Nesta foto de Gyorgy Szendrodi vemos a região do “Castelinho”, em Ipanema, em 1971. Hoje muitos da nova geração nem sabem onde é. Nem sabem o que é uma "corrida de submarinos".
Vemos alguns automóveis talvez já posicionados para a
"corrida de submarinos" que se iniciaria após o por-do-sol.
Lado a lado, os muitos carros ficavam de frente para o mar para esperar a passagem dos "submarinos" que vinham lá do Arpoador. Geralmente era o carro do “velho”, pois era raro naqueles tempos todos os jovens terem carro próprio. Podia ser qualquer veículo, Corcel, Aero- Willys, Ford Galaxie (este era a suíte presidencial), ou mesmo o Fusca, mas com aquele “vem cá, meu bem!” colocado entre os bancos sobre o freio de mão.
Foto do acervo do Correio da Manhã mostra uma noite
de lotação completa no Castelinho. Era um tempo que a cidade ainda estava
tranquila e se podia namorar dentro do carro, sem problemas, aí no Castelinho,
como também no Arpoador, no mirante do Leblon, na Lagoa entre o Piraquê e a
Hípica, no Morro do Pasmado, no Arpoador, em São Conrado, na Barra, somente
para citar alguns pontos.
Coisa absolutamente impossível de acontecer nos dias de hoje, com os costumes e o ambiente tão mudados.
Quem viveu, viveu. Quem não viveu, não sabe o que perdeu.
A única preocupação era a Polícia, pois assalto não havia. Motel era muito caro para a maioria. Dia de festa grande era quando se juntava uma grana para ir no motel Havaí. Uns tempos depois no Mayflower. O Playboy tinha estacionamento coletivo, o que era um risco. Muito mais tarde o Dunas ou o Kings, para ocasiões especiais. Era a época das boates na Barra, o Flamingo, Comodoro, Macumba, o restaurante Dinabar, acho que foi o primeiro da Barra, o Praia Linda e a Tarantella. E dos motéis Recreio da Gávea, Colonial, Holiday, Scorpius, Xá-Xá-Xá e Seventh Seven.
Foto do acervo do Rouen, num início da noite, ainda com algumas vagas disponíveis no Castelinho. A Vespacar da Geneal ou a carrocinha do GB Lanches estavam disponíveis para alimentar os namorados: era só acender as luzes que os atendentes se chegavam aos carros. Tal como acontecia nos vários "drive-in" espalhados pela cidade, onde o que menos interessava era o filme.
Os vidros dos carros, embaçados por dentro, garantiam a privacidade necessária.
Bom Dia! " Assisti" algumas vezes a corrida da submarinos. mas depois que entrei em uma sociedade no aluguel de um apartamento,e passei a fazer uso do mesmo , as corridas ficaram só para uma emergência.
ResponderExcluirMeu fusquinha 1200 deve ser um desses daí da foto preto e branco. Como era bom esse tempo mesmo que a dureza não permitisse pagar um motel. Hoje em dia a garotada usa até a própria casa com a concordância dos pais. É a modernidade.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirEm comum nas fotos, além do local, a profusão de fuscas, carro quase onipresente por um bom tempo nas ruas do país.
O ônibus da primeira foto parece ser da Braso Lisboa.
No drive-in da Lagoa a sessão das 22 horas tinha muitos carros estacionados nos fundos virados de costas para a tela. Segurança e privacidade. Só se via um paredão na frente do carro.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Hoje é dia do varandão da saudade, melhor ainda, Varandão Saudades do Rio. Volto mais tarde para acompanhar os comentários.
ResponderExcluirBom dia, dia de flash back total.
ResponderExcluirComo muito bem pontuou o gerente:
"Quem viveu, viveu. Quem não viveu, não sabe o que perdeu."
Quero aproveitar para lembrar do "Namore modernamente", o drive-in sem tela nem filme e da Gondolero, boate "pré-abate".
Do Playboy não guardo boas recordações: a cama ficava em um trecho de piso mais elevado, criando um degrau em volta; minha acompanhante da ocasião tropeçou ao subir o tal degrau e a noite acabou no Miguel Couto, uma bela luxação no pulso.(me veio à cabeça uma gravura do Juarez Machado em um espelho, que mostrava um cidadão de chapéu côco e binóculos olhando para a cama , acho que no Playboy.
Lembro da notícia de um carro que caiu do mirante do Pasmado após um movimento mais afoito do casal dentro do carro mas nunca soube de nenhum carro que tenha caído na areia do Castelinho.
