Acho esta fotografia, do
acervo do Arquivo Nacional, que mostra a Rua Prudente de Morais quase esquina
com Rua Montenegro, um bom retrato da época.
Era o ano de 1967 e
podemos observar o mobiliário urbano onde se destacam a antiga placa de parada
de ônibus e o sinal com duas cores. Era um tempo em que havia ainda muito
poucos sinais por Ipanema, principalmente nas ruas internas.
A moça, provavelmente uma
aluna da PUC, abraçada em seu fichário, febre na época entre os estudantes. As
capas dos fichários eram enfeitadas com decalques ou, entre os meninos, com o
logotipo da Volkswagen arrancado de algum fusca.
O rapaz, cujo uniforme não consegui identificar, segurava uma pasta com fecho-éclair. Talvez fosse aluno do Colégio São Bento, mas neste caso o que estaria fazendo por aí?
O caminhão parece ser daqueles que entregavam carne nos açougues. Tinham uma escadinha na traseira e os carregadores desciam com a carne nos ombros, protegidos por uma capa branca. Os grandes pedaços de carne tinham um carimbo azul da fiscalização.
O ônibus Monobloco Mercedes-Benz ainda com o cano de descarga vertical era bonito, mas funcionava mal, com o motor na traseira.
As calçadas ainda não eram de pedra portuguesa, o que era muito
melhor, na minha opinião. E, ao fundo e à direita, o Bar Veloso.
Ipanema era muito
interessante nesta época.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirTenho a impressão de ter visto esta foto antes. Pode ter sido por aqui mesmo. Mas, depois dos meus comentários de ontem, não posso criticar nem é a minha intenção.
Lembro de comentários sobre a moça.
Em alguns lugares até recentemente podia-se ver placas de parada de ônibus como essa.
Falando em ônibus, só a CTC poderia rodar em bairros esquecidos pelas empresas particulares atualmente. Ou a prefeitura ter um pouco de pulso firme para puni-las.
Usei fichários nos anos 80 e 90. Eram bons para separar as matérias e adicionar folhas extras (ou retirar folhas) quando necessário.
Caminhão frigorífico continua fazendo entrega nos açougues. Algumas coisas mudaram, outras não.
Minha mãe fazia torresmo para vender no bar e comprava toucinho no supermercado e às vezes era "premiada" com o carimbo azul... A banha que era retirada também era vendida em antigas latas de óleo.
O ano de 1967 marcou o início de uma grande mudança na região com a inauguração de uma das galerias do Túnel Rebouças. Quanto ao uniforme do garoto, digo que não é o do São Bento. A blusa do uniforme era de um azul mediano com um emblema em azul bem escuro fixado no bolso esquerdo, e a calça era cinza claro. O garoto veste o uniforme do Colégio Brasileiro de Almeida, situado na rua Almirante Saddock de Sá, última transversal da Rua Montenegro antes da Epitácio Pessoa. A blusa em tom cinza tinha um "design" único e arrojado para a época, e a calça era em um tom de cinza mais escuro. Em 1971 houve uma mudança na cor da blusa, que passou a ser branca. Posso falar com propriedade sobre esses uniformes porque estudei em ambas as Instituições de Ensino.
ResponderExcluirFiquei curioso:Qual era o motivo do Mercedes-Benz funcionar mal??
ResponderExcluirO Augusto tem razão. Foi publicada no "Saudades do Rio" em 10 de março de 2021. E gerou 195 comentários!
ResponderExcluirAlém de comentários sobre a foto houve uma discussão muito grande sobre comentaristas, suas opiniões, suas divergências. Falou-se sobre a continuidade do blog, além de muitas brincadeiras. A seguir posto alguns comentários da ocasião.
O ano foi 2012 com certeza conforme comentários abaixo, mas postado no dia 10 e comentado posteriormente em 27/3, não é o normal nessa quantidade.
ExcluirO Augusto está substituindo um outro blogueiro, não lembro o nome no momento, que "soava o alarme" em caso de postagem repetida.
Quem levava muito a sério era o sumido Bispo Rolleiflex que, assim que "denunciado", trocava imediatamente o post do dia, mandando até comentários pro espaço.
