Total de visualizações de página

2568670

quinta-feira, 10 de abril de 2025

AUTOMÓVEIS (2)

 

 

PRIMOS RICO, REMEDIADO E POBRE, por Helio Ribeiro

Esta é a segunda postagem de uma série de três, exibidas em dias sucessivos. Refira-se à primeira para entender o objetivo da série.

A postagem de hoje mostra os modelos de carros destinados aos primos remediados.



 1)      FUSCA


Lançamento: 1959

Cilindros: 4 em linha

Comprimento: 4026 mm

Largura: 1540 mm

Peso: 780 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

2)      RENAULT DAUPHINE

 

 

Lançamento: 1959

Cilindros: 4 em linha

Comprimento: 3937 mm

Largura: 1524 mm

Peso: 650 kg

Câmbio: manual de 3 marchas

 

 

3)      DKW VEMAG

 

 

Lançamento: 1958

Cilindros: 3 em linha

Comprimento: 4402 mm

Largura: 1645 mm

Peso: 940 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

4)      CHEVETTE

 

 

Lançamento: 1973

Cilindros: 4 em linha

Comprimento: 4152 mm

Largura: 1570 mm

Peso: 880 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

5)      BRASÍLIA

 

 

Lançamento: 1973

Cilindros: 4 em oposição

Comprimento: 4010 mm

Largura: 1606 mm

Peso: 890 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

6)      FIAT 147

 

 

Lançamento: 1976

Cilindros: 4 em linha

Comprimento: 3627 mm

Largura: 1545 mm

Peso: 780 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

7)      DODGE 1800

 

 

Lançamento: 1973

Cilindros: 4 em linha

Comprimento: 4125 mm

Largura: 1587 mm

Peso: 990 kg

Câmbio: manual de 4 marchas



8)      FORD CORCEL

 

 

Lançamento: 1968

Cilindros: 4 em linha

Comprimento: 4410 mm

Largura: 1645 mm

Peso: 900 kg

Câmbio: manual de 4 marchas

 

 

---  AMANHÃ PRIMO POBRE --

57 comentários:

  1. Fusca quase todo mundo teve. Eu tive vários desde o primeiro comprado usado até um zero km.
    Detestei a Brasília que vivia desregulada.
    Quando comprei um Chevette fiquei muito feliz. Achava bonito e elegante.

    ResponderExcluir
  2. Ah, que saudade do meu primeiro carro, um chevette preto. Logo que tirei a habilitação, em 1975, minha irmã já o utilizava e passamos a dividí-lo. Equipei o carro todinho. Botei volante de madeira, console e toca fitas Roadstar com caixas potentes. A noite e em finais de semana não tinha problema porque o namorado dela tinha um passat LS. Num sábado, cheguei numa linda menina na praia que eu já estava de olho há um tempão e marcamos prá sair à noite. Doce ilusão, eu me ferrei. Desci na garagem e não vi o chevette, será que fora roubado? como não existia celular para que eu me comunicasse com a minha irmã para saber do carro. No dia seguinte, soube que o passat do namorado da minha irmã estava na oficina e ele pegou o meu chevette no final da tarde, na encolha, para saírem a noite e ambos não me avisaram. Uma tremenda crocodilagem....rsrsrs. No dia seguinte, dei um tremendo esporro no namorado da minha irmã. Falei pro cara: " meu irmão, se o seu carro está na oficina, pegue um táxi para sair com ela e não o meu carro. Você já tem o seu e ainda pega o meu? vai se fu....r"! dividir um carro é roubada total. Em 1977, quando entrei na faculdade Gama Filho, meu pai me deu um outro chevette marrom metálico novinho, comprado na Mesbla da General Polidoro. Aí, foi só alegria.

    ResponderExcluir
  3. Bom dia.
    Fusca de 1972 a 1978.
    Aí, passei a ter carro....

    ResponderExcluir
  4. O nosso sub-gerente escolheu para o DKW-Vemag a foto de um Auto-Union 1000 cupê sem coluna. Este modelo não foi fabricado aqui, mas denota supremo bom gosto da parte do autor.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Principiante dá nisso. Só comete erro. Também, quem mandou esses modelos serem tão parecidos para os neófitos.

      Excluir
  5. Meu segundo Chevette era idêntico ao da foto. Sem tirar nem pôr. Para desgosto da minha então ainda namorada, que detestava a cor dele.

