Prá não dizer que não falamos de carnaval, aí vão algumas fotos. Esta primeira foi garimpada pelo Nickolas e mostra o tempo em que foliões isolados iam para o centro da cidade "brincar" o carnaval. Muita gente ia de bonde ver o "movimento".
Também garimpada pelo Nickolas vemos a decoração de carnaval na época em que os desfiles eram na Presidente Vargas. Além das Escolas de Samba desfilavam também as Grandes Sociedades e blocos de frevo, não? Como era dividido este espaço pelos dias de carnaval?
Decoração de carnaval da Av. Rio Branco. Garimpagem do Nickolas.
Antes da Banda de Ipanema, do Simpatia é quase amor e de outros blocos, o carnaval em Ipanema era bastante simples. Um ou outro fantasiado, como vemos na foto, e crianças fantasiadas nas praças General Osório e N.S. da Paz. O baile do clube Caiçaras era famoso, principalmente os infantis.
Vou copiar os comentários de hoje feitos no post anterior;
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirComo diz o caro Lino, cadê vocês, Saudosistas? estão de ressaca?....rsrs
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirDia de bloco adulto no quarteirão final da General Glicério, pela manhã.
Não sei quando surgiu a figura do "apresentador/animador" de bloco, mas é insuportável: bem antes da música começar de fato (pelo menos 1 hora antes) e depois nos intervalos entre músicas, o cidadão fica falando (berrando) um monte de besteiras, a mais pura poluição sonora.
Junte-se a isso um "puxador" de músicas (muitas vezes é o mesmo cara) que canta mal para dizer o mínimo, som desnecessariamente alto de péssima qualidade e estão garantidas 4 horas de barulho, todas as músicas ficam iguais, indistinguíveis.
Depois que o bloco termina formalmente, leva de 2 a 3 horas para a maior parte das pessoas ir embora e o rastro de sujeira - apesar da normalmente rápida atuação da COMLURB - demora para acabar totalmente.
Os bonitos canteiros em frente aos prédios, apesar de protegidos/ isolados de ser pisados por uma trama xadrez de fitas, ficam muito sujos com todo o tipo de lixo jogado.
Ainda bem que blocos adultos aqui na rua são dois, um pré-carnaval e o outro hoje e os dois infantis, ambos pré-carnaval, são tranquilos.
Adaptando a brincadeira da feira livre: "Gosta de bloco de carnaval ? Leva para sua rua, seu quarteirão, ..."
As coisas estão de tal maneira que não tenho vontade de comentar, pois seria "mais do mesmo". Sinal de tempos tenebrosos.
ResponderExcluirO carro parece ser um Ford. O local seria perto do Passeio Público?
ResponderExcluirCom meus pais fui pelo menos uma vez ver os foliões na Rio Branco.
ResponderExcluirO Bloco do Bafo da Onça chamava a atenção.
Uma vez resolveram comprar material escolar na Casa Cruz justamente no sábado de carnaval e o desfile do Bola Preta deixou o Centro quase todo parado.
Em outro ano atravessamos pela Pres. Vargas entre uma escola de samba e outra. Meu pai informou que assistimos o Salgueiro, era livre a passagem.
Sobre a programação de desfiles, as agremiações de vários tipos se dividiam entre a Pres. Vargas e a Rio Branco.
ResponderExcluirE lembrando que até 1983 as escolas da divisão principal desfilavam só no domingo.
No ano seguinte, com a inauguração do sambódromo, passou para 2 noites, o que irritou a poderosa Globo, dando chance à Manchete, que escolheu uma equipe de comentaristas bem mais experiente no conhecimento sobre escolas de samba.
Foi a melhor época para os leigos no assunto.
As transmissões da Manchete eram bem melhores, contavam com comentaristas mais qualificados como o Paulo Stein, Leci Brandão e o saudoso Fernando Pamplona. As câmeras entravam na avenida e os microfones captavam o som de forma mais fidedigna do que era a dinâmica do desfile. Depois a Globo retomou e transformou as transmissões num espetáculo pasteurizado.
ExcluirÉ conhecido o boicote que a Globo fez aos desfiles de 1984, desde a obra do sambódromo.
ExcluirA Globo apanhou tanto na audiência que voltou a transmitir os desfiles no ano seguinte.
A divisão em dois dias foi algo natural, pela quantidade de escolas. Não era raro o desfile acabar no meio da manhã, principalmente em caso de atrasos. Eram 16 escolas...
Esta última divisão para três dias foi muito mais comercial, para cobrar um dia a mais. Três dias com quatro escolas é muita forçação. Tanto que há um movimento para inchar novamente o número de escolas no "Grupo Especial".
Domingo de carnaval pegávamos o bonde 13 até o Tabuleiro da Baiana. Às vezes voltávamos no mesmo bonde, sem nem saltar. Levávamos um pacote de serpentinas e cada um dos irmãos um tubo de lança-perfume para a “guerra” que ocorria quando o bonde cruzava com outro que vinha em sentido contrário.
