O desafio de hoje para os comentaristas do “Saudades do Rio” é
identificar as construções que aparecem nesta foto.
Uma delas é projeto dos arquitetos Bosísio e Ballarini: foi a do
Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, que se situava onde é
hoje o anexo da Assembléia Legislativa, na Praça XV. Originalmente destinado a
sediar a repartição Geral dos Correios, teve sua pedra fundamental lançada em
1871, sendo as obras concluídas em 1875. Foi construída durante a gestão de
Pereira Passos, futuro prefeito, enquanto engenheiro do Ministério do Império. O
elegante prédio tinha forma quadrangular e três pavimentos, quatro pavilhões
salientes, um corpo central e,nas suas laterais, jardins protegidos por grades
de ferro. Visto do alto, tinha a forma de um H maiúsculo. O local passou
posteriormente a sediar o Ministério da Viação e Obras Públicas, tendo como
ilustre funcionário ninguém menos que o escritor Machado de Assis.
Essa antiga construção foi bem aceita pela população, e o edifício era
tido como dos mais belos da cidade, o que, contudo, não impediu seu
desaparecimento tempos depois.
Vejam o “post” do Decourt em http://www.rioquepassou.com.br/2012/04/13/anexo-da-alerj-a-nova-enganacao/
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O Ministério da Viação é o prédio da direita ou o que está no centro da foto? Reconheço um dos pavilhões do Mercado Municipal, o prédio onde funcionou o Ministério da Agricultura à esquerda, a cúpula do Monroe.
ResponderExcluirO segredo é saber de onde foi tirada a foto. Pelas árvores em primeiro plano e por uma das torres do Mercado Municipal ao fundo à esquerda, parce que foi tirada de onde hoje está o prédio da Bolsa, na Rua do Mercado. E o Paço Imperial? Tribunal de Justiça?
ResponderExcluirBom dia a todos,
ResponderExcluirA saga das demolições não poupou nem o belo prédio do Ministério da Agricultura, nem o do Ministério da Viação nem o Mercado municipal.
Perdemos também toda uma rua, a Clapp e, entre outros, o corretíssimo prédio da Bolsa de Valores.
Este Ministério mudou de nome inúmeras vezes e foi palco de muitas lembranças da minha infância. Muito pouco fotografado, na maioria dos livros só aparece o antigo. Tenho manuseado muito pouco o que tenho sobre o meu Rio Antigo. Cheguei a conclusão de que junto com as minhas lembranças havia uma enorme dor da perda dos símbolos de uma época da qual restam apenas sombras.
Aos domingos, à saída da missa, brincávamos de escorrega nos mármores que davam o acabamento em suas laterais. Tudo era festa, "ou nos parecia" festa.
Bom dia a todos. É hoje a coisa ficou difícil, eu reconheço o prédio do Min. Agricultura, uma Torre do Mercado, a direita na parte inferior é os fundo da Assembleia Legislativa, e ao fundo o mais alto de todos o Pão de Açucar.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirO Lino "roubou" meu comentário. Só posso perguntar de quando é a foto, porque o anexo da Alerj está no centro da foto e não parece ser o ministério da Viação.
E lá ao fundo também a chaminé da Santa Casa.
Embora não pareça após a reforma, foi sim, o Ministério da Viação e Obras Públicas.
ExcluirEsse da foto parece ser o atual anexo da Alerj, antes de ser desfigurado com o revestimento existente nos dias de hoje.
Excluirhttp://www.rioquepassou.com.br/2008/12/09/bairro-da-misericordia-vi/
ResponderExcluirTemos uma foto aérea, no site do André, que nos mostra o que sobrou.
http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=rio-de-janeiro
ResponderExcluirO site acima nos mostra a beleza da Gruta da Imprensa construída e inaugurada no governo de Carlos Sampaio para receber a visita dos reis da Bélgica. Quando da queda da "ciclovia" que a encobria e percebendo que a imprensa praticamente a ignorou cheguei a fazer uma pesquisa em livros, não tive a sorte de encontrar a tão bela foto.
Perdoe o F.F. Dr. Luiz mas é difícil resistir à beleza.
Bom dia. A foto deve ter sido tirada do alto de algum prédio que é difícil precisar. O fato é que à semelhança do Catumbi, todo o bairro da Misericórdia deixou de existir em face das demolições que ocorreram. Apenas se ressaltam no local as gigantescas, faraônicas, e acintosas instalações do Tribunal de Justiça.
ResponderExcluirA foto deve ter sido tirada do antigo prédio da Bolsa que possuía na cobertura a casa em que morava o porteiro. Embora lembre perfeitamente de toda a família, esqueci os nomes.
ExcluirPequeno histórico do prédio:
O primeiro, conhecido como Palácio do Ministério da Agricultura e Aviação. Construído em 1875 e demolido em 1936.
O segundo, iniciada a construção de um lindo prédio art-déco que conhecíamos como Ministério da Viação e Obras Públicas, até a mudança da capital para Brasília, só em 1975 passou para a Alerj, que praticamente o demoliu em sua reforma haja vista que o descaracterizou complemente. Não existe vestígios da fase acima.
Em 2012 havia desejo de o demolir pela Prefeitura em sua saga por espaços vazios. Vide O Globo de 27.02.2012.
Olá, Joel.
ExcluirO prédio demolido em 1875, que era lindo e como informa o texto, em forma de H, possuía jardins e é muito citado pela Literatura. Já não acontece o mesmo com o mais moderno.
Passei a manhã pesquisando mas a emoção foi um pouco demais. Nesta minha nova fase, mais de setenta, ainda não aprendi a lidar com ela.
Corrigindo,
Excluirdemolido em 1936,
https://oglobo.globo.com/rio/presidente-da-alerj-quer-demolir-predio-anexo-da-assembleia-4079573
ResponderExcluirÉ uma história pouco conhecida pelos cariocas. Felizmente a existência sítios como este e os citados hoje nos permitem conhecer melhor a nossa História. Alguns assuntos quando lançados no Google em princípio citam os FRA's.
Totalmente por fora da região.Só aprendendo.
ResponderExcluirPeralta é esperto.Desconfiado das reformas /mudanças no blog pediu aposentadoria.
ResponderExcluirFica triste não, Travesso. Um dia vai dar uma baita saudade nele e ele volta. É inevitável.
ResponderExcluirVontade usar o meu "Cadê". Lembra? Cadê Peralta? Cadê a tia?
Xi...a relação é enorme!
A rua à direita da foto tem um quê da Rua Dom Manoel, pode ser? Só acho que estaria próxima demais à Torre do Mercado à esquerda, mas de repente na época poderia ser essa a distância!
ResponderExcluirÉ a própria.
ExcluirObrigada, Biscoito!
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