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sexta-feira, 11 de abril de 2025

AUTOMÓVEIS (3)

 

 

PRIMOS RICO, REMEDIADO E POBRE, por Helio Ribeiro

Esta é a última postagem de uma série de três, exibidas em dias sucessivos. Refira-se à primeira para entender o objetivo da série.

A postagem de hoje mostra os modelos de carros destinados aos primos pobres. O então presidente Juscelino Kubitscheck e seu governo determinaram que cada fabricante de automóveis do país deveria oferecer uma versão básica de baixo custo de sua respectiva série de modelos, a fim de dar ao maior número possível de brasileiros a oportunidade de ter seu próprio carro. O resultado foi o surgimento de modelos aos quais faltava uma enorme série de itens, além de terem acabamento muito simplificado. A Caixa Econômica Federal financiava a compra desses veículos a 1% de juros mensais, em quatro anos.

Nesta postagem vamos nos dedicar a alguns deles.

 

1)      VW PÉ DE BOI

Lançamento: 1965 

Uma boa forma de descrever o Fusca Pé de Boi 1965/1966 é listando tudo o que lhe faltava. O fusca dispensava tudo o que não era essencial para um carro pela lei de trânsito da época. Na parte externa, nada de retrovisores, frisos ou piscas nos para-lamas dianteiros. O carro não contava nem com o emblema VW no capô. Não existiam muitas opções de cores, só cinza claro e azul pastel. Nada de cromados: aros dos faróis, calotas e para-choques eram pintados de branco. Os tubos superiores e as garras dos para-choques também foram deixados de lado. O encosto não tinha regulagem e a forração dos bancos era mais simples.

 

 

2)      RENAULT TEIMOSO

 

 

Lançamento: 1964

 

O Renault Teimoso era mesmo um assombro de simplicidade, algo jamais aceitável nos dias de hoje. O carro vinha sem revestimentos internos, tampa do porta-luvas, marcador de nível de combustível, calotas e reforços dos para-choques, que não eram cromados, nem pintados, assim como as molduras dos faróis. Não havia o limpador de para-brisa do lado direito, nem setas e nem lanternas traseiras, apenas uma luz vermelha no centro, que fazia as vezes de lanterna, luz de freio e luz de placa. Os bancos eram simplesmente uma armação de ferro com um tecido amarrado, como em uma cadeira de praia. Dessa forma o Renault Teimoso custava cerca da metade do valor de um Renault Gordini.

 

 

3)      DKW CAIÇARA

 

 

Lançamento: 1962

 

Custando cerca de 40% menos que a Vemaguet, a Caiçara havia sido apresentada em 1962, eliminando tudo o que fosse considerado supérfluo: a carroceria não ostentava frisos e os cromados se limitavam a espelho retrovisor, maçanetas e aros dos faróis. Contorno da grade, para-choques e rodas eram da cor do carro, ou seja, bege ou azul-claro. As calotas pretas pareciam sobras de estoque: eram as mesmas que equiparam os DKW até 1960. A tampa do porta-malas ainda tinha as saliências dos frisos, que já tinham sido eliminados da Vemaguet naquele ano.

 

O interior tinha uma simplicidade própria: o estofamento vermelho contrastava com o volante preto, o quebra-sol era só para o motorista, o porta-luvas perdia a fechadura com chave e não havia sinal do rádio.

 

Só as portas recebiam forração: as laterais dos passageiros de trás e o porta-malas permaneciam expostos. Mas, enquanto a Vemaguet trazia uma luxuosa porta traseira bipartida, a da Caiçara era inteiriça, com sistema lateral de abertura.

 

Apesar do aspecto franciscano, ela mantinha as virtudes da Vemaguet: o motor de dois tempos e três cilindros tinha apenas oito peças móveis (virabrequim, eixo da hélice do radiador, três pistões e três bielas), o suficiente para levar seis adultos e sua bagagem.

 

O câmbio manual de quatro marchas era sincronizado e seu comportamento dinâmico, notável, graças à tração dianteira e à suspensão independente nas quatro rodas.

 

Os acessórios acabavam sendo adquiridos nas concessionárias: tapetes (de borracha ou juta) para o interior e porta-malas, luz de cortesia, vidros traseiros corrediços, porta-luvas e bocal de combustível com chave e, para finalizar, uma boa dose de cromados em frisos, calotas e para-choques.

