Pesquisando no “fundo do
baú” dos FRA-Fotologs do Rio Antigo (do Rouen, do Jban, da Milu, da Lelena, do
Luiz D) lembramos das antigas caixinhas de fósforo que faziam as mais diversas
propagandas. Era um tempo em que fumar estava na moda.
Vemos aqui uma caixinha de fósforos de propaganda do recém inaugurado BOB'S de Copacabana, localizado à Rua Domingos Ferreira, 236-A, próximo ao cinema Roxy. Foi um novo conceito de restaurante, especializado em comidas à minuta e lanches, no melhor estilo norte-americano. Era programa obrigatório após sair dos cinemas vizinhos como o Rian, o Copacabana, o Art-Palácio ou o Metro.
Tudo era motivo para se fazer uma caixa de fósforo como brinde:
Lembrança do Parque Ibirapuera
São Paulo – IV Centenário 1554 – 1954
Escola de Aeronáutica Força Aérea Brasileira
Visita do Presidente Craveiro Lopes Junho de 1957 Bem-vindo ao Brasil
Benvindo “sic” DE GAULLE Outubro 1964
Vote em Carlos Lacerda
Copacabana Palace
Sacha’s Av. Atlântica, 928 – Leme
Drink Djalma Ferreira
Distinção Modas Modas,
meias, cintas, soutiens, lingerie. Rua 7 de Setembro, 111
Livraria Civilização
Brasileira Um quarto de século a serviço da cultura. Rua 7 de setembro, 97
Restaurante Zig Zag Esplanada
do Castelo
Fábrica de enceradeiras
Comercial Bandeirante Ltda.
Barbeador elétrico
Remington “60” Dispensa água, sabão, pincel, lâminas.
Helene Curtis Shampoo
Plus Egg
Lembranças do Congresso
Eucarístico, no Rio de Janeiro, de 17 a 24 de julho de 1955.
A saudosa "Churrascaria Carreta" foi inaugurada em 1967 e funcionava na Rua Visconde de Pirajá nº 451, em Ipanema. Hoje, neste local, funciona uma agência do Banco Itaú. A "Carreta" fez enorme sucesso nas décadas de 60 e 70 e "todo mundo" ía lá para comer o rodízio de "maminhas" ou o espeto misto.
O piano do Sacha´s era uma atração no Leme.
Parece incrível que já
houve tempo em que era permitido fumar livremente nos aviões. Depois criaram
áreas para fumantes e, finalmente, proibição total.
Esta caixa de fósforos
lembra como, antigamente, era um esforço levar a moça lá para aquela terra
"pecaminosa". Às vezes era necessário um "pit-stop" em
São Conrado, no Bar Bem, para uma última boa conversa. Depois, pegar a
Estrada do Joá, com todas aquelas curvas, e descer na Barrinha.
Tanto a Flamingo como a
Macumba eram opções interessantes (havia uma chamada Calypso?), onde se bebia
Cuba-Libre ou Hi-Fi, comendo pipoca ou amendoim salgadíssimos (para dar sede e
aumentar o consumo de bebidas) e se dançava.
Se a moça era "di
menor", não havia problema: quando chegava a turma do Juizado as luzes começavam
a piscar, todas corriam para o banheiro e os fiscais fingiam fiscalizar aquele
bando de homens sentados sozinhos nas mesas. Recebiam um "troco" e
logo iam embora.
Se tudo desse certo a
noite terminava numa "corrida de submarino" nas desertas praias da
Barra ou, melhor, no Seventy Seven, no Holliday ou no Havai.
OBS: este endereço não
bate com as informações dos frequentadores. Todos conheceram a Flamingo na Av. Sernambetiba, hoje Av. Lucio Costa.