    Foi o carro que permaneceu mais tempo comigo: 11 anos e 7 meses. Antes eu tivera outro Chevette, branco.

    ResponderExcluir
  6. Dos carros mostrados, só tive o Chevette. Minha tia teve um fuscão cor de rosa. Como ela não dirigia, meu irmão era o dono efetivo dele.

    ResponderExcluir
  7. Bom dia, Dr. D'.

    Os carros da postagem de hoje podem ainda ser vistos pelas ruas. Pelo menos alguns modelos. Outro tio meu, irmão do meu pai, teve um fusca e depois trocou por um chevette, que dirigiu até morrer. Aí minha tia, irmã da minha mãe, passou a dirigí-lo. Ficou com ele também até morrer.

    Sobre a Brasília, nos primeiros períodos de UFF pegávamos carona em um para irmos ao bandejão. O apelido era "Trovão Azul".

    Tinha um Dodge na mesma vila do Alfa Romeo de ontem, um Maverick e um Corcel II.

    Há algumas semanas falei sobre um Fiat 147 de 1978 à venda perto de casa. Anteontem o vi novamente, agora com o dono dirigindo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O fusca do meu tio era amarelo e o chevette era verde. Meu tio-avô também tinha um fusca, só que azul claro.

      Excluir
  8. Falando em placas, meu Chevette branco era LB-7713, o amarelo era WQ-4404, o Voyage era XF-9237, os três Fiats Uno eram LT-3074, UL-6702 e LBF-6316.

    ResponderExcluir
  9. A Brasília era o carro mais apropriado para ser "mexido", termo usado à época para definir acessórios e rebaixamento da suspensão. Era um carro muito vendido para jovens de classe média. Ficava linda rebaixada e com rodas de titânio. O maior problema era o barulho do motor, posicionado bem atrás do banco traseiro. Quando eu tinha o Chevette, meu pai comprou uma Brasília 75 azul rei com rodas de titânio. Eu sempre ia para a casa de um amigo em Teresópolis no Chevette, quando fui com a Brasília, fiquei encantado com seu rendimento na estrada, andava muito mais do que o Chevette. Não sei a potência dos motores à época, mas era flagrante a diferença de rendimento. Acho que aquela Brasília tinha carburação dupla.

    ResponderExcluir
  10. 10/04.

    1710 - aprovada no Reino Unido a primeira lei que tratava de direitos autorais,

    1912 - partida do porto de Londres do transatlântico Titanic, que nunca chegou a NY, seu destino,

    1959 - nascimento de Gugu Liberato.,

    1970 - fim dos Beatles, com a saída de Paul McCartney da banda,

    1984 - nascimento do primeiro bebê gerado a partir de um embrião ultracongelado.

    Depois falo de futebol, para desgosto de alguns comentaristas.

    ResponderExcluir
  11. Dos carros da postagem de hoje eu só não tive o DKW, o Dauphine, e o "Fusca bananinha".

    ResponderExcluir
  12. O Dodge 1800 foi um fiasco em vendas, atingindo um público jovem bem restrito quanto ao poder aquisitivo. Foi um tiro na água dado pela Dodge. Eu só tinha um amigo que tinha um destes e o que me chamava a atenção era o mostrador de setas no painel. Eram duas bolinhas que ficavam piscando, uma do lado direito e a outra do lado esquerdo, fora do módulo de mostradores do painel.

    ResponderExcluir
  13. Sem querer ser detalhista (já se..
    Pndo), sobre o número de marchas nas descrições, devemos acrescentar uma que seria a ré.
    Pelo que soube, a dificuldade de regulagem da Brasília se devia ao fato da mesma possuir 2 carburadores (que me corrija Obiscoito).
    Pensei que estivesse louco, pois nunca tinha visto DKW de 2 portas, fui salvo pelo terapeuta Obiscoito.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ao Helio: foi bem escolhido. Aquela janelona traseira dividida em 3 era linda.
      Aos carburadores da Brasília: há um monte de automóveis com dois carburadores, ou, pelo menos, havia, e todos funcionavam bem. Mas a Brasília, o TL, a Variant e o que fizeram de automóvel com aqueles motores, eram todos ruins. Eu tive a primeira Brasilia, de um carburador, ótima. Depois tive a Variant 2, que foi o melhor carro da VW no tempo dos refrigerados a ar e era um transtorno regular. Vai entender.
      Já a Envemo (réplica do Porsche 356 não dava enguiço).