ERRATA: FOTO PUBLICADA ANTERIORMENTE EM 27/03/2012 E NÃO EM 2021
ExcluirPaulo Roberto, o Corregedor-Geral dos Fotologs era o Rafito (Rafael Netto), que tinha arquivos implacáveis. E o Bispo Rolleiflex chegava a excluir TODO o fotolog em vez de apagar somente a postagem repetida...
ExcluirEsse era de verdade "outro tempo". Saudades da "Tya" Alcyone.
ExcluirEm 27/03/2012, às 07:49:37, Alcyone disse:
ResponderExcluirQue saudades desse pedaço da Prudente de Morais, mostrado na foto! Foi tão bom, crescer aí...! Se há uma pessoa, cujo rosto nunca esqueci, é o "Seu Veloso". Era muito claro, cabelos bem pretos e usava um bigodinho fino. Calçava tamancos- pelo menos, nos meus tempos de criança, bem antes da época da foto, para lavar o bar. Era um homem muito educado e atencioso.
Em 27/03/2012, às 08:27:38, Helio Ribeiro disse:
ResponderExcluirQuanto ao ônibus, provavelmente é da linha 454 - Grajaú x Leblon, que usava muito esse tipo de carroceria da Mercedes-Benz. O 416 - Usina x Forte também, mas ele só ia até o posto 6. Na foto vê-se que a faixa divisória da pintura do ônibus ainda é a de cor amarela. a CTC usava cor vermelha nessa faixa. Talvez uma homenagem do Carlos Lacerda à sua pátria de coração, os EUA, pois a CTC era azul, prateada e com lista vermelha.
Em 27/03/2012, às 12:36:06, Helio Ribeiro disse:
Esses ônibus monobloco, por terem o motor na traseira, tinham a alavanca de câmbio reta. Os outros possuíam uma alavanca toda recurvada, para passar por cima do capô e entrar pelo piso, atrás do capô. Era uma ginástica para o motorista passar as marchas. Em compensação, a alavanca dos monoblocos era curta, obrigando os motoristas a se curvarem para poder manejá-la.
Em 27/03/2012, às 13:28:15, jose eduardo silveira | e-mail disse:
ResponderExcluirO Mestre Helio Ribeiro lembrou um detalhe interessante que era relativo a alavanca de marchas dos paquidérmicos Monoblocos. Como o motor e a caixa eram na parte traseira e a alavanca ao lado do Motorista, existia um enorme "varão" ( epa !!!!!!!!) que conectava tudo. Quando o ônibus era novo tudo bem porem a medida que começava o desgaste, o Motorista tinha que se contorcer com movimentos de amplitude cada vez maior para engatar as marchas devido ao desgaste natural do conjunto, as vezes dava a impressão que ia sair da cadeira para engatar as marchas mais à direita.
O Monobloco neste período era definitivamente uma porcaria apesar de que visualmente bastante atraente, basta comparar com as "caixas de sapato" clássicas produzidas as centenas pela Metropolitana e que mandavam no Transporte Carioca.
O motor do monobloco era fraquíssimo e anos mais tarde a CTC e suas ratazanas administrativas ainda tiveram a infeliz ideia de "adaptar" a martelo esta mesma mecânica nos belíssimos ônibus elétricos italianos num verdadeiro aborto mecânico que custou zilhões e fracassou fragorosamente pois conseguiram praticamente o inimaginável em termos de desastre mecânico. Os "convertidos" rodaram pouquíssimo e logo estavam literalmente empilhados nos ferros velhos da Dutra, certamente muita gente forrou o bolso com tais desastres programados.
A única empresa que rodou bem com os Monoblocos foi a Mathias que fazia a linha da Praça da Bandeira até o Engenho de Dentro, o busão "chorava" na ladeira do Engenho Novo mas ia razoavelmente no resto.
Somente nossos politicos Para apoiar Essa loucura dos trolley virarem ônibus a diesel. Enfim já vimos coisas piores.
ExcluirVemos há anos virarem ferrugem as composições da linha 2 do metro. Nao sei agora Mas poderiam ter sido vendidas no seu momento, em breve vendidas por sucata.