Bom dia Saudosistas. Dentre as inúmeras coleções que fiz quando era criança e adolescentes, entre elas era a de caixas de fósforos, que provavelmente se perdeu em uma das mudanças, talvez na de casamento. Fiz coleção de vários coisas, algumas pequenas sem importância, outras chegaram a ter um tamanho considerável. Tive coleção de chaveiros essa ainda restam alguns, pois queria que o meu filho desse continuidade, mas ele só deu fim a muitos chaveiros bonitos que eu tinha, moedas antigas, selos, caixas de fósforos, garrafas de coca cola peq. estrangeiras, cheguei a ter 56 garrafas, maços de cigarros, plásticos essa foi a maior que tive em quantidade, hoje tenho uma de garrafas de cervejas estrangeiras e máquinas fotográficas que possui e ainda estão guardadas mesmo já estando obsoletas, porém uma delas meu neto já pegou para brincar de fotógrafo e levou para casa dele.
ResponderExcluirEsqueci uma coleção que tenho que são as camisas de blocos de carnaval que já desfilei, deve está beirando uma centena delas.
ExcluirCom certeza o principal objetivo era agradar os fumantes, mas a garotada adorava acender fogueiras de papel e outras coisas mais, só para usar esses fósforos diferentes. Conseguir uma caixinha dessas era coisa rara.
ResponderExcluirNo mais, na falta da caixinha da Fiat Lux, era uma reserva para acender o fogão. E mais as velas em tempos de muita falta de energia elétrica.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirLembranças de uma época não preocupada com o politicamente correto, quando fumar era sinal de status (inclusive dentro de aviões). Hoje esses brindes são na maior parte das vezes impensáveis.
Não lembro especificamente de alguma caixa, mas o modelo padrão não me é estranho. Posso ter visto quando criança com algum parente ou freguês. Claro que vi mais recentemente nas feiras... Meu pai fumou por muito tempo (e pagou o preço), mas já não fumava quando nasci. Sempre tinha algum cliente fumante (vendíamos maços em Madureira) empesteando o ambiente, nos transformando em fumantes passivos. Há um bom tempo é proibido vender cigarros e bebidas alcoólicas a menores de 18 anos mas não se falava no inverso. Eu, menor de idade, vendia livremente cigarros e bebidas para os fregueses... Inclusive vendia para colegas, que eu sabia que estavam lá a mando dos pais.
Estrada dos Bandeirantes na Barra da Tijuca na caixa de fósforo já mostra que não é de hoje a propaganda enganosa...
Bom Dia ! Uma das coisas que colecionei eram as caixas de fósforos. Hoje uma pequena coleção de fichas de ônibus é uma das poucas coisas que guardo, mas não chega nem perto da coleção que teve o falecido Eduardo Cunha. A dele sim,era quase completa.
ResponderExcluirO saudoso Richard tinha mais de mil caixinhas de fósforo na coleção dele.
ResponderExcluirTambém tive algumas coleções, mas nenhuma delas era de tipos muito badalados, como chaveiros, canetas, caixa de fósforos, etc.
ResponderExcluirAs minhas coleções consideradas comuns são as de chapinhas de garrafas e a de moedas. Desta última devo ter umas 1300; da outra nunca contei, mas deve passar de mil. Mas ambas estão inativas desde 1998.
ResponderExcluirJorge Curi falava com seu vozeirão: "Fósforos Fiat Lux marcas, Olho, Pinheiro, e Beija Flor". Uma propaganda que hoje seria impossível. O combate ao fumo é intenso no Brasil e a carga tributária é escorchante, e devido a isso o cigarro é o produto mais contrabandeado no Brasil, já que a sua importação é proibida e milhões de maços oriundos do Paraguai são apreendidos mensalmente pela PRF e pela Receita Federal. O destino desses maços é invariavelmente composto de favelas dominadas pelo tráfico de drogas ou regiões da zona oeste dominadas pela milícia.
ResponderExcluirAs incomuns, eu diria até coisa de maluco (nenhuma delas ativa no momento), foram:
ResponderExcluir1) número de ordem dos ônibus;
2) idem, de vagões de trens de passageiros;
4) número de cédulas de dinheiro;
5) código das ruas obtidas nos postes da Light.
As ativas no momento são:
ResponderExcluir1) fotos de bondes da Light/JB, da Ilha do Governador, de Campo Grande e de Niterói. Tenho 1602 fotos atualmente.
2) nomes de municípios que vejo nas placas de carro (ou caminhões, motos, ambulâncias, ônibus, etc). Dos 5570 municipios brasileiros, já tenho 4328, a maior parte obtida em 92 viagens.