      Excluir
  14. Quando passei do Voyage GLS 1.8 para o Uno Mille, pensei que fosse ter um trauma psicológico. Pelo contrário: adorei o Uno. Tanto é que comprei três em sequência.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Helio, o Uno Mille era um bom carro, agradável de dirigir, bom torque em baixas rotações que o fazia ser um carro "esperto" em uso urbano e não fazia feio na estrada.
      Excelente relação custo x benefício.
      Na minha opinião foi um divisor de águas para a Fiat no Brasil, mudou a percepção da marca,

      Excluir
    2. E nunca esqueci a placa do meu primeiro fusca: EF-7297; dos outros carros não tenho ideia, as vezes tenho que me esforçar para lembrar a do atual...

      Excluir
  15. Bom dia Saudosistas. Ainda fora da minha praia. Dos carros mostrados hoje, tive fusca e chevette, serviam para andar pra frente.
    Um carro que eu gostava era do Dodge Polara, uma verdadeira caixa de ferrugem, quem tinha na época dizia que tinha um bom motor.
    Olhando para estes carros, realmente eram bem melhores do que andar a cavalo ou de charrete, comparando com os carros de hoje em dia, como diria o Collor, também eram charretes.

    ResponderExcluir
  16. Mauro Marcello >> 08:57
    O Dodge 1800 ficou conhecido como "Dodge 1800 defeitos": vidros traseiros que caiam, acabamentos mal encaixados, motor problemático, consumo excessivo ...
    A fábrica trabalhou duro, o carro melhorou muito, ganhou o nome Dodge Polara, chegou a ter uma versão com câmbio automático, mas aí já estava com a imagem queimada".
    Saiu de linha em 81 quando a Volkswagen comprou a Chrysler do Brasil.
    Meu cunhado teve um dos últimos, com câmbio automático, adorava o carro.

    ResponderExcluir
  17. Com meu Chevette amarelo quase houve uma tragédia: um dia o medidor de combustível travou sempre na mesma posição. Levei o carro até a concessionária Ótima, na Avenida Suburbana 9046, em Cascadura, onde eu havia comprado o carro. Tinha de substituir a bóia. O tanque de combustível ficava atrás do banco traseiro, com acesso pela mala do carro. A bóia era fixada com parafusos no lado esquerdo do tanque, a meia altura.

    Deixei o carro lá por alguns dias. Pronto o serviço, peguei o Chevette, enchi o tanque e saí dirigindo para casa, já aqui no Engenho Novo. Quando eu estava passando pela estação ferroviária de Piedade, na rua Goiás, senti um cheiro de gasolina. Continuei até em casa e estacionei dentro da vila. Aí abri a mala: a gasolina estava vazando pelo ponto de fixação da boia. Já havia vários centímetros de gasolina dentro da mala, parecendo uma piscina. Dei sorte. Se eu fumasse e tivesse acendido um cigarro no caminho, a essa altura eu estaria tendo a bunda espetada pelo tridente do vermelhinho.

    ResponderExcluir
  18. Quanto ao meu primeiro Fiat Uno Mille, tive de esperar dois meses até aparecer um, e isso porque eu fora indicado por um colega de serviço que sempre comprava carros na concessionária Ducauto, em Caxias. Era lançamento, na esteira do incentivo dado pelo Collor para carros de menos de 1000 cilindradas. Havia filas imensas para comprar o Mille.

    ResponderExcluir
  19. Peguei o carro no dia 13 de novembro de 1990. Dois dias depois meu cunhado na época resolveu fazer um churrasco em comemoração ao aniversário do pai dele (meu sogro), no sítio que ele (cunhado) havia comprado alguns meses antes perto de Xerém.

    Fui até lá com minha esposa na época e meu outro cunhado. Ficamos encantados com o sítio. A casinha era do tipo que a gente desenha quando criança, com aquela frente de telhado triangular. Muitíssimo simples: sala, dois quartos, cozinha e banheirinho. Não tinha nem laje nem forro: a gente olhava para cima e via as telhas do tipo francesas. Quando ventava, a sujeira delas caía dentro dos cômodos, pelas frestas das telhas. Só na cozinha havia um forro improvisado, com uma placa de Eucatex.

