Para você que não gostou do que viu aqui na semana passada sobre morar nas
torres de Athaydeville, agora tem nova opção: um apartamento de 1, 2 ou 3 quartos no condomínio
Riviera dei Fiori.
Os primeiros anúncios diziam:
“Rumo ao sol, ao ver, ao mar, é que eu quero estar e viver...
Quero morar onde se possa viver assim e eu ser eu...
Eu sou assim, gosto de gente mas quero ter meu lugar.
Assim eu quero morar...”
RIVIERA DEI FIORI, uma nova qualidade de vida.
Morar em espaços livres e horizontes largos é uma idéia que ganha cada
vez mais terreno. Riviera dei Fiori é um empreendimento de 208.000 metros quadrados.
É um mundo novo enriquecido por 4 piscinas (2 para crianças), 4 saunas (2 para eles
e 2 para elas) e 7 quadras de esporte, além de um clube com salão de jogos totalmente
equipado.
E é uma conquista, porque coloca a sofisticada Barra da Tijuca e a nova
qualidade de vida ao alcance dos que sonhavam com ela mas nem se atreviam a
contar seus sonhos... Ali há apartamentos de 2 salas e 3 quartos, 2 salas e 2 quartos, 2 salas e 1 quarto, 1 sala e 1 quarto. Todos os
apartamentos com suítes e nobres varandas que se abrem para o mar ou para a Lagoa
da Tijuca.
Seguindo a nova filosofia empresarial que procura preservar a Natureza,
criar o máximo de conforto e dar uma nova qualidade de vida, vão ser construídos
apenas 7 edifícios.
Esta é uma oportunidade que você não pode perder. Venha morar na Barra!
Este é o mais fabuloso lançamento da nova filosofia empresarial de Sergio Dourado
e Associados”.
O condomínio fica no km 3 da Av. das Américas, com frente também para o
Canal de Marapendi.
PS: tenho um amigo que mora lá há décadas, numa cobertura, e só me fala
bem do local.
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Por opção eu jamais moraria na Barra mas este condomínio aparentemente foi posto à venda após a conclusão dos prédios bem diferente do ocorrido em Athaydeville. E não vejo na Imprensa reclamações sobre este condomínio.
ResponderExcluirSergio Dourado & Cia. foram responsáveis também pelos condomínios Atlântico Sul, Parque das Rosas, Village São Conrado, entre outros. Foi muito criticado pelo Millôr e também o Tom, em forma de lamento, citou-o em
ResponderExcluir"Minha janela não passa de um quadrado
A gente só vê Sergio Dourado
Onde antes se via o Redentor".
O interessante que depois de vários lançamentos e construções de sucesso veio a falência não sei se de todos os incorporadores e construtoras ou alguns , não me lembro.
ResponderExcluirDeu errado aquela história do financiamento pelo BNH em que as prestações iam sendo pagas e no final o altissimo e impagável saldo devedor desaparecia. Era uma mágica que ajudou muitos a ter imóvel próprio mas o sistema não aguentou. Aí sem credito a bolha estourou.
ExcluirPelo visto,este ai deu certo.Segundo consta ainda é um belo condomínio.Com relação a imovel financiado,quando opteipelo sistema entrei numa fria.Ja tinha acabado esta cantilena do saldo devedor desaparecer com uma espécie de "seguro" e fiquei estarrecido ao saber quanto devia.O dobro do valor do imóvel.Só com muita negociação e muito dízimo chegou-se a um acordo.Um espanto...
ResponderExcluirBom dia a todos. Podem ser muito bom, porém acho uma porcaria, já começa pela mistura de apartamentos de 1, 2 e 3 quartos, uma monte de apartamentos por andar, isso independentemente de ser na Barra ou em qualquer outro lugar. Para mim a legislação deveria determinar que prédios na frente da orla marítima não poderiam ter mais de 5 pavimentos, prédios residenciais fora do quarteirão da orla não poderiam ter mais de 14 pavimentos e poderiam ter no máximo 4 unidades residenciais por pavimento. Olhando estas fotografias vemos estes espigões horríveis que chegam a fazer sombra na areia da praia. A Barra é uma excrecência em termos de arquitetura urbana, graças aos nossos "gênios" arquitetos e aos nossos cafajestes, corruptos e ladrões governantes. Lógico que desta mistura gênios e cafajestes não poderia sair nada que preste.
