Triste pela situação da querida Petrópolis, onde passei inúmeras férias nesta casa da Rua Padre Siqueira. À esquerda ficava o jardim e o campinho de futebol de três contra três. Esta era vista que tinha da varanda de casa. Ao fundo fica o Palácio de Cristal.
Casa D´Angelo: sempre que minha avó ia tomar chá comprava para nós os caramelos de goiaba ou de chocolate ou de leite. Era um dos lugares da moda nos anos 50 e 60.
A zona do comércio era na Avenida XV, onde ficavam cinemas como o Petrópolis e o Capitólio. As Lojas Americanas ficavam perto do prédio dos Correios. Lá numa extremidade ficava a estação de trem.
Belas fotografias de Petrópolis, onde passei inúmeros fins de semana. Aprendi a patinar lá, afundei o Missouri no Piabanha, andava de bicicleta, era um paraíso; a segunda foto é de como me lembro de Petrópolis.
ResponderExcluirNa quarta foto, um Fiat 500 "Pulga", o ônibus da Única, Flxible sem o e, de 1949, um Studebaker e um Chevrolet, um ambiente bem década de 50.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirVou acompanhar os comentários. Fui algumas vezes a Petrópolis nos anos 80, saindo de Madureira, mas ficava poucas horas. Não aproveitava as atrações da cidade. Minha irmã já pernoitou algumas vezes com alguma amiga e fazia um roteiro turístico de dias.
Sempre tive vontade de ir na época da festa do colono, mas faltava oportunidade.
Lembro que a primeira vez que fui à Petrópolis, ainda foi no trem de cremalheira, em 1949 a fim de visitar uma exposição no Quitandinha. Uma aventura e tanto... Com direito a uma passagem pelo Cremerie e depois no Dangelo...
ResponderExcluirO comentário do Jaime me fez lembrar que tenho fotos garimpados na Praça XV mostrando pontos de Petrópolis. Além do Quitandinha, tenho fotos do Cremerie. Só falta lembrar onde estão...
ResponderExcluirFF: o professor Candido Mendes, falecido nos últimos dias, era trineto do Marquês do Paraná, segundo fiquei sabendo hoje, na coluna do Élio Gaspari.
Minha segunda e última visita à Petrópolis foi há 8 anos. Fiquei um bom tempo sentado na Praça Pedro II, ao lado da mostrada e citada Casa D'Angelo. Sem pressa, relaxado e com o imperador quase ao meu lado. Me senti um morador da cidade.
ResponderExcluirO trecho foi tomado pela lama agora.
A estação do trem provavelmente era onde já foi a rodoviária principal da cidade e agora é só um terminal para ônibus urbano (início da Rua do Imperador).
Não consigo imaginar o trajeto da linha férrea da Rua Teresa até a estação.
A linha do trem não passava pelo Centro.
ExcluirA Rua Teresa começa no Alto da Serra e termina no centro. Após a troca da máquina, o trem seguia pela Rua Teresa até um determinado ponto e entrava à direita onde existe hoje em dia um Supermercado. Vou enviar para o Luiz a foto do trem circulando pela Rua Teresa nós anos 30.
ExcluirConheço Petrópolis e adjacências desde de sempre. Ainda muito pequeno observava o movimento da estação ferroviária já em seu estágio terminal. Minha tia-avó tinha um sítio em Pedro do Rio, 4° distrito de Petrópolis, cujo terreno era cortado pela linha da Leopoldina. Nos anos 60 existia uma espécie de loteria cujo dono (sic) era um contraventor de nome "Faraco", e que implementou uma expécie de trenzinho onde um trator puxava dois pequenos reboques pelas ruas do centro e que era conhecido como o "Trenzinho do Faraco". Embora "não tenha sido da minha época", Petrópolis tinha um excelente sistema de bondes elétricos que serviam a diversos bairros como Cascatinha, Alto da Serra, e Modela entre outros, e que foi extinto em 1938.
ResponderExcluirO trenzinho fazia ponto ao lado das charretes junto ao museu. Estas eram mais sofisticadas que as charretes da Praça da Liberdade.
ExcluirCompletando o comentário anterior, os ônibus oriundos do DF e dependendo da época do Estado da Guanabara, tinham como ponto final de desembarque a Estação Ferroviária do Centro. Os trens que subiam a serra e se dirigiam ao interior paravam na estação terminal e os trilhos terminavam em muro. Para seguir para Minas Gerais os trens voltavam de ré por uns 200 metros e em seguida entravam à direita, passavam por um túnel, a daí chegavam ao bairro de Cascatinha e daí seguiam em frente. Talvez o "Gerente" se lembre desses pormenores...