Para esta coleção construí todo um sistema de computador, com direito a geração de relatórios, planilhas, mapas, estatísticas, etc. E uso de software de geoprocessamento.
Não tem fotos dos bondes de Petrópolis? Vou te mandar uma que acredito ser inédita.
ExcluirAlém disso, na época dos bondes da Light/JB eu anotava seus números de ordem. Consegui 1127 números. Por isso volta e meia cito numero de ordem deles aqui no SDR.
ResponderExcluirEm tempo, durante a infância e a adolescência fiz algumas coleções. Álbuns de figurinhas eram obrigatórios, com diversos temas. Fiz coleção (e ainda tenho) de notas e moedas, fichas de telefone e de ônibus, chaveiros, abridores de garrafas, fotos, miniaturas de Coca-Cola e de veículos, entre outras.
ResponderExcluirSobre a postagem de ontem sobre a Presidente Vargas, a Brasiliana Fotográfica acabou de disponibilizar um artigo sobre a Igreja de São Pedro dos Clérigos, com farto material, incluindo plantas e fotos do interior.
Segue o link. Série “O Rio de Janeiro desaparecido” XVII – Igreja São Pedro dos Clérigos https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=26587
As coleções de selos também eram muito apreciadas no passado.
ResponderExcluirAchava-se que era um bom investimento. Um amigo ao vender um "Olho de boi" teve uma decepção imensa. O valor que lhe ofereceram foi muito menor do que o esperado.
ExcluirCom moedas também ocorre isso. O valor de uma moeda depende de muitas variáveis:
Excluira) estado de conservação, que pela classificação americana pode ser Uncirculated, Extremely Fine, Very Fine, Fine, Good e Almost Good. Fora os mint sets, que são conjunto de várias moedas.
2) quantidade cunhada. Quanto mais moedas daquele tipo foram cunhadas, menor o valor de cada uma
3) ano da cunhagem. Não necessariamente uma moeda mais antiga tem maior valor do que u'a mais recente.
4) casa da moeda que a cunhou. Alguns países possuem mais de uma instalação de cunhagem, como os EUA, que as têm em Denver,
Washington e São Francisco.
5) eventualmente, a identificação do autor do projeto da moeda, chamada Ivy Mark, se não me engano. Hoje em dia isso é raro, mas antigamente era mais comum.
Obviamente, uma moeda em mau estado da época do Império Romano vale mais do que uma em excelente estado cunhada ano passado.
Então, valor de moeda é algo muito complexo e coisa de especialista.
Certa vez eu estava no Plaza Shopping e havia ma exposição de notas e moedas. Eu tinha (e ainda tenho) uma nota de 1000 cruzeiros do Marechal Rondon com a impressão do número de série e das assinaturas de cabeça para baixo. Comentei por alto na exposição e já tinha interessado na nota... Como não estava com ela naquele momento nem começamos a conversar, mas sentia que poderia ter tido um "lucro" bom. Dependendo da oferta, quem sabe...
ExcluirPelo menos dois primos tinham coleção de selos. Acho que meu irmão chegou a começar uma coleção, mas não foi muito longe com ela. Eu tinha certa curiosidade mas não me empolgava.
ResponderExcluirLembro de uma reportagem que está na internet que até o fim dos anos 60 em Portugal era exigido uma autorização para portar um esqueiro.
ResponderExcluirEu, com 70 anos, ainda coleciono selos (que tenham imagens de pontes) e principalmente - o que mais gosto - uma coleção de envelopes circulados (foram postados nos correios com selo(s) e carimbo(s)) que tenham propaganda de HOTEL.
ResponderExcluirCertas coleções são infinitas, como a de selos, a de moedas, a de latas de cerveja, a de tampinhas de garrafas, etc. Se você não puser um limite, como por exemplo o tema dos selos ou o período de cunhagem de moedas ou os países de origem dos itens da coleção, você fica maluco.
ResponderExcluirTinha coleção de latas de bebidas, cervejas e refrigerantes, e de tampinhas. Foram perdidas em algumas faxinas gerais ou mudanças.
ResponderExcluirHoje tenho pouquíssimos exemplares de latas, em vários formatos e tamanhos.