Pensar que nessa época já existia ônibus automáticos, coisa que Deveria ser obrigatório hoje. MAS NEM ISSO!!!
ExcluirEm 27/03/2012, às 13:29:48, Helio Ribeiro disse:
ResponderExcluirManitu, realmente percebi que a relação de comentaristas de hoje não é a mesma de antanho. Não sei o motivo disso. Pode ser que alguns dos antigos frequentadores leiam, mas não escrevam. Sabemos que há muita gente assim. Por timidez, receio de serem ofendidos ou ridicularizados, ficam na encolha. A estatística dos FRA's mostra milhares de acessos por mês, porém os comentários são em número muito menor. Sinal de que muita gente está na encolha. Eu mesmo conheço pessoas que leem e não comentam assuntos dos quais são especialistas. Quando desejam fazer isso, enviam-me emails particulares.
Em 27/03/2012, às 14:41:03, Andre Decourt disse:
ResponderExcluirQuem foi embora, o professor enxotado a bordoadas depois dele querer dar uma de gostoso ( e neste espaço não foi eu nem o JBAN, carapuças que se vistam), a Lúcia (que agora volta, cansada da xaropada) o AG ( grande perda) o Aguinaldo Silva (embora esse tenha aparecido numa fase que vc Manitu já não era frequentador assíduo), outros faleceram, outros fazem aparições esporádicas, mas quase todo mundo aqui (de carne e osso) são os mesmos, até mesmo aqueles que duvidamos da existência como o RENATO já estão há bastante tempo aqui.
Alguns quase não comentam, como o Flávio M, mas continua frequentando os eventos. O nível vem caindo desde o primeiro semestre do ano passado, quando a inveja vem campeando a título de provocações a anarquia induzida (frise-se) de posts sérios. Quem está por de trás de não só um, mas sim de vários personagens que têm é INVEJA disso aqui e ora se veste de arauto do bons costumes noutra desce ao charco mais vil das ofensas. Mas não adianta, por melhor que seja na arte da dissimulação ao escrever, a forma de é quase como um DNA, ainda mais quando se escreve muito. Sigo no meu site a política do Cora Rónai em seu blog, deletando no meu espaço os "animais" como bem fala a decana blogueira. O Luiz tem outra política e merece ser respeitada, embora tenhamos que conviver com certos ebós.
Se tem gente que me considera ríspido, direto ao extremo e grosso, informo que com os amigos não sou assim, embora os anos de advocacia possam ter moldado minha escrita para algo não tão poético. Mas não gosto de adulação, não gosto de puxassaquismo, sou extremamente determinado, e também gosto de comentar o que seja de fato relevante e mantenha uma linha de comentários coerente com esse espaço, algo que também é desvirtuado por alguns que querem transformar isso aqui num correio elegante... com claro animus de esvaziar o mote do debate da foto ou de assuntos sérios.
Em 27/03/2012, às 14:53:09, JBAN disse:
ResponderExcluirAssino embaixo do comentário do Dr. Decourt, que é pedra 90, joga limpo e senta a bordoada em quem merece. Às vezes exagera, mas tem um coração de ouro (fofo).
Em 27/03/2012, às 19:20:41, Lino Coelho disse:
ResponderExcluirCaramba 105 comentários até agora, nunca pensei que a caolhinha com caveirinha nos joelhos desse tanto ibope. E hoje o dia já choveu, trovejou, já teve vassourada, garrafadas, cadeiradas, lamentos e casamentos. Eu gosto é de confusão, aqui é o SDR, o melhor lugar do mundo, onde você aprende o que não sabe, e acaba sabendo o que não aprendeu, fala besteira, se bate palmas prá maluco dançar, e dança conforme a música, aqui todos tem direitos iguais, cachorro, papagaio "de galocha ou de pirata", preto, branco, e o resto. E o que tem este comentário com o resumo da ópera? Sei lá, mas que tem guere, guere. Ah, já ia esquecendo, adeus para aqueles que se foram, e um abraço, um beijo e um queijo para aqueles que virão. Por favor aos novos que virão, não esquentem a sua cabeça e nem a minha, pois não sou palito de fósforo. E quem quiser que interprete o que escrevi, porque eu já vou dormir.
