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terça-feira, 6 de setembro de 2022

RIO ANOS 50

Estou enroladíssimo desde ontem, motivo pelo qual, sem texto, convido-os a apreciar duas fotografias magníficas de Kurt Peter Karfeld. 



 

25 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    O dia hoje será puxado. Talvez só volte mais tarde.

    A região virou um imenso terminal de linhas municipais desde o fechamento do mergulhão da Praça XV e do terminal da Misericórdia.

    Atravessando a Rio Branco atualmente tem o VLT.

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  2. Bom dia. Como dizia um antigo comentarista, as Viúvas de Antanho vão chorar baldes de lágrimas, mas essa avenida nunca foi bonita. Na foto um amontoado de carros estacionados de qualquer forma, sempre comandados pelos "donos" do espaço publico. Lembro que nos idos de 60 meu pai estacionava seu carro em plena Candelária dando a chave ao guardador. Era um espaço de terra de ninguém. Hoje, com toda modernidade, a Avenida está com seus prédios totalmente vazios, fruto dos efeitos da Pandemia. Alugar salas é barato , mas quem quer, se todos ou quase todos estão em suas residências trabalhando ? Andar durante o dia por ai é confrontar com um passado agitado e polarizado. O VLT deu a Av.Rio Banco um ar charmoso, mas só isso, pois foi um investimento de alto custo cujo o retorno financeiro é pífio.

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    1. meu guru nordestino.... a presidente vargas seria o champs elissès do Rio. Deu merda. pena para a nossa cidade que trocou prédios hitóricos por esta merda. tenho um comentério sobro o CopaStar que vc fez o ar condicionado. Uma maravilha para quem gosta de 19 graus, o que não é o meu caso. Gostaria de opcões mais baixas. Meu calango, bjs p vc , a general e o Victor.

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    2. Condinho meu ídolo dos anos dourado, pode deixar que sua observação vai ser levada a direção. Pode deixar que vou providenciar um ar menos frio e digo mais mandarei colocar nos seus aposentos uma fragrância que é sua marca: Lancaster e tem mais ainda, saindo pelos dutos exclusivos dos aposentos 5 estrela que vc.bem merece.
      Aqui todos bem e um abraço fraterno do amigo Menezes e família.

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  3. É interessante achar um ou outro automóvel dos anos 50; eram marcantes as diferenças. Ali, junto do poste do "bico", um MercedesBenz 220, de 1952, preta, ao lado de um provável Ford. Saindo da foto, um Morris Oxford verde claro. Na outra pista, em outro poste, uma camionete Dodge brilha ao sol; claro que pode ser outra marca, mas eu apostaria.

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  4. “Não foi possível fazer login para comentar. Verifique se as configurações do navegador permitem o login. Saiba mais. Você pode comentar anonimamente ou com seu nome e URL.”

    Não consigo fazer o login com a conta do google, alguém sabe por que?

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  5. Bom Dia ! Depois de muitos dias de chuva,finalmente o sol . Também estou com muita coisa para fazer. Na foto 1, faixa marrom nos dois lotações dizem que estamos no Centro da Cidade. Molinho de acertar a Avenida.

    Na foto 2, lembro que li em alguma revista ,houve um projeto de virar a frente para o outro lado.

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  6. Em 1944 quando foi inaugurada a Presidente Vargas, tinha-se a idéia de que uma via portentosa e de grandes dimensões daria imponência à então Capital da República nos moldes das capitais européias. Quase 80 anos depois e apesar do grande progresso tecnológico, a Presidente Vargas é o retrato do abandono. Na região da Candelária apesar do trânsito intenso a circulação de pessoas é bem menor do que há 50 anos e grande parte dos "passantes" é composta de moradores de rua desocupados, e usuários de drogas. Apesar de contar com um eficiente policiamento, transitar a pé na região pode ser perigoso.

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  7. Eu adoro as calçadas de pedra portuguesa, porém tenho reparado que ainda que os porteiros lavem-as todos os dias, as pedras brancas sempre parecem estar sujas, especialmente o rebite entre pedras. Já as da calcada da praia talvez devido a areia estão sempre limpas.

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  8. Bom dia Saudosistas. Também no corre corre, a foto 1 não identifiquei o local exato.