 

 

 

4)      SIMCA PROFISSIONAL

 

 

Lançamento: 1965

 

Em 1962 a Simca já havia lançado um modelo mais simples do Chambord, ao qual batizou de Alvorada. Aproveitando o incentivo do governo citado no início desta postagem, a Simca resolveu lançar um modelo ainda mais simples que o Alvorada, voltado para táxis, ao qual deu o nome de Simca Profissional. Este surgiu em 1965 em três variações de cores (amarelo, verde e branco creme) e sem peças cromadas (os para-choques também eram cinza escuro). O equipamento já simples do Alvorada foi rebaixado com capas de plástico em vez de bancos de couro e painéis de porta de papelão escuro que eram simplesmente parafusados no metal. Isso tornou o Profissional 30% mais barato que o modelo original do Alvorada, o Simca Chambord. Os números de produção desta versão aparentemente nunca foram documentados e, diferentemente do Alvorada, o Simca Profissional não tinha números de chassi exclusivos, usando a numeração dos Chambord.

 

 

---  ACABOU A PRIMALHADA --

41 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Como disse ontem essas versões "peladas" dos carros duraram até pelo menos os anos 90, quando os modelos passaram a ser chamados de populares. Foi o começo da era dos carros "mil". Com a mudança do código de trânsito pelo menos o retrovisor esquerdo virou obrigatório. Bem depois veio a obrigatoriedade do direito.

    Outro ponto era o cinto de segurança, diagonal ou abdominal. Quando o de três pontas virou o padrão, muitos motoristas passaram a grudar um papel no parabrisas indicando "cinto abdominal". Corre a lenda de que alguns motoristas usavam uma blusa com faixa diagonal como se fosse um cinto. De longe até poderia enganar algum guarda míope, mas de perto...

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    1. Um artifício para tentar enganar que se estava utilizando o cinto seria usar a camisa do Vasco...😆

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    2. Aí se o guarda perguntasse dizia que o cinto era personalizado com a cruz...

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  2. Eu me lembro muito bem do dessas versões peladas. O Renault Teimoso era o pior de todos. Em nenhum deles havia marcador de combustível. Quanto ao cinto de segurança de três pontos, apenas na década de 80 começaram a equipar os carros nacionais. Particularmente e em área urbana, eu não utilizo cinto de segurança, apenas deixo-o puxado sem prendê-lo.

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  3. Nossa Senhora, que pobreza de automóveis! que mulambada! não os conhecia com as peculiaridades aqui apresentadas. Aí começava o grande erro de JK, bem como dos governos anteriores. Ter apostado nas rodovias, nos automóveis e no caro combustível chamado gasolina, preterindo deste modo, o desenvolvimento das ferrovias. O Brasil caminhava literalmente na contra mão dos países mais desenvolvidos e civilizados. Hoje, o país seria muitíssimo diferente, tendo uma boa malha ferroviária e poderíamos andar de trem entre as grandes cidades brasileiras. Caso isto tivesse ocorrido, poderíamos até ter um trem bala por aqui atualmente, pois fatalmente teríamos acompanhado (ou não?) a revolução tecnológica ferroviária.

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  4. Outro item que não era obrigatório era o pisca alerta (que fazia parte dos itens segurados citados ontem). O curioso é que muita gente só achava que era bonitinho e quando se entrava em um túnel era um festival de exibicionismo.

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  5. Durante meus mais de 20 anos no Souza Aguiar vi centenas de acidentes graves de face por falta de uso do cinto de segurança. Além dos que iam nos bancos da frente e também nos bancos traseiros (principalmente os que usavam os táxis Volkswagen sem o banco do carona).
    Com a introdução da obrigatoriedade do uso de cinto diagonal o cirurgião buco-maxilo-facial da minha equipe ficou quase sem serviço nos plantões.
    Confesso que preciso criar o hábito de também usar cinto de segurança no banco traseiro dos táxis.
    O brasileiro, mesmo diante das evidências, é muito refratário às medidas de prevenção, haja vista a dificuldade de uso dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual) em diversas atividades.
    Um exemplo disso é o número brutal de surdos que surgirão no futuro devido ao não uso dos protetores auditivos por funcionários da Comlurb que usam aquelas máquinas extremamente ruidosas para varrer as calçadas.
    Outro exemplo vi num serviço de estamparia. O empregado tinha que por o tecido numa mesa e abaixar uma peça quentíssima sobre o tecido. O número de queimaduras de mãos era altíssimo, pois o empregado segurava o tecido com uma mão e abaixava a peça com a outra. A solução foi colocar um mecanismo de modo que a peça só abaixasse com o empregado segurando com as duas mãos nela. Funcionou? Não. Os empregados bloqueavam o mecanismo e continuavam fazendo do mesmo jeito.
    Sempre operei com óculos de segurança. Colegas que achavam desconfortável se expuseram a contaminações por espirros de sangue. E usava duas luvas cirúrgicas na época da AIDS.

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    1. Enquanto a primeira lei de Newton (também conhecida como o “princípio da inércia”) não for revogada, faz-se absolutamente necessário o uso do cinto de segurança.
      (aliás isso vale também para os aviões: “sentado => cinto colocado”)

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    2. Perfeito, Mário. Quando viajo de avião, o tempo todo fico com o cinto atado.

