São eles: “São Paulo Sociedade Anônima”, “O Padre e a Moça”, “Os Cafajestes” e “A Falecida”.
ResponderExcluirDestes, eu já havia assistido a “Os Cafajestes”, há décadas. Não me lembro de nada do filme. “A Falecida” assisti há pouco tempo, acho que no ano passado.
Seguem minhas opiniões sobre alguns desses filmes. Não sou, nunca fui nem pretendo ser crítico cinematográfico. Portanto, são opiniões de um mero espectador.
ResponderExcluir1) “Grande Sertão: Veredas” ==> a obra de Graciliano Ramos pode ser afamada, mas o filme eu achei muito chato. Teve um momento em que quase dormi. Parece um filme de faroeste: bando do Joca Ramiro, do Hermógenes, da polícia mineira, do Zé Bebelo. Cada um com dezenas de homens, a toda hora se enfrentando e morrendo muitos, mas os bandos nunca diminuem de tamanho. Boa parte do filme é de cavalgadas e tiroteios. Os caras morrem das maneiras mais irreais possíveis. Quase lembrei dos filmes de John Wayne.
ResponderExcluir2) “Maria 38” ==> assisti no You Tube somente as partes em que aparecem bondes. Há erros memoráveis de continuidade, como quando a Maria está sendo perseguida por policiais na Central do Brasil e na sequência ela pega um bonde na rua do Riachuelo e fica driblando os policiais no entorno dos Arcos da Lapa.
ResponderExcluir3) “A Falecida” ==> tema estranho. Esse eu assisti no You Tube de fio a pavio. Interessante é que aparece uma cena com uma vila de casas. Eu desconfiei que já tinha visto aquela vila. Não deu outra: fica em frente à estação ferroviária do Sampaio, a imediatamente anterior à do Engenho Novo. Não é longe daqui de casa.
ResponderExcluir4) “O Padre e a Moça” ==> muito bom. Filme denso. O conflito do padre (Paulo José) entre o sacerdócio e o amor pela Mariana (Helena Ignez) é angustiante. Ele e a Mariana são personagens de uma tragédia. O interessante é que o filme se passa na cidade de São Gonçalo do Rio das Pedras, onde estive em 1981, visitando justamente uma mineração de diamantes. Devastação total na área.
ResponderExcluirUm pouco sobre minha visita a São Gonçalo do Rio das Pedras, locação do filme “O Padre e a Moça”. Era o ano de 1981. Eu dei uma louca no trabalho, após ter virado noites acompanhando a rodada do meu sistema, e disse ao meu chefe que iria me ausentar e não sabia quando voltaria. Ele não entendeu nada, nem acreditou. Pois cheguei em casa e avisei a minha ex para arrumar as malas que iríamos viajar. Convidei meu cunhado (na época com 13 anos de idade) e nos mandamos para Diamantina, com várias paradas.
ResponderExcluirDe Lagoa Santa em diante, estrada de terra. A primeira parada foi num hotel à beira do rio na Serra do Cipó. Jogamos peteca com outros hóspedes. Mineiro adora peteca. Dali fomos até Conceição do Mato Dentro, onde meu cunhado foi tomar banho num rio e voltou com um carrapato do tamanho de um grão de ervilha grudado nos testículos.
Nossa próxima parada foi no Serro. O hotel constante no Guia 4 Rodas estava lotado, mas naquele dia estava sendo inaugurado um outro. Fomos até lá e nos registramos como hóspedes número 2. O número 1 era um casal de jornalistas. Conversando com eles, nos sugeriram uma visita a uma mineração de diamantes justamente nos arredores de São Gonçalo do Rio das Pedras, locação de “O Padre e a Moça”, desconhecido para nós. Fomos até lá, numa estrada de terra precária, e chegamos ao local da mineração. Devastação total. Bombas atiravam jatos grossos e fortes de água nos barrancos, que desmoronavam e o resultado era passado em bateias. O responsável pela mineração nos recebeu amavelmente e nos explicou o processo. Fiquei chocado com a destruição do ambiente, e numa época em que isso não tinha tanta importância quanto hoje.
Dali fomos até a cidade, onde compramos uma garrafa de vinho artesanal. A cidade não tinha luz elétrica. As pessoas usavam lampião. Dormiam pouco depois do anoitecer.