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  9. Vamos escutar do comentarista como nessa época o Rio era perfeito, a seguir.

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  10. Essa implicância com a Presidente Vargas deriva de se tentar atribuir a ela uma função para a qual ela nunca foi projetada. Desde suas antecedentes Caminho do Aterrado e Caminho das Lanternas, o objetivo era ter um trajeto mais curto do Largo do Paço até São Cristóvão e Caju, bairros onde havia imóveis usados por D. João VI e por muita gente depois. Anteriormente tinha-se de ir via as atuais Misericórdia, Lapa, Riachuelo, Frei Caneca, Estácio, Joaquim Palhares, Ceará e São Cristóvão.
    A Presidente Vargas, pela sua extensão e pelo pífio comércio da cidade, nunca poderia ser ocupada com essa finalidade. E como residencial, não tinha atrativos para isso.

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  11. Quando no início do século XX foi feita a dragagem e aterro definitivos do trecho entre a baía e a Praça 11, dando origem às avenidas Francisco Bicalho e do Mangue, aquilo era belíssimo, tanto é que há muitos cartões postais mostrando a avenida do Mangue e suas palmeiras imperiais. Eu ainda me lembro dela com essas palmeiras. Era muito bonita, casario à parte.

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    1. Entre o "Campo de Santana" e a Francisco Bicalho foi tudo arrasado entre a linha férrea, a Presidente Vargas, e a Praça XI. São terrenos ociosos que diante da atual conjuntura não valem um "ceitil".

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  12. Agora imaginem o tráfego atual fluindo via Visconde de Itaúna e Senador Euzebio. Inconcebível. Então vamos deixar implicâncias de lado e ver a avenida como via de escoamento, e não como polo comercial e residencial.

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  13. E já que peguei velocidade, acho que todos concordamos que o Rio, em termos de construções residenciais, é uma cidade horripilante. Tirando as novas áreas da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, ô coisinha feia esta cidade! Eu assisto ao canal ID Discovery e ali aparecem muitas cidadezinhas norte-americanas. Como são bonitas, bem cuidadas, casas térreas sem cerca nem grades, jardins em torno, tudo bem arrumadinho, alinhado, ruas bem calçadas, etc. E isso no país todo, seja em Idaho, Pennsilvânia, Texas, Ohio, Tennessee, Flórida.
    E antes que alguém pense mal de mim, deixo claro que não tenho nenhum apreço pelos EUA e sua gente. Mas beleza é beleza, ordem é ordem, estética é estética. Aqui e na Cochinchina.

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  14. Aí vocé olha o casario carioca (e brasileiro): ruas esburacadas, construções feias, desalinhadas, mal conservadas, coladas umas nas outras, sem jardins, muradas, e de uns tempos para cá cheias de grade por todo lado. Ô coisa horrorosa!

    Em 2010 fui do sertão paraibano (cidade de Souza) até o sudoeste potiguar (cidade de Pau dos Ferros). Na estrada, passei por Uiraúna e Major Sales. Cidades pequeninas. Mas para minha surpresa, todas as residências com grades nas janelas. Que .merda, esse país!

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  15. Ah, e não falei nas pichações! Eu acompanhava no Youtube um casal de mochileiros que andava pelo mundo todo. Entre outros países, perambularam pelo Usbequistão, Casaquistão, Rússia, Cbechênia, e um dia chegaram à Geórgia. E ficaram surpresos: nos países comunistas, não havia pixações. Mas na Geórgia, que saiu do regime comunista, elas já apareceram.

    Inventaram que pixação é arte. O resultado é a degradação visual de onde essa pretensa arte se instala.

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    1. Pichação é crime e como tal deve ser tratada; mas, com todo tipo de coisas até bem mais graves acontecendo sem qualquer repressão, o que podemos esperar?
      Pobres cidades.

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    2. As primeiras pichações que apareceram eram o desenho do Moita e a frase "Celacanto provoca terremoto". Aí a TV Globo fez uma reportagem ou algo parecido considerando isso um tipo de arte. Daí em diante qualquer um vestiu as roupas de artista e passou a pichar as paredes. E agora que pichar virou "arte popular", danou-se.
      Eu queria saber a opinião de Van Gogh e outros sobre essa "arte". E a de Bach e outros sobre o funk virar patrimônio cultural carioca.
      Bem, se pichação e funk são arte, não dá para esperar muito do futuro.

