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domingo, 29 de janeiro de 2017

DOMINGO EM COPACABANA

Em mais uma estupenda colorização do Reinaldo Elias vemos três moçoilas aproveitando o domingo para um banho de mar no Posto 6, em Copacabana.
Lembram daquela bola colorida que a banhista segura na mão? Era de plástico e se enchia soprando. O bico, depois de cheia, era escondido na própria bola.
Nesta época, consultando a seção de anúncios do Jornal do Brasil, viam-se numerosos anúncios para aluguel de pequenos apartamentos para "banho de mar" no Flamengo, Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon: "Alugam-se duas esplêndidas salas e quarto e pensão de primeira ordem e banho de mar à porta. Preços módicos para famílias e cavalheiros de tratamento. Tel: 6-2361. Avenida Atlântica 250".
Acidentes também aconteciam, como conta o JB de 28/1/1930: "CAIU DA MURALHA DA PRAIA DO FLAMENGO - Marcellino Ambrosio,  de 15 anos,  brasileiro, residente na Rua Dous de Dezembro n. 28, quando ia tomar banho de mar, trepou-se na muralha que margeia a Avenida Beira-Mar e perdeu o equilíbrio cahindo à praia. Marcellino sofreu uma forte contusão na nuca, outra na coxa direita, foi medicado no Posto Central de Assistência e depois retirou-se para sua residência".

41 comentários:

  1. Vendo a foto fiquei em dúvida se seria mesmo Copacabana, mas parece que era a capa do Beira-Mar. E aquele prédio lá no fundo talvez seja o do Serviço de Salvamento, perto do Forte, mas não tenho certeza.

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  2. Bom dia.Não sei sei se é Copacabana mas não dá para comparar com Icaraí ou Charitas,que eram fantásticos balneários.Hoje em dia são bairros de uma invejável qualidade de vida,enquanto Copacabana...

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  3. Gostei dos modelitos de maiô e das moças. Magras e bonitas. Parece o posto 6 mesmo.

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  4. Bom dia!
    Se for uma praia da ZS, por exclusão, pode ser Copacabana, e em dia de praia cheia! Parabéns pela colorização, mestre Reinaldo Elias!

    Gostei mesmo foi das sapatilhas que elas usavam para a praia. Aqueles camisetões de malha (de lã?) eram bem feiosos...

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  5. Bom dia. Era um tempo em que as praias eram frequentadas por pessoas "mais civilizadas". Com efeito, marginais, desocupados, moradores de favelas, etc, não frequentavam as praias da orla. E por qual razão? Simplesmente sentiam o peso das leis. O mestre Luiz , como morador e frequentador de Copacabana desde sempre, pode atestar isso. O politicamente correto não nos trouxe nada de bom, mas trouxe a insegurança nas praias, nas ruas, os roubos, os arrastões, e o "474", entre outras coisas. Voltando ao tempo do "politicamente incorreto", nos anos 60, o escritor e jornalista Sergio Porto, conhecido como "Stanislaw Ponte Ponte Preta, fez um comentário ácido que foi publicado em diversos jornais da época, à propósito do movimento dos direitos civis contra a discriminação racial que acontecia nos EUA e que era dirigido por Martin Luther King. Disse ele de uma forma dura e contundente mas que vou reproduzir da maneira mais suave possível: "Esses movimentos não acontecem aqui porque no Brasil "todo mundo" conhece seu lugar". Atualmente a realidade é outra...Fazia sentido...

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  6. A praia hoje está poluída. Até amanhã.

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  7. Lamentável o comentário do Sergio Porto se for mesmo o contexto sugerido. Racismo, terrorismo, fascismo, tortura, são abomináveis.

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  8. Vou esperar o Ceará, indivíduo, para que ele possa explicar este "cavalheiros de tratamento".Esta praia ele conhece....

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  9. A alusão ao comentário de Sergio Porto não teve a conotação racista ou discriminatória. Embora o comentário de Stanislaw Ponte Preta pudesse ter sugerido esse pensamento, o sentido "todos conhecem o seu lugar" mencionado por mim se refere aos limites que todos possuíam naquele tempo e hoje não mais possuem. Conheciam os limites da Lei, conheciam os limites alheios, conheciam os limites do direito de cada um no tempo e no espaço. Respeitavam as instituições familiares e republicanas e esse respeito e temor não mais existem na atualidade. Hoje quase ninguém conhece os seus devidos lugares, pois se conhecessem não haveria a frequência selvagem dos ocupantes das areias da praia, pois os moradores das favelas saberiam respeitar as leis quando na praia, não haveriam arrastões, nem existiriam fatos como o ocorrido no ônibus 474, pois "todo mundo conheceria seu lugar"! É isso.

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    1. Tá certo!!!!
      O pessoal malda tudo.

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    2. Minha mãe, Dona Dulcinéia, quando me dava carão dizia: Ponha-se em seu lugar!!