Voltando para o Serro, esqueci a garrafa de vinho dentro do carro, e na manhã seguinte tinha se transformado em vinagre.
Dali fomos a Datas e depois a Diamantina.
Voltei ao trabalho 21 dias depois. Uma barca havia passado e muitos colegas tinham sido demitidos da maneira mais torpe possível. Mas eu escapara.
Ana, 09:07h ==> na viagem que narrei acima, a Diamantina, na volta passei em Cordisburgo, mas não me detive na cidade. Já estive lá por causa da Gruta de Maquiné, que visitei três vezes. Aliás, fiz uma viagem só para ver grutas, no Carnaval de 2004. Ficamos baseados em Sete Lagoas e dali fomos às grutas de Maquiné, Lapinha e Rei do Mato.
ResponderExcluirNão me lembro de ter visto esses filmes por inteiro. Uma ou outra cena de curiosidade para ver imagens do Rio. O cinema é uma roleta . Depois que se investe tudo fica a torcida para q
ResponderExcluirNão me lembro de ter visto esses filmes por inteiro. Uma ou outra cena de curiosidade para ver imagens do Rio. O cinema é uma roleta . Depois que se investe tudo fica a torcida para que o publico ( e acrítica) aprovem
ResponderExcluirSão Paulo S.A em um filme interessante, tanto pelo enredo como pelas locações. Apesar da crítica cantar loas para Darlene Glória, eu diria: "menos, menos". Otelo Zeloni era um excelente ator, mas Walmor Chagas...
ResponderExcluirWalmor Chagas interpretava sempre, invariavelmente, um único personagem: ele mesmo.
ExcluirA Viúva Virgem é uma pornochanchada que foimuito comentada na época, pelo menos entre os adolescentes que tentavam entrar mesmo sem completar os 18 anos. Eu não tinha idade nem para arriscar.
ResponderExcluirAlém das locações "de rua" da antiga Capital da República, destaque para as cena de um baile de Gafieira ao som da Orquestra de Lyrio Pannicali onde Eliana Macedo "dá conta do recado" ao dançar um "samba rasgado", bem como Moreira da Silva interpretando "Na subida do morro": simplesmente fantástico! O Brasil era feliz e não sabia...
ResponderExcluirHélio, sobre o seu comentário das 08:15: Consultei a edição de O Globo de 05 de Maio de 1964 e constam diversas alterações do trajeto de diversas linhas, entre as quais a 68 Uruguai-Engenho Novo. Na volta ele segue pela Moncorvo Filho, Frei Caneca, e Largo do Estácio. Sendo assim ele circulava na Salvador de Sá e Estácio de Sá em 1964. Um outro detalhe que encontrei em uma publicação de 12 de Dezembro de 1964 sobre o plano viário a vigorar na zona norte no dia da decisão do campeonato carioca de futebol de 1964. O plano detalha a circulação carros, de linhas de ônibus, e de linhas de bonde, para aquele dia, curiosamente indica a circulação de bondes na Rua Haddock Lobo. Pela que consta, os bondes deixaram de circular na Haddock Lobo em 09.09.1964, dois meses antes. Vou te mandar a publicação para você analisar.
ResponderExcluirJoel, excelente informação a sua. No filme "A Falecida", a cena do embarque no bonde é aos 36:20 minutos. Embora seja rápido, dá para notar não só pela lateral como pelo teto abaulado que se trata de um bataclã. Quanto a ser o Tijuca ou o Uruguai x Engenho Novo, posso acrescentar o seguinte: nos anos de 1963 e 1964 eu pegava o Uruguai x Engenho Novo para ir e voltar ao Colégio Pedro II. E nunca era bataclã, e sim um médio com reboque (raramente sem reboque). Essa linha havia deixado de usar bataclãs anos antes. Assim, tudo aponta para que o embarque foi feito num bataclã da linha da Tijuca.
ExcluirPor sinal, o ponto onde ela embarca no bonde é o mesmo onde nós embarcávamos quando íamos à casa da minha tia-avó, na rua Viscondessa de Pirassununga. A casa que aparece no filme, no lugar de embarque, é a de número 212 da avenida Salvador de Sá e ainda está lá do mesmo jeito, apenas com as entradas do porão vedadas. Ao lado dela, atualmente, é a quadra da Escola de Samba Estácio de Sá, mas na época do filme e de quando íamos até a casa da minha tia-avó era uma dependência da DLU, se não me engano.