    Dois meses depois esse cunhado dono do sítio foi transferido para Brasília e nos pediu para tomar conta da propriedade. Foi a melhor notícia que recebemos. Durante um ano o sítio ficou a nosso dispor e sob nossa responsabilidade.

    Aí o Mille mostrou todo o seu valor: transportávamos na mala sacos grandes de ração para os animais que havia lá.

    ResponderExcluir
  20. Em junho de 1991 comprei nosso sítio, a uns 300 metros do dele. Era inabitável: o fogão era a lenha ao ar livre, não tinha banheiro, havia um vaso sanitário no meio do mato, a água era tirada com balde de uma mina (não era poço). Tivemos de fazer uma grande obra, que durou dois anos. Transportamos no Mille sacos de cimento, azulejos, vaso sanitário, louças sanitárias, sacos de areia e de pedra, acabamentos para banheiro e cozinha, etc, etc. O bichinho aguentou o tranco sem problemas.

    Quando a obra acabou, resolvi trocar de carro por outro Mille, comprado na concessionária Delsul, na rua General Polidoro, em julho de 1993. Era o modelo Electronic. Branco como o primeiro.

    Esse deu problema ao arrebentar a correia dentada, no Carnaval de 1996. Então em maio troquei pelo terceiro Mille, agora modelo EP (Extra Power), com ar condicionado, cor vinho perolada, comprado na concessionária Milocar, na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho.

    Esse foi furtado duas vezes: em fins de outubro de 1998 e novamente em março de 1999. Aí desisti de ter carro.

    ResponderExcluir
  21. Embora tendo comprado dois Chevettes em sequência, eu achava o Corcel mais bonito. Porém ele me dava uma impressão de fragilidade, coisa que o Chevette não me passava.

    ResponderExcluir
  22. Fui sorteado com um fusca que dava muitos problemas. Comprei-o com uns 5 anos de uso e começou por quebra do cabo da embreagem. Duas vezes fiquei "na mão" passando a marcha "no tempo". Outra vez o volante começou a girar muito, em falso. Mal consegui levar até uma concessionária. Outra vez foi um problema nos freios, tendo que usar o freio de mão para chegar na oficina. Quando apareceu um furo no assoalho vi que era hora de despedir-me dele.
    Foi meu primeiro carro e assim como o Mauro disse acima coloquei volante de madeira, alavanca de mudança curta, tala larga, "vem cá meu bem" sobre o freio de mão, etc.

    ResponderExcluir
  23. Engraçado que para a compra do primeiro carro a família toda se reuniu. Éramos muita gente morando na mesma casa: minha avó, duas tias, um tio, meu padrasto, minha mãe, meu irmão, minha prima e eu. Qual carro comprar para tanta gente? Kombi era muito perigosa; Veraneio era muito cara. Aí meu padrasto sugeriu um Chevrolet 1939, não sei de onde tirou essa ideia. Meu tio, que conhecia mecânica, discutiu com meu padrasto nos seguintes termos:
    - Você está maluco? Comprar um carro de 1939?
    - Ué, por que não? Canso de ver carros assim andando pelas ruas.
    - É, você vê quando eles estão andando, mas não vê quando estão na oficina.

    Discute dali, discute daqui, resolvemos comprar uma Variant. Vimos um anúncio de uma, ano 1970 (a discussão foi no início de 1974). Fomos vê-la. O anúncio dizia que estava com 21.000 km rodados. O endereço era uma agência em São Cristóvão. Chegando lá, o dono falou que o carro estava na Tijuca, perto do Clube Municipal. Aí, quando dissemos que o anúncio falava em 21.000 km rodados, e ele disse que era mais, talvez uns 65.000 km.

    Fomos até a Tijuca. Meu tio entrou no carro e fez um teste drive. O volante tinha folga, os pedais estavam gastos. Desistimos da compra.

    Em nova reunião de família, meu irmão sugeriu o Chevette, que era lançamento recente e pouco conhecido. Eu já havia visto esse tipo de carro e tinha achado bonito, mas não conhecia maiores detalhes.