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    3. Onde trabalhava o uso dos diversos tipos de EPIs era obrigatório, se fosse pego trabalhando sem estar usando o EPI, levava uma advertência, no caso de reincidência era rua.
      Os acidentes caíram vertiginosamente, chegamos a ficar mais de 500 dias sem acidentes.

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  6. Eu conheci cintos de segurança de três pontos numa viagem ao exterior, em princípios da década de 1980. Na época meu carro era um Chevette com cinto abdominal, que eu nunca usara. Quando comprei o Voyage passei a usar o de três pontos, mesmo antes da obrigatoriedade. E hoje em dia, mesmo no banco traseiro de táxis uso o cinto.

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  7. Quanto a burlar esquemas de segurança, o mesmo vale para o chamado "dispositivo do homem morto" que existe na cabine do maquinista dos trens, projetado para frear o comboio em caso de morte ou desfalecimento do maquinista. Há vários tipos. Um deles é um pedal no chão, que o maquinista tem de apertar de tempos em tempos. Mas alguns maquinistas colocavam um peso em cima do pedal.

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  8. Com o avanço da tecnologia, esses sistemas de segurança ficaram progressivamente mais difíceis de burlar, mas a "engenhosidade" dos transgressores sempre surpreende.

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  9. Sobre o comentário das 08:30: > Luiz, conheço bem os riscos de não utilizar o cinto de segurança, porém há um detalhe: eu costumo andar armado e carrego a pistola na cintura. Em caso de emergência, se eu não "sacar" a arma com rapidez, o risco de morte é certo. Quem porta arma licitamente o faz
    na cintura, e não em porta-luvas ou embaixo do banco. Se vivêssemos na Noruega ou no Japão a realidade seria diametralmente oposta.

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  10. Coincidência, esses dias vi em imagem ao vivo, em reportagem de outro assunto, ao fundo um, agora raríssimo, Fusca Pé de Boi sendo transportado por reboque, provavelmente para alguma exposição de veículos veteranos.
    Acho que o mais estranho seria acostumar com o câmbio. O restante pode ser adotado bem mais facilmente, porém sem direito à placa preta, suponho.

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  11. Num carro em choque frontal a apenas 60 km/h já é o suficiente para o motorista sem cinto dar uma bela "testada" no para-brisa. Não tem como se segurar, por mais forte que o cabra seja.

    Como sempre trabalhei em fábrica multinacional o não uso de EPI para qualquer atividade levava o "colaborador" direto para o RH. Apenas para se ter uma ideia se um serviço exigisse ao empregado elevar-se a mais de 1,5 m do solo era obrigatório um laudo de liberação do departamento de segurança e meio ambiente.

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    1. Lembrei de um amigo que trabalhou na unidade da Dupont na Dutra, em Barra Mansa, que contou que um de seus colegas se queimou com brasa nas pernas em churrasco em casa e a empresa questionou a ausência de um EPI para os membros inferiores.
      O acidentado perdeu a linha e a empresa teve que "engolir", pois era coisa que ninguém imaginaria utilizar num momento de relaxamento em sua própria residência.
      Esse amigo falou que lá ninguém desse escada sem por as duas mãos nos corrimãos. Caso contrário é advertência e se repetir qualquer ato inseguro é "rua".

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  12. Teimoso, Caiçara e Profissional tem que ser um colecionador muito apaixonado. O modelo da DKW me parece mais aceitável para quem já gostava do motor 2 tempos.
    Esse Simca na cor amarela foi o precursor para o padrão dos táxis?

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  13. 11/04. Dia do infectologista, dia mundial de combate à doença de Parkinson e dia da Escola de Samba (aniversário da Portela - 102 anos).

    1917 - nascimento do "Gentileza".

    1919 - criação da Organização Mundial do Trabalho.

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  14. As mulheres motoristas sempre foram mais cuidadosas quanto aos cuidados com segurança dentro do veículo e também quanto às regras para dirigir.
    Até que inventaram o celular e... estão igual aos homens, ou pior, nesse item.

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  15. Já visitei fábrica de empresa que proíbe uso do celular até para pedestre em deslocamento, tem que parar em algum canto seguro antes de por a mão no aparelho.
    Fico pensando nesses mercados tipo "atacarejo" com suas empilhadeiras circulando nos corredores cheios de fregueses. Não lembro de ter visto como fazem entre um e outro trecho antes de isolar o local onde vão empilhar mercadorias.

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  16. Paulo Roberto, visitei o setor de Saúde e Segurança do Trabalho da Dupont. Era modelo. Um exemplo para todas as empresas.

