PRIMOS
RICO, REMEDIADO E POBRE, por Helio Ribeiro
Esta é a última postagem
de uma série de três, exibidas em dias sucessivos. Refira-se à primeira para
entender o objetivo da série.
A postagem de hoje mostra
os modelos de carros destinados aos primos pobres. O então presidente Juscelino Kubitscheck e seu governo
determinaram que cada fabricante de automóveis do país deveria oferecer
uma versão básica de baixo custo de sua respectiva série de modelos, a fim de
dar ao maior número possível de brasileiros a oportunidade de ter seu próprio
carro. O resultado foi o surgimento de modelos aos quais faltava uma
enorme série de itens, além de terem acabamento muito simplificado. A Caixa
Econômica Federal financiava a compra desses veículos a 1% de juros mensais, em
quatro anos.
Nesta postagem vamos
nos dedicar a alguns deles.
1) VW PÉ DE BOI
Lançamento: 1965
Uma boa forma de descrever o Fusca Pé de Boi 1965/1966 é
listando tudo o que lhe faltava. O fusca dispensava tudo o que não era
essencial para um carro pela lei de trânsito da época. Na parte externa, nada
de retrovisores, frisos ou piscas nos para-lamas dianteiros. O carro não
contava nem com o emblema VW no capô. Não existiam muitas opções de cores, só
cinza claro e azul pastel. Nada de cromados: aros dos faróis, calotas e
para-choques eram pintados de branco. Os tubos superiores e as garras dos
para-choques também foram deixados de lado. O encosto não tinha regulagem e a
forração dos bancos era mais simples.
2) RENAULT TEIMOSO
Lançamento: 1964
O Renault Teimoso era mesmo um assombro de
simplicidade, algo jamais aceitável nos dias de hoje. O carro vinha sem
revestimentos internos, tampa do porta-luvas, marcador de nível de combustível,
calotas e reforços dos para-choques, que não eram cromados, nem pintados, assim
como as molduras dos faróis. Não havia o limpador de para-brisa do lado
direito, nem setas e nem lanternas traseiras, apenas uma luz vermelha no
centro, que fazia as vezes de lanterna, luz de freio e luz de placa. Os bancos
eram simplesmente uma armação de ferro com um tecido amarrado, como em uma
cadeira de praia. Dessa forma o Renault Teimoso custava cerca da metade do
valor de um Renault Gordini.
3) DKW CAIÇARA
Lançamento: 1962
Custando cerca de 40% menos que a Vemaguet, a Caiçara havia sido
apresentada em 1962, eliminando tudo o que fosse considerado supérfluo: a
carroceria não ostentava frisos e os cromados se limitavam a espelho
retrovisor, maçanetas e aros dos faróis. Contorno da grade, para-choques e
rodas eram da cor do carro, ou seja, bege ou azul-claro. As calotas pretas
pareciam sobras de estoque: eram as mesmas que equiparam os DKW até 1960. A
tampa do porta-malas ainda tinha as saliências dos frisos, que já tinham sido
eliminados da Vemaguet naquele ano.
O interior tinha uma simplicidade própria: o estofamento vermelho
contrastava com o volante preto, o quebra-sol era só para o motorista, o
porta-luvas perdia a fechadura com chave e não havia sinal do rádio.
Só as portas recebiam forração: as laterais dos passageiros de trás e o
porta-malas permaneciam expostos. Mas, enquanto a Vemaguet trazia uma luxuosa
porta traseira bipartida, a da Caiçara era inteiriça, com sistema lateral de
abertura.
Apesar do aspecto franciscano, ela mantinha as virtudes da Vemaguet: o
motor de dois tempos e três cilindros tinha apenas oito peças móveis
(virabrequim, eixo da hélice do radiador, três pistões e três bielas), o
suficiente para levar seis adultos e sua bagagem.
O câmbio manual de quatro marchas era sincronizado e seu comportamento
dinâmico, notável, graças à tração dianteira e à suspensão independente nas
quatro rodas.
Os acessórios acabavam sendo adquiridos nas concessionárias: tapetes (de
borracha ou juta) para o interior e porta-malas, luz de cortesia, vidros
traseiros corrediços, porta-luvas e bocal de combustível com chave e, para
finalizar, uma boa dose de cromados em frisos, calotas e para-choques.
4) SIMCA PROFISSIONAL
Lançamento: 1965
Em
1962 a Simca já havia lançado um modelo mais simples do Chambord, ao qual
batizou de Alvorada. Aproveitando o incentivo do governo citado no início desta
postagem, a Simca resolveu lançar um modelo ainda mais simples que o Alvorada,
voltado para táxis, ao qual deu o nome de Simca Profissional. Este surgiu em 1965 em três variações de cores
(amarelo, verde e branco creme) e sem peças cromadas (os para-choques também
eram cinza escuro). O equipamento já simples do Alvorada foi rebaixado com
capas de plástico em vez de bancos de couro e painéis de porta de papelão
escuro que eram simplesmente parafusados no metal. Isso tornou o Profissional
30% mais barato que o modelo original do Alvorada, o Simca Chambord. Os números
de produção desta versão aparentemente nunca foram documentados e,
diferentemente do Alvorada, o Simca Profissional não tinha números de
chassi exclusivos, usando a numeração dos Chambord.