ResponderExcluirPor falar em motéis, me impressiona a longevidade do motel Bambina, na rua de mesmo nome em Botafogo e que em anúncios de jornal e revistas se auto proclamava " o melhor motel do Brasil !"
ResponderExcluirMário, o Bambina é muito bom, mas é caro. Entretanto a localização é excelente pois fica num trecho da rua Bambina com pouco movimento e Botafogo é um bairro de fácil acesso. Ruim é por exemplo o Panda onde ao sair se fica preso na porta tentando entrar na São Clemente.
ExcluirEra muito bom namorar dentro do carro, mas muita gente não tinha carro. Até junto do meio-fio tinha gente que parava o carro para namorar. Apesar desse costume eu nunca vi nem soube de casais gays namorando dentro de carros.
ResponderExcluirImaginem hoje quanto vc duraria ficando "namorando" dentro do carro, ou seria roubado ou acharcado pela PM alegando atos libidinosos. Já nos anos 90 quando era adolescente era perigoso.
ResponderExcluirEm São Paulo existem os Drive in Box, paga-se ima merreca e é seguro, não sei se tem no Rio.
O termo correto é "achacar" e não "acharcar". O domínio da língua portuguesa é condição essencial para se expressar na Grande Rede.
ExcluirFalando em PM, a corregedoria está apurando uma história de "corrida de submarino" coletiva na UPP do Lins, com uma figura recorrente do local.
ExcluirJosé Rodrigo de alencar, você era adolescente nos anos 90? Só se foi nos anos 90 do Século XIX.
ExcluirPuristas da última flor do Lácio, recordem: "Se somente os melhores pássaros pudessem cantar, a floresta seria muito silenciosa."
Excluir- James Audubon, ornitólogo hatiano-estadunidense, 1785-1851)
Já vi que esse outro Anônimo gosta de pássaros e dentre seus preferidos estão os Columbídeos, vulgarmente conhecidos como "Rolídeos". Tem tudo a ver.
ExcluirNa minha juventude eu morava com minha grande família (8 a 10 pessoas, dependendo da ocasião), mas ninguém tinha carro. Numa ocasião tive um "caso" com uma garota que possuía um fuscão, mas só uma vez assistimos a corrida de submarinos no Arpoador. Preferíamos assistir às de tatuzão em ruas tranquilas da Tijuca ou dentro da Quinta da Boa Vista.
ResponderExcluirA partir do momento em que pude comprar um carro (Chevette), eu preferia ir a motéis, até porque eu morava muito longe da orla. Apesar disso, assisti a algumas corridas de submarino, sempre na Barra da Tijuca.
ResponderExcluirO primeiro motel (o primeiro a gente nunca esquece) em que entrei foi o Skorpios. Eu estava totalmente inseguro, porque não sabia o protocolo de entrada, pagamento e saída.
ResponderExcluirAinda bem que a insegurança era só na área burocrática.
ExcluirUm bom lugar para namorar lá pelos anos 70 era na praia do Pepino antes da abertura do túnel São Conrado-Barra. Havia um estacionamento fechado junto da areia gerenciado por uma senhora ruiva. Segurança total já que a PM garantia. O único risco era atolar na areia.
ResponderExcluirCom o tempo, andei por alguns da Barra da Tijuca, dos quais me lembro do Playboy, Dunas, Holiday (ou seria o Hawaii?), acho que no Mayflower.
ResponderExcluirMas por motivo de proximidade do local onde iria deixar minha acompanhante, preferia os da Rio-São Paulo ou Rio-Petrópolis. Ali fui ao Safári, Pink's, Vale dos Reis, tendo me fixado neste último durante bastante tempo.
Na foto 2 uma reunião de Fuscas veteranos?
ResponderExcluirComo era difícil a vida dos "sem-carro".
Não ver ou não saber sobre casais gays em tempos passados pode ser apenas uma ilusão de ótica sua ou de outrem, afinal, até quase o final do século passado, à noite todos os gatos eram pardos e ouvia-se relatos sobre incautos apressados, que só quando entre quatro paredes (ou também entre duas portas de carro) descobriam que o que eles tinham ao alcance da mão informava que ali não estava uma lebre.
De vez em quando acontecia entre aqueles que viajavam à serviço por vários dias.
Como os tempos mudaram agora a turma fica bem mais "fora do armário" e dificilmente se leva "gato por lebre".
