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quarta-feira, 9 de abril de 2025

AUTOMÓVEIS (1)

 

 PRIMOS RICO, REMEDIADO E POBRE, por Helio Ribeiro

Esta postagem se compõe de três partes, exibidas em dias sucessivos. Trata dos modelos de carros brasileiros das décadas de 1960 e 1970, agrupando-os segundo seu valor e consequentemente público a que se destinavam. Não farei dissertações sobre cada modelo, destacando apenas alguns poucos dados. Ao longo do tempo foram fabricadas variações de cada modelo. Escolhi apenas uma, de preferência a de lançamento.

Caso eu tenha incorrido em algum erro de conteúdo nas postagens da série, favor relevar. 

Esta primeira parte mostra os modelos destinados aos primos ricos.



1)      DODGE LeBaron


Lançamento: 1979

Cilindros: 8 em V

Comprimento: 5140 mm

Largura: 1830 mm

Peso: 1678 kg

Câmbio: automático de 3 marchas

 

 

2)      GALAXIE LTD LANDAU

 

 

Lançamento: 1971

Cilindros: 8 em V

Comprimento: 5440 mm

Largura: 2000 mm

Peso: 1780 kg

Câmbio: automático de 3 marchas

 

 

3)      ALFA ROMEO 2300

 

 

Lançamento: 1974

Cilindros: 4 em linha

Comprimento: 4692 mm

Largura: 1692 mm

Peso: 1360 kg

Câmbio: manual de 5 marchas

 

 

4)      OPALA GRAN LUXO

 

 

Lançamento: 1971

Cilindros: 6 em linha

Comprimento: 4671 mm

Largura: 1758 mm

Peso: 1150 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

5)      WILLYS ITAMARATY

 

 

Lançamento: 1966

Cilindros: 6 em linha

Comprimento: 4810 mm

Largura: 1840 mm

Peso: ?? kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

6)      PUMA GTB

 

 

Lançamento: 1974

Cilindros: 6 em linha

Comprimento: 4300 mm

Largura: 1740 mm

Peso: 1180 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

7)      SIMCA ESPLANADA

 

 

Lançamento: 1966

Cilindros: 6 em linha

Comprimento: 4520 mm

Largura: 1750 mm

Peso: 1150 kg

Câmbio: manual de 3 marchas com sobreposição

 

 

                    ---  AMANHÃ PRIMO REMEDIADO  ----

34 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Deixo para os especialistas. O ex-sogro da minha irmã era motorista do Harry Stone e dirigia um Landau. Foi nesse carro que ela chegou no casamento.

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    1. Meu tio teve um Aero Willys mas não sei de qual modelo. O mesmo vale para o Simca de um vizinho. Não sei se se encaixam na postagem de hoje ou nas próximas. Na vila perto de casa, em Madureira, um morador tinha um Alfa Romeo desses.

      Vou esperar as próximas postagens para ver se aparece mais algum carro.

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  2. O Esplanada era V8 Emisul

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  3. Achei tudo certo, só estranhei a gravura do Dodge, lembro de um que era Gran Sedan. Fui catar confirmação e achei o Gran Sedan era de 74 e foi substituído em 79 pelo Le Baron. Este era nos EUA um modelo top da linha Chrysler - o que não se compara com o sub-produto Dodge Dart, a base do Le Baron daqui - e a holding cedeu a nomenclatura...
    Galaxie, LTD e Landau eram 3 modelos. O Galaxie era o mais barato, o LTD tinha a carroceria igual, mas oferecia mais luxo no estofamento e acabamentos e o Landau, que era o topo da linha, tinha a janela traseira reduzida e um ornamento de gosto discutível na coluna traseira, imitando a dobradiça das carruagens landau. O modelo aqui é o Landau e dá para ver a "dobradiça".
    Se não me engano, todos LTD e Landau tinham teto de vinil.
    O Itamaraty foi lançado em 65, mas essas discussões da ano nunca chegam a lugar nenhum.
    Opala é o pior automóvel feito aqui, só perde para o Interlagos e o Puma GTB. Não dá para comentar.
    O Simca Esplanada trouxe essa frente nova, fez uma ponta no filme Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, descendo do edifício BEG de grua. Hoje os Esplanada são disputadíssimos, pois sumiram e poucos sobraram.

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  4. Creio que o Galaxie foi o primeiro automóvel brasileiro que vinha com ar refrigerado de fábrica. O aparelho ficava fixado embaixo do painel, entre o motorista e o passageiro. Lembro deste detalhe quando ia de carona para o colégio com um colega abastado que tinha um Galaxie com motorista. Meu amigo morava no Jardim Pernambuco e sempre que me via sentado no banco da praça Baden Powell, que foi motivo de postagem recente, parava para me dar um carona. Economizava na passagem de ônibus e comprava guloseimas na hora do recreio.