Em 27/03/2012, às 20:02:23, Lucia disse:
ResponderExcluirFui ali, mas voltei. Não concordo absolutamente que o nível de informação tenha caído no fotolog. posso dizer isso, pois venho aqui desde 2005. De quem se foi, tenho saudade apenas, e muita, do querido Professor Pintáfona. Lembro algumas vezes do valente General Miranda que tentou ao máximo se agarrar à vida, mas ela se esvaiu rapidamente. Enfim, naquela época de ouro dos comentários, já tinha quem reclamasse das brincadeiras. São pessoas que não conseguem entender o porquê do sucesso desse fotolog. Aqui além de aprender, se brinca e se faz amigos.
Se pessoas que teriam conhecimento a acrescentar não comentam, ao meu ver são pessoas egoístas, que não dividem o seu saber. Só posso lamentar.
Estou há algum tempo sem entrar aqui diariamente, mas lendo todos esses comentários de hoje, não preciso pedir que ninguém me esclareça nada. Basta saber ler nas entrelinhas.
Bom Dia! No meu tempo de Rodoviário, sempre gostei de rodar com monoblocos.No tempo em que os Canarinhos 70 reinaram foi muito bom. O problema dos monoblocos é que não tinham arrancada, o que deixava os motoristas irritados. Como sempre fui motorista "deitão" isso não me incomodava nem um pouquinho.
ResponderExcluirERRATA: FOTO PUBLICADA ANTERIORMENTE EM 27/03/2012 E NÃO EM 2021
ResponderExcluirLá se vão praticamente dez anos da postagem original.
ExcluirNesta postagem mergulhei nas lembranças de antigos motivos de postagens neste e em outros blogs. Exemplos: 1) A garota com o fichário lembrou o texto publicado pelo blog do ilustre Conde Di Lido em que conto o episódio da colega de colégio que tanto desejava possuir um fichário. Um "causo" romântico mas que terminou em tragédia; 2) O caminhão de carnes, referência ao texto que levou o nome de "Doidinho do Engenho Novo", sobre um bem apessoado mas transtornado jovem que, vestido com um surrado pijama, tinha o hábito de correr, perseguindo veículos desse tipo pelas ruas daquele bairro da zona norte.
ResponderExcluirQuando se sente nostalgia sobre seus próprios textos é sinal inequívoco que o tempo de fato passou.
Aí vai o "causo" citado pelo Docastelo:
Excluir"Lá no meu velho Engenho Novo havia um rapaz bem apessoado mas que parecia sofrer de problemas mentais. Eu o via sempre vestido com um típico pijama de listras, camisa aberta, descalço e, por vezes, só com a calça do pijama. Menino, não entendia seus males mas achava estranho aquele comportamento, ora agitado, ora tristonho. Todavia havia um fato que impressionava. Sua agilidade e velocidade ao correr atrás de veículos, como se quisesse competir com a cachorrada da vizinhança. Aquilo causava assombro. O cara poderia ter sido um atleta.
Certa vez, em uma dessas loucas disparadas, o seu alvo foi um caminhão como o da foto. Estava eu no portão de casa quando o vi passar como um raio atrás do veículo. Quando emparelhou com o caminhão deu duas pancadas na lateral, obrigando o motorista a parar. Quando o ajudante viu o que se passava desceu da boléia e, sem perceber os problemas do rapaz, passou-lhe uma descompostura e quase o agrediu. Mas não prestou. Quando o caminhão arrancou o nosso doidinho saiu correndo e de um salto abriu as portas trazeiras e lá foi o veículo com as portas escancaradas e as carnes balançando ao sabor do vento. Lembro de suas risadas e das palmas que batia. Ainda não havia visto alguém tão feliz."
Bom dia a todos. Bons tempos. E lá se vão quase dez anos, lógico que não me lembrava mais do meu comentário. Lendo-o agora novamente, vejo que o meu lado hilário se afastou de meu dia à dia atualmente.
