Foto enviada pelo Francisco
Patricio, a quem o "Saudades do Rio" agradece, mostrando a Fábrica de Tecidos Bom Pastor, Rua Bom Pastor nº 33 -
Tijuca.
Vejam o texto que a
acompanha: "Esta Companhia foi fundada no ano de 1911 e occupa uma área de
3.000 metros quadrados. Comprehende a Fábrica 45
teares movidos a electricidade, empregando uma força total de 115 H.P., dos
quaes 70 força electrica e 45 vapor. O machinismo da Fábrica é moderno e
proveniente dos mais affamados fabricantes europeus. Há uma bem montada e
moderna tinturaria.
As manufacturas do
estabelecimento são constituidas para tecidos de lã, listados e xadrezes do
melhor typo e chales de grande formato. A produção de tecidos de lã é de
900 metros diariamente e a de chales 1.200 mensalmente. A matéria prima é
importada da Europa e Estados Unidos e toda ella de primeira qualidade.
O pessoal operário é de
120 pessoas. Seu director é o Sr. Conde de Avellar, que é uma das
individualidades mais em destaque no mundo financeiro e industrial do Rio de
Janeiro. Foi fundador da conhecida firma Avellar & Cia, de que hoje é socio
commandatario e um dos principaes iniciadores do Centro de Café do Rio de
Janeiro e de várias outras instituições.
É proprietário e capitalista conhecido
no Rio e presidente actual do Banco do Commercio.
O Senhor Avellar é de
nacionalidade portugueza."
A semelhança desta
fábrica com a Escola Barth é impressionante.
A Tijuca, no início do século passado, tinha vocação
fabril e, entre as de tecelagens havia, dentre outras, a Fábrica de Tecidos
Maracanã, o Lanifício Alto da Boa Vista, a Fábrica de Tecidos Covilhã, a
Fábrica de Rendas e Tecidos São Miguel, a Tecelagem Santa Isabel, Fiação e
Tecelagem Dona Isabel, Fábrica de Tecidos Dona Rosa, Fábrica de Tecidos
Botafogo (que depois mudou de nome para fábrica de Tecidos Corcovado, onde hoje
funcionam o Tijuca Off-Shopping e o Tijuca Shopping Center),a Fábrica de
Tecidos Confiança, além desta da foto de hoje.
No local onde existia esta
fábrica há um prédio de apartamentos, agora com o nº 107 da Bom Pastor. Ao lado
dele ainda existe uma vila, que era uma vila operária na época da foto.
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Em 1911 a fábrica era localizada no bairro "Fábrica das chitas" que se situava entre a "Freguesia do Engenho Velho" e o "Andarahy Pequeno". A rua da Feliciana passou a se chamar Bom Pastor e a Freguesia do Engenho Velho e o Andarahy Pequeno atualmente são parte integrante da Tijuca.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirInfelizmente o Rio de Janeiro resolveu investir em algo "mais lucrativo" do que indústrias, comércio dos mais sortidos, e até em outros segmentos econômicos. Com a mentalidade do carioca, por aqui aumentamos nosso investimento em favelas, corrupção aos montes, messianismo, ONGs, e pilantras profissionais partidários. O resultado hoje em dia está aí para todos verem.
Concordo em gênero, número, e grau. Vamos bater na mesma tecla: péssima educação, corrupção nos três poderes, foro privilegiado (o que gera impunidades), leis ridículas, e um péssimo DNA. Assisti uma reportagem que mostra que a falta de dízimos ameaça o espaço televisivo das igrejas pentecostais, já que são caríssimos. Já o patrimônio pessoal dos seus líderes vai bem obrigado. FF: mais uma semana de "lamentos de todos os setores da sociedade" em razão da morte de um jovem ocorrida em São Gonçalo devido a uma ação da Polícia Federal. Como sempre a mesma cantilena, mas esquecem que trata-se de uma das mais perigosas regiões do Brasil e inexpugnável para as forças de segurança. Também não explicam por que seis jovens jogavam videogame em uma casa onde foram encontradas granadas, pistolas, e grande quantidade de drogas. Mas fica a certeza: "Quem se mistura aos porcos farelo comerá".
ExcluirDiscordo de certas generalizações. Já acompanhei o trabalho magnífico de algumas ONGs. Algumas fazem trabalhos estupendos.
