Nem tudo era lindo há 50 anos. Vemos nesta foto o efeito da ação de vândalos na Praia de Ipanema. Os bancos estão destruídos e o antigo calçamento feito com pedras de concreto também está em mau estado.
Nesta foto, outro banco vandalizado. E é curioso observar o costume da época, tal como na foto anterior, de que ninguém andava pela calçada da praia sem camisa. Somente quando se pisava na areia é que os homens retiravam as camisas.
É deplorável o desleixo com a conservação dos postes de iluminação. Ao fundo vemos o Edifício Cordeiro, no Vidigal, que durante décadas se destacou nas fotos de Ipanema/Leblon.
Junto aos saudosos quiosques de sapê vemos o calçamento todo destruído, provavelmente por uma ressaca.
Nota: fotos do Arquivo Nacional, acervo do Correio da Manhã.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirEssas fotos do Correio da Manhã mostrava as mazelas da cidade (Estado). A grande maioria na zona norte, algumas nas insípidas zonas oeste e rural e bem raras na zona sul. Na verdade, não lembro de ter visto antes outras referentes à zona sul.
"Outros tempos".
Há muitas da Zona Sul, embora predominassem as da Zona Nore.
ExcluirAcredito que sim. Mas para efeito de publicação em redes sociais as das mazelas da zona norte muitas vezes são as únicas disponíveis. Fotos da zona sul geralmente postadas em redes sociais não mostram mazelas.
ExcluirEm tempo: ontem Mané 1 X 0 Salah. A revanche pode ser em março.
ResponderExcluirNo Fla-Flu, como sempre, confusão e jogador mandando mais que o árbitro...
O jogo de ontem mostrou o comportamento vergonhoso dos jogadores de ambos os times. O curioso é que quando vão para a Europa se comportam de outra maneira.
ExcluirFora de campo, reações racistas de um lado e homofóbicas do outro.
ExcluirPuro reflexo da sociedade, mas acham que no ambiente do futebol está liberado.
Augusto, a sociedade brasileira está muito doente.
ExcluirO vandalismo está associado diretamente à educação, sua prática é punida no Brasil, mas o problema é a "dosimetria" das penas. O dano está previsto no artigo 163 do CP e a pena máxima é ridícula. Já a "pixação" é punida com até três anos de prisão, de acordo com a Lei 9605/98. (Lei de crimes ambientais), mas todo crime cuja pena máxima não ultrapassa quatro anos de reclusão prevê o pagamento de fiança em sede policial, ou seja "ninguém vai preso". Há 50 anos a realidade era outra, às leis eram respeitadas, e grande parte da população possuía valores morais bem mais sólidos. A decadência da moral e dos costumes tornou banal e corriqueira a prática dos chamados "crimes menores". Em razão disso o mobiliário urbano é diuturnamente depredado e furtado sem que medidas mais rígidas sejam adotadas. Parte da população tem grande parcela de culpa dessa situação em razão da postura leniente quando se trata de punições rigorosas para criminosos. Acredito que a decadência da sociedade brasileira também se deva à ausência de valores religiosos. O número de "ateus e agnósticos" que podem ser encontrados nas redes sociais é muito maior do que se possa imaginar. Daí a "Black road" idealizada por "Vladimir Ilytch" continua aberta. Até quando?
ResponderExcluiras leis
ExcluirO vandalismo sempre está presente em qualquer local do Brasil. O que melhorou foi o fim do estacionamento sobre as calçadas, como se vê na 3a foto. Pelo menos as calçadas voltaram aos pedestres e foi eliminada uma das causas de estragos. Mas acho que ainda é muito cedo para eliminar os obstáculos contra estacionamento que existem em alguns trechos de calçadas.
ResponderExcluirVândalos e ladrões sempre existiram no Rio. A diferença entre antes e hoje é a quantidade deles por metro quadrado, que cresceu exponencialmente.