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  5. Lembro que o Alfa Romeo era o carro que tinha a maior autonomia do mercado. Seu tanque de combustível comportava 100 lts. de gasolina.

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  6. Um colega meu, muito turrão, tinha um Galaxie. Um dia, não sei onde, topou de frente com um Chevette num lugar onde só dava passagem pra um carro. O motorista do Chevette não quis dar passagem. Então ele encostou o Galaxie no Chevette e saiu empurrando-o de ré, na marra.

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  7. Como já contei por aqui, fui muito amigo do neto do Presidente Castelo Branco. Nas férias, estava em Brasília na casa de um outro amigo e o neto do Castelo nos convidava diariamente para ir para o Palácio da Alvorada. O carro que vinha nos buscar era um FNM JK, versão brasileira do Alfa-Romeo.
    Naquela época havia grandes retas, quase desertas, na direção do Palácio da Alvorada e pedíamos ao motorista para meter o pé no acelerador.

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  8. No ar condicionado inicialmente disponível para o Galaxie (Opala e e Alfa também) o conjunto evaporador-ventilador ficava exposto dentro do habitáculo, preso à parte inferior do painel , não conectado ao sistema de ventilação do carro, geralmente do meio para o lado do "carona", que invariavelmente ficava com os joelhos gelados ...

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  9. O Opala durante muito tempo foi o carro oficial da categoria Stock Car.

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  10. FF: sobre os jogos de ontem, coincidentemente Botafogo e Vasco jogaram contra times da mesma região da Venezuela, tanto que mandam seus jogos no mesmo estádio, em Carabobo. Ontem os times cariocas quase marcaram bobeira...

    Pela primeira vez a seleção brasileira feminina venceu a americana nos EUA. Só aguentei assistir ao primeiro tempo.

    Ontem o arroz inglês (Rice) azedou o merengue espanhol...

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  11. Dos de hoje dirigi o Aero-Willys e o Opala. Gostava dos dois, ambos mecânicos, com alavanca de mudanças atrás do volante, pedal de embreagem, quebra-ventos, antena externa para o rádio, acendedor de cigarro, cinzeiro. Eram, aos olhos de hoje, umas carroças.

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    1. Dos de hoje só andei, como carona, num Opala 4100 de um colega do Pedro II, nessa época diretor de Informática da Secretaria de Administração. Antes, trabalhando como assessor do Secretário de Segurança Pública (que era seu tio), ele ia lá em casa num Dodge Dart preto com sirene escondida. Mas nesse nunca andei.

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  12. E com aquele botão para se pisar e acionar o farol alto.

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    1. Bem lembrado.
      Nunca consegui entender o botão no piso, era só estender a fiação e colocar o interruptor no painel.
      Se não estou enganado, o fusca tinha uma espécie de "pera" de borracha preta que se pisava com o pé esquerdo para esguichar água no para-brisa.

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  13. Aqui no Brasil o carro mais "luxuoso" que dirigi foi meu Voyage GLS ano 1987. O mais simples foi o fuscão da minha tia.

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  14. No exterior, o mais luxuoso foi um Mustang. O mais simples não sei dizer, fico entre um Opel Corsa ou um Mitsubishi Mirage ou um Honda Starlet ou um Subaru.

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  15. O pior que já dirigi foi um Fiat Vivace ou o Fiesta primeira edição.

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  16. O Le Baron também entra na lista de "carroças" brasileiras das décadas anteriores à 1990?
    Eu acho que não.
    Quando vi o Esplanada pela primeira vez num anúncio de jornal eu fiquei a sonhar que poderia ser o carro da família. Eu tinha 7 ou 8 anos e não tinha nem ideia de que o valor do modelo estava longe do alcance do poder aquisitivo do meu pai.
    Lá pelo ano 2000 um vizinho da época tinha um Alfa 2300 dourado que naquele tempo já era uma raridade nas ruas. Numa manhã de domingo, na minha saída para comprar pão, vi o carro estacionado na rua com um trágico amassado bem na frente, exatamente igual a um semi círculo entrando até onde seria o radiador, típica marca de quem "abraçou" um poste, muito provavelmente após uma noite de embalo.
    Até eu senti uma "dor no coração" de ver aquilo. Nunca mais vi aquele Alfa.

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  17. Sempre gostei de carros, na adolescência fui um voraz consumidor da revista 4 rodas (até pouco tempo atrás tinha ainda guardados os exemplares de 74 a 85, os quais joguei-os numa "fogueira" junto com umas peças de mobília após um surto de cupins em casa). Assim que foi lançado o Magnum logo fiquei apaixonado pelo carro, mesmo achando aquelas aletas no vidro traseiro meio cafonas. Eu e um amigo fomos na antiga concessionária Nova Texas ali na Rodrigues Alves, próximo da rodoviária, para ver o carro pessoalmente. A sensação de luxo no interior, com toda a forração em veludo cotelê azul, impressionava.