ExcluirNas cenas em que ela está num bonde (médio, por sinal), ela cruza com um da linha 79 - Licínio Cardoso, número de ordem 1871, aos 41:00 minutos. Nessa altura a CTC já tinha feito a zona nos bondes, porque o 1871 era da seção Centro e não da Méier, à qual pertencia a linha 79.
ResponderExcluirInfelizmente obiscoitomolhado não nos honra com visitas nos fins de semana, porque nesse filme há muitas cenas de carros e caminhões da época, principalmente quando se passam no Estácio, bem em frente ao hospital da PM.
ResponderExcluirQuanto à vila onde a mulher mora e de onde sai o enterro, fica na rua Vinte e Quatro de Maio número 673, bem em frente à estação ferroviária do Sampaio. As cenas estão a 1:32:30h no filme e dá para comparar com o Street View datado de fevereiro de 2018, quando aparece ao fundo a mesma casa que no filme.
ResponderExcluirO primeiro filme de Fernanda Montenegro foi justamente "A Falecida".
ResponderExcluirJá que estamos falando de A Falecida, é incrível a transformação ocorrida na São Francisco Xavier. O morro com a vegetação verde se transformou em acessos viários à São Francisco Xavier, ao Viaduto da Mangueira, e em um conjunto de apartamentos. Por volta de 1960 minha mãe tinha uma costureira que morava numa das casas que aparecem na abertura do filme e que tinha o nome de Dinéia. Eu era muito pequeno e não lembro disso. Mais tarde a moça se mudou para um prédio na São Francisco Xavier quase na esquina da Pereira de Siqueira, mas desse local eu me lembro, pois nessa época nós morávamos na Visconde de Figueiredo, e mais de uma vez fui lá com minha mãe, e tanto na ida como na volta tomamos o bonde Alto da Boa Vista. Isso por volta de 1963 ou 1964.
ResponderExcluirNo filme A Viúva virgem, Carlos Imperial estava à vontade em seu papel. Adriana Prieto morreria dois anos depois em um acidente de carro em Copacabana aos 25 anos. Jardel Filho era um canastrão, e segundo as más línguas, era "bicha".
ResponderExcluirTambém ouvi que o Jardel Filho era fanta, mas acessando o Wikipédia, lá é relatado que ele teve três mulheres, Beth Filho, Márcia de Windsor, sonho de consumo do meu pai e Glauce Rocha. Morreu de infarto em casa, aos 55 anos, em 1983 no meio das gravações da novela Sol de Verão. Lembro que foi uma tristeza nacional, já que era um ator querido pelo povo.
ExcluirAos demais filmes eu não assisti.
ResponderExcluirBoa noite a todos!
ResponderExcluirDessa "leva" de filmes, não assisti a nenhum e só ouvi falar de Os Cafajestes e A Falecida. Grande Sertão: Veredas apenas na minissérie da Globo nos anos 80, com Bruna Lombardi sendo Diadorim. A Globo fazia boas minisséries antigamente, sempre com um elenco de primeira.
FF: Hoje que gosta de olhar as estrelas poderá ver um fato raro: um alinhamento planetário poderá ser observado no céu, será visível logo após o pôr do sol, com destaque para Saturno, Mercúrio, Vênus, Júpiter e Marte a olho nu. Urano e Netuno sócom telescópio. Outro deste só em 2040. Apesar do forte calor durante o dia, de noite tem "corrido" uma ótima brisa e o céu quase sem nuvens. Ótimo pra ficar na varanda do prédio.
FF.: Vendo a cena do Trump dando uma bronca no Zelensky ontem, pensei logo: "pegou dinheiro com agiota, agora tem que pagar!" 😄
ResponderExcluirCena patética, mas não surpreendente.
ExcluirAgiota, só? Aquilo é um bom fdp. E os bolsominions o endeusam. Quero ver de que lado ficarão esses patriotas se o Laranjão cismar com a Amazônia.