--- ACABOU A PRIMALHADA --
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirComo disse ontem essas versões "peladas" dos carros duraram até pelo menos os anos 90, quando os modelos passaram a ser chamados de populares. Foi o começo da era dos carros "mil". Com a mudança do código de trânsito pelo menos o retrovisor esquerdo virou obrigatório. Bem depois veio a obrigatoriedade do direito.
Outro ponto era o cinto de segurança, diagonal ou abdominal. Quando o de três pontas virou o padrão, muitos motoristas passaram a grudar um papel no parabrisas indicando "cinto abdominal". Corre a lenda de que alguns motoristas usavam uma blusa com faixa diagonal como se fosse um cinto. De longe até poderia enganar algum guarda míope, mas de perto...
Um artifício para tentar enganar que se estava utilizando o cinto seria usar a camisa do Vasco...😆
ExcluirAí se o guarda perguntasse dizia que o cinto era personalizado com a cruz...
ExcluirEu me lembro muito bem do dessas versões peladas. O Renault Teimoso era o pior de todos. Em nenhum deles havia marcador de combustível. Quanto ao cinto de segurança de três pontos, apenas na década de 80 começaram a equipar os carros nacionais. Particularmente e em área urbana, eu não utilizo cinto de segurança, apenas deixo-o puxado sem prendê-lo.
ResponderExcluirNossa Senhora, que pobreza de automóveis! que mulambada! não os conhecia com as peculiaridades aqui apresentadas. Aí começava o grande erro de JK, bem como dos governos anteriores. Ter apostado nas rodovias, nos automóveis e no caro combustível chamado gasolina, preterindo deste modo, o desenvolvimento das ferrovias. O Brasil caminhava literalmente na contra mão dos países mais desenvolvidos e civilizados. Hoje, o país seria muitíssimo diferente, tendo uma boa malha ferroviária e poderíamos andar de trem entre as grandes cidades brasileiras. Caso isto tivesse ocorrido, poderíamos até ter um trem bala por aqui atualmente, pois fatalmente teríamos acompanhado (ou não?) a revolução tecnológica ferroviária.
ResponderExcluirOutro item que não era obrigatório era o pisca alerta (que fazia parte dos itens segurados citados ontem). O curioso é que muita gente só achava que era bonitinho e quando se entrava em um túnel era um festival de exibicionismo.
ResponderExcluirDurante meus mais de 20 anos no Souza Aguiar vi centenas de acidentes graves de face por falta de uso do cinto de segurança. Além dos que iam nos bancos da frente e também nos bancos traseiros (principalmente os que usavam os táxis Volkswagen sem o banco do carona).
ResponderExcluirCom a introdução da obrigatoriedade do uso de cinto diagonal o cirurgião buco-maxilo-facial da minha equipe ficou quase sem serviço nos plantões.
Confesso que preciso criar o hábito de também usar cinto de segurança no banco traseiro dos táxis.
O brasileiro, mesmo diante das evidências, é muito refratário às medidas de prevenção, haja vista a dificuldade de uso dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual) em diversas atividades.
Um exemplo disso é o número brutal de surdos que surgirão no futuro devido ao não uso dos protetores auditivos por funcionários da Comlurb que usam aquelas máquinas extremamente ruidosas para varrer as calçadas.
Outro exemplo vi num serviço de estamparia. O empregado tinha que por o tecido numa mesa e abaixar uma peça quentíssima sobre o tecido. O número de queimaduras de mãos era altíssimo, pois o empregado segurava o tecido com uma mão e abaixava a peça com a outra. A solução foi colocar um mecanismo de modo que a peça só abaixasse com o empregado segurando com as duas mãos nela. Funcionou? Não. Os empregados bloqueavam o mecanismo e continuavam fazendo do mesmo jeito.
Sempre operei com óculos de segurança. Colegas que achavam desconfortável se expuseram a contaminações por espirros de sangue. E usava duas luvas cirúrgicas na época da AIDS.
Enquanto a primeira lei de Newton (também conhecida como o “princípio da inércia”) não for revogada, faz-se absolutamente necessário o uso do cinto de segurança.
Excluir(aliás isso vale também para os aviões: “sentado => cinto colocado”)
Perfeito, Mário. Quando viajo de avião, o tempo todo fico com o cinto atado.