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    3. Acrescento que pode-se até considerar que as primeiras pichações por aqui foram, na realidade, as oriundas das campanhas políticas, desde os anos 40/50. Há diversas fotos, ao que lembro até já publicadas por aqui, que comprovam.

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    4. As consequências para quem fosse flagrado pichando paredes e muros eram bem desagradáveis no passado e podiam incluir uma boa surra. Além disso seus autores ficavam efetivamente presos por menor que fosse o delito. Dessa forma o número de pichações era muito pequeno. Mas com as "facilidades" implantadas após 1988, a pichação é o menor dos problemas, pois as coisas chegaram a tal ponto que mesmo presos em flagrante pela prática de crimes de razoável gravidade e médio potencial ofensivo, o criminoso sai da D.P "pela porta da frente" após ser autuado.

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  16. Lamento a demolição do imóvel do canto da 1ª foto. Downtown acabou, centro vai virar novo bairro, um FrankStein de moradia e trabalho. Gerações para acomodar.
    No mais amanhã caos em Copacabana por conta de manifestações das Forças Armadas na Av. Rainha Elisabeth, as 15 hs e mais motociata. Dia de ficar em casa ou ir para a (argh) Barra! Mas o melhor ainda é o bucólico e pouco visitado Parque da Cidade na Gávea. Enquanto isso o IMS vai ficar fechado 4(!) anos.

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  17. Um dos meus professores militares da década de 70, da reserva, pela idade devia ser do tempo do Getúlio e estava sempre defendendo a Av. Pres. Vargas, que para ele era um exemplo de como se deve projetar para o futuro e ironizava os que achavam no início da década de 40 que a avenida ficaria vazia.

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  18. Muitas das demolições foram de casarões na Presidente Vargas foram desnecessárias e atenderam a um apelo especulativo. O resultado é um grande número de espaços vazios, ociosos, e os "arranha-céus" construídos tem atualmente uma ocupação pífia. Lembro bem das casas de fogos de artifício que funcionavam onde atualmente está o prédio dos Correios, da Cia. do Gás, e outros pequenos comércios que funcionavam por lá até o final dos anos 60. O lado par era bastante habitado e esse núcleo habitacional se estendia até à General Pedra. Em 1990 eu frequentei o Hospital São Francisco de Assis em razão de uma namorada que era Assistente Social e pude observar que suas instalações eram suas instalações eram deploráveis, bem como o pouco que restou ao redor. Sempre afirmei que o problema do brasileiro consiste em um vocábulo com três letra, DNA, e vou dar um exemplo comparativo: em 1854 o Comodoro Perry adentrou a baía de Tóquio à frente de uma esquadra Norte-americana a fim de forçar um Japão quase medieval para que assinasse um tratado para a abertura dos portos nipônicos ainda em uma de "Shoguns", onde seus guerreiros lutavam com arcos e flechas apesar de conhecerem armas de fogo. Cinquenta anos depois em 1894 e à frente de um moderna esquadra, derrotou a marinha chinesa nos estreitos da Coreia, e em 1904, sessenta anos depois da "invasão" do Comodoro Perry, a Marinha Imperial Japonesa sob o comando do Almirante Togo, destruiu a Marinha Imperial russa, a terceira maior potencial naval, da época na batalha de Tsushima. A partir daí a evolução do Japão como país é do conhecimento de todos. Já em 1854 aqui no Brasil Irineu Evangelista de Souza inaugurou a primeira ferrovia no Brasil na mesma época dos fatos ocorridos no Japão narrados aqui. As mazelas brasileiras desde então são bem conhecidas de todos, mas a velocidade do progresso e de desenvolvimento aqui no Brasil dispensa maiores comentários, tanto é que pra se ter uma idéia do "fosso existente, muitos "aborígenes tupiniquins" estão lutando para ter o reconhecimento de seus títulos e a consequente posse definitiva de suas terras como...... Quilombolas, ou seja "estão lutando" para obter o direito de viverem como viviam no tempo de "Ganga Zumba". Definitivamente nem a NASA vai entender...

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