Em 1957, durante a gestão do
Prefeito Negrão de Lima, foi autorizada a instalação da rede aérea e de
subestações para o fornecimento de energia elétrica, além de permitida a compra
de uma frota de 200 veículos importados da Itália, chegados ao Brasil apenas em
1962. Destes, um caiu na Baía da Guanabara na hora do desembarque. Consta que o
modelo importado já era obsoleto, impróprio para nossas ruas e, pior, de
difícil manutenção, pois dava muito defeito e não tínhamos peças de reposição.
Apesar de, em 1958, o Prefeito Sá
Freire Alvim ter autorizado a instalação de diversas linhas, somente em
setembro de 1962 foi inaugurado, experimentalmente, com 35 veículos, o tráfego
em quatro trajetos: Erasmo Braga-Rui Barbosa, Erasmo Braga-Urca, Erasmo
Braga-Leme e Erasmo Braga-Serzedelo Correia.
O primeiro trólebus a trafegar,
repetiu o mesmo percurso inaugural dos bondes elétricos, 70 anos antes.
Em 1962 foi criada a
CTC-Companhia de Transportes Coletivos, de economia mista, para operar o
serviço. Em 1967 os trólebus deixaram de circular na Zona Sul e no Centro,
sendo transferidos para a Zona Norte. Oficialmente este serviço terminou em
abril de 1971.
Os ônibus elétricos foram um
salto de qualidade no transporte da época. Eram padronizados, novos e só
trafegavam com as portas fechadas, parando somente nos pontos - uma raridade na
época, onde os demais ônibus e lotações paravam em qualquer lugar e pareciam
cair aos pedaços. O motorista e o cobrador trabalhavam uniformizados, com
camisa de manga comprida e gravata. Poucos anos depois começaram a ter problemas nos freios, que
emitiam um ruído alto ao serem acionados. E os "chifres" a toda hora
saíam do lugar, causando atrasos e engarrafamentos. Foi o começo do fim.
Acabaram com os bondes e não conseguiram que os trólebus os substituíssem a
contento.
Tirar os bondes das ruas do Rio
foi antes de mais nada um ato político de Carlos Lacerda. Se eles realmente
atravancavam as ruas do Centro e Zona Sul, por sua vez ainda prestavam ótimos
serviços na Zona Norte e subúrbios. Dizem que o Lacerda mandou reunir todos os
vículos na Ponta do Cajú, mandou jogar querozese e tacou fogo em tudo. Uma meia
dúzia de bondes foram vendidos aos Estados Unidos, onde lá são tratados como
verdadeiras jóias nos museus deles.
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Bom dia. Foram 199 ônibus que entraram em operação a partir do dia 3 de Setembro de 1962. A primeira linha de bonde extinta foi a da Praia Vermelha. Nessa data também foram alterados os itinerários dos bondes da zona sul que passavam pelo Túnel Novo, que passaram a utilizar o Túnel Velho e descer pela Siqueira Campos. Tudo isso se deveu ao fato a Praça Serzedêlo Correa ser o ponto final provisório de algumas linhas de ônibus Elétricos que atingiam Copacabana. A partir de Março de 1963 com a extinção dos bondes de Copacabana, Ipanema, e Leblon, os ônibus Elétricos passaram a servir toda aquela região. Muito viajei nesses ônibus em 1965 quando morava em Botafogo e eram bastante confortáveis. Quando Negrão de Lima assumiu em Janeiro de 1966, já encontrou algumas linhas circulando em subúrbios como Del Castilho, Maria da Graça, Irajá, e Madureira, e foi extinguindo gradualmente as linhas da Zona Sul. O fato é que no final de 1967 não havia mais ônibus elétricos na zona sul. "O trabalho estava completo", sem qualquer ônus e "inexplicavelmente", os donos de empresas de ônibus assumiram definitivamente o controle do transporte público urbano na cidade.
ResponderExcluirQuanto ao fato de Lacerda ter mandado incendiar bondes no Caju, essa afirmação é verídica, aconteceu também em Triagem e eu tenho algumas fotos que provam isso.
