E neste domingo em que aparente e finalmente parece que estamos nos despedindo do verão e de todo aquele calor vamos com mais uma foto do excepcional arquivo do Sr. Szendrodi.
Vemos a Avenida Pasteur com especial destaque para o prédio da Faculdade Nacional de Medicina.
Vivia ele seus últimos dias de glória pois em menos de um ano já não mais haveria alunos em suas instalações, já que seu último ano de funcionamento neste local foi 1972.
A última turma que concluiu o curso inteiro neste prédio foi a minha.
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Bom dia,
ResponderExcluirLembro de uma série de fotos, publicadas em série pelo SDR, altamente impactantes, que exibiam passo a passo a demolição da FNM em 1975.
Confesso que nada sabia a respeito. Muitas vezes na vida situações arbitrárias me afligiram profundamente. Nada comparável a visão daquele prédio, bem inanimado, apanhando como vilão de uma situação indesejada. Abaixo os símbolos, como fizeram os comunistas ao destruírem patrimônios da humanidade.
O poder ditatorial é sempre o mesmo. O que muda é a desculpa para exerce-lo.
Desculpe a palavra poder escrita em minúscula. Esse tipo de poder é sempre minúsculo.
Pretendia apenas brincar dizendo que a Lagoa está em festa pelo dia de São José. Infelizmente nem sempre é possível viver em festa.
Bom dia. A ditadura não é um assunto bem visto neste fotololog mas já que foi abordado, não custa dizer que vivemos em uma, hipócrita, mas muito mais cruel e sanguinária do que a de 64, tendo em vista que o seu principal objetivo é expropriação das riquezas nacionais, a destruição dos valores familiares, dos símbolos e das instituições nacionais, e a consequente escravização do povo através da ignorância e do empobrecimento. Os sinais disso são claros e a "democracia de papelão" em que vivemos é uma fachada para objetivos inconfessáveis.
ResponderExcluirBeleza de foto.Gosto muito deste lugar,apesar das mudanças ocorridas.Sobre a demolição muito já se falou aqui.Qualquer tipo de ditadura é um espanto...O problema é que alguns governantes que sempre lutaram contra este regime no país o idolatravam em outras plagas.Outro espanto..
ResponderExcluirO carro seria um Aero?
Joel,
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau. Além do desmonte do Brasil, a presente ditadura civil por meio de canal de televisão prega o separatismo (vi uma cantora em canal do governo cantando o hino) prega a existência de um racismo em um país totalmente miscigenado e criou um monstro que não pretende expurgar, o PT.
Nunca fui uma ativista em nada. Hoje aos 72 anos ligo para o Senado, STJ, Globo News onde faço críticas que são observadas. Creia, em todos os lugares o atendimento e o respeito são ótimos.
As críticas são passadas adiante, por vz resolvidas as questões.
Apenas falar. Agredir, sofrer, não adianta.
É preciso atuar. Uma gota de água não apaga um incêndio. Milhões
apagam. Nada seria pior do que instalada uma ditadura comunista no Brasil.
Fui uma dona de casa típica, sem empregada, lutando apenas para sobreviver. Não tive tempo para mais nada. Tenho horror à esquerda festiva que vivia de renda na Europa e para tanto derrubaram nossos ídolos populares que de uma hora para outra se viram sem gravadoras.
Minha neta passou para UFRJ, para a UFF e UFRJ. Escolheu UFRJ. Meu grande e único conselho foi "não se deixe contaminar. Na hora do sufoco, os professores se exilam até no EEUU e os alunos doutrinados servem como bucha de canhão.
Saindo agora para comemorar o dia santo peço desculpa pq nao me fiz entender acima.
Corrigindo...
ResponderExcluirfalar, agredir,
UFRJ, UERJ e UFF.
Bom dia a todos.
ResponderExcluirExcelente fotografia. Nem parece de que é no Brasil.
Luiz. Você é o cara mais indicado aqui para falar, relatar, dissecar, como era essa construção por fora e por dentro, a cultura, o ambiente, enfim tudo, pois você viveu os seus dias ali.
Muito bonita mesma essa foto. Adorei!
"Qualquer tipo de ditadura é um espanto..."
ResponderExcluirAssino embaixo.