ExcluirWolfgang respondi a sua pergunta na postagem de ontem.
ExcluirBoa tarde a todos. Muito mudou no Rio no setor industrial e de comércio. Sendo a sua principal causa de conhecimento de toda a população, muito embora muitos não saibam ou fazem questão de não vê-la. O nosso setor industrial no início do século passado era o maior do País, meio século depois havíamos perdido o posto para SP, mesmo assim o Rio possuía mais de mil grandes industrias que empregavam milhões de pessoas, hoje talvez não tenhamos uma centena de grandes industrias instaladas na cidade, da mesma forma podemos falar da área de comércio, sendo esta principalmente instalada no Centro da cidade, com a expansão da cidade, a partir da segunda metade do século passado, tivemos uma expansão para os bairros, na zona sul, tínhamos Copacabana como destaque, com suas lojas e vitrines abertas da R. Barata Ribeiro e Av. N. Sra. de Copacabana, onde muitos de nós passeávamos e ficávamos observando os produtos nelas expostos, depois expandiu para Ipanema da mesma forma. Já na zona norte Tijuca, Meier, São Cristóvão, Cascadura, alguns Bairros da Leopoldina e principalmente Madureira que por muitos anos foi o bairro de maior arrecadação de ICMS do Estado.
ExcluirNestes 120 anos passados, a única coisa que praticamente permaneceu no Estado foram os nossos políticos, e em quase toda a totalidade do período de tendências de esquerda, a sua população sempre esteve de braços dados com estes partidos. Portanto nada a reclamar da atual situação do nosso Estado, sendo que alguns inocentes, atribuem tal fato a problema da Colonização, ao DNA e outras sandices do gênero.
Obrigado Lino.
ExcluirLuiz você está correto e peço desculpas. Realmente há ONGs sérias assim como há Sindicatos sérios, mas infelizmente são minorias, assim como também há trabalhos sociais feita pelas religiões de forma séria. Reconheço e acredito nisso. Infelizmente, a maioria não presta. Basta ver que esses pulgueiros imundos de favelas são verdadeiros celeiros para Partidos políticos de ambos os lados, ONGs, religiões messiânicas, Tráfico de Drogas, e Milícias. Por isso que não se acaba com esses antros e acontece o que aconteceu no Rio.
ExcluirLino Coelho, concordo plenamente com você mas faço um "senão": será que um DNA escandinavo ou japonês seria capaz de produzir uma sociedade como a brasileira ou o DNA brasileiro teria capacidade de gerar sociedades como as citadas? Voltando à postagem de hoje, existe a cerca de 200 metros desse endereço, a Escola Prudente de Moraes, construída em 1905 na rua Enes de Souza, antiga rua do Pilar e em estilo mourisco, lembrando a velha fábrica, só que maior. Também na Bom Pastor e na mesma calçada, havia um convento que mais tarde s transformou em pensionato de moças. Hoje em dia existe no local um grande condomínio de apartamentos.
ExcluirEssa tal mudança de DNA, não é genética, essa mudança passa por melhoria da educação básica acessível a todas as pessoas, independentemente de cor, religião e posição social. Esses Países tiveram a sua cultura moldada ao longo dos séculos, tendo como base o aumento da sua educação, ela é a base para que com o passar do tempo, sua cultura seja preservada, consolidada e principalmente respeitada pelas novas gerações. A tradição, cultura e costumes de um povo ou nação, se torna mais forte a cada geração, através do conhecimento dos esforços e sacrifícios realizados por antepassados, para que as novas gerações possam usufruir destas conquistas, muitas delas conquistadas com, sangue, suor e lágrimas.
ExcluirLINO, não deixe de passar por aqui amanhã.