ResponderExcluirBom dia. Conheço esse condomínio, pois tenho parentes que moram ali. Os apartamentos de dois quartos são exíguos, mínimos, com a única vantagem de possuir uma imensa varanda. Os de quarto e sala possuem dependências de empregada e "varandão". Tem um bom padrão de acabamento mas o valor da cota condominial é alto, quase inviável. São "dois condomínios": um do prédio e outro dos serviços do condomínio{Balsa,ônibus, clube, etc}. Quanto ao financiamento imobiliário, é inviável no Brasil. Com algumas exceções como o "Previ Rio", que financia imóveis para servidores municipais, o SFH tem embutido o "custo Brasil", que compreende "os juros, "o político", "o traficante", o "lobista", as "comissões diversas", etc, o que torna tal tipo de financiamento o mais caro do mundo. Minha mãe comprou um apartamento financiado pelo Previ Rio em 15 anos e acabou pagando mais do que o dobro. Mas ainda assim foi um bom negócio, diante dos extorsivos financiamentos concedidos por bancos privados. Para se ter uma ideia, vi um lançamento imobiliário há dois meses e achei que seria um bom investimento, já que possuo casa própria. O tal imóvel era de padrão popular, e para financiá-lo pelo sistema "Minha casa minha vida", o candidato deveria ter uma renda máxima de Quatro Mil Reais e assumir uma prestação de R$ 1.980,00. Algo inviável para um país de miseráveis.
ResponderExcluirBom dia. Sergio Dourado, Carvalho Hosken, tempos em que o Rio era de Marcos Tamoyo. Ou estou enganada?
ResponderExcluirBom dia,
ResponderExcluirAqui na Ilha um grande condomínio constituído de apartamentos e casas era a esperança de moradia própria de muitos moradores que pagavam aluguel em subúrbio.
Muitos ficaram inadimplentes. A revenda para pagamento da dívida quase impossível porque o valor do imóvel era atualizado, o total pago praticamento não saldava nada e era lucrativa para a Instituição a entrega do imóvel. Grande negócio. O devedor voltava ao aluguel ou comprava um "terreninho" nas comunidades.
Ruim mesmo para a Ilha, que tomada de assalto, não possuía a mínima estrutura para receber milhares de moradores. Os ônibus totalmente lotados, insuficientes, faltava água, luz e hoje vemos o resultado.
Quem estava acostumado com um paraíso...
As ferragens das janelas e portas eram colocadas pela parte de fora! Esquecendo a chave era só retirá-las-las e entrar.
Não havia assaltos. Dormíamos com a janela aberta.
Eu não via o Cristo mas a alguns metros da minha casa ficava a Praia da Rosa, em frente uma montanha totalmente arborizada que veio a se chamar Morro do Dendê.
Os antigos institutos de previdência IAPI, IAPC, IPASE, etc, financiavam imóveis pela tabela price e é possível ver esses imóveis nos subúrbios, muitos com mais de 70 anos, bastante sólidos e confiáveis, bem diferentes dos padrões do "minha casa minha vida". Esses imóveis são entregues à políticos que determinam quem vai ocupá-los. Quase todos abrigam famílias de traficantes e de milicianos, já que esses segmentos criminosos é que "dão as cartas" no Rio de Janeiro. Esses imóveis são de um padrão baixíssimo, ridículo, mais parecendo de papelão. Fora de foco. Em um conjunto como esse situado em Triagem, no último fim de semana, um baile funk patrocinado pelo tráfico e que tocava ininterruptamente os proibidões, foi "dissolvido" por um caveirão da P.M. As imagens são impressionantes e mostram como o blindado passou por cima de mesas e caixas de som interrompendo a festa. Ponto para a Polícia Militar...
