Postagem atrasada hoje por conta de mais uma fantástica exibição do “velhinho”
Roger Federer.
Fim-de-semana para desfrutar de um passeio ao Pão de Açúcar. Os
portugueses batizaram este morro inspirados na forma cônica utilizada para cristalizar
o mel da cana, para se obter o chamado pão de açúcar produzido na Ilha da
Madeira e que era exportado para a Europa. A concessão para construir e
explorar o caminho aéreo entre a Praia Vermelha e o alto do Morro da Urca, com
ramais para o pico do Pão de Açúcar e a chapada do Morro da Babilônia, foi
outorgada em 1909. Em 1912 foi inaugurado o primeiro trecho do projeto e em
1913 o trecho final até ao pico do Pão de Açúcar, num percurso de 800 metros. As cabines
do primeiro teleférico eram de madeira e comportavam 15 pessoas. Chamavam-na de
"camarote carril". A viagem levava, no total, nove minutos.
O curioso é que esta atração mundial nunca foi visitada por muitos
cariocas. Como escreveu G. Cruls, “é um belo passeio, outro excelente belvedere
sobre as incomparáveis paisagens do Rio. O caminho aéreo para o Pão de Açúcar, é
feito em dois lances, de seiscentos metros o primeiro, da Praia Vermelha até o
Morro da Urca, e o segundo, de oitocentos metros, até o alto da mole granítica,
a que os franceses de Villegaignon davam o nome de "pot à beurre", e
que fica a 395 metros
de altitude. Esta ascensão que se faz hoje comodamente, em vagonete suspenso a
cabo-trilho de aço, em apenas dez minutos, foi por muito tempo façanha
desportiva tentada por poucos. Praticavam-na às vezes, escalando pela rocha
ínvia, os alunos da antiga Escola Militar, quando esta ficava situada nas
vizinhanças do penhasco”.
O bondinho teve várias cores, sendo que, neste tipo de veículo, a
vermelha foi a última cor.
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É um passeio imperdível e que já fiz várias vezes. Como recebo amigos estrangeiros com certa frequência vou lá muito e atualmente está um espetáculo. Limpo, organizado, banheiros de bom padrão, uma boa lanchonete e uma loja de souvenirs que os estrangeiros adoram. Ir lá de manhã cedo quando o ar está limpo ou no fim da tarde para ver as luzes da cidade se acenderem são duas boas opções.
ResponderExcluirO bondinho me parece que ostenta o símbolo do IV Centenário na lateral. E o prédio da Escola de Guerra Naval está subindo.
Bom dia a todos. Esta cor do bondinho foi pintada no ano do 4º centenário da cidade, a anterior era um verde oliva. Também fui durante algum tempo o guia de visitantes a minha empresa, para levá-los a conhecer o RJ, principalmente nos anos 80 e 90, embora pareça agradável fazer estes passeios, mesmo com despesas liberadas e pagas pela empresa, é muito chato você ficar de cicerone para uma pessoa que muitas das vezes você acabou de conhecer, e quando era nos finais de semana, você era obrigado a deixar sua família, para acompanhar estes visitantes.
ResponderExcluirUm dos "causos" mais pitorescos sobre os bondinhos do pão de açucar, aconteceu em uma viagem da equipe do Flamengo. Um jogador vendo uma daquelas revistas de companhias aéreas viu fotos da casa do dono do Pão de Açucar, este encantado com a beleza da mansão, mostra ao companheiro do lado e diz. Olha a casa do dono do Pão de Açucar. O outro ao ver a mansão deslumbrante responde. Caramba, não pensava que aquele bondinho dava tanto dinheiro assim.
O carioca sempre deixa para amanhã, está lá mesmo e "Um dia desses eu vou". Só fui uma vez no dia em que o ônibus em que ia para o trabalho enguiçou no Aterro. Logo chegou outro, os passageiros entraram e também enguiçou logo adiante. Desci, vi o bondinho lá longe e decidi que não era dia de trabalhar. Foi a única vez em que fui até o Pão de Açúcar. Quando morador da Urca, ia com amigos pelo morro até a estação do Morro da Urca e pegava o bondinho na descida, não eram exigidos os bilhetes porque supunha-se termos comprado na subida.
ResponderExcluirPS. Na verdade as fotos eram da casa do Abílio Diniz, na época dono da rede de supermercados Pão de Açucar.
ResponderExcluirDe fato esse famoso passeio turístico é mais conhecido dos turistas, sejam nacionais ou estrangeiros, do que dos nativos. Eu mesmo demorei a retornar depois de ir pela primeira vez quando criança. Agora mesmo voltando de uma volta pela orla conheci um grupo de garotas de Ribeirão Preto que estavam esperando um táxi Uber para ir ao Corcovado. Como só tinham três dias para passear foram primeiro no Pão de Açúcar. Ainda com algum cacoete dos meus tempos de guia de turismo receptivo convidei-as para um breve retorno mas sugerindo mais tempo para conhecer um pouco mais do Rio. Especialmente para o turista estrangeiro sempre procuro alertar que Copacabana não representa o verdadeiro Rio e da mesma forma o Rio com relação ao Brasil. Presumo que alguns entendam. Quanto ao motivo da postagem perdi a conta das vezes que subi e desci os dois morros. Mas nunca fui aos eventos noturnos com show de artistas como, p. ex., o promovido pelo jornalista, produtor e compositor Nelson Mota que se chamava "Quem Sabe Sobe". E o Rio, apesar dos pesares, frustrações e mau humor de alguns, continua lindo.
ResponderExcluirNunca subi, não tive coragem de pagar o ingresso de preço exorbitante. Preciso é tomar coragem para participar de uma trilha para subir a pé.