    Depois volto pra falar mais.

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  18. Em 2015 na Avis da Gare du Nord em Paris recebi um Mercedes C220 sedan a diesel - uma bela surpresa, já que a classe de carro que eu tinha reservado era inferior.
    Uma beleza de carro, muito confortável e muito rápido, um "avião".
    Devolvi, pesaroso, na estação de trem de Dieppe, onde pegamos o Eurostar para Londres.
    O melhor carro que já dirigi.

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  19. Nenhum desses meu pai teve, pois não gostava de "carros grandes", e eu herdei seu gosto. Só gosto de carros pequenos. O maior que já tive foi um Monza.FF: Após conversar com pessoas de diversos níveis sociais, culturais, e econômicos, um amigo fez uma pesquisa e chegou à seguinte conclusão: a grande maioria dos homossexuais do sexo masculino não dirige, não gosta de dirigir, nem aprecia carros. Passei a observar e realmente ele tem razão. Por que será?

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    1. Eu também não gosto de carros grandes. Não são do meu tope. O maior que tive foi o Voyage.

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  20. O melhor carro que já tive foi um Cadillac. Um brinquedo de plástico, de uns 30 cm de comprimento, com pilha e duas lâmpadas de lanterna no lugar dos faróis. Havia um longo fio para puxar o carrinho, e eles tinham dois contatos na ponta. Encostando os contatos, os faróis se acendiam. Eu à noite apagava as luzes da casa e saía com o carrinho pelos aposentos, com os faróis acesos. Ai, não demorou muito, fui dormir e os contatos encostaram um no outro. Pela manhã a pilha estava descarregada. Já era. Minha mãe não comprou outra.

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  21. Mário, 13:41h ==> você esteve em Dieppe para ver o local do fiasco da invasão aliada na II Guerra? As tropas canadenses foram dizimadas na tentativa. Dizem que foi um ensaio para o Dia D.

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    1. Helio, sua pergunta me permite corrigir uma grande mancada.
      Na verdade pegamos o trem (Eurostar) para Londres em Calais, não em Dieppe.
      Não sei porque cismei com Dieppe, é a idade ...🙂
      Nessa viagem visitamos praias do desembarque do Dia D e o Cemitério Militar Americano na Normandia a partir de Caen onde nos hospedamos na região.
      Muito interessante, é a História na sua frente.
      A tentativa de desembarque em Dieppe foi um desastre mas a lição ficou, quando os Aliados partiram para a segunda tentativa estavam super preparados.

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    2. E pertinho de Caen visitamos em Bayeux a Tapisserie de Bayeux, um tecido bordado de quase 70 metros de comprimento e 50 centímetros de largura, que retrata os eventos que levaram à conquista normanda da Inglaterra em 1066, liderada por Guilherme II da Normandia, desafiando Haroldo II, rei da Inglaterra, e culminando no Batalha de Hastings. Acredita-se que data do século XI, poucos anos após a batalha.
      É espetacular, uma "história em quadrinhos" medieval.

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    3. Na realidade o desembarque em Dieppe não foi um fiasco ou um desastre. Foi um teste para avaliação da capacidade dos alemães a reagirem a um eventual desembarque na coata francesa. Os poucos milhares de soldados canadenses, e centenas de britânicos foram usados cobaias.

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  22. Carros grandes foram a tônica no Brasil até os anos até 1957. A partir da instalação da indústria automobilística nacional, os pequenos e médios europeus "deram as cartas". Meu avô sempre foi fã das "banheiras norte-americanas" como De Soto, Chrysler, Oldsmobile, etc, mas se rendeu às evidências, e em 1961 comprou um Fusca ok amarelo limão "não sincronizado". Em 1973 a crise do petróleo foi o 'coup de grace" nos carros grandes. Naquele ano a Ford lançou no Brasil o Maverick com motores de 4, 6, e 8 cilindros. Um suicídio planejado.

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  23. Boa noite Saudosistas. Não sei o que fiz, perdi o comentário que estava escrevendo, vou tentar reescrevê-lo.
    Carros não são a minha praia. Dos carros postados, o único que me despertou interesse foi um Alfa Romeu TI, acho que lá pelo ano de 1977 ou 78, mas acho que o preço era bem acima e optei pelo Passat GTS Pointer. Com os filhos passei a comprar a Quantun, tive duas em sequência, com a chegada dos Importados comecei a comprá-los primeiro um Xsara, Pegeout 306, não tive muita sorte com eles, depois passei para os Japoneses, estes sim, carros maravilhosos, não tive problemas. Vendi no final do mês passado o meu Honda Fit 2017 com 60 mil KM, que durante esses 8 anos, só fiz as revisões anuais na concessionária. Carros Japoneses são carros para não se ter dor de cabeça, do jeito que eu acho que carro tem que ser.

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  24. publiquem os veiculos da santa matilde

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