ExcluirNa Ilha ainda existe o Conjunto dos Bancários, que deu nome ao bairro.
ExcluirCasas maravilhosas, ocupadas por famílias que cultivavam jardins e era um prazer passear por suas ruas. Tudo muito lindo com uma pequena praia ao final da rua. Não vou contar como está agora. Melhor não saber.
Elvira, "Morro du Dendê é duro di invadi, nós os alemão vamu si diverti. Fé em Deus, DJ". É assim que a região da Ilha do Governador se encontra atualmente. Sem maiores comentários. Como você estava ausente há muito tempo, é bom que saiba que assuntos como esse não são bem vistos aqui por alguns comentaristas . Mas é a nossa realidade, o que fazer? Se esconder "na casinha" não é o que eu costumo fazer e vejo que você também não. Muito boas as suas postagens, e que mostram a realidade em que vivemos.
ExcluirJoel,
ExcluirAprendi, ainda muito nova, mudando radicalmente de situação após desemprego de cônjuge em 1965 que ou me adaptava ou teria que recorrer a papai/mamãe. Fui trabalhar na Nova América e nunca mais parei. Não sofro como você. Na vida aprendi que o ser humano que não se adapta, não sobrevive. Nos últimos 4 anos minha vida mudou radicalmente para pior. Pensei sucumbir. A literatura me trouxe de volta. Nada melhor do que exemplos de grandes vidas que souberam aceitar mudanças. Aprender a receber com simplicidade o milagre da manhã de cada dia e agradecer a Deus por ele é importante. Um abraço.
Elvira, realmente é bom nem comentar como está a área Bancários x Praia da Rosa (estaleiro), vamos ficar com as boas fotos que o prof. Jaime Moraes publica. Mas apesar de tudo que se vê em outros bairros e cidades da região metropolitana, nossa Ilha ainda é tranquila, apesar dos pesares...
ExcluirE verdade, Márcio.
ExcluirNão consegui achar o professor Jaime e nem o Álvaro. O Blog não possui Favoritos. Localizei os antigos Fotolog's.
Elvira, o prof. Jaime e o Álvaro Botelho, podem ser encontrados no facebook (Jaime Moraes - Alvaro Botelho)
ExcluirObrigada, Márcio.
ExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirAtualmente existe uma estação de BRT nas imediações do condomínio. Tenho passado eventualmente no caminho para Botafogo.
PS: a propaganda era do condomínio ou do JB?
ExcluirJB com noticia da guerra Irã x Iraque, quando achavam que seria um "passeio" do Iraque.
ResponderExcluirEu chamava esses condomínios de "campos de concentração de alto padrão", só que com presos voluntários. Por medo da vida aqui fora alguns moradores preferiam ficar dentro de seus muros o máximo possível. Acredito que nada tenha mudado. Ou está pior.
ResponderExcluirAugusto, não tenho certeza se é o caso, mas construtoras costumavam usar o jornal para comprovar a data da foto, que por sua vez mostrava o andamento da obra, para o cliente e/ou a financiadora, a Caixa no exemplo acima. Só que nesse caso não está nítida a data, sendo possível ler apenas o título sobre a Guerra Irã-Iraque, de 8 anos de duração, ou seja, agora teria que pesquisar muito para precisar a data. O cliente arquivava todas as edições para comparar e no final do mês fechar a medição e liberar o pagamento para a construtora. A "olho nu" eu diria que os prédios já estavam prontos no dia dessas fotos, talvez faltando apenas parte do urbanismo nas áreas em volta.