ResponderExcluirÀs vezes foliões levavam sarrafos de madeira e quando o bonde cruzava com outro eles passavam os sarrafos nas colunas sustentadoras do teto do outro bonde. Por causa disso, os passageiros sentados nos bancos da extremidade esquerda do bonde se abaixavam ou se inclinavam para a direita quando o bonde cruzava com outro.
ExcluirPor vários anos eu costumava ir para a Presidente Vargas durante o dia, para ver os carros alegóricos enfileirados entre a Cidade Nova e o Sambódromo e entre este e a Praça da República. Andávamos no meio deles, ainda nào totalmente montados. Mas durante o desfile ficava difícil reconhecê-los, já montados, com luzes e com os destaques em cima.
ResponderExcluirMas depois passaram a isolar a área e só dava para vê-los do outro lado do Canal do Mangue. Aí parei de ir.
ResponderExcluirTambém algumas vezes fui ao Boulevard Vinte e Oito de Setembro ver o desfile de blocos grandes, como o Acadêmicos de Irajá.
ResponderExcluirLembro das fantasias de pirata, empregadinha, gorila, nega maluca, índio, cowboy, piranha, odalisca, bailarina, morcego, bate bola. Tinha um gorilão que sempre desfilava solo na Presidente Vargas e Rio Branco. O cara era enorme. As crianças se assustavam com ele. Aí ele as pegava no colo. Algumas choravam de medo, outras demonstravam medo sem chorar e outras gostavam.
ResponderExcluirJá narrei quando fiquei num camarote do Sambódromo, no ano de inauguração do mesmo. Detesto Carnaval e samba, mas reconheço que foi fantástico. Não dormi nem um minuto. O som das baterias faz tudo tremer. O público pulando nas arquibancadas também ajuda o tremor da estrutura. Fiquei com medo de tudo dessbar. Afinal, era o primeiro ano de Carnaval ali.
ResponderExcluirA última escola de samba foi a Mangueira, vencedora do ano. Já desfilou com a luz do dia.
Eu queria lembrar como era nos anos 60.
ResponderExcluirLembro que terça-feira era o dia das Grandes Sociedades como os Fenianos., Tenentes do Diabo e Democráticos.
As Escolas de Samba desfilavam em um só dia. Acho que no domingo.
O baile do Municipal acho que era sábado, sem certeza.
E segunda-feira seria dia dos blocos de Frevo?
O baile do Municipal era na segunda-feira.
ExcluirE as Escolas de Samba no domingo.
ExcluirFui 0800 ao camarote. O cunhado de um amigo tinha uma firma que participou da construção do Sambódromo, não sei como. O Brizola, querendo que a inauguração fosse um sucesso, estipulou que só pagaria às empresas se elas comprassem camarotes. O cunhado supracitado comprou um, convidou meu amigo e ele a mim.
ResponderExcluirNunca gostei de carnaval, mas ia eventualmente a bailes em Petrópolis e Teresópolis quando adolescente e adulto jovem.
ResponderExcluirTinha amigos com casas nas duas cidades e passava o carnaval ora em uma cidade, ora em outra e às vezes 'entre as duas quando já dirigia.
(aliás, a melhor casa de veraneio - ou, como se dizia, casa fora - para se ter é a dos outros .... ).
Ora, vá para fora então.
ExcluirVoltando ao tema filmes nacionais, se alguém conseguiu instalar o Eppi Cinema, lá já está disponível o Ainda Estou Aqui, estou assistindo nesse momento.
ResponderExcluir"Esquenta" para o Oscar hoje à noite.
ExcluirMinha irmã vai assistir no Espaço NET de Botafogo, eu acho. Tô fora...
ExcluirBom dia Conferentes. Para falar minha história de Carnaval seria muito longa, vou almoçar agora, mas prometo voltar
ResponderExcluirEntão não fale, escreva (resumidamente) depois do almoço.
ExcluirNão dou a mínima para o Oscar, nem para o carnaval.
ResponderExcluirA quem essas suas anônimas não preferências interessam ?
ExcluirNão dou a mínima para anônimos.
Boa tarde, Dr. D'.
ResponderExcluirSó vou sair o essencial nestes dias. Amanhã vou na casa da minha irmã, que é perto, e olhe lá. Depois, a princípio, só quarta.
Hoje e terça-feira fico com o futebol na parte da tarde / noite. Aproveitando para colocar a leitura em dia.
Desde ontem, várias sessões de fogos. Provavelmente terá mais.
Os mais antigos nos fotologs vão lembrar do perrengue que era postar na época do carnaval no finado Terra. Quase tudo era barrado por "questões de direitos autorais"...
ResponderExcluirLembrei que fui ver um desfile em Madureira, só que o local exato não está claro se foi na Domingos Lopes ou na Intendente Magalhães... só vi uma aglomeração e não voltei depois, que eu me lembre.
ResponderExcluirRecentemente passaram os desfiles de acesso da Intendente Magalhães para a Ernani Cardoso, mas foram muitas as reclamações. Este ano não sei onde está sendo.
