Em foto do início dos anos 70, do acervo de F. Patrício, vemos o
cruzamento da Rua Fonte da Saudade com a Rua Humaitá.
É curioso observar que naquele tempo não havia sinal luminoso neste atual
complicado cruzamento. E o “Império dos Fuscas” data a foto.
Ali na esquina, onde na época funcionava o “Bar e Lanchonete Retiro da Saudade”,
existiu durante anos um daqueles armazéns de bairro, bem antigo, que todos
conheciam por "Salgueirinho". Tempos depois seria ali construído o
prédio que abrigou a Delfim e, mais tarde, a Faculdade da Cidade. Hoje em dia,
bem na esquina, funciona em parte dele uma seção do Consulado dos Estados Unidos,
para concessão de vistos para viagem.
Seguindo pela Fonte da Saudade, ao lado do “Retiro da Saudade”, a casa bem
à direita era uma casa de festas e, em seus últimos dias abrigou uma academia
de ginástica. As duas construções ao lado do “Retiro da Saudade” foram
demolidas e deram lugar a um prédio residencial alto e a um outro, mais baixo,
onde funciona atualmente a Academia Velox,
de ginástica.
Na vila em frente à esquina da Fonte da Saudade havia o armarinho da
D.Sara, muito conhecido na época e nesta vila trabalhava a Lindomar, que atendia
nove entre dez senhoras que moravam no Humaitá e Jardim Botânico. No sobrado comercial próximo à vila ficava o
barbeiro do bairro.
Segundo já contou o Candeias, mais
ou menos em frente a essas casas onde foi construído o prédio da Delfim existia
uma oficina de automóveis (acha ele que o nome era Luso-Brasileira). Os sócios
eram dois portugueses, Jorge e... Manoel, ora, pois! Manoel era um grande
mecânico, Jorge era bom, mas cuidava
mais da parte administrativa. A oficina “dançou” quando alargaram a rua.
Bem à esquerda sobreviveu uma grande casa, cujo endereço é Rua Humaitá 380,
onde funciona ou funcionava a “Casa do Mago” que, segundo notícias dos jornais,
é frequentada por figuras muito conhecidas, em busca das previsões, trabalhos e
conselhos do Mago Ubirajara Pinheiro. O restante das casas à esquerda foi substituída
por arranha-céus.
Já à direita, nesta época da foto, só havia uma loja de pneus. Era uma
região desprovida de comércio.
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Bom dia. Nota-se a rua Humaitá ainda sem a "ilha" próxima ao posto de gasolina, mas o arcabouço do prédio em construção ao fundo mostra que a favela Macedo Sobrinho já tinha sido erradicada. O alargamento desse trecho em primeiro plano da foto ocorreu deviso à abertura do Túnel Rebouças cujo viaduto de acesso se encontra fora da foto. Não tenho certeza mas acho que a rampa de acesso junto à Casa do Mago, ainda não havia sido aberta nessa data. Em 1965 eu fazia com meu pai, muitas vezes à pé, o trajeto entre a Voluntários da Pátria e o Jardim Botânico e esse trecho era bem mais estrita.
ResponderExcluirNa época do impeachment Tia Nalu ia diariamente a Casa do Mago.Voto contra.
ResponderExcluirEstreito
ResponderExcluirBom Dia! Acho que a foto é de 75 ou mais. Tem um TL 73 um caminhão Chevrolet ano setenta e tal, e os dois ônibus,o Estrela Azul é de 74 e o da esquerda me pareceu um Metropolitana com frente de fibra, desta mesma época.
ResponderExcluirNão é neste local que tinha uma oficina mecânica com o nome de "Pinta Ratos"?, que ficou espremida com a construção de um edifício.
ResponderExcluirA Pinta ratos era na Voluntários da Patria, quase chegando na Rua Sorocaba, do lado esquerdo.
ExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirEssa região sempre foi de passagem para mim.
O que é a casa do mago?
ResponderExcluirRaramente passo por aí salvo quando volto do São João Batista, ou quando almoçava com minha irmã que morava em Copa, ou pra renovar o visto no anexo do consulado americano.