ResponderExcluirHélio, a feira hoje está "caída", muito fraca.
ExcluirSim. Estive lá ainda agora.
ExcluirUm Henry J na ultima foto....
ResponderExcluirCalçada destruída e carro estacionado nela, passam as décadas e não melhoramos.
ResponderExcluirIsso só vai mudar com muita participação cidadã , mas parece que nossos politicos nunca vão permitir.
Bom dia Saudosistas. O Vandalismo se propaga proporcionalmente a tolerância nas punições aplicadas. O Brasil precisa de um choque de punições para todas as categorias de crimes cometidos, bem como a retirada de todas as regalias para presos, inclusive pena de morte para crimes hediondos, aqueles que o criminoso é filmado cometendo o crime e preso em flagrante. Casos que não existe a menor possibilidade de erro sobre o autor do crime.
ResponderExcluirAs punições deviam se estender aos que batem palmas para essas leis que beneficiam o que está errado.
ExcluirAssociar a criminalidade ao fato de o indivíduo ser ateu!? Putz, só faltava essa...
ResponderExcluirAlguém acha que os caras que mataram o congolês são ateus? Será que o marinheiro que matou o vizinho é ateu? Será que os traficantes que colocam cruzes e estrela de David nos altos dos morros são ateus? Lula, família Rachadinha, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Sergio Cabral, Pezão, Wilson Witzel são ateus? Os policiais que entraram na favela do Jacarezinho matando 25 pessoas para vingar a morte de um companheiro, são ateus? Em nome de Deus já se perpetraram grandes genocídios como fizeram e fazem os fanáticos do estado islâmico e da Al Qaeda. Em nome de Deus a Igreja Católica matou muita gente durante a Inquisição e as Cruzadas. Em nome de Deus (ou de deuses) sacrifica-se pessoas e animais.
ExcluirNosso comentarista vestiu dessa vez uma "dupla carapuça". "Tava demorando". Não vou me estender pois vejo nessa narrativa apenas sua opinião pessoal beseada na sua "crença" (na ausência dela) e nas suas convicções políticas. Mas faço uma correção na sua narrativa: apesar de seu evidente apreço pela morte de 25 pessoas (na verdade criminosos), na verdade foram 28. E tais mortes não ocorreram por "vingança" e sim porque portavam armas de guerra e resistiram à uma "ordem manifestamente legal". Afinal "não é estavam rezando o Terço".
ExcluirPois é, Anônimo. Concordo plenamente contigo.
ExcluirDeus não criou o homem, o homem que criou Deus.
E já há muito, mas muito tempo mesmo, "sacaram" que Deus seria um grande negócio. Foi só vender bem a ideia de sua existência e aperfeiçoar o processo da venda dos seus "feitos".
E assim, aqueles mais calhordas e caras de pau ganharam, ganham e ainda ganharão muitos dividendos por muito tempo com esse placebo psicológico.
Lino Coelho, você mencionou que o criminoso é filmado praticando o crime, é preso em flagrante, e aí que começam os problemas. Após ser preso em flagrante o "cidadão" passa por uma "Audiência de Custódia", uma "alegoria jurídica" que não é encontrada em nenhum Diploma Legal existente no Ordenamento Jurídico brasileiro e que foi criada para "soltar bandidos". Em 50% delas o criminoso é posto em liberdade. As razões tal vão desde "estado de necessidade", até as mais absurdas. O fato é que imediatamente o "cidadão" se sente encorajado para continuar sua "conduta delitiva". Alguns comentaristas residem em Copacabana e sabem do quão perigoso se tornou a circulação em Copacabana. A Audiência de Custódia é um "Ato Jurídico" que consiste em apresentar o "preso em flagrante" para uma junta composta de um Juiz, um Promotor, e um Defensor Público, para que analisem "se a prisão foi adequada" ou se o preso sofreu alguma violência". Considerando que os integrantes dessa "junta" foram doutrinados em suas respectivas faculdades de Direito com conteúdo ideológico inadmissível para "operadores do Direito", é compreensível a razão de termos tantos criminosos à solta.
