A Av. Atlântica e, por extensão, a própria Praia de Copacabana, sofreu muito com o descaso dos governantes. Ou eram bueiros entupidos como vemos nesta foto ou o despejo de esgoto que vemos nas fotos abaixo.
Fossem águas pluviais ou esgoto mesmo, do Leme ao Posto 6, em diversos trechos havia despejos volumosos como este da foto. Uma vergonha para a cidade.
Neste trecho entre o Posto 5 e Posto 6 vemos um menino se equilibrando sobre uma "ponte" para atravessar para o outro lado desta "língua negra". Este nome é mais recente, não era usado nos anos 60. Ao fundo vemos as árvores da Casa do Vaticano.
Desta, como em algumas outras, era impossível escapar caso se quisesse caminhar pela beira do mar. A água destes despejos era amarelada e morna. Parecia urina. Era um horror.
Até defronte à belíssima mansão Paranaguá, construída em 1911, havia uma "língua negra". Um bom saltador conseguia pular de um lado a outro neste trecho. Como curiosidade cito que esta mansão tinha dezenas de aberturas para a praia.
Na foto 1, uma camionete (ninguém falava station e nem perua nos anos 50) Dodge 51 e um Táxi Chevrolet 1940. Atrás vem um misterioso sedã negro, sem dúvida de um perseguidor sanguinário, que vai espirrar a água da rua sobre os pedestres e a carrocinha de pão fresco. Com tais ameaças, este farináceo, por natureza úmido, evita dizer que pode ser um Studebaker. Ou não.
ResponderExcluirFiquei na dúvida pelos faróis,muito esquisitos..ou falta deles...
ExcluirStudebaker Commander 1938....imagina a dor de cabeça,se precisar desses farois diferentes....
ExcluirBom Dia! Como já disse em outra ocasião, praia para ficar torrando no sol ou fritando em óleo bronzeador nunca foi minha praia. Já gostei de pescar. Atualmente também não faz minha cabeça.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirSe Copacabana sofria com seu esgoto, imagina em regiões menos favorecidas. Copacabana também sofreu com o seu boom imobiliário, sem a devida compensação na infraestrutura.
Algumas regiões só tiveram a sua rede instalada depois do ano 2000.
Coincidentemente nestes últimos meses estamos vivenciando a transição entre a Cedae e as novas operadoras em diferentes regiões da cidade. Uma assumiu ainda em 2021, outra assume neste mês e por fim uma terceira ainda não tem previsão, mas será em 2022.
Sobre as fotos de ontem do Correio da Manhã eu quis dizer que em muitos casos quando se pesquisa fotos antigas sobre zonas norte e oeste essas do acervo eram as únicas disponíveis. Sobre zona sul, normalmente há uma oferta bem mais ampla de fotos, não precisando usar as desse acervo.
A Avenida Atlântica foi aberta no início do Século XX e os sistemas de drenagem e de esgoto remontam à essa época, e nos anos 50 e 60 já eram anacrônicos. A quantidade de empreendimentos imobiliários durante metade do Século XX e a proliferação de favelas fez com que a situação mostrada nas fotos chegasse ao limite. A inauguração dos grandes túneis em 1964 e 1967 respectivamente trouxe pouco impacto nessa sobrecarga, já que nas obras de alargamento da Avenida Atlântica iniciadas no final de 1969 foi incluída a substituição do antigo sistema.
ResponderExcluirVi muitas valas dessas. Mas a ultima foto, colorida, relembra a visão que tinha. Nas férias ia à praia com minha mãe (os pais trabalhavam) em frente ao Rian, planonda, etc. Outra lembrança, na Xavier da Silveira com Aires Saldanha, de manhã, a Boite Flag aberta , as garrafas de uísque vazias numa caixa de papelão na calçada. E as escavadeiras levantando areia e água nas fundações do Hotel Othon
ResponderExcluirVemos o Rio quando ainda era capital. Copacabana no auge da sua popularidade, imagina a Baixada Fluminense o que devia ser. Apesar de todas nossas reclamação , tivemos sim evoluções. Menos do que queríamos mas vamos pra frente, tirando nossos últimos três anos, afinal " viemos para destruir", segundo suas próprias palavras.
ResponderExcluirPergunta aos comentaristas. A barra sendo um Município, seria melhor pra cidade como um totó? Lembrando do plebiscito dos anos 80!!!!
Depende. Só a Barra verdadeira ou também o que eles chamam de Barra, mas que fica em outros bairros? A Muzema entra? Itanhangá e Joá também? E o Recreio, Vargens e Camorim?
ExcluirObviamente os feudalistas dos condomínios nem cogitaram a hipótese de "carregar nas costas" outras localidades da zona oeste, mesmo Jacarepaguá. Muito menos a dita zona oeste ocidental ou "pobre".
Em tempo, para alguns feudalistas do Rio a solução ideal seria a emancipação total da zona oeste (alguns outros incluiriam São Conrado e Rocinha).
ExcluirA população não tinha a menor ideia do que ainda viria por aí....