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  10. FF: assisti hoje, por tudo o envolvido, a um dos maiores jogos de tênis da história. Dois grandes campeões num jogo técnico, físico e mental soberbo. E meu ídolo ainda venceu.

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  11. Bom dia a todos.
    Realmente a mesma observação da Nalu, foi a minha no quesito sapatilhas.
    Estamos tão acostumados a pés descalços e sandálias Havaianas que nos choca imaginar de que naquela época ia se de sapatilha a praia.
    Como há muito deixei de ir a praia e também quando ia nunca fui um "rato de praia", não faz parte assim do meu universo esse programa.
    Interessante também da grafia de época: Cahido com a letra H.
    É como eu já disse aqui antes. A estranha relação do carioca com o outro lado no RJ.
    Vendo o curto comentário do Joel, pois como ele próprio disse não poderia ser reproduzido aqui, me veio à mente de uma passagem na vida desse senhor Sérgio Porto.
    Foi ele, ou como queira a sua alcunha, é que fora o responsável por redescobrir O Mestre Cartola, trabalhando como lavador de carros no Castelo em 1962.
    Aliás, aqui ninguém menos que o Docastelo para contar se essa estória é verídica ou falsa.

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    1. Wolf, agradeço a gentileza da referência mas assim como você só tive conhecimento desse episódio por meio de matérias em periódicos ou livros sobre música popular brasileira. Não tenho motivos para duvidar pois foram fornecidos detalhes até do endereço do edifício de Ipanema onde o Cartola trabalhava. Para ser absolutamente sincero até hoje me arrependo de não ter perguntado a ele sobre o fato. Primeiro teria que vencer o receio de ser deselegante em razão do assunto. Segundo porque quando estive por um fugaz momento com esse compositor só lembrei de pedir um autógrafo no violão de um amigo, já falecido, instrumento que hoje faz parte do meu acervo. Quanto ao Sérgio Porto, cuja boa parte dos livros possuí, o mais perto que cheguei foi de parentes de sua esposa que moraram no edf. Pan América, na Av. Calógeras nº 6.

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    2. Obrigado Docastelo.

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    3. Quando alguém era pego roubando na praia, era comum gritar "rato de praia" e então todos corriam e perseguiam. Ao ser capturado, era dado um "caldo" merecido e deixado livre com o aviso de não voltar.

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  12. Luiz. Parabéns. Ontem foi o primeiro dia depois de muito tempo que não se abordou o assunto FAVELA aqui no blog.
    Realmente a matéria de ontem fez muito sucesso por aqui.

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  13. Bom dia

    Que bela foto, colorização suave, de um tempo difícil de voltar...o padrão de beleza das mulheres como mudou! Nem anoréxixas, nem sobrepesos, nem gordura localizada em abdome! A boina branca para proteger, o coprimento dos cabelos, tudo com "it" Nalu, achei prática as camisetas, e ainda com charme do cintinho! E como vc bem falou, as sapatilhas seriam uma " mão na roda" hoje!

    Não encontrei o ano da foto, qual seria, aproximadamente?

    E elas estão sem bolsas ou pertences,época em que podíamos deixar tudo na areia e dar uma caminhada, e na volta, TUDO estaria lá, intacto!

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  14. Esqueci de mencionar.
    Essa mulher de preto é bem bonita!

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  15. Dra. Evelyn minha nutricionista disse que sobrepeso e gordura localizada não é culpa do café,mas sim dos acompanhamentos.Vamos fechar a boca?

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  16. Bom Dia ! Estando de saia, não é Padre nem Escocês, merece uma olhada.

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  17. Evelyn, imagina esse camisetão depois de um mergulho. Não sei não...

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  18. Bom dia. Saudades de uma praia..... As sapatilhas combinam com as cores dos maiôs, o Reinaldo também é um bom estilista.

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  19. Bom dia. Saudades de uma praia..... As sapatilhas combinam com as cores dos maiôs, o Reinaldo também é um bom estilista.

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  20. Nem te reconheci com essa touca, prima. Vamos em qual cafeteria hoje?

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  21. Percebo que alguns pretendem conhecer todos os hábitos de Copacabana mas suspeito que realmente só a conhecem pelas matérias na mídia. Quando no final de 2009 para cá me mudei reconheço que estranhei a descontração do vestir de moradores e passantes. Não era para menos. Trabalhando e morando no Centro usei passeio completo por mais de quarenta anos. Impossível mais formal do que isto. Agora, devidamente adaptado à região praiana, observo que quando surge alguém de terno ou é um Pastor em direção ao culto ou um advogado local seguindo para o trabalho ou retornando à casa ávido para se livrar do terno. Assim as sandálias, também conhecidas como "havaianas", de dedo, ou o mais deplorável apelido, "pau na greta", hoje fazem parte da paisagem de todos locais do Rio, em especial na orla. Eu também as uso mas de um tipo especial, com as tiras mais largas e material mais resistente. Entretanto raro saio à rua com elas. Prefiro o tênis pela estabilidade e segurança. Para os homens o estar bem vestido é bermuda, camiseta t-shirt, meia de cano curto, tênis e boné ou outra cobertura. Esse é o padrão. Copacabana é plenamente democrática na questão da indumentária. Ninguém repara se alguém está usando uma roupa mais simples. p. ex.. O luxo não eventual, este sim soa extravagante, impróprio. Por isso é fácil identificar os turistas, nacionais ou estrangeiros, especialmente as mulheres que vêm daquela estranha cidade do sudeste. Em matéria de verão elas são ótimas em roupa de inverno.