    Acabamos optando por ele mesmo. Havia falta de carro no mercado, e cobrança de ágio era a norma. Aí li numa Quatro Rodas uma carta de leitor falando que a concessionária Chindler Adler não estava cobrando ágio. Fomos até lá, na rua General Polidoro quase esquina com Real Grandeza. Compramos o carro. Esperamos cerca de 50 dias, porque havia fila de espera. A concessionária não nos cobrou ágio, mas tivemos de aguardar todo esse tempo. O carro chegou mais ou menos em abril.

    ResponderExcluir
  24. Mas um carro só não dava para toda a família. Então uma das minhas tias resolveu comprar um fuscão usado, de cor rosa. Apesar de ter carteira de motorista, ela não dirigia e quem assumia o volante era meu irmão. Assim ficamos com dois carros na garagem: o Chevette e o fuscão.

    ResponderExcluir
  25. A verdade é que os carros nessa época nos fizeram comer muito sapo: eram ruins, caros e anacrônicos; a concepção do motor do Opala, por exemplo, era da década de 30. A chegada dos primeiros refrigerados a água da VW foi um divisor de águas, com motores mais eficientes (os primeiros com comando de válvulas no cabeçote) proporcionando uma relação custo x benefício um pouco melhor.

    O Uno foi um baita projeto, bola dentro da Fiat. Curioso que o carrinho tinha suspensão independente nas rodas traseiras, coisa que agora algumas montadoras só oferecem para modelos mais caros com o pomposo nome de 'multilink'.

    O Polara foi um "mico"; na Argentina vendeu bem.

    Esse Auto-Union 1000 era bem bonito mesmo.

    ResponderExcluir
  26. Em 1973, como era solteiro e não tinha despesas domésticas, com minha bolsa de acadêmico somada à de monitor de anatomia, pude entrar em um consórcio de um Fusca. Ao levar a carta de credito na concessionária, como o valor da carta era de Fuscão (1500) e eu preferia o 1300 (muitíssimo mais econômico) me ofereceram levar a diferença em acessórios, a princípio pedi a diferença em pneus, o que, obviamente, foi recusado. Sendo assim escolhi faróis de milha, volante F1, calha nas portas, etc. Como ainda tinha sobrado uma mixaria que não dava pra nada de valor me ofereceram uma lata de WD 40. Era exigência do consorcio que fosse feito seguro total (naquela época não havia a famigerada franquia). Junto com toda a documentação do veículo recebi o documento do seguro com discriminação de todos os itens segurados, o que incluía “uma lata de WD 40”. Que eu saiba acho que sou a única pessoa que já teve uma lata de WD 40 coberta por seguro total.
    Pra não ficar muito longa a compra de chevette fica pra depois.

    ResponderExcluir
  27. Desses modelos de hoje só Fusca na família, tanto no tempo do meu pai quanto depois que casei.
    Meu irmão teve um Chevette tipo hatch, por pouco tempo, também após casar.
    Dauphine o marido de uma prima teve um, eles eram de Santos e passeamos bastante nele quando vieram ao Rio.
    Uma outra prima teve uma Brasília zero em 1980, mas dois dos meus tios eram fãs do Corcel. Um deles chegou a ter um Dodge mas era o Dart, "coração de mãe" na hora de ir à praia, com sobrinhos além da esposa e filhos dele.
    DKW e Fiat 147 não lembro de ninguém próximo com um deles.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Um colega meu na VARIG tinha um Fiat 147. Ele era mineiro e tinha pavor de avião. Quando ia visitar a família, ia de carro.

      Na lua-de-mel, resolveu ir para o Sul. Na BR-116, numa curva com piso molhado, o carro derrapou e capotou de lado. Acabou a lua-de-mel antes de começar. O carro voltou de reboque para o Rio.

      Excluir
    2. Mestre Hélio ao contrário, a lua de mel começou antes. Veja por outro lado, acidente com capotamento na estrada, é uma verdadeira f**a. rs, rs, rs,

      Excluir
  28. Apesar de termos comprado dois carros, só uma vez fizemos passeio com os dois. Íamos para Minas Gerais. No meio do caminho, eu ia na frente com meu Chevette e meu tio vinha atrás com o fuscão. Aí chegamos a uma ponte. Chovia muito. Um caminhão veio em sentido contrário, levantando uma onda de água na frente. Eu passei por ela primeiro. Quando olhei pelo retrovisor, a onda aproveitou o capô curvo do fuscão e passou por cima dele. Não se via mais o carro, que mergulhou direto dentro da onda. Temi pelo que poderia acontecer. Mas o fuscão saiu do outro lado incólume, após furar a onda. Ainda bem que o motorista era meu tio, a essa altura com experiência de quase 30 anos no métier, inclusive tendo dirigido caminhão em estradas.