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Este problema de falta de infraestrutura de saneamento básico, se deve as empresas que prestam este serviço, na maioria dos estados do País, são empresas estatais quase todas estaduais, que só servem para cabide de emprego de políticos e seus apadrinhados, some-se a isso o conluio de estado e construtoras, que permitiram construções de moradias sem as condições de saneamento devidas para os empreendimentos. A falta de uma legislação pertinente para que construções sejam realizadas, obedecendo regras para que toda a rede de infraestrutura atenda aos requisitos técnicos de saneamento público, levaram ao caos que hoje presenciamos no Rio.
ResponderExcluirAlém do esgoto sanitário e das águas pluviais, dos morros também costuma aparecer águas de mina. Em dias sem chuva a proporção do esgoto prevalece visivelmente.
ResponderExcluirO carrancudo Studbaker era um carro militar?
Minha praia era outra. A do Flamengo, que também tinha essas "línguas negras" e eu as atravessa sem a menor preocupação. Não sei como não peguei perebas na perna. A água do mar também não era lá essas coisas!
ResponderExcluirEm 1979, já com 26 anos e vindo frequentando a praia de Copacabana desde os 5, peguei hepatite... suspeita principal, água poluída do mar (apesar da situação na época ter melhorado muito, as línguas negras já quase não existiam).
ResponderExcluirRepouso, dieta absoluta sem gordura durante 2 a 3 meses (era o tratamento indicado na época) e tudo ok, de volta à praia !
Apesar dos pesares, Copacabana - onde morei por mais de 30 anos - ainda é para mim a "Princesinha do Mar".
Na época do governo Cesar Maia foi realizado um trabalho de levantamento do IDH dos bairros da cidade do Rio de Janeiro, que considera itens como expectativa de vida, renda, escolaridade, etc. Talvez seja o único estudo abrangente num só município realizado no Brasil.
ResponderExcluirAté os 30 primeiros, observa-se índices semelhantes aos dos países de primeiro mundo. Até o centésimo, o índice é parecido com o de países como Chile e Portugal. E até perto do final o índice é igual ou maior que a média do Brasil. Os últimos colocados, como Barros Filho, Acari, Sepetiba e alguns outros que ficam abaixo. O estudo exclui as favelas, apenas considera Maré e Rocinha, que já são considerados bairros.
Interessante que, apesar de todas as mazelas, o Rio ainda é uma cidade vivível. Se não somos uma Dinamarca, ainda estamos longe de uma Burkina Faso.
Que venham as pedras...rsrs
Apesar de lá para cá a situação ter piorado, o Rio em uma boa quantidade dos bairros é "uma cidade vivível" sim.
ExcluirNem Oslo, nem Lagos.
Wagner o gov. Cesar Maia ocorreu nos anos 1993 a 1996, a situação econômica da cidade era muito melhor do que nos dias de hoje, portanto qualquer comparação de hoje com aquela época não faz sentido. Já quanto a comparação com o Chile e Portugal, não creio que a comparação seja justa, visto que a comparação de uma das 3 principais cidades do País, ainda considerando as exceções registradas, comparando com o índice geral de dois Países pequenos e pobres nas suas regiões. Se compararmos o IDH de Portugal e Chile na atualidade, tenho certeza que estão muito melhor classificados que o Brasil.
ExcluirCesar Maia também foi prefeito entre 2001 e 2008. Só para deixar correto. Teve três mandatos, coisa que seu pupilo está igualando atualmente.
ExcluirO comentário das 13:33 é uma piada ou faz parte de alguma "monografia oriunda de pessoas mal intencionadas ou ligadas às "Ongs de direitos humanos" mantidas por conhecidos partidos comunistas. Considerar "Rocinha e Maré como bairros" é o entendimento "dos mesmos" que situam a "educação e a saúde pública de Cuba entre as melhores do mundo". Esse tipo de discurso é o que "rola nas universidades" e que gera "fimose intelectual" nas pessoas. É de domínio público que Maré e Rocinha são favelas onde existem grandes entrepostos do tráfico de drogas e são consideradas locais de altíssimo risco. Mas considera-las "bairros" é um insulto à inteligência. E de acordo com essa visão quem seria o "Sub-Prefeito" de lá? Isso ninguém sabe, mas certamente é do PSOL ..
ResponderExcluirTive o prazer e o desprazer de conhecer pai e filho .César Maia no Rio de Janeiro maior controlador dos taxes do Rio de Janeiro
ExcluirGoverno Cesar Maia com subprefeito do PSOL? Num tô entendendo esse samba do prefeito "doido".
ResponderExcluirPaulo Roberto, é difícil de entender, mesmo. São coisas que saem da cabeça de neo fascistas, desesperados com a eminente perda de poder de seu Führer...
ExcluirUma característica de indivíduos manifestamente comunistas é acusar de "fascista" qualquer um que não compactue com seus delírios ideológicos, conforme comentário publicado às 20:45. Deveria porém ser mais cuidadoso com suas palavras, já que imputar à alguém fato ou conduta criminosa consiste em crime previsto no artigo 138 do C.Penal. A máxima popular "a língua é o chicote do corpo" pode ter consequências mais sérias do se pode imaginar...
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