ResponderExcluirEssa tal audiência de custódia consta ter sido ideia do Levandouísque. Há tempos a TV mostrou um cara preso em flagrante após roubar um celular, no Espírito Santo. Foi para a audiência de custódia e foi liberado. Na ficha do cara constava que ele já tinha sido preso e liberado 17 vezes.
ExcluirHélio, a Convenção Americana de Direitos Humanos, mais conhecida como "Pacto de San José da Costa Rica", sugeriu a adoção da chamada Audiência de Custódia nos moldes que conhecemos. A princípio sua adoção foi uma "recomendação do CNJ", ou seja um "entendimento". E como "recomendação ou entendimento" não é Lei, ficamos (mais uma vez) sem um efetivo embasamento legal. Apenas em 2019 foi feita uma alteração no Código de Processo Penal em seu artigo 310 através da Lei 13 964/19 que inclui a obrigatoriedade da realização Audiência de Custódia após o APF, ou seja "um puxadinho enxertado no CPP. Isso mostra uma desmoralização da Lei e do aparato policial. É impossível para um país coexistir com desordem, progresso, e desenvolvimento ao mesmo tempo. É inadmissível para o desenvolvimento de uma sociedade conservadora a tolerância de corrupção, impunidade, e da ausência de valores morais.
ExcluirNo Brasil geral gosta de penalizar o outro, o "eu" nunca faço nada de errado.
ExcluirSobre nossa criminalidade nosso sistema policial, processual, penal e prisional são péssimos. Só o fato de ter duas policiais Militar e Cívil, fazendo meio ciclo, ainda temos o Inquérito Policial, só atraso. Agora culpar a Audiência de custódia , aí já é demais, antes não existia é que, éramos o paraíso.
Tem uma indústria que fomenta isso, nunca vai acabar.
Sem contar nossos governantes, orçamento secreto, super salários, aqueles esquemas que todos conhecem, mas quase ninguém que combater e sim participar.
Concordo em género, número, caso, grau, declinação, conjugação e mais o que houver. Criminalidade se acaba com penas duras. O resto é blá-blá-blá.
ResponderExcluirJoel, 08:23h ==> acho que o aumento do ateísmo e do agnosticismo se devem à descrença no valor do Bem e da caridade, assim como à desmoralização que caiu sobre as religiões, como resultado de ações de seus próprios representantes.
ResponderExcluirAí temos cardeais, bispos, etc envolvidos em pedofilia e corrupção.
"Bispos" 171 das religiões pentecostais vendendo curas e arrotando falsos milagres.
Representantes da Igreja Messiânica cobrando para fazer uma reza na sua casa.
Gurus de seitas várias enganando até gente culta, como aconteceu com as pessoas da Heaven's Gate e da seita do Jim Jones.
Malandros como o João de Deus e muitos representantes de candomblé e umbanda enganando os crentes.
Todos eles, sem exceção, de todas as religiões e seitas, se aproveitando de mulheres para se satisfazerem sexualmente.
Diante de uma realidade nojenta como essa, aliada à constatação de que ser honesto é ser feito de otário e de que o crime sempre compensa, fica muito difícil acreditar na bondade de Deus ou de Oxalá ou de seres extraterrestres salvadores.
O Diabo é muito mais forte, ativo e gera resultados imediatos para seus adeptos.
Hélio, talvez eu tenha me expressado mal. Não me referi às religiões e sim aos valores morais e espirituais nelas pregados. Fui criado nos preceitos da Igreja Católica mas passei a praticar o Espiritismo (Kardecismo). Deus está acima de tudo e de todas as religiões, e a crença NELE faz com que o indivíduo obrigatóriamente siga seus desígnios. Nada contra o ateísmo, é apenas um ponto de vista e todos possuem o livre arbítrio...