ExcluirOnde trabalhava o uso dos diversos tipos de EPIs era obrigatório, se fosse pego trabalhando sem estar usando o EPI, levava uma advertência, no caso de reincidência era rua.
ExcluirOs acidentes caíram vertiginosamente, chegamos a ficar mais de 500 dias sem acidentes.
Eu conheci cintos de segurança de três pontos numa viagem ao exterior, em princípios da década de 1980. Na época meu carro era um Chevette com cinto abdominal, que eu nunca usara. Quando comprei o Voyage passei a usar o de três pontos, mesmo antes da obrigatoriedade. E hoje em dia, mesmo no banco traseiro de táxis uso o cinto.
ResponderExcluirQuanto a burlar esquemas de segurança, o mesmo vale para o chamado "dispositivo do homem morto" que existe na cabine do maquinista dos trens, projetado para frear o comboio em caso de morte ou desfalecimento do maquinista. Há vários tipos. Um deles é um pedal no chão, que o maquinista tem de apertar de tempos em tempos. Mas alguns maquinistas colocavam um peso em cima do pedal.
ResponderExcluirCom o avanço da tecnologia, esses sistemas de segurança ficaram progressivamente mais difíceis de burlar, mas a "engenhosidade" dos transgressores sempre surpreende.
ResponderExcluirSobre o comentário das 08:30: > Luiz, conheço bem os riscos de não utilizar o cinto de segurança, porém há um detalhe: eu costumo andar armado e carrego a pistola na cintura. Em caso de emergência, se eu não "sacar" a arma com rapidez, o risco de morte é certo. Quem porta arma licitamente o faz
ResponderExcluirna cintura, e não em porta-luvas ou embaixo do banco. Se vivêssemos na Noruega ou no Japão a realidade seria diametralmente oposta.
Coincidência, esses dias vi em imagem ao vivo, em reportagem de outro assunto, ao fundo um, agora raríssimo, Fusca Pé de Boi sendo transportado por reboque, provavelmente para alguma exposição de veículos veteranos.
ResponderExcluirAcho que o mais estranho seria acostumar com o câmbio. O restante pode ser adotado bem mais facilmente, porém sem direito à placa preta, suponho.
Num carro em choque frontal a apenas 60 km/h já é o suficiente para o motorista sem cinto dar uma bela "testada" no para-brisa. Não tem como se segurar, por mais forte que o cabra seja.
ResponderExcluirComo sempre trabalhei em fábrica multinacional o não uso de EPI para qualquer atividade levava o "colaborador" direto para o RH. Apenas para se ter uma ideia se um serviço exigisse ao empregado elevar-se a mais de 1,5 m do solo era obrigatório um laudo de liberação do departamento de segurança e meio ambiente.
Lembrei de um amigo que trabalhou na unidade da Dupont na Dutra, em Barra Mansa, que contou que um de seus colegas se queimou com brasa nas pernas em churrasco em casa e a empresa questionou a ausência de um EPI para os membros inferiores.
ExcluirO acidentado perdeu a linha e a empresa teve que "engolir", pois era coisa que ninguém imaginaria utilizar num momento de relaxamento em sua própria residência.
Esse amigo falou que lá ninguém desse escada sem por as duas mãos nos corrimãos. Caso contrário é advertência e se repetir qualquer ato inseguro é "rua".
Teimoso, Caiçara e Profissional tem que ser um colecionador muito apaixonado. O modelo da DKW me parece mais aceitável para quem já gostava do motor 2 tempos.
ResponderExcluirEsse Simca na cor amarela foi o precursor para o padrão dos táxis?
11/04. Dia do infectologista, dia mundial de combate à doença de Parkinson e dia da Escola de Samba (aniversário da Portela - 102 anos).
ResponderExcluir1917 - nascimento do "Gentileza".
1919 - criação da Organização Mundial do Trabalho.
As mulheres motoristas sempre foram mais cuidadosas quanto aos cuidados com segurança dentro do veículo e também quanto às regras para dirigir.
ResponderExcluirAté que inventaram o celular e... estão igual aos homens, ou pior, nesse item.
Já visitei fábrica de empresa que proíbe uso do celular até para pedestre em deslocamento, tem que parar em algum canto seguro antes de por a mão no aparelho.
ResponderExcluirFico pensando nesses mercados tipo "atacarejo" com suas empilhadeiras circulando nos corredores cheios de fregueses. Não lembro de ter visto como fazem entre um e outro trecho antes de isolar o local onde vão empilhar mercadorias.
Paulo Roberto, visitei o setor de Saúde e Segurança do Trabalho da Dupont. Era modelo. Um exemplo para todas as empresas.
ResponderExcluirUm grande multinacional, no final do século passado, implantou mundo afora uma norma de Saúde e Segurança do Trabalho baseada na norma britânica BS 8800 que, depois, incentivou a criação das normas OHSAS (Occupational Health and Safety Assessment Series), que permitem a realização de auditorias e certificação de programas de gestão de segurança, saúde e meio ambiente.