As ideias do esquecido Atílio Correa Lima, principal arquiteto da planejada Goiânia e dos bairros operários da CSN em Volta Redonda, deve ter inspirado bairros como o do pessoal da fábrica de caminhões FNM em Xerém e o dos Bancários na Ilha. Antes dele faziam aquelas vilas operárias cheias de casinhas coladas uma nas outras, pouca coisa melhor que os cortiços do século 19.
ResponderExcluirComprei meu primeiro imóvel pelo sistema do BNH. No final quase não dormia, pois embora o valor da prestação fosse menor do que de aluguel semelhante, o saldo devedor cada vez era maior. Foi com muita tensão que após pagar a última prestação fui receber o termo de quitação na CEF. Pelo extrato devia mais do que havia pago em 10 anos. Quando me deram o papel quase não acreditei. Fui correndo dar baixa e colocar o imóvel no meu nome.
ResponderExcluirNa verdade os bancos não perderam, visto que essa diferença se devia somente a uma fórmula de cálculo a qual era amplamente favorável aos bancos. Como a prestação do financiamento era feita anualmente de acordo com o reajuste salarial do comprador e o valor do imóvel era corrigido mensalmente pelo índice de inflação designado pelo BNH, era óbvio que o aumento do débito aumentava em escala muito maior, principalmente devido o País viver por anos em hiperinflação. Quando o imóvel era comprado e o comprador pagava integralmente o financiamento durante os 15 anos, ele pagava o preço justo do imóvel, porém se ele vendesse o imóvel para outra pessoa, o novo financiamento era feito em cima do valor de débito do financiamento e neste caso, o novo proprietário muitas vezes passava a pagar uma prestação 2 e até 3 vezes maior do que o que pagava o antigo proprietário e normalmente o novo proprietário voltava a ampliar o tempo do financiamento integral para 15 anos. Essa história de que os bancos tiveram prejuízo é historinha para boi dormir.
ExcluirBoa tarde a todos. E vou dizer mais uma vez, não gosto, acho feio, mal acabado e desrespeitoso. Fazer prédios na orla marítima com mais de 5 andares é um crime, somente os "gênios" dos nossos arquitetos, construtoras inescrupulosas e os cafajestes, corruptos e ladrões dos nossos políticos para aprovarem este tipo de construção. Graças a Deus faliram, só tenho pena de quem foi ludibriado por elas e perderam os seus investimentos.
ResponderExcluirA 2ª foto é do condomínio Atlântico Sul e menciona um dos seus prédios (Ed. Prudente de Moraes).
ResponderExcluirO relato do gerente mostra que ele comprou o imóvel pelo primeiro implementado pelo SFH.Ao contrário,entrei pelo cano e tive que negociar,mas negócio com banco....
ResponderExcluirTia Nalu entende muito de imóvel.Triplex!!!
ResponderExcluirLembro da propaganda de lançamento do condomínio. Lembro de um laguinho. Havia uma foto com um menino segurando um barquinho a vela, acho eu. Décadas depois, virei morador da Barra, não no Riviera, mas em um condomínio nos mesmos padrões, com torres altas, serviços, clube, comércio ... Alguém ainda tem essa foto por aí?
ResponderExcluirAté hoje não existe na Barra da Tijuca um condomínio de classe média com tanta área de uso comum e com jardins projetados pelo nosso Mestre Burke Max ,o Riviera Dei Fiori continua a deslumbrar seus moradores e quem os visita, tudo isso graças o capricho da grande Construtora Adolpho Lindenbeng que o construiu com muito carinho e amor ,coisa que existia a 30 anos atrás, quando o único proprietário,Dr Adolpho Lindenberg (chamado de pai pelos seus funcionários) ele próprio estava sempre na obra dando apoio e amizade aos seus funcionários, hoje ,os empregados das grandes empresas de construção não passam de uma máquina para dar lucros as empresas,são todos descartáveis.Quem nunca amou seu canto ,só tem a falar mau .Fui muito feliz neste condomínio exuberante de espaços. Estou até pensando em voltar a morar lá, até os últimos dias de minha vida !
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