    ResponderExcluir
  29. Permitam-me uma recordação triste dessa viagem. Minha família por parte de mãe viveu alguns anos no lugarejo chamado Passagem de Mariana, que fica entre Mariana e Ouro Preto. Meu avô e bisavô trabalhavam na mina de ouro ali existente. E lá morreram, de doença típica de quem trabalha em minas. Por esse motivo minha avó saiu do lugarejo e depois de vagar por várias cidades mineiras acabou aqui no Rio de Janeiro.

    Quando meu irmão e eu éramos crianças, ela nos contava muitas histórias lá de Passagem, sobre os buracos de sarilho e sobre assombrações, o que nos deixava assustados.

    Já em 1977, minha avó estava bem combalida. Eu resolvi levá-la até Passagem, para ela rever os lugares e pessoas com quem conviveu. Fui alertado de que isso poderia matá-la, por causa da emoção. Ela havia saído de lá no fim da década de 1920. Mas eu sentia que ela não teria mais muito tempo de vida, e durante anos ela dizia que gostaria de nos levar até lá para conhecer o lugar. Resolvi arriscar.

    No feriado de São Sebastião do ano de 1977 partimos nos dois carros: no meu iam minha avó, minha tia mais velha com a filha e minha recém-noiva. No fuscão iam meu tio, a filha dele, minha tia mais nova e uma irmã de minha avó. Em casa permaneceram minha mãe, meu padrasto e meu irmão.

    Realmente, a emoção foi muito grande para minha avó: reviu amigas da época, fomos à casa onde ela morou (estava quase em ruínas mas ocupada por uma família desconhecida), vimos a casa da mãe dela. Minha avó chorava ao reencontrar as amigas que não via há quase meio século. E as amigas, idem.

    Voltamos para o Rio. Quinze dias depois ela morreu, de causa desconhecida. Acho que se cansou de viver. Fiquei com um misto de remorso e de satisfação por ter dado a ela a oportunidade final de rever o passado que ela tanto queria nos mostrar.

    ResponderExcluir
  30. Meu sogro, que durante muito tempo levou uma vida um bocado corrida entre a UFRJ onde era professor, o escritório de consultoria & projetos em que era sócio e ainda as obras de construção de prédios em regime de condomínio fechado que gerenciava em Resende (ia para Resende normalmente nas sextas-feiras pela manhã e voltava no final de sábado), teve pelo menos durante 10 anos um motorista, figura fundamental na logística dele e que ainda atendia as filhas e esposa nos intervalos de deslocamento do patrão.
    Não era luxo, mas pura necessidade.
    Então, qual foi o carro nos primeiros 5 anos ou mais ? Um valente e econômico fusca.
    Minha mulher e a irmã cansaram de ir/voltar do colégio, sempre que os horários de meu sogro permitiam, levadas por motorista ... de fusca.

    ResponderExcluir
  31. Está muito engraçada a charge do remediado vendo uma nota batendo asas e fugindo de sua carteira.

    ResponderExcluir
  32. Apesar de ser engenheiro mecânico, não fui muito exigente pelos aspectos técnicos do automóvel. Tive excelentes carros mas também entrei em "furadas" tremendas. Como não podia deixar de ser meu primeiro carro foi um Fusca 63(usado) e dai para diante em muitas das ocasiões escolhi em cima de segurança, desempenho e/ou atraído pela propaganda. Mas uma delas até hoje me arrependo. O instinto de patriota me pegou e escolhi um chevette a álcool . Só tive decepções a começar por vários aspectos mecânico e situações complicadas quando durante a falência do programa do álcool no Brasil que fez os postos estarem sem esse combustível em ocasiões para abastecimento. Numa dessa saindo da empresa que trabalhava lá na zona Industrial de Palmares, verifiquei que o nível de álcool dava para chegar em casa na zona sul. Então vamos lá: Na Av.Brasil, altura de Bonsucesso o bichano deu a primeira rateada e duzentos metros adiante desligou? Cadê o Posto próximo? Não tinha. Depois de quase duas horas a espera de alguém me ceder um litro, vi um boteco do lado oposto a avenida e comprei 6 litros da famosa 51 e coloquei tudo no tanque e fechei os olhos. Aos trancos e barrancos cheguei em casa jurando nunca mais ter carros a álcool em minha vida.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pudera!! Com 51 no tanque o carro tinha mesmo de ir aos solavancos.