ResponderExcluirQuase com certeza o popular "chifrudo" começou a circular na Z. Norte a partir da campanha eleitoral de 1965, quando Lacerda apoiou o Flexa Ribeiro contra o Negrão. Na foto a Igreja de São José e mais atrás um pedaço do Palácio Tiradentes. Lá em casa chamávamos o terminal da Erasmo Braga de Castelo, mas não sei dizer se é assim que o povo ainda fala.
ResponderExcluirTambém chamava de Castelo. Aliás, eu não entendo porque os governantes e empresas de transportes insistem em colocar nomes de alguns logradouros, ou estações, diferentes do que o povo fala. Demorou para o Derby Club ser chamado de Maracanã. Nos ônibus da ZS a Central do Brasil era Estrada de Ferro. A Praça da Bandeira tinha o nome de Lauro Muller.
ResponderExcluirLacerda era um rodoviarista, tinha aversão a trilhos. O curioso é que em 68 começaram os projetos para o metrô, cuja idéia foi concebida ainda na década de 40, mas só começou a transportar em 69. Estamos sempre atrasados em ações de infra-estrutura...
Wagner Bahia, Lacerda não era "rodoviarista" e sim um grande oportuni$ta, pois gostava era de dinheiro. A onda do chamado "rodoviarismo" ocorreu a partir do final dos anos 40 nos EUA e tinha o objetivo de favorecer indústrias automotivas, fábricas de pneus, etc. Mas mesmo nos EUA, a expansão ferroviária sempre existiu e o transporte ferroviário lá está entre os melhores do mundo. Acabaram com bondes em muitas cidades americanas mas lá existem metrô e ferrovias de primeiríssima. No Brasil acabaram com bondes e destruíram todas as ferrovias que transportavam passageiros, sendo que à exceção de trens suburbanos deficientes, não existem mais trens de passageiros no Brasil. O brasileiro além de desonesto e corrupto, é burro! E ainda falam mal de português...
ExcluirEm 22 de novembro de 1967, grávida do meu filho mais novo estava dentro de um ônibus elétrico em direção à Policlínica de Botafogo para o que seria a minha última consulta do pré natal. Ao chegar na Lapa em direção à Glória a energia acabou e o ônibus parou. Já sentindo muitas dores e deixando até o motorista preocupado não quis deixar o veículo. Muito suor e oração e ele voltou a funcionar. Parou em frente ao Hospital e logo depois meu filho nasceu. O médico que realizou o parto era cubano, foi denunciado e dias depois era manchete de jornal. A energia faltou durante todo o resto do dia e uma santa enfermeira se prontificou a ir na casa da minha irmã que morava na Gago Coutinho próximo ao Parque Guinle avisá-la.
ResponderExcluirDevo ao motorista, que chegou a subir no veículo, a enfermeira e tb àquela maravilhosa equipe da Maternidade Bento Ribeiro de Castro a tranquilidade com que pude dar luz ao meu filho.
O Rio de Janeiro no mês de novembro recebeu temporais de grande intensidade o que era completamente atípico causando grandes destruições.
Médico cubano?Tia Nalu conhece todos.
ResponderExcluirMoleque Travesso,
ResponderExcluirQuando escrevo com o coração deixo muito a desejar. Quando li o que havia escrito percebi que deixei a impressão que ele havia sido denunciado por ser cubano. E não foi. Foi denunciado pq em suas receitas não havia o número do registro. O dono da farmácia insistiu, o hospital cobrou e as desculpas da fuga de Cuba não deram certo.
Gosto de jeito que vc gosta da tia, sem esquecê-la!!!
Eu gostaria de gritar aqui: Cadê o Hélio?
Cadê Beltrano, Sicrano e Caetano? Fiz até uma relação.
Mas, e a tesoura?
Pois eu gostava muito dos ônibus elétricos e lamentei a desativação do serviço. Me lembra os tempos de colégio com idas e vindas com amigos e a devidas paqueras das meninas dos colégios vizinhos.
ResponderExcluirElvira, aqui Helio Ribeiro. Sempre vejo o SDR, porém não comento nada porque ultimamente só são publicadas fotos da Zona Sul, e nada tenho a acrescentar.