ResponderExcluirBom dia a todos. Lugar de passagem sempre que vou para a zona sul, do resto não sei mais nada sobre o passado do local, já o presente e o futuro, só indo a casa do mago para saber.
ResponderExcluirMauroxará, tenho uma ideia (vaguíssima) de que a Oficina Pinta Ratos ficava na Voluntários, bem mais abaixo. No "chute" eu diria que próximo à Dezenove de Fevereiro, Sorocaba, por ali...
ResponderExcluirPeralta, ó implicante insolente, já ouviu falar de Calúnia, Injúria e Difamação? Se liga, moleque!
Essa casa do mago vende material usado em feitiços,macumbas,e coisas do diabo há muitos anos.O prefeito Crivella deveria fiscalizar o alvará daquela loja,na condição de homem de Deus.Deveria incentivar também a criação de templos naquela região tão carente.
ResponderExcluirEsta região eu conheço muito bem pois namorei uma menina linda que morava na rua Humaitá esquina com a Marques Porto, logo ali adiante, no edifício Itaú se minha memória não falha. Passava sempre na casa dela para busca-la para a missa de domingo na Santa Margarida Maria. Quase não havia comércio salvo este bar da esquina. Ainda não existia esta casa do Mago citada e era o tempo dos ônibus elétricos. A abertura do túnel Rebouças mudou completamente esta região.
ResponderExcluirSr. Gerente, tomo a liberdade de indicar a crônica da Cora Rónai hoje no Globo. Termina assim:
ResponderExcluir"My page, my rules" é etiqueta elementar: minha página, minhas regras. Liberdade de expressão é o direito de ter a sua própria página, não sair buscando encrenca em páginas alheias".
Sugiro colocar isto como publicação fixa, pois evitaria muitas cadeiras quebradas no seu sítio.
Este Mago deve faturar alto,pois a manutenção deste templo em lugar valorizado não deve ser fácil.Dizem que alguns comentaristas são figurinhas fáceis,fora segunda feira,onde uma placa indica que as consultas são grátis.O folclore diz que alguns empresários estão sempre lá.Além da "consulta" o Mago deve cobrar pelos "trabalhos" que seriam outros procedimentos.Conforme apurei,não atende nenhum tipo de tarja. É tudo grana viva,sem recibo.
ResponderExcluirSr. Gerente,sem citar eufemismos rocambolescos e sendo objetivo, vou responder ao meu homônimo: liberdade de expressão é liberdade de expressão.Se quer ter primazia e controle das opiniões postadas,tenha uma página só sua,a qual só os seus comentários sejam publicados.
ResponderExcluirSe o gerente não abrir o olho, essa página vai acabar se chamando Anônimos do Rio.
ResponderExcluirConcordo com o Candeias.
ResponderExcluirBem observado, Candeias...
ResponderExcluirQuanto ao Anônimo de 13:41 gostaria de ponderar que o mínimo de civilidade é exigido por aqui. Opiniões divergentes são sempre bem vindas. O que não aceito são baixarias que vez ou outra vemos por aqui. Mas, como dizem os mais jovens, este assunto "já deu!". Já discutimos muito nesses anos todos sobre isto.
Boa Candeias..Esta foi no alvo.Penso que o anônimos poderiam ter um pouco mais de criatividade.Gosto muito dos codinomes e me divirto com eles.Também considero dentro do contexto as opiniões do "anônimo" que defende sua fé e do Ucraniano,que fala de Niteroi.Não vejo ofensas em suas participações....
ResponderExcluirBelletti, sensatas palavras. Aleluia!
ResponderExcluirNada contra anônimos pois o sistema do blog permite esse tipo de identificação. Mesmo quando alguém, por uma questão de coerência, pois é farinha do mesmo saco, apoia essa iniciativa.
ResponderExcluirAgora o observador de anônimos deixou a ponta da cauda em evidência.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirNa quinta feira mesmo passei por aí e confesso de que está muito diferente dessa fotografia.
A Casa do Mago ainda está de pé e bonita como sempre.