      Eu só tive um carro a álcool, o Voyage. Nunca deu problema.

      Excluir
    2. Conoré Ménêzes, também só tive um carro a álcool, enfrentei este mesmo problema voltando de Campos, jurei por toda a minha vida, que jamais teria um carro a álcool, já tive alguns FLEX, porém nunca viram uma gota de álcool no tanque.
      Só o motorista. rs, rs, rs,....

      Excluir
    3. 51? Foi uma boa ideia, Menezes.

      Excluir
  33. É a minha velha frase: "se o álcool fosse bom, os americanos trocariam toda a sua frota de carros a gasolina pelo álcool".

    ResponderExcluir
  34. E o Governo é um grande sacana até hoje, desde o tempo dos militares, que, ao lançar o Programa Proálcool, garantiram que este seria sempre menos da metade do valor do litro da gasolina, o que só funcionou no primeiro ano, se não me engano. Bando de safados.

    ResponderExcluir
  35. Espero ansiosamente o artigo do Helio de amanhã. Devem aparecer os carros lá de casa.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Com certeza. Aí você aproveita e diz quais eram os do Paulo Gracindo.

      Excluir
  36. O 147 e o Oggi faziam muita gente torcer o nariz para a Fiat. Mas o Uno virou esse jogo, apesar de um outro modelo da montadora ter tido vários casos de autoincêndio... Acho que foi o Tipo, mas posso estar errado. O Uno por muito tempo desbancou o Gol como o carro mais vendido do país. Em tempos em que o retrovisor direito era "opcional".

    ResponderExcluir
  37. Agora, quem se incomoda com futebol pode pular para o próximo comentário...

    Hoje de manhã várias piadas foram ouvidas, como aquela de que "carabobo" esteve mesmo no Maracanã...

    Ontem teve o complemento da rodada de ida da Champions, com vitórias de PSG e Barcelona em casa, dando passos enormes para a classificação na próxima semana. Dificilmente Aston Villa e Borussia reverterão as derrotas de 3X1 e 4X0, respectivamente.

    Hoje assisti a Tottenham X Eintracht Frankfurt em Londres, pela Liga Europa. Empate por 1X1 e destaque novamente para o goleiro brasileiro do time alemão. Se não aconteceu algum gol nos acréscimos Lyon X Manchester United e Rangers X Atlético de Bilbao terminaram empatados.

    O time dinamarquês Bodo venceu em casa a Lazio por 2X0, com muita neve.

    Mais tarde tem Sula e Libertadores.

    Voltamos à programação normal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caramba Augusto, fiquei de bobeira em casa e não assisti a esses jogos.

      Excluir
    2. Ah, ontem também teve sorteio da Copa do Brasil.

      Botafogo X Capital/DF
      Flamengo X Botafogo/PB
      Fluminense X Aparecidense/GO
      Vasco X Operário/PR.

      Internacional X Maracanã/CE.

      E mais 11 confrontos.

      Excluir
  38. Respostas
    1. Aqui também, neste exato momento.

      Excluir
    2. No meu computador, já apareceu a mensagem de tempestade moderada.

      Excluir
  39. É...pelos comentários dos especialistas juramentados em...cachaça, a melhor opção teria sido a CARANGUEIJO, para uma performance do carro mais constante e chegar em casa na base devagar e sempre . Mas as cachaças Amansa Corno, Pau Preto, Chora no Pau, Queima Rosca, que só são encontradas na Feira de São Cristovão, eu deixo a escolha para os amantes da "Marvada"

    ResponderExcluir
  40. Augusto >> 18:12
    Foi o Tipo sim.
    Inicialmente importado da Itália e depois já montado em Betim, foi um carro de muito sucesso e em um determinado mês bateu o Gol em vendas.
    A série de Incêndios encerrou a carreira dele, que ganhou apelidos c
    de Fiat Lux e Fiat Zippo.

    ResponderExcluir