ResponderExcluirHélio,
ExcluirBom demais saber que vc está bem. Quando voltei a NET o primeiro lugar que procurei foi o SDR e nele as pessoas que sempre respeitaram, não só minha forma de ser, mas tb a dos demais. Você foi um deles.
Em fevereiro passeei pelos seus bondes, rs, lembrei das muitas informações recebidas e dos sites recomendados.
Muito grata por ter aparecido.
Um abraço.
Li que este ônibus elétrico foi o resultado de uma exclusiva união entre a Alfa-Romeo italiana e a GE americana. Tem o maior cheiro de maracutaia, mas isto é minha opinião, não estava escrito. O resultado é que somente o Rio de Janeiro recebeu este veículo, que não sobreviveu à falta de peças e manutenção adequada, certamente devido às dificuldades das empresas estatais em realizar suas encomendas de menor valor. Depois, trocaram o motor elétrico por diesel e piorou ainda mais.
ResponderExcluirTive a oportunidade de ver estes ônibus quando estive no Rio por ocasião do IV Centenário da cidade,mas não cheguei a andar em um deles.Lamentável que não tenha ido a frente,pois a idéia parecia boa.A execução é que parece controversa...Aliás,uma marca do Brasil.
ResponderExcluirElvira,o médico cubano não estava inscrito no CRM?Então complica a situação.***Com a saída do PT do Governo,o numero de cubanos no "Mais Médicos" diminuiu.
Renato,
ExcluirPelo que li no jornal (1967) parece que não.
O Helio Ribeiro tem certa razão, pois as postagens do SDR se referem apenas à zona sul e ao centro do Rio. Fica uma sugestão: Por que não postagens da Tijuca, Vila Isabel, Grajaú, e também dos subúrbios?
ResponderExcluirJoel,
ExcluirMilhares de fotos já foram postadas e é natural que ele possua mais fotos da Zona Sul que é o lugar aonde viveu e possui muitos amigos que são pródigos em ofertá-las. Este mês ele já postou fotos de Teresópolis, Praça XV, Rua Henrique Valadares e Ministério da Guerra, no Centro.
Peço ao Hélio que não nos prive da sua presença e encarecidamente a vc, Joel que entenda.
Gosto da força que vc imprime ao que pensa mas não necessariamente concordo com tudo.
Um abraço.
Hélio e Joel,penso que as publicações estão ligadas ao material que o gerente dispõe.Depois que descobri o SDR e já se vão perto de oito anos,passei a buscar tudo que existe na "rede" em relação ao assunto,especialmente as fotos.Confesso que nas minhas buscas,que agora diminuíram muito,vi pouca coisa da zona norte.Também me interesso por postagens novas e creio que o Dr. D' pensa da mesma forma,embora imagino que vá se pronunciar.
ResponderExcluirSão mesmo muito poucas as fotos de locais fora do Centro e Sul. Talvez só a Tijuca se os moradores (e ex-moradores) abrissem seus arquivos, digo, gavetas e caixas de sapatos. E voltando ao ônibus elétrico: era muito bom o silêncio dentro desse veículo, imagine a decepção quando colocaram os motores à diesel. Fui aos arquivos digitais de jornais da Biblioteca Nacional e li que a inauguração da linha desse ônibus na Leopoldina foi em 18/9/1965 (passando pela Rua Uranos).
ResponderExcluirA maioria dos lugares turísticos da cidade ficam no Centro e Zona Sul. O Jaime Moraes tem muita coisa da Ilha.
ResponderExcluirTijuca é um bairro que também tem fotos disponíveis.
Alguns bairros da Zona Norte já proporcionaram boas fotos, mas proporcionalmente em número bem menor.
As fotos familiares em sua maioria são dos pontos turísticos.
Simples assim.
Aqui Helio Ribeiro. Concordo com você, Luiz. Fotos da Zona Norte são raras. Meu objetivo não foi criticar o conteúdo do SDR, até porque essa justificativa você já deu antes. Apenas quis dizer que como sou produto da Zona Norte e com pouca vivência da Zona Sul, limito-me a ver a postagem e ler os comentários. Não tenho nada a acrescentar. Houve uma fase em que no SDR se discutia muito a política, e aí minha participação era bem maior. Mas como ofensas foram proferidas por alguns comentaristas, quando se tratava de política, você mui sabiamente alijou esse tema do site. O que acaba diminuindo a quantidade de comentários, mas em compensação evita confrontos desagradáveis e ofensas entre as pessoas.
ExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirInteressante... O Negrão de Lima autorizou a vinda dos ônibus elétricos em 1957 e só chegaram CINCO anos depois? Vieram de navio, eu sei. Mas era a remo?
O mais interessante é que ele mesmo tirou os ditos cujos de circulação na zona sul anos depois.
Não vivi a época, mas creio que não era a mais indicada para veículos elétricos, pois era comum ter racionamento e apagões.
Sobre acervos exclusivos de centro e zona sul do sítio, sugiro procurar os acervos da BN, AN, AGCRJ, entre outras instituições, com vasto material referente às demais regiões da cidade.
Augusto, os 199 Trolley-Bus ficaram cinco anos guardados em um depósito da Prefeitura. Nessa época Negrão era prefeito do D.F. Quando sucedeu à Lacerda em Janeiro de 66, o sistema já funcionava há Três anos.
ExcluirJoel, não foi o que o texto deu a entender...
Excluir"Em 1957, durante a gestão do Prefeito Negrão de Lima, foi autorizada a instalação da rede aérea e de subestações para o fornecimento de energia elétrica, além de permitida a compra de uma frota de 200 veículos importados da Itália, chegados ao Brasil apenas em 1962."
O Lacerda apesar de ser um grande administrador,realmente gostada muito de dinheiro,pois ganhou muito com o termino dos bondes,favorecido pelos donos de onibus. Foi o seu maior erro,no governo da Guanabara. Hoje os onibus eletricos são usaos em varias cidades do mundo. Quanto ao modelo usado no estado da Guanabara foi usado tambem em Recife. Alfa Romeo/Fiat
ResponderExcluirLacerda morreu ainda jovem, com 63 anos, e porque será que lembrei de Camões? "Para tão grande amor, tão curta a vida".
ResponderExcluirPara alguns políticos, realmente, para tão grande corrupção, tão curta a vida.
No passado, embora houvesse corrupção, o comprometimento de políticos com o bem público era muito maior do que agora, onde o único compromisso dos político é com o seus bolsos e com as quadrilhas às quais pertencem. Rumores de que havia favorecimentos eram poucos mas existiam mas nunca de forma escancarada como hoje. Eram tempos em que não existiam presidentes milionários nem generais milionários. Hoje em dia a quantidade de presidentes e políticos milionários no Brasil só é excedida por países africanos. Mas faz sentido, visto que o Brasil em nada difere deles...
ExcluirPolíticos
ExcluirAcredito que corrupção exista desde sempre mas jamais a ponto de acabar com instituições ricas e poderosas e de balançar a economia de um país. Também o sistema de formação de empresas aqui e no exterior com o único propósito de depositar dinheiro sujo é novo.
ExcluirPedir dinheiro emprestado a bancos internacionais dando como garantia o fundo do trabalhador (INSS) e pagar dívida externa que tinha juros de 4% e ficar devendo muito mais e com juros muito maior,8% e ainda por cima a reeleição com o mote "paguei o FMI"é doloroso.
Colocando-se: Rio Oil Financial Trust Delaware, no google aprende-se toda a história suja.
A simples figura de um bufão tolo, mas que faz sucesso junto à massa, me dá arrepios. Recebi um email de um dos meus antigos chefes informando o currículo dos senhores ministros do STF. Mais arrepios!!! Gigantescos espantos!!!
Helio Ribeiro colocou com muita propriedade "o dedo na ferida". O SDR perdeu muito com a limitação de assuntos, e em especial a política. Como no mundo real, vemos passeatas pacíficas sendo tumultuadas por "Black blocks" mascarados que tem o objetivo de dissolve-las, pois o mote da passeata não interessa à alguém, que envia então os desordeiros mascarados. A situação é muito semelhante, pois é impossível não comentar em qualquer "bar" política e futebol, sem contar com tipos divertidos como o "Do Contra", como o Ucraniano, como o Anônimo,o autentico, e outros. O clima era divertido e as postagens passavam de quarenta. Mas isso desagradou a alguém a quem não interessavam alguns assuntos, não podendo de certa forma "mobilizar as atenções". Daí começaram as agressões e as ofensas contra alguns comentaristas, inclusive a mim. Daí o gerente acabou sendo influenciado por esse clima. E quem, com comentários agressivos, provocou esse clima, acabou conseguindo se intento. Isso foi o que eu percebi.