Falando da Caderneta de Poupança Delfin, me veio a mente muitas instituições financeiras que já passaram por nossa cidade e país e que ainda estão nas lembranças, pelo menos na minha está, de muitas pessoas.
Sugiro ao Luiz se puder um dia fazer uma postagem sobre alguma dessas instituições.
Seja o Banerj, Bozano Simonsen, BRJ, Haspa, Residência, Grande Rio, Bamerindus, e por aí vai.
Sugiro aos Anônimos, se hierarquizarem, Anônimo1-Evangélico, Anônimo2-Corregedor, Anônimo3-Manifestador, Anônimo4-Provocador, Anônimo5-Peru de Fora(não se manifesta), Anônimo6-Comentarista, e aquele Anônimo que não se enquadra em nenhuma das categorias acima, pode criar a sua própria, desta forma cada Anônimo teria o seu devido crédito reconhecido.
ResponderExcluirFicou falando o "Anônimo Deus"...
ResponderExcluirSenhor Anônimo agora é preciso a identificação do Anônimo, sem identificação, foiDeus, vira bagunça.
ResponderExcluirUm pouco cansada e sonolenta devido aos afazeres de hoje, vocês estão muito espirituosos nos comentários!
ResponderExcluirBoa sacada a do Lino, cada anônimo teria seu perfil, ainda que preservado seu anonimato. Desde que não ofenda e seja respeitoso,penso ser salutar! E também serviria para distinguir os homônimos!
Candeias também mandou bem, está crescendo tanto esse bloco do Anonimato que passa a ter mais anônimos do que pessoas identificadas, o que mostra que algo está acontecendo! Não confundir nickname, tipo Belletti com anônimo, ele pode não querer dizer que é Renato( estou falando porque já caiu em domínio público, divulgado por ele mesmo, aliás Belletti, eu particularmente gosto muito desse nome, não vejo porque vc não gosta de comentar com ele, mas é um direito seu e deve ser respeitado. Mas é completamente diferente de entrar como Anônimo,uma vez que o Belletti quando entra como Belletti, sabe-se que é o Belletti, até porque se não o fosse, ele seria o primeiro a manifestar isso! Ainda que saibamos que "alguns" usam ou usavam o mesmo "modus escritus" para justamente confundir, induzir, sugerir, que pudesse ser alguém fazendo-se passar por outro. Paradoxalmente, alguns pela "grafologia" mesmo sem assinar, é como assinassem...
Em relação a ter um fotolog e não permitir que ninguém entre e faça comentários, vejo muita semelhança com museus com interessantíssimas coleções, mas que não abrem para o público! Não serão vistas, nem visitadas, nem compartilhadas!!!
Wolfgang,uma que me marcou foi a COPEG! Éramos crianças ou início de adolescência( não lembro exatamente) e tínhamos um cofrinho de papelão, o meu vermelho e o o do meu irmão azul, acho que foi nossa primeira caderneta de poupança( tb não tenho certeza) Minha mãe tinha conta no Banco Halles. Credireal foi meu primeiro banco, acho que era de Minas Gerais, até hoje lembro do caixa de nome Carlos, orientando-me a não deixar espaço à esquerda antes de preencher o valor, para que não desse chance de algum falsário preencher com outra quantia antes da minha! Era um dos meus primeiros cheques, e eu adolescente. Sempre lembro dessa super útil lição!
Wolfgang, para mim, Grande Rio era nome de escola de samba, desconhecia ter existido uma instituição financeira com esse nome!
HSBC ainda existe? Passou a ser de um grupo japonês?
Banerj foi englobado pelo Itaú. Real virou Santander. Bank de Boston, que quase não tinha aagências, ainda existe? Aquele em Ipanema, em frente a então Chaika(hoje uma impessoal Riachuelo), que promovia aqueles simpáticos showzinhos no Natal de música, com bonecos movimentando-se, a cada tantos minutos, não tem mais!! E virou Personallittè( não sei a grafia, tasquei duplo em tudo...)
Lembrei daquela piadinha infame, ainda que não concorde na íntegra: O que siginifica Adriana Calcanhoto dentro de um fusca na porta do Banerj?
