Por iniciativa
dos sócios da Sociedade Anônima Empresa da Urca, representada por seu diretor,
doutor Oscar de Almeida Gama, foi doado um terreno localizado na Av. Portugal
para a construção de uma capela dedicada a Santa Teresinha do Menino Jesus,
porque, segundo consta, havia dela conseguido um milagre.
Coincidentemente,
nessa época, o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde, também desejava construir pelos
lados de Botafogo, uma igreja Matriz em honra de Santa Teresinha do Menino
Jesus. Como o terreno da Urca era pequeno, determinou, então, o Cardeal que nele
se construísse um templo dedicado a Nossa Senhora do Brasil, piedosa invocação
da Santíssima Virgem, originada na cidade de Nápoles, e, em terreno comprado ao
Asilo Santa Maria, na entrada do Túnel Novo, a Matriz de Santa Teresinha.
Assim, a igreja
de Nossa Senhora do Brasil passaria a ser a Matriz da nova paróquia, incluindo
os bairros da Urca e da Praia Vermelha. Diante dos fatos apresentados, o doutor
Oscar de Almeida Gama aceitou a decisão das autoridades eclesiásticas.
O projeto
arquitetônico da igreja é de autoria do arquiteto Frederico Darrigue de Faro
Filho. A construção, em estilo neocolonial hispânico, foi planejada em três
pavimentos. No andar térreo, conforme previsto, foi projetada uma cripta
dedicada a Santa Teresinha e, no segundo pavimento, visível apenas na elevação
sobre a Rua Marechal Cantuária, foi construída a residência paroquial.
Em primeiro de
janeiro de 1930, foi lançada a pedra fundamental da futura igreja paroquial,
sendo, em seguida, celebrada uma missa campal. A primeira missa no interior da
igreja foi celebrada às 9 horas do dia de Natal de 1931, na cripta, que,
naquela ocasião, já apresentava os requisitos mínimos para a celebração. Em
primeiro de dezembro de 1933, inaugurou-se solenemente o altar de Santa
Teresinha do Menino Jesus.
A inauguração da
igreja ocorreu duas semanas depois, no dia 17 de dezembro de 1933. Finalmente,
por decreto do senhor Cardeal Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra foi criada,
a 8 de setembro de 1934, a
paróquia de Nossa Senhora do Brasil.
Fonte: Paróquia N.S.
do Brasil
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Bom dia a todos. Acho esta igreja muito bonita, porém assim como vemos nesta foto, a fiação aérea em frente a igreja principalmente nos dias de hoje, não permitem uma boa fotografia da sua fachada. Aliás a cidade está se tornando um mafuá de fios, com a bagunça que as concessionárias fazem com suas fiações pela cidade, mesmo com os roubos de fios que acontecem diariamente.
ResponderExcluirBom dia. Só conheço essa igreja "de passagem", pois não faz parte de minhas rotas. Na verdade eu só frequento igrejas católicas em ocasiões sociais como missas "in memoriam", batizados, casamentos, etc. Quando era criança, costumava ir levado por meu pai às missas dominicais e também na missa obrigatória para alunos do Colégio de São Bento. Mas com o entendimento e a maturidade, eu percebi que "a fé tem seus mistérios" e por isso sou espírita até hoje. Mas vejo a decadência da fé católica no país e por razões que todos conhecem. E como tudo é cíclico, "a hora é dos evangélicos". Com mais de 400 denominação no Rio de Janeiro, as igrejas pentecostais são o "filão do momento". para desespero da Cúria Romana...
ResponderExcluirEsta igreja é simpática na minha opinião. E para quem gosta ainda pode dar a sorte do Roberto Carlos cantar durante a missa.
ResponderExcluirCreio que não há nada melhor para acalmar o espírito do que sair do meio de um tumulto e entrar em uma Igreja. Questionar o que vem sendo questionado desde que o mundo é mundo é pura perda de tempo. Usufruir da sua própria humanidade é muito mais vantajoso.
ResponderExcluirSempre que vou ao Centro aproveito, para dentro de uma Igreja, acalmar o meu espirito. É reconfortante!
Não sabia que a devoção a Nossa Senhora do Brasil começou em Nápolis. Infelizmente quando passeava pela Urca a encontrava fechada.
Na Praia Vermelha, dentro da pista Claudio Coutinho existe uma pequena gruta com a imagem de Nossa Senhora da Conceição lugar de natureza exuberante que também convida à oração. Depois da caminhada nada melhor do que uma visita ao restaurante que existe dentro do Circulo Militar. Parece que agora o nome é Terra Brasilis.
Corrigindo, Nápoles.
ResponderExcluirHarmonia igreja a beira mar. Para quem não tem a Igreja de Santa Luzia , essa supre a falta. Bucólica, serena e acolhedora. Fora do foco: ontem em SP estive no Instituto Cultural Itaú e vi Rugendas, Barleus e Debret originais. Perto dali a sensacional Japan House. Me disse um diplomata japonês que já é parte da campanha das Olimpíadas, além de ser uma homenagem da colônia nipônica a SP.
ResponderExcluirConhecendo um pouco mais.Anteriormente as referências eram exatamente pela presença de Roberto Carlos como comentado.O Joel tem razão quanto as chamadas "evangélicas".Nas entrevistas que faço para contratados de uma grande empresa da Grande Vix,é uma marca a presença dos "irmãos".
ResponderExcluirBem lembrado, Igreja de Santa Luzia. Meu refúgio após exaustivas reuniões no trabalho, ali perto.
ResponderExcluirJá tive também o meu tempo de não perder uma Exposição. A última , Os Impressionistas, no CCBB. As inesquecíveis, Camille Claudel, no MAM e Sebastião Salgado no Jardim Botânico.
O Jardim Sulacap que conheci recentemente também é uma pérola com a vantagem do culto a São Jorge. rs
ResponderExcluirSem tirar o valor da Vila da Penha que me surpreendeu há muitos anos e que não visitei mais. Infelizmente.
Tia Nalu sumiu.Vi pela Tv com camisa vermelha em Curitiba.
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