ExcluirRetrocedemos vários séculos e estamos de volta aos tempos dos grandes impérios. O mundo será repartido entre EUA, Rússia e China. Os EUA deterão as Américas e a Europa Ocidental, a Rússia ficará com a Europa Oriental e parte da Ásia, a China com o restante da Ásia e a África. Quem não gostar leva chumbo.
ExcluirQuem diria que veríamos EUA e Rússia aliados novamente! Teremos nova Alemanha Oriental?
ExcluirEssa repentina "união" EUA-RÚSSIA" interessa ao Putin em anexar de vez a Ucrânia e futuramente outras nações da antiga URSS.
ExcluirAo Trump, uma tentativa de se intrometer na união entre CHINA-RÚSSIA, que aflige tanto os EUA quanto a Europa.
O Trump quer os minérios, seja em poder da Ucrânia ou da Rússia. O mesmo vale para a "Faixa de Gaza", segundo especialistas, rica no subsolo.
ExcluirPois é. O Brasil tem 99% das reservas de nióbio, metal importantíssimo atualmente. O Laranjão deve saber disso. Preparem-se.
ExcluirÓbvio que Trump tem interesses em riquezas minerais e "otras cositas más", em qualquer lugar que ele possa meter a mão, mas acredito que na Ucrânia vai mandar o Putin. Provavelmente Trump vai exigir uma não interferência da Rússia no Oriente Médio, visto que existe certo alinhamento russo a algumas regiões do OM, principalmente o Irã. E em outras questões que envolvam essas nações. Mas como são 2 malucos, vá saber o que virá por aí...
ExcluirO Laranjão está agindo como miliciano em relação ao resto do mundo: ou me dá o que quero ou aguente as consequências. Coitada da Dinamarca em relação à Groenlândia. Ou dá ou manda os marines.
ExcluirHoje é Aniversário da cidade, mas há pouco a comemorar.
ResponderExcluirDeveríamos comemorar o aniversário de falecimento do Rio. Quantos anos? Acho que uns quarenta. Desde quando o doutor Brizola receitou "Polícia não sobe morro!" Para gáudio dos micróbios do CV e de outras cepas.
ExcluirAh, claro...
ExcluirCadê a Branca de Neve? tá sumida, deve ter ido passar o carnaval com os 7 anões naquela casinha do desenho animado.
ResponderExcluirComeu a maçã ... e já foi tarde.
ExcluirLuiz, ouvi agora a pouco a música "Samba em Prelúdio" com o Vinícius de Moraes e a Odete Lara e realmente é belíssima. Não sabia que a Odete cantava tão bem e quanto ao Vinícius, nem precisa falar nada, um monstro! Foi a morte de um cantor/compositor que eu mais senti.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirSobre o alinhamento dos planetas, só lembrei tarde demais. O céu estava nublado e só dava para ver os aviões...
Um astrônomo disse que os planetas estarão visíveis durante o carnaval, mas não tão alinhados como ontem.
Hoje, além dos 460 anos da cidade, faz 155 anos do fim da "Guerra do Paraguai". A rua Primeiro de Março tem esse nome por causa da efeméride.
A Guerra do Paraguai foi um acontecimento marcante na História brasileira. Inúmeras ruas foram batizadas a partir de locais, batalhas ou participantes dela. Exemplo é a rua da Passagem.
ExcluirEm Belém, várias travessas também receberam nomes ligados à guerra. Só no bairro da Pedreira temos travessas Curuzu, Lomas Valentinas, Chaco, Barão do Triunfo, Mauriti.
E o município Guia Lopes da Laguna, no MS.
Isso de memória. Certamente há muitos mais.
Falando em aniversário do Rio, o "logo", a marca criada por ocasião da comemoração do 4º centenário em 1965, foi genial.
ResponderExcluirA "junção de 4 "quatros", um para cada 100 anos, o formato de cruz de malta obtido lembrando a era dos descobrimentos que por sua vez remete à fundação da cidade, a simplicidade e facilidade de reproduzir a forma, tudo muito bem bolado.
Lembro que na época os operários da construção civil em muitas obras trocaram o "X" que marcavam os vidros recém colocados pelo símbolo o 4º centenário.
Mauro Marcello, obrigada por se lembrar de mim. Estou um pouco ausente por dois motivos: excesso de acontecimentos políticos que exigem minha atenção, e postagens sobre assuntos fora do meu conhecimento.