ExcluirEsse tipo de polemica é salutar e corrobora a máxima de Nelson Rodrigues, e apesar de correr o risco de abrir-se um sarcófago e alguém bradar: "Este sítio não é lugar para esse tipo de discussão", creio que qualquer tipo de teoria deve-se embasar por fatos, já que contra fatos não há argumentos. Essa questão de "falta de oportunidades e coisa e tal", é uma afirmação tão sólida como uma birosca em Rio das Pedras. Em 1776 os "coloniais americanos" se rebelaram contra o domínio britânico, declararam a independência, e depois sete anos de guerra tornou-se independente, aproveitaram a oportunidade, e o resto todos conhecem. Por outro lado em 1804 o Haiti, uma colônia de escravos sob o domínio francês, revoltou-se e declarou-se independente e o resultado todos conhecem: não souberam aproveitar a oportunidade e se tornaram a nação mais atrasada do mundo. Muitos exemplos semelhantes existem mas a maioria das pessoas não percebe ou "não quer perceber". Não se trata de qualquer teoria discriminatória, racista, ou "politicamente incorreta". O Brasil poderia sim melhorar essa tétrica realidade mas "age deliberadamente em direção oposta, incitando luta de classes, concedendo "sinecuras inúteis" como quilombos remotos ou imaginários, implantando uma política de cotas, resgatando situações históricas e deploráveis, incentivando o vitimismo, mas esquecendo o principal, que é uma forte educação de base, sólidos valores morais e religiosos, e o incentivo de "dotes culturais" com programas de estudo em tempo integral e conscientização da realidade, sem contar a fundação de escolas técnicas e profissionalizantes. Ações como essas irão diluir com o passar do tempo a imagem de indolente, malandro, capoeira, funk, ladrão, vadio, etc, que muitos carregam como fardo."A verdade Liberta".
ExcluirTornaram-se independentes. Teclar em celular dá nisso
ExcluirNasci no morro, do Salgueiro, fui criado alí. Mas sempre fui o melhor aluno da turma em cada escola que estudei. Jamais fumei, ou bebi, nunca usei drogas,nem palavrão falava.Mas cansei de ver muitos rapazes que moravam na rua subirem o morro para comprar drogas. Eu não conseguia entender porque eles faziam isso. Porque era o que sustentava o tráfico no morro, pois os moradores eram tão pobres que não tinham dinheiro para comprar.A minha família depois de muito lutar passou a ter um armazém no Salgueiro. A casa do sal.vendia: alimentos, bebidas, refrigerantes. Era também: armarinho, bazar e papelaria.vendia ainda louças e ferramentas etc. Depois, abrimos a segunda loja no início da rua General Roca e a terceira loja, ao lado do Tijuca tênis clube, na rua Henri Ford,o laticínios Grits(grupo irmãos Torres) eu era o DJ do tijuca tênis clube, mesmo sendo favelado,mas tinha uma conduta melhor do que muitos filhinhos de papai.Quando levamos o Lulu Santos para fazer um show, todos disseram: não me coloque para tomar conta do dinheiro porque eu vou roubar alguma coisa. Então puseram a mim para tomar conta do dinheiro da bilheteria, porque disseram eles, eu era o único ali confiável. E não ia sumir nada. Meu irmão é cidadão norueguês, desde 1998 casado com uma norueguesa e tem família lá. Minha família tem ainda um hotel para turistas na zona sul do Rio de janeiro e um sítio em Jacarepaguá. Um dos meus tios foi engenheiro na obra do túnel Rebouças. O meu amigo Hermógenes e vizinho era doutor em física. Um grande craque do Flamengo nos anos 90 era meu vizinho no morro. Outro foi para o América, outro para o Botafogo e outro para a Venezuela. Fora grandes compositores e músicos que saíram Dalí. isto sem o governo, nem os ricos olharem por nós. Imagine se olhassem e nos ajudassem!
ExcluirPARABÉNS! Diminuiu muito, mas ainda saem heróis das favelas, frutos apenas da existência de FAMÍLIAS, esta que vem sendo destruída pelo tal de "progressismo". Falaram da educação séria, mas esqueceram do cumprimento às leis! Este espírito de Zé Carioca hoje impregnado nos mais altos escalões! Assistam o filme do médico neurocirurgião Carlson no YouTube.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirVou esperar os comentários.
Há 80 anos o Graf Zeppelin chegava ao Rio, evento bem noticiado na época.
FF: espetáculo dantesco ontem proporcionado pelos presidentes de Flamengo e Vasco...
Gostaria de saber se a fornecedora da camisa do time que apareceu na foto aprova essa anti-propaganda. Ou não, pois com o preço que costumam cobrar, boa parte dos consumidores que podem pagar por ela são os mesmos que normalmente compram as caríssimas camisas da CBF para fazer manifestações, para apoio a espetáculos como o de ontem.