ResponderExcluirFui o responsável pela implantação no Rio de Janeiro.
Que “show de horrores”.
ResponderExcluir"... nada de retrovisores, frisos ou piscas nos para-lamas dianteiros.
Não havia o limpador de para-brisa do lado direito ... uma luz vermelha no centro fazia as vezes de lanterna, luz de freio e luz de placa.
Os bancos eram uma armação de ferro com um tecido amarrado, como em uma cadeira de praia ...
.. e painéis de porta de papelão escuro que eram simplesmente parafusados no metal."
Luiz (11:41) - Luiz, desconhecia esse seu lado em trabalhos de normalização; uma agradável surpresa.
ResponderExcluirEu sou auditor interno para ISO 45001 (antiga OHSAS 18001), bem como na ISO 14001 (Meio Ambiente). Embora já aposentado, aprender sobre os requisitos para a gestão da saúde e segurança no trabalho (SST) foi bacana, e me ajudou na minha vida profissional. Atuei bastante no desenvolvimento de certificação de empresas.
Este Anônimo sou eu.
ExcluirUm amigo comentou que em uma visita à Dupont em Barra Mansa, estava caminhando junto com um funcionário, em certo momento entregou ao mesmo um documento e continuou até reparar que estava a uns 50 m do outro que tinha parado assim que começou a ler por puro condicionamento.
ResponderExcluirÉ assim mesmo.
ExcluirNo início o novato tem ajuda dos mais experientes (alerta mútuo), depois vem o condicionamento.
No caso de EPI, se faltar um dos itens básicos em área industrial fica a sensação de "estar nu". Capacete, óculos de segurança.
A mesma coisa em veículos, para colocar o cinto de segurança.
Em ônibus "de viagem" (rodoviário) não tenho problema nenhum com o cinto de segurança, não incomoda mais que um cinto de calça, ou seja, quase nada para quem está acostumado.
Soube há muito tempo que havia um modelo de Ferrari cujo acionamento do vidro lateral era feito por uma cordinha na porta. Salvo engano eu li em alguma revista especializada. Acho que era o F40 ou algo parecido. Explicaram que seria por causa do espaço interno. Algum especialista pode confirmar ou não essa história.
ResponderExcluirDa Quatro Rodas:
Excluir"A F40 tem um interior tão franciscano que não é páreo para o mais básico dos Fiat Mobi. É sério: as portas não têm revestimento, as janelas são de plástico e não descem e, para abrir a porta, puxa-se uma cordinha."
Bingo...
ExcluirA confusão foi entre o "vidro" e o acionamento da porta. Da cordinha eu lembrava. Deve ter sido mesmo na Quatro Rodas.
ExcluirF40 foi lançada em 1987
Excluir"Só" 478 cv.
Animal.
Bom dia Saudosistas.
ResponderExcluirUma pergunta, será que estes carros conseguiam chegar ainda em funcionamento ao final do financiamento de 4 anos?
Eu imagino que muitos proprietários foram montando as peças que não vieram da fábrica.
ExcluirVerdade. Por isso hoje em dia é muito difícil encontrar esses carros tal como originais, em exposições de carros antigos.
ExcluirEu estive correndo pela Net e me chamou a atenção o anúncio de uma loja de São Paulo especializada em carros antigos vendendo um carro que eu nunca ouvi falar, o "DKW Júnior" ano 1963, e com o valor de R$ 85.000,00. Baixei a foto e vou enviar para o Luiz publica-la para que os especialistas analisem. O próprio anúncio ressalta que é um modelo raro. Não é um Fissore.
ResponderExcluirJoel me mandou a foto. Pensei que fosse um Trabant da Alemanha Oriental. Nunca ouvi falar desse DKW Junior, mas na Internet diz que ele foi fabricado entre 1959 e 1965, em 5 modelos diferentes: Junior, Junior de Luxe, F11, F12 e F12 Roadster. No total, foram cerca de 350.000 unidades, sendo o Junior e Junior de Luxe responsáveis por quase 240.000 desse total.
ExcluirAchei o carrinho bem simpático. Gostei.
Fiquei imaginando como o cara fazia pra andar com um carro sem marcador de nível do combustível. Provavelmente utilizava uma mangueira e enfiava no tanque pelo bocal para ver até onde "molhava", a exemplo da vareta que se utiliza pra ver o nível de oléo do motor.
ResponderExcluirOu, se o tanque estivesse em uma posição favorável, batendo para ouvir o tipo de som.
ExcluirWB - Esses carros só eram comprados por pinguços, eles sempre levavam uma ou duas garrafas da marvada no carro, quando acabava o combustível no tanque, eles mesmo chateados dividiam com o carro o combustível. rs, rs, rs, rs....
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