Nem em um plácido domingo as pessoas deixam de vociferar. Uma simples e bucólica postagem gera logo um motivo para um libelo político. Digo apenas o seguinte: Não existem termos de comparação entre o que houve no passado ditatorial e os dias atuais. Naqueles tempos o MPF não teria a menor chance de atuar como hoje atua e a Polícia Federal compactuava com o poder discricionário. E mais, a Internet, se existisse, seria bloqueada e este e outros blogs não existiriam nem em sonhos. E as queixas, por menores que fossem, jamais seriam levadas em consideração. Parece que a nova/veterana comentarista encontrou o parceiro ideal para a troca de ideias. Salve-se quem puder!
ResponderExcluirBom dia a todos. Esta fotografia com uma pequena vista da faculdade de medicina, de todas as que vi desta faculdade, foi a que mais me trouxe a memória detalhes desta faculdade do meu tempo de criança, quando ia na praia vermelha com os meus pais. Quanto a atual plena democracia civil que hoje vigora no País, é tão esmagadoramente vivida e compartilhada pelos nossos representantes do Congresso, que a todo o momento nos surpreendem com apresentação de leis democraticamente apresentadas e votadas na calada da noite.
ResponderExcluirMeu comentário de hoje mais cedo sumiu. Dizia que a avenida Pasteur era uma tranquilidade e muito bonita desde a exposição de 1908 até a década de 70 quando o prédio da faculdade de Medicina foi demolido.
ResponderExcluirJá que falaram em ditadura registro meu repúdio a tal instituição. Nem preciso descrever as razões.
Que foto linda, não conhecia esse ângulo da Faculdade de Medicina enquadrado assim, muito legal! Deve ser rara essa foto, é do acrevo do Luiz ou da internet? (Permita-me humildemente uma sugestão, no texto dar uma referência sobre a origem da foto, penso até que isso possa protegê-lo legalmente futuramente, "profilaxia da confusão"!)
ResponderExcluirUma lástima terem demolido! Hoje poderia estar ali, ainda prestando bons serviços, nem que fossem administrativos e burocráticos!
Luiz, existe livro específico sobre esse prédio da Faculdade Nacional de Medicina? Deve ser uma relíquia!
Biografia de uma faculdade - George Doyle Maia -Atendeu -1995
Excluir´Dra. Evelyn extrapolou no Rivotril.Tá totalmente sonada.A autoria da foto tá lá .....
ExcluirAlém deste livro citado pelo Colaborador Anônimo há uma edição ampliada também do George Doyle Maya, lançada em 2009, chamada "A Nacional de Medicina, 200 anos, do Morro do Castelo à Ilha do Fundão", também da Atheneu.
ExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirDe onde a foto foi tirada? Outra faculdade da UFRJ provavelmente. Mas qual?
Pastor, agora no ES também apareceu coqueiro perdido? A vítima era daqui do Rio.
A foto foi tirada a partir daquele prédio do Ministério de Agricultura, da CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, onde funciona o Museu de Ciências da Terra - MCTer, também conhecido como Palácio da Geologia. Foi construído para ser o Pavilhão dos Estados na Expo de 1908.
ExcluirObrigado, Dr. D'.
ExcluirTem razão, está lá sim! Sonada e com coriza...Luiz, queira desconsiderar!
ResponderExcluirTravesso, pelo contrário, conseguindo economizar no Rivotril, uma vez que os comentários depressivos "monoautorais" contínuos, diários, distímicos e recidivantes parecem ter diminuído um pouco, felizmente...aquilo estava mais para quarta feira de cinzas nublada do que outra coisa...
A primeira turma de Engenharia Naval (bem como as demais especialidades) formada inteiramente na Ilha do Fundão foi a minha, exatamente em 1972. O que equivale dizer que as turmas de 1971 para trás tiveram alguma aula no Largo de São Francisco.
ResponderExcluirParte dos antigos pisos ainda permaneciam visíveis no ano passado, ao lado do prédio da Unirio.
ResponderExcluirFiz parte do curso de Pós Graduação em Biofísica em 1971 neste antigo prédio. Um verdadeiro monumento que deveria ter sido preservado.
Jaime Moraes
O doutor perdeu a hora hoje.
ResponderExcluirSem postagem fico de boca fechada.
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