ResponderExcluirNotei que um Anônimo ficou satisfeito com meu desaparecimento. Isso prova que este blog infelizmente é um ambiente hostil para mulheres, nunca bem-vindas. Agora entendo por que só a Ana ainda insiste em de vez em quando comentar algo. As outras simplesmente se calam ou abandonaram de vez o blog. Triste.
Não generalize, Branca de Neve, estou aqui antes da pandemia e nunca vi nenhum desrespeito à Ana, pelo contrário, vejo admiração pelo conhecimento dela e em seus comentários. Continue participando, sua presença aqui é relevante.
ExcluirA Ana é desde sempre bem-vinda com suas parcimoniosas e pertinentes participações.
ExcluirPersonagem de fábula deve se retirar para o seu lugar: os livros infantis.
Tenho dito.
Não se preocupe Branca de Neve, sempre que alguém preparar uma maçã envenenada para você, surgirá um príncipe para tirá-la do sono profundo.
ExcluirPara desespero dos Bolinhas que não querem Luluzinhas em clube de saudosistas do Rio Antigo.
Nem Bolinhas, nem Luluzinhas, são personagens de gibi.
ExcluirPríncipe Encantado? Vira sapo.
Que voltem para as revistinhas e histórias.
Os Anônimos, ao anonimato.
Tenho dito.
Zangado, tô desconfiado que a Branca de Neve é trans.
ExcluirTá na moda .... não me espantaria.
ExcluirDeixei de comentar em razão das brigas frequentes.
ExcluirPor que tanto mistério sobre a verdadeira condição da Branca de Neve? É curioso que o Saudades do Rio seja um Blog comentado quase exclusivamente por homens, e isso ocorre de forma espontânea. Nas priscas eras do do Blog algumas senhoras em idade provecta ainda davam o ar da graça e comentavam, mas agora...
ResponderExcluirDos filmes citados hoje, só vi Os Cafajestes e Copacabana Me Engana. Das pornochanchadas só devo ter viso Os Paqueras, citado há alguns dias, do qual gostei muito, principalmente da trilha sonora, incluindo uma linda música dos Mutantes
ResponderExcluirTenho saudade dos tempos em que o Rio em especial a zona sul, ficava tranquilo durante o carnaval. O movimento era só na cidade, pela Rio Branco e Cinelândia.
ResponderExcluirO que fazia sucesso eram os bailes nos clubes como o do Havaí, o Vermelho e Preto, o Monte Líbano, o do Fluminense, ou em hotéis como o Glória ou o Copacabana Palace.
Esta multiplicação dos blocos é um inferno. Engarrafa tudo, suja tudo, xixi na rua, milhares de ambulantes,
Este ano não consegui fugir para as montanhas e vou me trancar em casa no ar condicionado.
Realmente, até 2003/2004, por aí, a cidade ficava uma beleza durante o Carnaval: restaurantes, cinemas e até as praias sem muita gente, tranquilidade total.
ExcluirAí, chegaram os grandes blocos e junto com eles a total falta de educação, de noção, de senso comum da maior parte dos "foliões" que os frequentam.
Sujeira, bebedeira, insegurança, depredação, promiscuidade, tudo justificado pelo "afinal é Carnaval".
Virou um show de horrores.
Mas esse "carnaval" não deixa de ser só mais um dos inúmeros aspectos da degradação geral da cidade.
ExcluirÉ muito feio comentar usando o nome de outro comentarista. Que o Luiz exclua este tipo de comentário.
ResponderExcluirEssa é muito boa, é exatamente o que você está fazendo no anonimato, "anônimo".
ExcluirA Branca de Neve tem razão. Cadê a Evelyn, Conceição Araújo, Tia Malu, Beatrice Portinari e outras? Cadeiras voando existem desde o tempo do Terra e elas participavam. Mas cansei de ler ofensas a elas, especialmente à Evelyn. Embora ela diga que não participa por causa das brigas, creio ser pelas ofensas.
ResponderExcluirSe prestarem atenção, há ofensas explícitas ou disfarçadas às mulheres hoje mesmo, em comentários acima. Detesto o termo "machista", mas este blog tem essa característica, e não é por desejo do Luiz.