ExcluirEu sempre afirmei que as religiões formais foram criadas para submeter pelo temor o ser humano mais ignorante. Deus é a força maior que rege o Universo e tudo inerente a ele. Nós como seres espirituais somos energia e essa energia é imortal. Tudo no universo se move de acordo com as leis da física quântica. A afirmação de que "toda ação provoca uma ação de igual intensidade" faz parte do elenco das inúmeras leis universais. O assunto é por demais solene para ser discutido aqui "neste sítio" mas fica o registro.
ResponderExcluirFato estranho é que na época dessas fotos, a calçada da orla do Leblon era constituída de placas de cimento grandes e quadradas e a de Ipanema de pedras de concreto.
ResponderExcluirEntendo o ponto de vista do Joel: o fato de alguém frequentar missas, ou gritar "Aleluia" ou saudar com"savará", ou falar "namastê" não significa que ele é religioso. Eu sou um exemplo disso: já frequentei terreiros de umbanda, fui semanalmente a missa na Basílica de Nossa Senhora de Lourdes (em Vila Isabel) durante mais de um ano, recebi muitos johrei em casa e nos templos da Igreja Messiânica, fui semanalmente a sessões de kardecismo no centro Francisco de Paula, na rua Conselheiro Zenha (Tijuca), antes e durante toda a gestação da minha filha. E não sou religioso. Nenhuma dessas religiões me disse nada.
ResponderExcluirEntão, se Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Lula, Bolsonaro, Manuela d'Ávila ou qualquer outro desses canalhas vai a uma missa e toma a hóstia sagrada, ou grita "Aleluia" ou bate ombros e diz "Saravá", não é prova de que são religiosos. Apenas confirmam que são uns bons fdp.
O Joel está falando do sentimento religioso autêntico. Mas uma criança ao nascer não sabe o que é o Bem ou o Mal, nunca ouviu falar em Deus ou Oxalá ou Buda ou Alá, desconhece o que é honestidade, caridade, honra, etc, etc. Isso tem de ser passado a ela durante seu desenvolvimento. Mas quem vai fazer isso? Esses farsantes que pululam nas religiões e que com seus atos contrariam tudo o que ensinam da boca para fora? Ou seriam os pais os encarregados de passar esses conceitos? Mas os pais, por sua vez, já estão descrentes há muitos anos. Ou são religiosos de araque. Portanto, vão passar o quê para os filhos?
A frase "A religião é o ópio do povo" é uma verdade verdadeira. Ela induz conformação, piedade, paciência, inação. "É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus!". Quer frase mais indutora de conformação com a miséria e a pobreza do que essa? Pegue comida no caminhão de lixo e não inveje quem saboreia caviar. Ele vai para o Inferno e você para o Céu. Bem feito para ele!
Siga os mandamentos de Alá e quando você morrer vai para um lugar onde será cercado por não-sei-quantas-virgens. Se Alá manda matar os infiéis, que se faça. E que vengan las virgenes.
A realidade me ensinou que não existe lei de retorno, que é balela essa história de "aqui se faz, aqui se paga", ou que "quem com ferro fere, com ferro será ferido", ou que "Deus não dá asas a cobra", ou "Deus dá o frio conforme o cobertor", ou "o castigo vem a cavalo", ou "a Justiça de Deus tarda mas não falha". Tudo balela. E se você acredita nisso, o que me diz dos judeus vítimas dos nazistas? Qual era o cobertor que lhes foi dado pelo Deus deles? Qual foi o castigo que as centenas de milhares de nazistas algozes deles e de tantos milhões de russos, ucranianos, poloneses, tchecos, sofreram? Cadê o cavalo que vem fazer Justiça? Ora, me poupem!
O sentimento citado pelo Joel está em extinção, sobrepujado pela realidade da vida.