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  22. Escrevi "sonada" e ainda em jejum...

    O padrão de beleza das mulheres, como mudou...
    Nem anoréxiCas...
    O coMprimento...
    Tudo com "it".

    Travesso, também isso mas não somente... A nutricionista liberou um bife de 100/120 gramas, o que é isso?!Falei que uma criança de 7 anos come isso...

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  23. Em relação a´postagem de ontem,lembrei que o rádio que tinha em sociedade com um irmão era o Hitachi 8 transitor de 3 faixas.Egoista para um só ouvido e naturalmente mono....

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  24. Boa tarde a todos!
    Lembro-me da frase citada pelo Joel, mas creio que o contexto era outro: Uma "dondoca" (preconceituosa, lógico, mas sem o saber) a teria dito. Ou seja, uma ironia do Lalau.

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  25. "Febeapá quem não pode não mete o nariz,febeapá festival de besteira que assola o país", pois dona Leopoldina virou trem, e D.Pedro virou estação também.

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  26. Nalu, deve ter sido um "must"...

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  27. Tia Nalu não dorme de touca.Sempre alerta!!!!

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  28. Vamos falar a verdade: Qual é o homem que não adora mulher magra?Não tem coisa melhor.Eu adoro.Já as gordinhas não fazem a minha cabeça.Eu fico "desanimado".

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  29. Até os anos setenta as praias eram mais "brancas" e as pessoas negras ou mestiças, reconhecidamente as de origem mais pobre, não frequentavam. Concordo com o Luiz, temos que ter muito cuidado com atitudes abomináveis. As declarações do Sergio Porto referem-se à uma outra época, onde o negro aqui no Brasil ainda carregava o estigma de escravo. Pensamentos que levam a atitudes racistas e fascistas só levarão a conflitos, onde não se sabe a que proporções se pode chegar. É aquela estória: o vento que sopra lá, sopra cá...

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  30. Aqui no Brasil a questão racial é conduzida politicamente e de forma hipócrita, a começar pelo Artigo Quinto da C.F que reza textualmente que "Todos são iguais perante a Lei sem qualquer distinção de raça, cor, etc...", mas as próprias políticas públicas caminham em sentido contrário, instituindo a política de cotas e reserva de vagas para negros. É o chamado "coitadismo", onde a indolência e o natural atraso proveniente disso são sempre justificáveis. Se não for implantado um ensino público de qualidade ministrado por professores regiamente remunerados, esse abismo cultural continuará a aumentar geometricamente, sustentado sempre por estelionatos políticos e eleitoreiros.

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  31. É de uma lástima quando se fala sobre preconceito no Brasil.
    Os que mais reclamam são os que mais preconceituosos são.
    Certa vez, certo roqueiro, apesar de nunca ter sido das minhas preferências, mas falou algo que é verdade.
    Ele disse: No Brasil você pode ter um grupo de pagode chamado Negritude Junior ou grupo RAÇA NEGRA. Mas se você tiver uma banda de rock chamada Jovens Arianos, a hipocrisia venal daqui sentará do cacete rapidinho!
    Estranho isso.
    Por que ninguém nunca fala do racismo oposto? Por que virou tabu falar do racismo oposto?
    É por isso que essa nação é assim.
    Mas, para não dizer de que sou desses antipatriotas azedos demais, é interessante notar de que nos EUA também tem isso e, aliás, a maioria das coisas que há aqui é porque lá há também.
    Mas isso está mudando.
    O que Joel acabou de dizer sobre coitadismo, no outro dia li uma matéria em um jornal sobre um jovem de um partido, eleito por SP que ele é negro e homossexual e é contra a essa política de coitadismo.
    Depois, ainda tem gente que pergunta por que o Trump ganhou as eleições nos EUA.

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    1. São coisas diferentes. Grupos de negros são para se defender enquanto de brancos para atacar.

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    2. Vai falar asneira em outro lugar boçal!

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    3. Você não entendeu o que eu quis dizer. As associações de negro e brancos são de naturezas diferentes.

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  32. Boa noite a todos.

    Os gringos, especialmente americanos, nos filmes rodados na década de 30, ficavam abismados com a presença de "corpos estranhos" na praia.

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