O que me deixa triste é ver as mulheres se dobrando a esses xingamentos. Sugestão: quando forem ofendidas, chamem o cara de brocha, viado, drag queen, trans ou corno. Com todas as letras.
Branca de Neve se juntou a mim conclamando as mulheres a não se intimidarem diante dos misóginos que aqui frequentam. Mas numa sociedade patriarcal elas ainda têm muito medo de dar sua opinião. Pior para o blog, pois certamente elas têm muito a contribuir. Ou simplesmente a falar abobrinha de vez em quando, como todos nós cansamos de fazer aqui.
ResponderExcluirDe abobrinha também se vive, não só de filet mignon nem da picanha prometida vocês sabem por quem.
Falando em bloco: genial o cara que inseriu o cartão de crédito no meio da sola do chinelo, numa ranhura que fez e depois colou, e pagou as contas encostando o chinelo nas maquininhas...
ResponderExcluirO comentário da “Evelyn” é fake.
ResponderExcluirTenho notado a ausência da Branca de Neve e, na maior das boas intenções, perguntei por ela. Aí vêm uns ogros mal educados e começam a falar besteira e desrespeitar uma mulher. Isso é o fim da picada!
ResponderExcluirInfelizmente, como os comentários são públicos, sempre aparecem os provocadores.
ResponderExcluirSão o exemplo do estágio atual da sociedade brasileira.
O que seria um espaço para distração e troca de ideias se torna um ambiente tóxico.
FF: Na falta de meios ou coragem para me meter em certos lugares, gosto de vê-los na Internet. Esta semana descobri um site para mim sensacional, de nome "Les Routes de l'Impossible". São documentários sobre rotas as mais perigosas possível, em meio a lamaçais, inundações, deslizamento de terra, neve, etc. Até agora já assisti aos vídeos de Honduras, Guatemala, Colômbia, Sumatra e Gabão. E o primeiro foi sobre o Jalapão e parte do sertão cearense.
ResponderExcluirO que me chama atenção nesses vídeos é não só as vicissitudes dos moradores desses lugares como também a abnegação de pessoas que se dedicam a prestar auxílio a eles, não em forma de dinheiro ou assistência médica, e sim por transporte de água, mantimentos e mero transporte em si, levando-as e trazendo-as, com risco da própria vida em certos casos.
No caso do Gabão, ele possui parte da segunda maior floresta do mundo, a do Congo. Tem uma árvore lá, de nome okume (tem outros nomes também), que pode atingir 50 metros de altura e 1 metro de diâmetro. Eles derrubam essas árvores para exportação para Europa e Ásia, destinadas a construção naval e a carpintaria. Dá pena ver as motosserras derrubando essas árvores gigantescas. São tão pesadas que um caminhão apropriado só consegue carregar alguns troncos já cortados em fatias. As estradas são lamacentas e perigosas e o trajeto a ser percorrido é de 650 km até elas serem jogadas no rio Ogooué, onde são amarradas umas às outras e levadas rio abaixo até a cidade de Port Gentile, para embarque em navios.
ResponderExcluirDependendo do vídeo, ele pode estar dublado, legendado com perfeição ou então falado em francês ou inglês e é preciso acionar a tradução automática, que é meio precária por não ter pontuação e misturar a fala de uma pessoa com a seguinte. Mas dá para entender.
ResponderExcluirNo caso de Sumatra, tem um "trenzinho" tão precário, movido a motor de caminhão, que volta e meia descarrila e as pessoas têm de levantá-lo e recolocá-lo nos trilhos. E certos trechos não têm mais trilhos e o que falta é improvisado com galhos de árvore. E lá vai ele, floresta adentro, por ser o único meio de levar mantimentos e pessoas a umas minas existentes no meio da floresta.
ResponderExcluirNa Guatemala, um xamã e seu discípulo contrataram uma caminhonete para levá-los ao mais alto templo maia, numa região inóspita, no meio da floresta, não aberta ao turismo. O caminho é tão ruim que a caminhonete atolou várias vezes. Tremendo esforço para tirá-la do atoleiro. E não conseguiu chegar ao destino: largou os dois no meio do caminho e eles tiveram de completar a pé o trecho que faltava. Se não me engano, três dias andando.