Dos 10 filmes candidatos ao Oscar, só consegui assistir a 'O brutalista', 'Conclave', 'Duna: Parte 2' e 'Ainda estou aqui'.
ResponderExcluirO primeiro é ótimo, "cinemão", mas longo demais, o segundo é muito bom mas com final meio apelativo, o terceiro vale pela esmerada produção e belíssimo visual e o brasileiro é um filme também muito bom, mas não especial.
Os "especialistas" se dividem entre 'Anora' e 'Conclave'.
Sou da mesma opinião, considero O Brutalista o menos ruim, além desses assisti o Emília Peres, que não entendi como teve tantas indicações. Resumindo, o nível está lá em baixo,
ExcluirAssisti "Ainda estou Aqui" semana retrasada. Achei um bom filme, nada "fora da curva", mas bem construído. Gostei da atuação do Selton Melo e só após o "sumiço" do personagem que a Fernanda Torres passa a protagonizá-lo. Espero que ela ganhe a premiação, pois é uma ótima atriz, ou pelo menos em Filme Estrangeiro, embora não tenha visto nenhum filme ou atriz concorrente para ter um parâmetro. Só em ter 3 indicações, já faz dele um filme especial.
ExcluirCynthia Chinasaokwu Onyedinmanasu Amarachukwu Owezuke Echimino Erivo cantou na abertura do Oscar.
ResponderExcluirArrasou, canta muitíssimo bem, tem um nome impressionante, presença notável, e é muito feia.
Já estou recolhido ao meu quarto. Vou ver um pouco as coisas na internet, passar para uma leitura e depois dormir. Amanhã fico sabendo os resultados. O irmão do Macaulay Kalkin venceu melhor ator coadjuvante.
ResponderExcluirSó uma hecatombe tira o Fluminense da final do estadual. Dá até para pensar em poupar alguns jogadores pensando na Copa do Brasil...
Macaulay Culkin...
ExcluirNesse carnaval eu "tô de vara curta!" Moro com parentes que são mão fechada, não tenho vale transporte, e ninguém quer colaborar com o da passagem.
ResponderExcluirMelhor filme internacional, por enquanto...
ResponderExcluirLogo o que não vi, Anora, fez barba, cabelo e bigode.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirO gerente e outros estão comemorando "Natal" no dia de hoje.
72 anos do Zico.
Em 1891 era criada a regra do pênalti.
Em 1923 entrava em circulação a revista Time, que nos proporcionou um acervo de fotos inesquecível.
Segura a Globo pelo resto do ano...
As fotos do acervo da Life sobre carnavais dos anos 40 foram presença constante nos fotologs.
ExcluirPS: ontem foi aniversário (75 anos) do jornalista Maurício Menezes, do Plantão de Notícias e da rádio Tupi. Assisti duas vezes, uma no extinto Teatro BarraShopping e outra na ABI.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirABL (tinha saído minúsculo, confundindo com a ABI).
Excluir"Ainda estou aqui" é um bom filme e possui um ótimo elenco, tanto é que recebeu dois prêmios, mas nada que justificasse a expectativa da mídia brasileira engrossada pela "claque do pão e circo". Embora induza que o desaparecimento do personagem principal tenha ocorrido por uma ação deplorável e injustificável de agentes de segurança do Governo Militar, o filme esconde que tal personagem era um elemento subversivo envolvido com grupos de guerrilha armada, em uma visão míope e distorcida da realidade dos fatos.
ResponderExcluirAssim é, se lhe parece.
ResponderExcluirAnônimo, sim, me parece. O que está em jogo não são as pessoas, e sim as ideias ligadas à elas e que podem propagar valores deletérios.
ExcluirQue eu saiba "subversivo" é alguém que se subverte a um regime. Se havia uma guerrilha armada, como eles, os tais subversivos, iriam lutar com um regime armado até os dentes?
ExcluirQue eu saiba também esses subversivos não matavam elementos da população civil, isso ficava a cargo dos soldados do regime ditatorial que, antes de matar, torturavam. E, via de regra, depois de matar ainda sumiam com os corpos.
O SDR não é a lide adequada para discutir esse tema. A minha opinião é bem conhecida.. Todos os fatos que ocorreram naquele período foram "pacificados" pela Lei 6683/79. O mais é "puro blá blá blá ".
ExcluirÉ preciso deixar claro que nem o Exército considera que Rubens Paiva era a favor da guerrilha armada, apenas queria informações dele sobre os contatos entre os exilados políticos, alguns envolvidos na guerrilha, e seus familiares no Brasil, já que o ex-deputado era um mensageiro dessas famílias desesperadas com o destino de seus "pimpolhos" rebeldes, alguns bem burrinhos a ponto de achar que poderiam voltar e continuar a agir contra a ditadura, o que deixou a repressão bastante irritada.
ResponderExcluirSe ficassem quieto no exílio ninguém se preocuparia com o Rubens Paiva. Pelo menos não até que surgiria a vergonhosa Operação Condor.
Os imbecis que o mataram devem ter levado muita bronca de seus comandantes, por acabar com uma fonte involuntária de informação sobre a movimentação de exilados políticos.