ResponderExcluirQuanto assunto! O Colégio Brasileiro de Almeida, que era da família do Tom Jobim virou UniverCidade e agora está na Massa Falida da Galileo (antiga Gama Filho). Os postes numerados. A placa do ônibus da saudosa Guanabara! Como já disse para o Luiz, aqui é local de divertimento, aprendizado e compartilhamento. Nunca entrei no Veloso! E viva a Rua Montenegro!
ResponderExcluirSim, o Colégio Brasileiro de Almeida pertencia à família de Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. A filha de Tom Jobim, Elizabeth Jobim, era da minha classe. A Diretora do Colégio era a Prof. Edília Coelho Garcia, uma grande educadora, e o Coordenador era o Prof. Maurício Brett de Menezes. Eram "outros tempos".
ExcluirMme. D’, deu aulas no Brasileiro de Almeida de 75 a 79.
ExcluirO comentário do Decourt reproduzido pelo "Gerente" corrobora muito do que eu já disse aqui. A inveja e o despeito estão de braços dados...
ResponderExcluirSó consigo lembrar de ter andado nesse trecho no dia que trocaram o nome da Montenegro, em julho ou agosto de 1980. A homenagem à Vinicius de Moraes incluiu uma "canja' da Banda de Ipanema.
ResponderExcluirAté o bar mudou de nome mas não sei dizer se foi antes, durante ou depois do evento da mudança do nome da rua.
O motor traseiro do Mercedão era o problema? Interferia na estabilidade? Eu gostava de viajar num desses, pois achava macio e com menos ruído no interior. Esse modelo deve ser o bicudo, não lembro dele como urbano, mas rodoviário viajei bastante quando eu era bem novo, em viagens para visitar meus avós.
O caminhão de carnes não tinha refrigeração como atualmente. Na melhor das hipóteses algumas barras de gelo dentro do baú, dependendo da distância que era percorrida.
Já a banha, como dizia minha avó, aproveitada do toucinho, como citou o Augusto, foi muito usada na roça para conservar a carne nos tempos de raras geladeiras. Hoje em dia, essa carne mantida na banha parece ter se tornado mais uma escolha tipo "gourmet" do que item de necessidade.
Porém, do jeito que andam os preços, daqui a pouco voltam a criar porcos onde acharem um espaço, e a derreter pedaços de porco em fogão à lenha (na verdade caixotes desmontados), para conservar a carne em lata de banha. Economia na compra do alimento (com fiscalização e seu carimbo fica mais cara), do gás e da energia elétrica do freezer.
Quando a barriga do povo começa a roncar até o dragão da inflação pode ser passado na faca. Não sem antes colocar para fora o fracassado domador do monstro.
Voltando ao assunto de hoje, esse tipo de ônibus rodava na linha 416 Usina-Forte e viajar nele no verão era o "ó", já que o motor localizado na traseira fazia da cabine um forno. Era o preferido dos "caloteiros" pois como não havia "o último banco", o pessoal ficava de pé junto á porta traseira. Ao primeiro "cochilo" do trocador o "calote era certo". Há um outro detalhe que pode ser mencionado: em 1967 não havia mais Trolley-buses circulando em Ipanema como também não havia circulação de ônibus no Túnel Rebouças.
ResponderExcluirComo se vê em alguns dos comentários acima, desde aquela época havia os visitantes tímidos que só liam a postagem mas não contribuíam com ela. Eu tenho um amigo que possui uma postura errada, para mim: ele se recusa a ler postagens em blogs porque descobre muitos erros. Mas em vez de postar a correção, ele diz que não está aí para fazer isso.
ResponderExcluirCom toda a dificuldade que era lidar com a alavanca de câmbio desses Mercedes-Benz, pior era fazer a mudança naqueles FNM que tinham duas caixas de marcha e portanto duas alavancas de câmbio. Ora o motorista acionava uma, ora a outra. Uma loucura. Na Internet tem uns vídeos sobre isso. Chose de loc!, como dizia o Jô Soares.
ResponderExcluirMauroxará, quando moleque e adolescente só via esses monoblocos Mercedes do "Méier pra baixo", como se costumava dizer. ZN mais distante e zona rural eram Cermava, Metropolitana, Caio e Ciferal...
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