ResponderExcluirO Saudades mudou muito, para melhor, muito melhor. Mulher que demonstrasse uma pequena faísca de inteligência era perseguida por "trolls" e a coisa ficava séria pois o que para eles era usual para quem sofria era ofensa grave. Um deles chegou a falar para uma delas que a mesma era mulher "de vários provedores". Usando a expressão de duplo sentido procurava ofender mesmo.
ExcluirO que era brincadeira (?), aliás nunca foi para quem tem um mínimo de educação, hoje é considerado grave. Crime contra a mulher é coisa séria.
Joel, em princípio aqui sempre se pôde falar de tudo. Tolerar baixarias, insultos, agressões, não é possível.
ResponderExcluirTambém defender posturas racistas, antidemocráticas e outras semelhantes não acho razoável.
Que o façam em seus próprios blogs.
Há que haver respeito.
A crônica da Cora Rónai publicada outro dia explica isto muito bem.
Sonhei bastante com isso. Lembro de frases do passado "todos os ciganos são ladrões", "jogar os edifícios do proletariado abaixo e construir para ricos educados", "raça superior", e no fotolog ao lado desfile de suásticas. Pequeno exemplo apenas. Prefiro um bom inimigo ao falso amigo invejoso e enganador. O que comia mortadela no Cento de Tradições Nordestinas e alardeava "jamon" pata negra em Petrópolis (rs) com o testemunho do IP publicado pelo senhor.
ExcluirDesculpe, Dr Luiz, sou humana, não resisti.
Há tempos que acompanho as postagens desse blog mas algumas vezes opinei usando o apelido de Observador. Não concordo que esse blog aborde outros assuntos que contrariem seus propósitos originais. Se assim fizesse não seria diferente de outros que estão disponíveis na internet. Pela minha experiência como observador tudo começou quando um comentarista de nome Eduardo começou a transformar o espaço em palanque e vários comentaristas reagiram. Um em especial sugeriu que o blog mudasse de nome para Saudades do Brasil para atender aos que pleiteavam uma abordagem mais ampla. Mas o que não se pode é apenas atender a uma minoria que está mais preocupada em propagar suas convicções radicais.
ResponderExcluirBoa noite a todos. Como todos os Cariocas, andei muito pouco nos chifrudos, e quando andava, quase sempre tinha problemas, falta de energia, o chifre fugia da linha elétrica e até batida ocorreu quando eu andei nestes ônibus, inicialmente eram silenciosos, quando mudaram o motor, o barulho era ensurdecedor. E por falar em político ladrão, hoje agem em família. A Sra. Ex Primeira Dama do Estado, em prisão domiciliar movimentou 1,2 milhão de reais de conta bloqueada. Imagina se ela estivesse solta na rua, desbloquearia 1,2 bilhão de reais, ou seja, o dinheiro todo que o marido roubou. E ainda tem gente que acredita que este País um dia será uma grande Nação. Só no dia que toda a população do Brasil torcer pelo Flamengo.
ResponderExcluirConcordo em grande parte com a avaliação do Joel em relação aos rumos do blog após as mudanças.Houve,sem duvida,uma restrição a criatividade que era o mote dos comentaristas que usavam codinomes interessantes e que nem chegavam a ser tão presentes assim,mas muito interessantes.A verdade é que um numero muito pequeno de comentaristas se auto denominou dono do espaço e partiu para as agressões,especialmente tentando cercear opiniões alheias que concorriam em muito com suas auto referências.E ao que parece estes poucos conseguiram seu intento.Entendo a posição do comandante Dr.D',pois afinal o seu trabalho era árduo na contenção dos excessos.Penso que muitos perderam para poucos,mas não sou dono da verdade. É uma observação que pode não ser real.