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  17. Um grande multinacional, no final do século passado, implantou mundo afora uma norma de Saúde e Segurança do Trabalho baseada na norma britânica BS 8800 que, depois, incentivou a criação das normas OHSAS (Occupational Health and Safety Assessment Series), que permitem a realização de auditorias e certificação de programas de gestão de segurança, saúde e meio ambiente.
    Fui o responsável pela implantação no Rio de Janeiro.

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  18. Que “show de horrores”.
    "... nada de retrovisores, frisos ou piscas nos para-lamas dianteiros.
    Não havia o limpador de para-brisa do lado direito ... uma luz vermelha no centro fazia as vezes de lanterna, luz de freio e luz de placa.
    Os bancos eram uma armação de ferro com um tecido amarrado, como em uma cadeira de praia ...
    .. e painéis de porta de papelão escuro que eram simplesmente parafusados no metal."

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  19. Luiz (11:41) - Luiz, desconhecia esse seu lado em trabalhos de normalização; uma agradável surpresa.
    Eu sou auditor interno para ISO 45001 (antiga OHSAS 18001), bem como na ISO 14001 (Meio Ambiente). Embora já aposentado, aprender sobre os requisitos para a gestão da saúde e segurança no trabalho (SST) foi bacana, e me ajudou na minha vida profissional. Atuei bastante no desenvolvimento de certificação de empresas.

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  20. Um amigo comentou que em uma visita à Dupont em Barra Mansa, estava caminhando junto com um funcionário, em certo momento entregou ao mesmo um documento e continuou até reparar que estava a uns 50 m do outro que tinha parado assim que começou a ler por puro condicionamento.

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    1. É assim mesmo.
      No início o novato tem ajuda dos mais experientes (alerta mútuo), depois vem o condicionamento.
      No caso de EPI, se faltar um dos itens básicos em área industrial fica a sensação de "estar nu". Capacete, óculos de segurança.
      A mesma coisa em veículos, para colocar o cinto de segurança.
      Em ônibus "de viagem" (rodoviário) não tenho problema nenhum com o cinto de segurança, não incomoda mais que um cinto de calça, ou seja, quase nada para quem está acostumado.

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  21. Soube há muito tempo que havia um modelo de Ferrari cujo acionamento do vidro lateral era feito por uma cordinha na porta. Salvo engano eu li em alguma revista especializada. Acho que era o F40 ou algo parecido. Explicaram que seria por causa do espaço interno. Algum especialista pode confirmar ou não essa história.

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    1. Da Quatro Rodas:
      "A F40 tem um interior tão franciscano que não é páreo para o mais básico dos Fiat Mobi. É sério: as portas não têm revestimento, as janelas são de plástico e não descem e, para abrir a porta, puxa-se uma cordinha."

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    2. A confusão foi entre o "vidro" e o acionamento da porta. Da cordinha eu lembrava. Deve ter sido mesmo na Quatro Rodas.

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    3. F40 foi lançada em 1987
      "Só" 478 cv.
      Animal.

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  22. Bom dia Saudosistas.
    Uma pergunta, será que estes carros conseguiam chegar ainda em funcionamento ao final do financiamento de 4 anos?

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    1. Eu imagino que muitos proprietários foram montando as peças que não vieram da fábrica.

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    2. Verdade. Por isso hoje em dia é muito difícil encontrar esses carros tal como originais, em exposições de carros antigos.

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  23. Eu estive correndo pela Net e me chamou a atenção o anúncio de uma loja de São Paulo especializada em carros antigos vendendo um carro que eu nunca ouvi falar, o "DKW Júnior" ano 1963, e com o valor de R$ 85.000,00. Baixei a foto e vou enviar para o Luiz publica-la para que os especialistas analisem. O próprio anúncio ressalta que é um modelo raro. Não é um Fissore.

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    1. Joel me mandou a foto. Pensei que fosse um Trabant da Alemanha Oriental. Nunca ouvi falar desse DKW Junior, mas na Internet diz que ele foi fabricado entre 1959 e 1965, em 5 modelos diferentes: Junior, Junior de Luxe, F11, F12 e F12 Roadster. No total, foram cerca de 350.000 unidades, sendo o Junior e Junior de Luxe responsáveis por quase 240.000 desse total.

      Achei o carrinho bem simpático. Gostei.

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  24. Fiquei imaginando como o cara fazia pra andar com um carro sem marcador de nível do combustível. Provavelmente utilizava uma mangueira e enfiava no tanque pelo bocal para ver até onde "molhava", a exemplo da vareta que se utiliza pra ver o nível de oléo do motor.

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    1. Ou, se o tanque estivesse em uma posição favorável, batendo para ouvir o tipo de som.

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  25. WB - Esses carros só eram comprados por pinguços, eles sempre levavam uma ou duas garrafas da marvada no carro, quando acabava o combustível no tanque, eles mesmo chateados dividiam com o carro o combustível. rs, rs, rs, rs....

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