ResponderExcluirSim, todos os domingos ia até a estação esperar o trem que trazia o Correio da Manhã com o caderno de quadrinhos. Sempre havia briga com os irmãos para ver quem lia primeiro.
ResponderExcluirOutro programa era dar uma olhada no Palácio Rio Negro quando o presidente estava lá.
Lembro da primeira postagem da foto da casa na foto esverdeada. Veio acompanhada de um brilhante, detalhado, sensível e nostálgico texto que emocionou a todos. Uma verdadeira declaração de amor aos momentos passados na sofrida Cidade Imperial. Minha homenagem a todos que ainda guardam doces recordações dessa cidade que marcou de forma indelével a memória de muitos.
ResponderExcluirDesde a infância ia a Petrópolis. Agrego às recordações comprar goiabada e mariamole na Fábrica de doces Guerra. Goiabada na caixinha de madeira, maria mole tipo peitinho de moça. Dar coquinho pra araras do Museu Imperial, banana split nas Lojas Americanas e rocambole de chocolate na Panificação Petrópolis.AS casas mal assombradas da Rua do Ipiranga hoje são Sesi ou algo do tipo. Táxis bem antigões e a Casa Fajardo para consertar espingarda de chumbinho . Vi Help no Cinema dom Pedro. ainda tinha o Esperanto. Meus pais tinham apartamento no Solar das Hortênsias, depois trocado por casa em Itaipava. Hoje Globo diz que Dom Pedro I queria construir Petrópolis na área de Correias, mas a "herdeira" do padre Correa não vendeu de jeito nenhum.
ResponderExcluirComo aconteceria com qualquer cidade do mundo, as recordações de quem morou ou teve casa nela são diferentes de quem a visitou apenas como turista. E sempre foi na qualidade de turista que estive em Petrópolis. Embora em épocas e com pessoas diferentes, o roteiro era repetitivo: Museu Imperial, Palácio de Cristal, casa de Santos Dumont e eventualmente o trono de Nossa Senhora de Fátima. Uma vez visitei a fábrica da antiga cerveja Bohemia.
ResponderExcluirOutras vezes, fui fazer compras na rua Teresa. Mas fazer compras, seja na rua Teresa, seja em Nova Iorque ou Paris, não deixa lembranças marcantes nas pessoas.
Por volta de 1992 ou 1993 fiquei sabendo da Bauernfest, e como na época eu já era admirador das músicas e danças tradicionais alemãs, fui muitas vezes àquela festa. Essa sim me deixou lembranças agradáveis. Era a volta à minha pátria de encarnações anteriores, se é que isso existe. Não tinha a ver com a cidade e sim com a festa em si, que poderia ser em qualquer outra cidade do Brasil.
Em relação a Petrópolis, para mim o mais bonito era o trajeto de ida e volta, especialmente quando feito através da Raiz da Serra. Esse sim era fantástico.
Somente em duas ocasiões pernoitei na cidade. Fora isso, era bate e volta no mesmo dia.
Minhas mais fortes e agradáveis lembranças de cidades fora do Rio são as de São Lourenço, pelo motivo que citei logo no início deste comentário: eu tinha onde ficar lá, e até tirei férias de 30 dias na cidade. Fui dezenas e dezenas de vezes a São Lourenço. Alguém dirá que além do parque das águas não há nada lá para se ver. E concordo. Mas é como eu disse: as lembranças se referem a estar lá, no dia a dia, vivendo como um habitante local, respirando o ar da cidade. Diferente de quem vai e volta.
Pessoal, que mal pergunte: e os recursos do laudêmio. Vai tudo para a família imperial? Nada é destinado para a conservação de Petrópolis?
ResponderExcluirO João de Orleans e Bragança, que mora em Paraty, criticou os primos dele que embolsam o tal imposto das vendas de imóveis em Petrópolis.
ExcluirSobre o tema: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/02/20/o-que-e-laudemio-a-taxa-do-principe-de-petropolis.htm
ExcluirTendo em vista a confusão que muita gente faz devido ao recebimento de "foro e laudêmio" por parte de membros da Família Imperial, o que existe na verdade é a "Enfiteuse", que é o contrato perpétuo onde o proprietário atribui a terceiros o direito de uso e posse da terra, devendo por isso o "Enfiteuta" receber uma pequena taxa anual que tem o nome de "Laudêmio pelo não uso da propriedade. Esse tipo de contrato de alienação está extinto de acordo com o Código Civil. Os que estão vigentes permanecem, mas contratos novos não podem mais ser celebrados. Esses contratos quando celebrados no passado podiam ser transmitidos por herança e as terras adquiridas no Século XIX por membros da Família Imperial eram terrenos particulares e não propriedade da Coroa Imperial. Essa é a a razão pela qual o Laudêmio continua a ser pago aos proprietários.
ResponderExcluir