ResponderExcluirBom dia. Frequentei bastante a discoteca Dancing days, mais tarde Noites Cariocas, e era um programa bastante interessante. Mas a paisagem apreciada durante é mais interessante. Quanto ao comentário do Lino Coelho em relação ao jogador de futebol, não é de se espantar: Já foram piores. Atualmente todos são alfabetizados, mas de uma cultura deplorável, sempre com pitadas de funk e sertanejo. Mas nada comparável ao rei do futebol quando respondeu quando lhe perguntaram qual era a sua fruta preferida:"Minduim" foi a sua resposta.
ResponderExcluirDeve dar mais dinheiro que uma rede de supermercados.
ResponderExcluirÉ um belo passeio.Também considero caro os preços para os nativos de um modo geral.Turista geralmente está preparado.A estrutura do Morro da Urca sempre me pareceu boa.Pelo descrito a foto é de meados dos anos 60....
ResponderExcluirEm Março,Romildo Ribeiro Soares promoverá a caravana da fé no Aterro do Flamengo.Espera-se Dois Milhões de pessoas para o evento que reunirá fiéis de várias denominações. .O OK já foi dado pelo prefeito Crivella.Mais uma atração turística para o Rio.Se fizessem um evento semelhante com celebração de culto no Morro da Urca seria algo inédito.
ResponderExcluirTia Nalu queria mudar o nome para Pão de Queijo.Coisa de Minas.
ResponderExcluirA quem interessar. http://www.bondinho.com.br/precos-e-horarios/
ResponderExcluirPlínio, em podendo escolher, também considero essa hora limítrofe vespertina/noturna a ideal, porque você vê dois momentos em um só, sobe com a luz do dia e vê a noite chegando e as luzes da cidade entrando em ação!
ResponderExcluirBelletti, eu tb acho muito caro, mas pensando que lá fora tb paga-se não pouco para todos aqueles passeios turísticos, acho que vale a subida, sem considerar se é caro ou não! Uma tática que uso é dividir pelos meses do ano e ver quanto seria por mês, ou seja, se o ingresso está tipo R$ 65,00, divido por 12 meses e vejo quanto estaria pagando ao mês para usufruir deste belo passeio! Daria pouco mais de 5 reais ao mês! Divido por 30 e vejo quanto seria por dia: Então estaria pagando menos que 20 centavos ao dia! Vale ou não vale? E é emocionante, desestressante, não tente converter tudo em dinheiro, emoção e momentos felizes não tem preço!
Fui ao site indicado pelo nosso Agente de Turismo e pelo exemplo da Evelyn a mensalidade sairia por R$ 6,34 para uma viagem por ano. Mas agora até subir na trilha tem que pagar, como será a cobrança? Os caras são dono do morro todo ou é só na hora de chegar no topo? Culpa do Candeias e sua turma. Sobre as atrações em outros países, será que bastante parisienses sobem na Torre Eiffel?
ResponderExcluirAté no Corcovado há que pagar para ir a pé. Agora a Igreja vem pedir ajuda à população para a manutenção da estátua... Nem Cristo salva...
ResponderExcluirEvelyn ,eu pagaria tranquilamente como já fiz várias vezes.Os preços lá fora são de fato muito altos especialmente pela desvalorização do nosso dinheiro. A sua matemática é interessante,mas para os nativos ,que queiram ir mais de uma vez,até para acompanhar alguém, acho caro.Quem vai uma vez...
ResponderExcluirOutro dia tentei ir no Aquário, que também não é barato.Não consegui.Muito desorganizado ,mesmo tentando comprar ingresso via net.Filas homéricas e me pareceu logística zero.Embora lá fora a coisa não seja muito diferente,em Lisboa não tive problemas. Aí o produto parece mais caro que de fato é.
Ontem ei fui à igreja dos capuchinhos e fiquei decepcionado com a decadência. Para começar, a desorganização era evidente e até a água benta era vendida em frascos, pois não havia garrafas disponíveis junto às pias. Mas o mais decepcionante eram as "musicas sacras": Um repertório da sambas que incluíam até "Trem das onze". Não é sem razão que os "crentes" estão ganhando terreno. Lamentável.
ResponderExcluirAnteontem
ExcluirBoa noite a todos.
ResponderExcluirO mais perto que cheguei foi no IME...
A dica é ir na época do carioquinha, que devia ser estendido a mais meses durante o ano. Alta temporada deve ser evitada.
Até os bondes de Sta Tereza queriam pôr tarifa turística, mas os bondes também assistem a população do bairro.
ResponderExcluirAssim como o Candeias, acho que uma vez subi pela trilha até o Morro da Urca e desci de bondinho.
ResponderExcluirPeralta, ó implicante moleque, o nome Pão de Queijo é uma boa idéia, ia fazer sucesso entre os diabéticos.
Observador, lembro que quando andei de vaporeto em Veneza há muitos anos, parece que havia taxa de turista, e a de morador local, mais em conta. Talvez seja uma tendência...
ResponderExcluirQuanto ao bondinho de St. Tereza, falaram inicialmente em R$20,00 para o turista! Isso confirmou-se? Mas sendo o trecho atual tão restrito, seria isso mesmo ou a idéia é quando aumentarem o trajeto?
escalagens ????? Já foram 4 cambalhotas aqui na tumba
ResponderExcluirAlguém sabe que havia no topo do morro do Pão de Açùcar antes da estação do bondinho? Recentemente vi uma velha foto postada em um grupo do Facebook, datada da década de 10 do S.XX e parece uma antena ou um pára-raios. Continua me intrigando, apesar de ser mera curiosidade.
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