ExcluirEu chuto que mais de 70% dos torcedores não compram camisa oficial de seus clubes, e da seleção, ou apelam para a pirataria.
Corrigindo, 90 anos da chegada do Zeppelin. Só percebi agora...
ExcluirImpresssiona a quantidade de tecelagens citadas e devem ter desaparecido com o tempo ou não?Hoje me parece que o mercado de tecidos e confecções é amplamente dominado pelos chineses,que aliás também dominam outros segmentos.O interessante é que a mão de obra do setor sempre foi feminino em maior escala.
ResponderExcluirA historia do Zeppelin citada pelo Augusto deu margem ao maior numero de montagens fotográficas do mundo comandada por uma só pessoa...
Impressionante a quantidade de fábricas de tecidos listadas.
ResponderExcluirFora outras indústrias de vários setores na região.
Se o emprego da ex "Namoradinha do Brasil" na Secretaria de Cultura fosse pela CLT, poderíamos afirmar que ela não passou na experiência de 90 dias, com o patrão preferindo pagar os dias que faltam por considerar que seria maior o prejuízo se esperasse completar o período com ela no cargo.
ResponderExcluirÉ raro, mas isso acontece no setor privado.
Bem feito...Não sei porque meteu a mão na cumbuca.Tava na cara que ia acontecer.Agora é esperar a fritura completa ou sair antes do óleo chegar ao ponto.
ExcluirPor falar em período de experiência de 90 dias, quando ainda tinha a minha empresa, precisei fazer uma contratação pontual e emergencial. Apareceram os candidatos, fiz as entrevistas e selecionei uma moça. No 91o. dia, a dita cuja vem me comunicar que estaria grávida. Achei aquilo uma tremenda má fé. Claro que ela já tinha conhecimento do fato algum tempo antes e somente comunicou quando se extinguiu o prazo fatal. A empresa nunca teve perfil demissionário, tendo na grande maioria, funcionários lá trabalhando há mais de 20, 30 anos. Fiquei tão revoltado, que não pensei duas vezes antes de demití-la, mesmo sabendo que seria fragorosamente derrotado na Justiça do Trabalho, o que de fato acabou acontecendo.
ExcluirFez bem.
ExcluirEu vivi justamente o contrário. No dia em que marquei para a assinatura do contrato a moça, enfermeira, me disse que não assinaria porque estava grávida.
Entrou para o rol das pessoas que admiro e disse que poderia dar boas referências dela sempre que fosse preciso.
Acabei de ler na rede que o pastor Valdomiro com a queda do dízimo está vendendo colchões para manter a igreja...Vou passar a vender agua benta na próxima semana.....
ResponderExcluirHoje teve "queima de estoque" em Copacabana e "queima de secretária" em Brasília.
ResponderExcluirPessoal está fazendo uma certa confusão com os números divulgados diariamente de infectados e de óbitos. Em alguns casos, para prejudicar seus "desafetos", não esclarecem que esses números englobam casos de datas passadas que foram confirmados naquele dia específico. O certo seria espalhar o número pelos dias correspondentes, deixando a curva mais fiel. Dizem que esta é a semana mais crítica.
E o Dudu Nervosinho disse que pegou a Covid. Alem do ex-prefeito tivemos outros politicos indo a óbito nesses últimos dias, como um deputado estadual e um ex-vereador.
Boa Tarde/Noite ! Me parece que não foi citada a América Fabril, ou ela tinha outro nome ?
ResponderExcluirMauro, a América Fabril ficava na divisa Andaraí - Grajaú, esquina de Maxwell com Barão de Mesquita.
ExcluirO problema do Rio somos nós cariocas como sociedade, não culpem osmoutros, Dna ou coisa parecida. Em relação ao ONG existe de tudo, boa , regulares e pilantropia. Assim como igreja tanto pentecostais, neopentecostais e católicas. O problema é o homem não a entediada, cidade ou estado.
ResponderExcluirO problema do Rio vai muito mais além do que você pode supor. É um intricado e emaranhado de coisas que sempre "fechamos os olhos para isso". Resultado está aí. Um dos maiores culpados é essa visão criada pelo tempo em não reconhecer dos problemas. Todos são culpados sim! Goste você disso ou não.
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