ResponderExcluirVou "viajar" agora ao Quênia. Inté.
ResponderExcluirDos nomes de blocos o que eu acho mais bem bolado e original é o "Largo do Machado, mas não largo da cachaça"
ResponderExcluirrsrs
Eu sempre achei que era "Largo do Machado mas não largo do copo". Se bem que a versão infantil é (era?) "Largo do Machado mas não largo do suquinho"...
ExcluirFinal da primeira partida da semifinal do carioca, agora faltando saber quem vai perder a final contra o Flamengo, favorito disparado.
ResponderExcluirQual seria o maior vexame, o Botafogo nem se "classificar" para a Taça Rio ou o Flamengo não ser campeão? Páreo duro.
Augusto, você viu um outro jogo diferente do que vi. O Flamengo jogou muito mal, o Vasco pior ainda. O Vasco teve uma grande chance no primeiro tempo, o BH fez um golaço meio sem querer.
ResponderExcluirOs times estão nivelados na mediocridade, tanto é que no último lance o Vasco teve outra grande chance de gol. Sem o Pedro o ataque do Flamengo não consegue finalizar. Pode dar qualquer coisa na final.
Parto do suposto de que o elenco rubronegro é muito superior ao dos demais semifinalistas, exceto, talvez, em relação ao Fluminense. Mas tem um técnico com mais recursos.
ExcluirNão me espantaria Felipe (ou Filipe) Luiz no lugar do Dorival em um futuro talvez não muito distante.
Sim, a última bola foi do Vasco, que quase empatou (apesar de a cabeçada ter ido na direção do goleiro). Mas o domínio foi do Flamengo (não vi direito o primeiro tempo, quando teve mais cartões do que finalizações).
PS: alguns dirão que a qualidade do jogo foi baixa por causa do gramado sintético. Não tenho opinião formada sobre o tema.
ExcluirNa minha análise, o Vasco conseguiu nivelar o jogo por baixo, não dando campo e tempo pro time do Flamengo executar suas jogadas. O Flamengo não jogou bem justamente pelo time do Vasco correr mais, interceptar as jogadas, até mais na força física. Podia ter saído com 1x0 no placar, com um pouco de sorte, até 2x0. No 2° tempo o time do Vasco cansou e teve que se segurar, pois tinha 4 jogadores amarelados, enquanto o Fla tinha apenas 2 pendurados. Os jogadores que entraram no 2° tempo não melhoraram o time. O Flamengo começou a ter espaços para tocar a bola e avançar pro ataque, criando boas chances, uma delas entrou. Vegetti no final reclamou, com razão, na minha opinião, que o Wesley devia ser expulso com 15 minutos do 1° tempo. Isso talvez mudasse a dinâmica do jogo a favor do Vasco.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirComo diz o caro Lino, cadê vocês, Saudosistas? estão de ressaca?....rsrs
ResponderExcluirBom dai.
ResponderExcluirDia de bloco adulto no quarteirão final da General Glicério, pela manhã.
Não sei quando surgiu a figura do "apresentador/animador" de bloco, mas é insuportável: bem antes da música começar de fato (pelo menos 1 hora antes) e depois nos intervalos entre músicas, o cidadão fica falando (berrando) um monte de besteiras, a mais pura poluição sonora.
Junte-se a isso um "puxador" de músicas (muitas vezes é o mesmo cara) que canta mal para dizer o mínimo, som desnecessariamente alto de péssima qualidade e estão garantidas 4 horas de barulho, todas as músicas ficam iguais, indistinguíveis.
Depois que o bloco termina formalmente, leva de 2 a 3 horas para a maior parte das pessoas ir embora e o rastro de sujeira - apesar da normalmente rápida atuação da COMLURB - demora para acabar totalmente.
Os bonitos canteiros em frente aos prédios, apesar de protegidos/ isolados de ser pisados por uma trama xadrez de fitas, ficam muito sujos com todo o tipo de lixo jogado.
Ainda bem que blocos adultos aqui na rua são dois, um pré-carnaval e o outro hoje e os dois infantis, ambos pré-carnaval, são tranquilos.
Adaptando a brincadeira da feira livre: "Gosta de bloco de carnaval ? Leva para sua rua, seu quarteirão, ..."