Absolutamente nada: Adriana Calcanhoto não é cantora, fusca não é carro e Banerj não é banco! Só concordo quanto ao Banerj, diziam que "não era banco, era tamborete"!
Observador do Observador de Anônimos,parece já estar fazendo uma pós ou M.B.A e aplicando o que aprendeu no curso, vendo detalhes, a forma, o conteúdo, a tinta da caneta, a gramatura do papel, é por aí mesmo...rs
Evelyn. Boa noite.
ResponderExcluirO Banerj foi comprado pelo Unibanco que depois foi comprado pelo Itaú.
A caderneta de poupança Grande Rio ficava ali na esquina da Rua da Assembleia com a Avenida Rio Branco que depois virou uma loja de bolsas.
O MORADA ficava na Rua da Assembleia também. Claro que havia outras agências, mas essas era o que representou para mim.
Você vai se lembrar de que nos anos 70, a caderneta de poupança Grande Rio possuía uns cofrinhos de plásticos de formato bola de várias cores.
Acredite se quiser. Não precisava ter conta ali. Eles simplesmente davam se você entrasse na agência e pedisse.
Outros tempos.
Acho que o BANERJ foi comprado mesmo pelo Itaú.
ExcluirMeu irmão ganhou uma poupança da Delfin quando fez 15 anos. Depois ela foi transferida para a Caixa.
Sugiro que cada Anônimo tenha uma identificação como a sugerida pelo comentarista Lino Coelho:Ex:Anônimo da Tijuca,Anônimo de Madureira,Anônimo do Engenho Novo,Anônimo do Grajaú,Anônimo da Misericórdia,Anônimo{a}das Laranjeiras,etc.Esqueci alguém?Ainda tem Anônimo da Ilha do Governador?E de Niterói?
ResponderExcluirUma longa história sobre bancos: estão parecendo aquela figura que tem um peixe pequeno sendo atacado por um maior, que por sua vez já tem outro maior ainda em seu encalço e assim vai. Meu pai trabalhou no Crédito Territorial, que foi engolido pelo Bamerindus, que foi engolido pelo HSBC, que agora foi engolido pelo Bradesco, que tempos atrás abocanhou o Boavista. O Banco Predial virou Unibanco e este agora é Itaú. Comércio e Indústria de Minas Gerais, passou para Banco Nacional e este também para Itaú, que também incorporou o Banerj (antes BEG e Berj). O Banco da Lavoura passou a Banco Real, depois ABN e agora é Santander. O Credireal eu acho que virou Real, a conferir.
ResponderExcluirEvelyn aquele abraço.Codinome para entrar no ambiente.Depois é pelo costume.Não muda muito quando eu sou eu....Eu também gosto muito do seu nome,menos é claro do que o Mineirinho e o Moleque Travesso.
ResponderExcluirLegal o histórico bancário, então é uma "fagocitose" só!( Com supermercados também tem um pouco disso, O Disco que virou Paes Mendonça, O Extra já conta com a participação do Pão de Açúcar, e outros assim).
ResponderExcluirBelletti, agradeço os elogios ao meu nome! Mineirinho e Travesso será que não gostam? rs Entram como codinomes certos,mas nada impede de simultaneamente terem participação como um dos Anônimos.. Esses "multifacetados" talvez precisem anotar em um caderninho os nomes de tantas personas que interpretam...não é a toa que comparei há algum tempo com o Mistério de Irma Vap ou Sereias da Zona Sul, que trocavam de personagens e roupas com uma rapidez espantosa. Dá-lhe, Latorraca!
...À toa...
ResponderExcluirAcabei não comentando sobre o foco da foto, a Casa do Mago! Aquela construção iluminada de azul violeta à noite causa uma curiosidade enigmática! Parece um ambiente envolvido em mistério! Nunca soube que famosos entram ali...e aquilo resiste ao longo do tempo! Deveria ter excursão guiada para conhecermos os ambientes, a arquitetura, e tal...
Morei em um desses prédios visíveis na foto. Sei que na época a Clínica São Carlos ainda não estava reformada mas cade ela na foto? gostaria de ter resposta tem certeza que é 1972?
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