ResponderExcluirMuitos, ruins, perderam para poucos, bons, como vc caro Renato, que sempre gostou de brincar, cujo estilo é inconfundível mesmo quando brinca. Sempre sei quando é você.
ExcluirSinto falta do Gustavo Lemos em sua fase de pesquisador, de filosofia, de muita cultura, o que transmitia com muita facilidade. Uma tarde de debates era uma aula!
E o PHAROL, que delícia!
Hélio e bondes, Mauroxará, bairros e seus ônibus e lotações, não errava uma. Perdi em meu outro computador videos de palestras espíritas maravilhosas postadas por ele.
Enfim, um luxo só.
Você pensou de forma semelhante e foi muito feliz em seu comentário. O suposto anônimo conseguiu realmente uma "vitória de Pirro", visto que não poderá usufruir de seu "triunfo", até porque perdeu grande parte de seu suposto "fã clube". Ou então poderá comentar com alcunhas do tipo "Anônimo Romano", "Anônimo Genovês", "Anônimo Siciliano", ou até Anônimo Ucraniano". Faz sentido...
Excluir??????????????????????????
ExcluirBoa noite a todos,
ResponderExcluirEstando um pouco derrubada hoje viroticamente falando, não encontrei referência ao local que o ônibus estaria passando. Já pensei em um e depois em outro, mas preferia ler ao certo pnde é!
Data venia, se não havia número de registro do possível provável médico que atendeu, é porque ele estava provavelmente ilegal no país, e não poderia exercer Medicina!
Não poderia imaginar que em 1969 isso já ocorria, até porque seria ingenuidade dele fazer isso, oficializar a sua não pérmissão em atuar como médico.
Talvez não fosse nem médico, como a maioria que vemos por aí, com a absurda portaria ou seja ká o nome que receba da ex presidentA Dilma, ao permitir essa aberração, de colocar não médicos atuando como se médicos fossem, para baratear os custos e obter algum lucro com isso. A ENORME maioria que veio para o programa "Mais Médicos" não são médicos, são agentes de saúde, atuando como se médicos fossem...Os poucos que são médicos não fizeram um exame chamado REVALIDA, obrigatório no mundo todo, se um médico de outro país quiser exercer a Medicina, exame esse não só de conhecimentos médicos, como também sobre o domínio da língua vigente no país em que ele almeja trabalhar. Então, a imensa maioria que aqui veio não é médico, os poucos que são, a maior parte não fez o Revalida! O interessante é que só vemos essa aberração na Medicina, não tenho conhecimento de um edifício ter sido construído por um operário cubano no lugar do engenheiro para baratear os custos, ou que um avião tenha decolado com um comissário de bordo cubano no comando, economizando com o piloto ou comandante, para também baratear os custos...
Em relação à mudança de perfil aqui e à queda da audiência, já havia sido sinalizado sobre isso, eu fui uma que comentei sobre a mudança do editorial...assuntos políticos repetitivos à exaustão, a intolerância de grupos radicais ou de meia dúzia de dois ou trÊs, a linha sombria cinzenta depressiva diária,talvez uma demora na intervenção em coibir os excessos, o que fez "gente se criar",a "ocupação" de terras livres por alguns, é só fazer uma análise antropológica e social...
Que a espontaneidade, alegria, multi assuntos,sem a linha depressiva diária que resolveram impor, que afasta qualquer Madre Tereza de Calcutá e Ghandi, e com tolerância que se deva ter a pontos de vista diferentes, cada um contribuindo um pouco com a colcha de retalhos que durante tanto tempo caracterizou esse espaço,volte a ser uma constante!
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ExcluirExcluiu duas vezes o mesmo comentário. Eram dois, não três.
ResponderExcluirA pesquisa diz que no Centro e ZS acabaram em 67 e no Rio, em 71.
ResponderExcluirDiscordo...eu era semiinterno e ainda fazia um curso de desenho publicitário no Centro(de 18 às 21h) e usava o trolley...varias vezes dormia e o trocador me acordava no meu ponto mas já perdi material por acordar no ponto final(final do Leblon).
É isso foi em 68.