Em tempo: que bom ter o nosso veteraníssimo Corretor Ortográfico por aqui outra vez. Tenho certeza que o gerente vai deixá-lo como se estivesse em casa. Ou em sala de aula, que combina mais com seus comentários corretivos.
Minha presença já mexeu com os brios de alguns alguns comentaristas. Veja que o Conde publicou seus comentários hoje em um português "quase irrepreensível".
ExcluirEstacionamento do Costa Brava era uma boa, quando as luzes se apagavam, voltado para a Joatinga.
ResponderExcluirHoje vc aborda um tema que vivi intensamente e tenho algumas observações: repara na foto 2 que só havia fuscas, uma expressão definitiva de que a galera da corrida de submarinos era coisa de gente sem grana. Frequentei muito a "corrida" e jamais fui abordado pela polícia. Na época não havia moteis. Havia hoteis de rotatvidade como o Viña de mar, Cardoso, Colonial, o Barra Tourist, o Praia Linda e o Trampolim, o pioneiro. Motel, em sua concepção, foi o Holliday, o primeiro a ter estacionamento individual. Muito tempo depois vieram os motéis do meu finado amigo Ignácio de Loyola, o Kings que tinha um grande problema: as camas eram com colchão Anatom, duros qual pedra, que deixavam escaras nos nossos joelhos. Havia um outro dele, que não me lembro o nome, com o mesmo problema. Estou falando de motéis com estacionamento exclusivo. Antes disso havia o 7&7 e outros de estacionamento comum. Mais adiante vieram os da Broadway, todos com garagem exclusiva ou, no mínimo, estacionamento na porta dos quartos onde , talvez, se incluem o Play Boy, Mayflower e outros. Os motéis mais sofisticados começaram com o Havai, o primeiro a ter piscina exclusiva, o VIP's , o Skorpios e outros. Na Barrinha havia muitos interessantes como um que era espelhado do chão ao teto, o Papillon, perto do Centro comercial . Se tiverem alguma dúvida, mandem cartas para a redação.
ResponderExcluirConde, se o gerente deixar passar este comentário vc poderia explicar melhor a razão de ficar com os joelhos ralados ou é totalmente impróprio? Seria por causa da posição de prece maometana?
ExcluirXará, tá esquisito esse comentário. Ficar de joelhos numa hora dessas é surreal. Ficou faltando esclarecer se quando o conde ralou os joelhos estava com o rosto no travesseiro...
ExcluirCaro Conde, levantou a bola "na medida", agora aguenta ...
ExcluirEscaras nos joelhos?
Putz ....
Bola na frente do gol e goleiro adiantado.....
Excluirprecisa desenhar? PELAMORDEDEUS!!!!!
ExcluirAgora, o título de "entrada de motel mais feia do Rio" iria com certeza para o OKLAHOMA, na Av. Brasil, quando ainda tinha uns gnomos no jardim de entrada.
ResponderExcluirA julgar pelas imagens do Google, os anões se foram, mas o pequeno indio no letreiro permanece firme.
Estava apostando R$1.000 por R$1,00 que o DI LIDO faria um comentário mas parece que virou narrativa. Pude ver que os "durangos" dos fuscas não eram de forma alguma páreo para o Chevrolet Belair 57 do Conde, uma vez que seria logo identificado pois além do carrão a fragrância que emanava daquele carro, Lancaster, poderia facilmente denunciar a presença. Então preferia ele o "anonimato" das casas de "encontros" na Barrinha. Quem sabe de mais alguma coisa, fale agora ou se cale para sempre.
ResponderExcluirEu não tenho vergonha de dizer que "fui aos finalmentes" na relva do Campo de São Cristóvão. Teve uma festa junina no colégio Pedro II e acabei ficando com uma menina. Eu tinha 17 anos, só tinha "o da passagem", e já passava das onze da noite.
ResponderExcluirmenezes... vc não vale nada!!!! KKKKK
ResponderExcluirAnônimo, então foi uma "rapidinha" ao bom estilo do Fusca a beira mar, não?
ResponderExcluirNada posso comentar pois estou chocado com a revelação do Conde. Sem querer interferir com o editor acho que o comentário deveria ter sido censurado. Quem diria, quem diria.
ResponderExcluirpena não poder postar imagens aqui. Seria de grande importância para mostrar onde ficam os joelhos em uma conjunção carnal.
ResponderExcluirSeus invejosos de uma figa! O Conde gostava da posição dogstyle e ninguém tem nada com isso! Parem de apoquentar o mancebo!
ResponderExcluirGostava ?? A emenda ficou pior que o soneto !
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